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Tutor: MSc.
6. Bibliografia........................................................................................................................ 15
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1. CAPITULO I: INTRODUÇÃO
Segundo Rosa (2018), o processo de urbanização, para além de causar problemas acima
mencionados, traz profundas modificações no uso e ocupação do solo, que por sua vez deixa
marcas permanentes nas respostas hidrológicas das áreas urbanizadas, apresentando efeitos no
aumento do escoamento superficial e na diminuição da infiltração, tendo como consequência
a ocorrência das inundações urbanas.
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O Trabalho tem como tema Impactos Socio Ambientais do rápido crescimento populacional
no distrito de Cuamba. O estudo será realizado no período de 2024, e será desenvolvido na
Província de Niassa, Cidade de Cuamba no período de Fevereiro a Março de 2024.
1.2. Justificava
Impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque de relação entre o homem e a
natureza advindo da revolução humana, ou seja, no momento em que o homem começou a
evoluir em seu modo de vida.
Actualmente verifica-se que a qualidade de vida do ser humano está cada vez pior devido aos
maus hábitos adquiridos ao longo dos anos. Estamos no ano de 2024 e os problemas de
salários, governação assim como os problemas ambientais estão piorando de forma acelerada,
o que torna as estratégias necessárias ao convívio harmônico entre homem e natureza
indispensáveis.
1.3. Problematização
O problema de pesquisa que guiará esse estudo está ligado à compreensão de se os impactos
ambientais são um problema governamental ou representam a falta de conscientização da
população, o que justifica a relevância da proposta. Parte-se da hipótese de que com o
crescimento da população, a demanda por moradias e mais alimentos foi aumentando cada
vez mais.
Todos os dias são destruídos espaços juntamente com suas biodiversidades e, no lugar,
surgem novas casas, novos prédios, novos espaços de lazer, etc. Como resultado, tem-se o
fato de que o homem tem interferido cada vez mais e de diferentes maneiras ao modificar o
meio ambiente, prejudicando a natureza e ele mesmo. Diante das ideias citadas acima, indaga-
se a seguinte questão; Qual é Impactos Socio Ambientais do rápido crescimento
populacional no distrito de Cuamba?
Q3; Quais são as estratégias usadas pelo distrito no impacto do crescimento populacional no
distrito de Cuamba?
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MICOA (2009) define educação ambiental como sendo o processo permanente de educar
sobre o ambiente (a partilha na transmissão de conhecimentos, informações, experiências e
valores) no ambiente (a realização de actividades práticas de campo em contacto com o meio
ambiente) e para o meio ambiente (acções para o alcance de desenvolvimento sustentável).
Por sua vez Lima (2013), define a educação ambiental como um processo por meio do qual o
individuo e a colectividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente.
Por fim, Effting (2007) conceitua a educação ambiental como uma acção que busca
desenvolver uma população consciente e preocupada com os problemas ambientais que lhes
são associados, tornando-se numa população dotada de conhecimentos, habilidades, atitudes,
motivações e compromissos para trabalhar, individual ou colectivamente na busca de soluções
para os problemas existentes e para a prevenção dos novos.
A busca pela sobrevivência está cada vez mais disputada entre homens e natureza, e, nessa
busca desenfreada, é comum encontrar vários rastros de destruição deixados pelo ser humano.
Não adianta lembrar e falar sobre Protocolo de Kyoto, Eco92 e de demais instituições que
tratam do assunto de preservação ambiental se não colocarem em prática tudo que foi tratado.
As fábricas continuam poluindo, as florestas estão sendo destruídas, os rios poluídos com o
despejo de esgotos, além de resíduos tóxicos das grandes fábricas, sem contar o lixo
hospitalar que ainda causa transtorno no manejo e descarte. A aceleração do crescimento
populacional tem contribuído muito com o estrago da natureza. Todo os anos são colocadas
grandes frotas de veículos nas ruas e, apesar da fiscalização, o grau de poluição emitidos pelas
descargas dos veículos ainda é muito preocupante.
Nesse contexto, visualiza-se, ainda hoje, que a poluição emitida na atmosfera é contínua e faz
com que os hospitais fiquem lotados e as pessoas doentes em razão de problemas
respiratórios, sendo que os mais prejudicados são as crianças e os idosos. A qualidade de vida
está cada vez pior, principalmente nas grandes cidades, onde existe uma quantidade maior de
veículos nas ruas e fábricas poluidoras.
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Deve-se orientar e educar desde cedo, pois esse é o recurso mais eficiente. Não devemos
esperar que essas crianças se tornem adultos para que se comprometam com o meio. Aprender
a respeitar a natureza é uma tarefa que deve ser ensinada em casa, nas empresas e nas escolas.
Contudo, esquecemos que a educação ambiental começa dentro de nossas residências, quando
orientamos a família e aplicamos medidas cabíveis quanto ao descarte de nosso lixo, usando a
reciclagem e fazendo o uso consciente da água e energia eléctrica, evitando desperdícios
desnecessários. A maior parte das águas potáveis que consumimos vem dos rios (PAIVA,
2011).
As mudanças no sistema produtivo, que intensificaram a capacidade das indústrias, ainda não
haviam reflectido no âmbito rural. Como consequência, houve um aumento na demanda por
alimentos, e uma redução na oferta.
Entre as décadas de 1950 e 1960, o país teve um acelerado crescimento demográfico; ao passo
que nas duas décadas subsequentes (70 e 80), houve um intenso achatamento da taxa de
fecundidade, sem que o governo tivesse implementado alguma política de controle para tal.
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Por muito tempo, o debate girava em torno do contexto de que a raiz do subdesenvolvimento
se encontrava apenas nas desigualdades econômicas entre o Brasil e os demais países
desenvolvidos, e que a degradação ambiental e o crescimento demográfico não eram as
causas, mas sim as consequências deste subdesenvolvimento (CARMO; D’ANTONA, 2011).
O autor adianta que não há uma fórmula pronta que mostre aos governos e formuladores de
políticas públicas como planejar frentes de acção que não agridam tanto o meio ambiente,
como é o vem correndo durante toda a história da humanidade. Contudo, o autor explica que o
verdadeiro problema ambiental está em aumentar a produtividade do capital natural,
utilizando seus recursos de maneira saudável e consciente, sem sobrecarregar o sistema de
provimento, de fonte e de absorção.
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Quanto a natureza trata-se de uma pesquisa básica, pós, como afirma Gil (1994), este tipo de
pesquisa, tem por objectivo “gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência sem
aplicação prática prevista, envolve verdades e interesses universais.”. Com este tipo de
pesquisa no trabalho pretendeu-se gerar novos conhecimentos científicos sobre o impacto do
crescimento populacional do distrito de Cuamba, mas a sua aplicação de ponto de vista
prático, será de longo prazo.
3.2.1. Observação
3.2.2. Questionário
Nesta pesquisa, optou-se por um questionário de administração directa que permitiu a recolha
de dados sobre o que o respondente sabe, de forma a interpretar o conhecimento ou a
informação que os inquiridos possuem sobre a percepção dos munícipes no crescimento
populacional do distrito de Chuamba.
Hoffmann (1992) considera que a população de um país normalmente cresce segundo uma
função exponencial, sendo sua taxa de crescimento relativamente constante, quando os
factores que normalmente influenciam na variação demográfica, mantêm comportamentos
semelhantes ao verificado entre o período considerado.
Verifica-se que a população da cidade de Cuamba aumentou a uma taxa média anual de 2,8%
durante os doze anos analisados, passando de 210,1 milhões em 2022 para mais de 243,9
milhões de habitantes em 2023, totalizando quase 47 mil pessoas durante o referido período, o
equivalente a quase 50% a mais do que o registrado em 2024, correspondendo assim à
chegada de 5,6 mil pessoas a cada ano na cidade.
No presente caso, grande parte desse expressivo aumento populacional deve- se à significativa
fase de crescimento econômico pelo qual passou o referido município, onde se verificavam (e
alguns ainda são verificados) investimentos dos mais variados, como nas áreas de saúde (com
a instalação de diversas clínicas particulares), educação (com a construção de instituições de
ensino superior) e moradia, ocasionando o aumento da demanda por mão de obra e,
consequentemente, atraindo mais habitantes para a cidade e municípios vizinhos.
que crescesse desta forma e tivesse um impacto tão significativo no ambiente, não
hesitaríamos em considerar essa espécie como uma praga biológica, pela proliferação
descontrolada e pelos danos significativos causados no ambiente.
Poluição pode ser definida como qualquer substância, onda ou radiação com um impacto
negativo num ecossistema ou nos seres vivos que dele fazem parte. Esta pode assumir
diversas formas como efluentes líquidos, emissões gasosas para a atmosfera, produção de
resíduos sólidos, ruído ou radiações.
Até à revolução industrial o homem não processava matérias-primas muito para além da
forma natural em que estas ocorrem na natureza ou numa escala significativa. Durante a
revolução industrial e a partir sobretudo de 1750, novos materiais foram criados e em
quantidades nunca antes processadas. Isto foi possível não só por avanços nos processos de
fabrico e na sua industrialização mas também devido a novas descobertas e inovações.
À medida que a população cresce, os factores limitantes do crescimento exercem mais efeitos
na natalidade e na mortalidade. Os factores dependentes de densidade, cujos efeitos
aumentam com a acumulação de indivíduos, podem manter a população sob controle. Há
também os factores independentes de densidade, que podem alterar a taxa de crescimento da
população, mas não controlam seu tamanho.
Na década de 1920, experimentos com Drosophila mostraram que quanto mais pares de
adultos eram colocados em uma garrafa menos larvas sobreviviam, uma menor quantidade de
ovos eram produzidos e os adultos sobreviviam por menos tempo.
verdes, a extinção de plantas e animais silvestres está aumentando a cada dia. Quanto mais
cresce a população, mais lixo se fabrica todos os dias.
E, na busca de seus ideais, esquecem que sem preservação não existe natureza e sem natureza
não tem sobrevivência. Há que se concordar quando infere que a falta de planejamento
adequado na utilização dos recursos naturais acarretará, à médio prazo, o esgotamento desses
recursos, que, em muitas das vezes, são irrecuperáveis ou são recompostos em um espaço de
tempo muito longo.
Não podemos esquecer que a distribuição irregular da população vem afetando muito a
condição climática, pois a densidade demográfica tem aumentado cada vez mais na região
sudeste e litorânea, motivo pelo qual essa região concentra maior crescimento populacional
cujos impactos ambientais são maiores.
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De acordo com tudo que foi exposto na pesquisa concluiu-se que o problema com o meio
ambiente abrange todo planeta. Com uma visão mais futurista foi possível perceber que a
solução para tais problemas está nas mãos de cada um, pois já não é mais um problema
somente político-organizacional. Se cada indivíduo conscientizar e começar, mesmo com
medidas simples, dentro do seu próprio ambiente onde habita e trabalha, cuidando do seu
espaço, a contribuição para a preservação será visível à todos.
5.1. Sugestões
Devemos, também, conscientizar as gerações futuras sobre a preservação ambiental, criando
leis que garantam essa preservação, pois, desse modo, tem-se esperança em salvar o planeta.
Com o aumento da população, aumenta-se a taxa de mortalidade. Preservando e cuidando do
meio ambiente, acarreta, por outro lado, a melhora da qualidade e expectativa de vida.
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6. Bibliografia
1. ALMEIDA, Lúcia M. Alves; RIGOLIN, Técio Barbosa. Geografia. São Paulo: Ática,
2002.
2. BARBOSA, Gisele Silva. O desafio do desenvolvimento sustentável. Revista Visões,
ed. 4, n. 4, v.1, jan./jun. 2008.
3. CERVI, T. M. D. C (2009). O estudo de impacto ambiental: A realidade entre a
protecção jurídica do meio ambiente e o desenvolvimento. São Paulo.
4. FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. 2009. O crescimento da população
Moçambique. Universidade Federal de São Paulo.
5. GIL, A. C. Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006.
6. HOGAN, D. J (1991). Crescimento demográfico e meio ambiente. Revista Brasileira
de Estudos de População, v. 8, n. 1/2, p. 61-71.
7. LOUREIRO, Violeta Refkalefsky. Amazônia: temas fundamentais sobre o meio
ambiente. Belém, PA: Cultural, 2015.
8. MARCONI, M. de. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas,
2002.
9. MOREIRA, Luiz Alberto da Silva. Sustentabilidade ambiental: avanço ou retrocesso
para o desenvolvimento. Joinville/Santa Catarina: Clube de Autores, 2015.
10. PAIVA, R. Mundo Amigo. 1ª ed. São Paulo: Edições SM, 2011.
11. PEDRO LEOPOLDO (2016). Prefeitura Municipal. Secretaria de meio Ambiente e
Secretaria de Planejamento Urbano.
12. PENNA, A. M (2014). Projectos, Planejamento e Licenciamento Ambiental. Revisão
actualizada segundo o novo acordo ortográfico: Prof.ª. Ms. Camila Menezes. Coronel
Fabriciano: Prominas.