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Natal
2021
RODRIGO MAGNUS SANTOS DE MORAIS
Natal
2021
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências Sociais Aplicadas - CCSA
BANCA EXAMINADORA:
_____________________________________________
Prof. Dr. Antônio Alves Filho – Orientador
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
_____________________________________________
Prof. Jeanne Christine Mendes Teixeira
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
______________________________________________
Prof. Luciana Bezerra de Souza Gianasi
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
AGRADECIMENTOS
E por último, aos meus pais, por darem as condições necessárias e apoio
incondicional para que eu conseguisse ingressar na UFRN e consequentemente
começasse a cursar Administração.
RESUMO
The motivation is a fundamental element in the daily lives of all people, because it is
a variable that greatly influences the behavior of individuals, including in the
workplace, and it becomes even more important in a period like the one we
experienced from the beginning of 2020 and experience until today, that is, a period
of global pandemic. Therefore the focus of this paper was to understand how the
heads of the sectors of the Citizen Government Project would describe their own
motivations for work in both the pandemic period and the pre-pandemic period. This
research is characterized as exploratory and qualitative, in which face-to-face
interviews were conducted with the respective heads of sectors of the Citizen
Government Project through a script of questions about sociodemographic data and
about the motivation of individuals. Regarding the results, different reasons that
motivated and demotivated the interviewees were mentioned, as well as different
opinions about how the pandemic may have affected the motivation of people,
showing that there is still room for this theme to be studied in the future.
1 INTRODUÇÃO........................................................................................ 13
1.1 Contextualização do problema............................................................. 14
1.2 Objetivos.............................................................................................. 15
1.2.2 Objetivo Geral................................................................................... 15
1.2.3 Objetivos Específicos........................................................................ 15
1.3 Justificativa........................................................................................... 16
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................... 17
2.1 Motivação............................................................................................. 17
2.1.2 A Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow..................... 18
2.1.3 A Teoria dos Dois Fatores de Herzberg............................................ 20
2.1.4 A Teoria da Equidade de Adams...................................................... 21
2.1.5 A Teoria da Expectativa de Vroom................................................... 22
2.1.6 Teoria da Autodeterminação............................................................. 24
2.1.7 Teoria da Autoeficácia....................................................................... 24
2.2 Pandemia............................................................................................. 25
2.2.2 Pandemia da COVID-19................................................................... 26
2.2.3 Alguns impactos da pandemia.......................................................... 28
2.3 SEPLAN – Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças.... 29
2.3.2 Projeto Governo Cidadão.................................................................. 31
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS............................................... 34
3.1 Tipo do estudo..................................................................................... 34
3.2 Participantes do estudo........................................................................ 34
3.3 Coleta de dados................................................................................... 34
3.4 Plano de análise de dados................................................................... 35
4 RESULTADOS....................................................................................... 36
4.1 Gênero................................................................................................. 36
4.2 Idade.................................................................................................... 36
4.3 Estado Civil.......................................................................................... 37
4.4 Formação............................................................................................. 37
4.5 Cargo................................................................................................... 38
4.6 Tempo de trabalho no Projeto.............................................................. 38
4.7 O que mais motiva e menos motiva..................................................... 39
4.8 Efeitos da pandemia na motivação...................................................... 41
4.9 Mudanças na motivação...................................................................... 43
4.10 Como está a motivação atualmente................................................... 45
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 48
REFERÊNCIAS........................................................................................... 49
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1 INTRODUÇÃO
Cidadão, que será o local onde será desenvolvida a pesquisa. E por último vem os
procedimentos metodológicos, especificando mais sobre a pesquisa a ser feita,
mostrando qual será o tipo e como será feita toda a pesquisa, assim como também
os resultados alcançados, junto com a análise destes resultados.
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
A motivação é algo natural do ser humano, uma variável muito importante
durante toda a vida de uma pessoa, então estudá-la em um ambiente normal do dia
a dia já é algo fundamental, e se torna ainda mais significativo quando a motivação
está ligada ao trabalho e englobada em um cenário de pandemia. Por esse motivo,
visando suprir a necessidade de abordar tal tema, é que este trabalho foi produzido,
abordando diferentes questões sobre a motivação no trabalho durante a pandemia
no Projeto Governo Cidadão, buscando compreender as possíveis mudanças
ocorridas no ambiente de trabalho, e proporcionar, ao final do estudo, contribuições
para uma melhor dinâmica de trabalho no dia a dia e maneiras de melhorar a
motivação das chefias ou no mínimo manter o nível de motivação dos chefes dos
setores. Outro ponto a ser observado é que até o momento do presente trabalho,
não foi encontrado nenhum artigo ou trabalho que aborde a temática da motivação
para o trabalho durante a pandemia. Além disso, o presente trabalho também se
justifica por contribuir para a minha futura formação como administrador, pois serão
abordados temas que eu poderei usar na minha vida profissional no futuro.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Motivação
Criada por Frederick Herzberg, nascido nos Estados Unidos, a Teoria dos
Dois Fatores foi apresentada no livro de Herzberg, “A Motivação para Trabalhar”
(The Motivation to Work). Esta teoria teve como premissa entrevistas feitas com
muitos profissionais da área industrial de Pittsburgh. Segundo Periard (2011), sua
finalidade era determinar os motivos que provocavam a satisfação ou a insatisfação
dos colaboradores no ambiente de trabalho. Para ter essa informação, perguntou
para os entrevistados sobre o que os satisfaziam e o que os aborreciam nos lugares
em que trabalhavam. Por isso Herzberg dividiu estas informações em dois princípios:
motivacionais (os que satisfaziam) e higiênicos (os que aborreciam). Nesta teoria, os
fatores motivacionais estão ligados à ideia do cargo, às obrigações e às tarefas
ligadas à ocupação em si. Estão abrangidos: liberdade de resolver como fazer o
trabalho, uso total de habilidades pessoais, compromisso total com o trabalho,
escolha de metas e objetivos ligados ao trabalho e consciência do próprio
desempenho. Já os fatores higiênicos estão relacionados às situações físicas do
espaço de trabalho, remuneração, regalias sociais, filosofia de trabalho da
organização, ambiente da organização, chances de crescimento. Segundo
Herzberg, estes fatores são satisfatórios apenas para que as pessoas não fiquem
desmotivadas.
Segundo Periard (2011), no encerramento da teoria, Herzberg observou que
os fatores que causavam o aborrecimento profissional não tinham nada a ver com os
que interferiam na produção de satisfação dos empregados. Dessa forma, Herzberg
entendeu que os motivos que provocavam a satisfação dos trabalhadores estavam
ligados ao seu trabalho, à função desempenhada, seu conteúdo, seu dever,
promoção etc. Além disso, Herzberg percebeu que as razões que provocam a
insatisfação dos trabalhadores são totalmente ambientais, que não estão
21
Segundo Marques (2019), esta teoria criada por J. Stacy Adams mostra que
as pessoas são motivadas à conquista de uma situação de equivalência e de justiça
nas vinculações com os demais e com as organizações. Se um trabalhador se
encontra em um cenário de desigualdade aparece então a insatisfação e o estresse
emocional. Essa tensão emocional e insatisfação as pessoas tentarão amenizar. É
dito então que seja qual for a desigualdade observada em relação aos outros
converte-se em estado de consciência motivador. Em relação às corporações, os
benefícios obtidos entre os trabalhadores tendem a se equiparar ficando o mais
equilibrado possível. As pessoas têm seus métodos, inteligência e habilidades. A
equidade acontece quando houver a sensação de justiça. É exatamente por isso que
essa teoria também é denominada teoria do equilíbrio. As gratificações devem ser
proporcionais às dedicações de cada um.
Ainda segundo Marques (2019), a teoria ainda mostra que os funcionários das
empresas reparam frequentemente os benefícios que possuem, como salários,
promoções, competências, chances de crescimento, entre outros aspectos, e
equiparam tudo isso às suas próprias competências e aptidões. Ao fazerem esta
análise, eles automaticamente comparam esses pontos aos parceiros de trabalho
que executam funções parecidas ou similares às deles. Dessa forma, o objetivo
desses profissionais é entender se eles estão em posição de igualdade, em relação
à benefícios e competências, com estes outros colaboradores ou não.
De acordo com Adams (1965), citado por Marques (2019), o funcionário, ao
realizar a verificação acima, pode achar que existe uma associação justa entre os
benefícios que recebe e que os outros funcionários também recebem, ou pode
entender que existem falhas, ocasionando, assim, uma tensão de equidade. Na
hipótese de se chegar à conclusão que efetivamente ele não está sendo
remunerado como deveria, em relação às funções de seus colegas, a predisposição
é que se crie uma noção de injustiça. Contudo, se o contrário acontece, ou seja, se
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repara que ele ganha mais recompensas que seus colegas de trabalho, aparece
também uma tensão, mas dessa vez representada como um sentimento de culpa.
Segundo a teoria, ao se encontrar com um ou mais casos de injustiça dentro
da empresa para a qual trabalha, o funcionário pode preferir executar algumas das
seis atitudes a seguir:
- Alterações nas contribuições: ao notarem que estão sendo motivo de
injustiças, os funcionários acabam diminuindo suas contribuições de forma
considerável.
- Modificações nos resultados: existindo uma redução radical nas
contribuições, por consequência, acontece uma mudança nos resultados, que
passam a reduzir também consideravelmente.
- Adulteração da própria imagem: todo esse cenário pode acarretar com que o
indivíduo prejudique a própria imagem que tem de si mesmo, se vendo como um
profissional ruim.
- Deterioração da imagem do colega: outro comportamento que pode ser
assumido pelo profissional é arruinar a imagem de seu colega de trabalho.
- Procurar no colega um inédito ponto de referência: os profissionais que
veem na injustiça uma chance para melhorar o seu comportamento, passam a
buscar em outra pessoa um novo ponto de referência para realizarem isso, ou seja,
eles buscam observar o que os seus colegas estão fazendo de proveitoso e
implementam o mesmo em sua performance também.
- Se desligar: além de tudo isso, uma coisa que o funcionário também pode
optar por fazer é pedir desligamento da empresa, na hipótese de que não se sinta
muito motivado e não possa lidar com a injustiça que percebe naquela circunstância.
De acordo com Lobos (1975), a teoria das expectativas criada por Victor
Vroom tem como base a premissa geral de que a motivação para a performance que
um indivíduo possui se baseia na previsão que ele faz de eventos que irão
acontecer. Ou seja, o sujeito tem expectativas sobre os resultados que ocorrerão em
consequência de suas ações. Ainda mais, devido à propensão de determinados
resultados a outros por parte da pessoa. Segundo Sotille (2019), a teoria mostra que
23
2.2 Pandemia
apareceram depois, como a difundida pelo vírus HIV, que causa a Aids (Síndrome
da Imunodeficiência Adquirida). Considera-se que essa pandemia tenha aparecido
no Congo, em 1920. Após a contaminação homem-animal, em Camarões, no final
do século XIX, o vírus apareceu em Kinshasana, capital do Congo, onde achou um
ambiente ideal para sua disseminação para o resto do mundo, como alterações
culturais, de comportamento e uma grande cadeia ferroviária pela qual passavam
milhares de pessoas anualmente. A maior de todas as pandemias, contudo, foi a
gripe espanhola, no final da década de 1910. É considerado que cerca de 40% das
pessoas do mundo tenham sido contaminadas, e algo em torno de 50 milhões de
pessoas tenham falecido. Entre as pandemias mais recentes, um exemplo é a da
gripe A ou H1N1, em 2009. Os primeiros casos apareceram como uma versão
mutável da gripe suína no México. No total 187 países protocolaram casos da
doença e algo em torno de 300 mil pessoas faleceram (SANTOS, 2020).
eficaz e eficiente, tendo como objetivo melhorar a qualidade de vida dos cidadãos
potiguares.
A meta de desenvolvimento do Projeto Governo Cidadão é colaborar para os
esforços do Estado para: (i) fortalecer a segurança alimentar, o acesso à
infraestrutura produtiva e a introdução a mercados para a agricultura familiar; (ii)
aperfeiçoar o acesso e a qualidade dos serviços da educação, da saúde e da
segurança pública; e (iii) aprimorar os sistemas de administração de despesas
públicas, dos recursos humanos e da gestão de ativos físicos, no cenário de uma
perspectiva de gestão que tem como base os resultados.
A SEPLAN - Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças é quem
coordena de forma geral o Projeto, e por meio da UGP - da Unidade de
Gerenciamento do Projeto, é diretamente responsável por gerir, planejar, monitorar e
avaliar todas as atividades previstas, assim como também pelo gerenciamento
financeiro de projetos e contratos, licitações, desembolsos e contabilidade, além da
implantação dos instrumentos de salvaguardas socioambientais, tanto no nível
central como regional.
Já que o Projeto Governo Cidadão tem caráter multisetorial integralizado, a
conduta de pacotes de ações ajudará na definição de uma estratégia territorial:
primeiro foram detectadas as regiões mais necessitadas de serviços básicos e
oportunidades, que devem receber apoio de forma universal sujeito às restrições dos
recursos do Projeto.
Depois que essas regiões foram selecionadas, foi definida a finalidade
territorial para as intervenções produtivas, que devem ser organizadas em torno de
três eixos: (i) a melhoria do antigo centro dinâmico da região do Seridó, (ii) o
progresso do cinturão central caracterizado por um verdadeiro vazio de
desenvolvimento, e (iii) o avanço do Oeste Potiguar, representado por um abandono
em relação ao oferecimento de serviços públicos e introdução muito restrita da
atividade econômica formal. (SOBRE O PROJETO, 2016).
A seguir está apresentado o organograma do Projeto Governo Cidadão, por
meio da figura 02:
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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A pesquisa pode ser considerada como exploratória, pois segundo Gil (2002),
esse tipo de pesquisa tem como um dos objetivos proporcionar maior familiaridade
com o problema. Pode-se dizer que esse tipo de pesquisa tem como objetivo
principal o aprimoramento de ideias. Sua organização é, consequentemente, muito
flexível, de maneira que permita a avaliação dos mais diversificados aspectos
referentes ao fato estudado. E será qualitativa pois, de acordo com Triviños (1987),
citado por Oliveira (2011), a abordagem qualitativa interpreta os dados procurando
seu significado, trazendo como base o entendimento do fenômeno dentro do seu
contexto. O uso do método qualitativo tenta compreender não apenas a aparência
do fato como também suas ideias, tentando explicar seu surgimento, relações e
mudanças, e buscando prever as consequências.
4 RESULTADOS
O primeiro objetivo da pesquisa é caracterizar o perfil dos respondentes,
desse modo, esses dados são apresentados a seguir.
4.1 Gênero
Dos entrevistados, 5 são do gênero feminino, o que equivale a 62,5% dos
participantes, enquanto 3 são do gênero masculino, o que corresponde a 37,5% dos
entrevistados, conforme mostra o Gráfico 1:
Gênero
Feminino Masculino
4.2 Idade
Do total de entrevistados, apenas uma pessoa tem menos de 30 anos, uma
menos de 40 anos e todas as outras têm mais de 40 anos, mostrando que de
maneira geral, os responsáveis pelos setores já têm uma determinada experiência
de trabalho.
37
Estado Civil
4.4 Formação
Formação
4.5 Cargo
4.7 Como você descreveria a sua motivação no trabalho antes da pandemia? O que
mais lhe motivava? O que menos lhe motivava?
4.8 Você acredita que a pandemia afetou a motivação das pessoas no trabalho? Por
quê?
exigidos.
3 Sim, ter que ficar dentro de casa, sem
poder sair, tirou um pouco a alegria das
pessoas.
4 Sim, o que mais mudou a motivação das
pessoas foram os trabalhos feitos
através dos meios de comunicação
online entre as equipes, pois se
tornaram essenciais para manter o
andamento dos trabalhos.
5 Sim, a pandemia afetou o
comportamento de todos do planeta.
Mostrou que o ser humano precisa
cuidar mais da saúde e olhar mais pra
dentro de sua família. Dar valor às
pequenas coisas.
6 Sim, muito. Alguns por motivos pessoais,
por medo ou angústia por não saber lidar
emocionalmente com a pandemia;
outros pela dispersão de trabalhar à
distância, o que gerou o estresse
profissional em muitas pessoas em
função de adaptações ao trabalho em
home office e/ou híbrido.
7 Sim, pois houve uma mudança radical
na maneira de trabalhar de todas as
pessoas.
8 Sim, já que a pandemia foi algo inédito
na história recente, então todos tiveram
que se adaptar.
Fonte: Dados da Pesquisa, 2021.
43
Assim como no estudo citado anteriormente feito por Martens, Pinto e Santos
(2021), em que os participantes observaram mudanças ocorridas na maneira de
trabalhar no período da pandemia, todos os entrevistados entendem que a
pandemia afetou na motivação para o trabalho das pessoas, citando diferentes
motivos, como: medo de contrair o vírus, necessidade do isolamento em casa, e as
mudanças ocorridas no ambiente de trabalho. Tais motivos são similares aos
encontrados no estudo feito por Amorim e Costa (2020), que identificaram questões
relacionadas aos aspectos emocionais afetados pela pandemia.
Apenas uma pessoa dos entrevistados falou que a sua motivação para o
trabalho não mudou por causa da pandemia, mostrando que a maioria das pessoas
ficou afetada por causa da pandemia, mostrando diferentes motivos, como maior
engajamento no trabalho, ou ausência do convívio com as pessoas, que de acordo
com Augusto e Santos (2020), citados por Campos (2021), esse contato com os
parceiros de trabalho possibilita a troca de informações e experiências. Além disso,
o afastamento gerado pelo trabalho remoto, causa um sentimento de solidão, que é
prejudicial tanto para o intelecto como para o corpo. Também foram citados: busca
pelo equilíbrio emocional, que está relacionado à ausência de convívio citado
anteriormente, e adaptação às novas maneiras de trabalhar, que segundo Sousa e
Paradela (2020), citados por Campos (2021), no momento que os colaboradores
identificam mais prejuízos do que ganhos no modelo de home office, eles podem
demonstrar distúrbios emocionais ou acabam tendo uma menor motivação para
trabalhar.
4.10 Você diria que hoje a sua motivação é maior ou menor em relação ao período
pré-pandemia? O que mudou?
dobraram.
3 Minha motivação com o trabalho não foi
afetada com a pandemia.
4 Continuo motivada para o trabalho, e
para manter a equipe engajada e
motivada, buscando acompanhar as
mudanças.
5 A mesma coisa, pois com o passar da
pandemia fui me adaptando e tentando
dentro do possível voltar à normalidade.
6 Menor, pois embora estejamos voltando
aos poucos à normalidade no ambiente
de trabalho, ainda existe sequelas do
estresse emocional para os profissionais
durante esse período e ainda não se
pode confraternizar, por exemplo, para
reduzir esse estresse.
7 Igual, já que consegui me ajustar com as
novas ferramentas de trabalho surgidas
na pandemia.
8 Menor, pois o ambiente de trabalho
ainda não voltou totalmente à
normalidade.
Fonte: Dados da Pesquisa, 2021.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em relação aos resultados, é perceptível que o que mais motiva a maioria dos
entrevistados é ver o benefício gerado para a sociedade. Quando eles observam
que os seus trabalhos estão ajudando na vida de outras pessoas, a sua motivação
tende a crescer cada vez mais. Um exemplo do que mais os desmotivava é a
burocracia ou processos desnecessários que acontecem no trabalho diário.
Mais uma coisa a se observar é que boa parte dos entrevistados mantiveram
a mesma motivação para o trabalho em relação ao período pré-pandemia, ou seja,
apesar do momento difícil passado, eles conseguiram se adequar para cumprir suas
tarefas.
REFERÊNCIAS
CASTRO, Thiago Silva de; PAIVA, Antonio Cristian Saraiva. São João em tempos
de Covid-19: os impactos da pandemia do novo coronavírus nas experiências de
participantes de quadrilhas juninas no interior cearense. Horizontes
Antropológicos, p. 287-305, 2021. Disponível em:
https://journals.openedition.org/horizontes/5223. Acesso em: 31 jul. 2021.
LOBOS, Julio. Teorias sobre a motivação no trabalho. Scielo, 1975. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rae/a/w9bLvMdzV73Fr8LQkHcMhGD/?lang=pt. Acesso em:
15 fev. 2021.
MARQUES, José Roberto. Entenda como funciona a teoria da equidade e veja por
que pode ser fundamental para sua equipe de trabalho. IBC, 2019. Disponível em:
51
https://www.ibccoaching.com.br/portal/vida-profissional/entenda-como-funciona-
teoria-da-equidade-fundamental-equipe-de-trabalho/. Acesso em: 17 fev. 2021.
MARTENS, Cristina Dai Prá; PINTO, Alexandre Rodrigues; SANTOS, Tainá Alves
dos. Impactos da pandemia de COVID-19 sobre o empreendedorismo digital nas
instituições bancárias brasileiras: uma análise à luz das forças isomórficas. Estudios
Gerenciales, v. 37, n. 158, p. 113-125, fev. 2021. Disponível em:
https://www.icesi.edu.co/revistas/index.php/estudios_gerenciales/article/view/4446/4
139. Acesso em: 08 jul. 2021.
OLER, Juliana Rodrigues Larrosa; SANTOS, Jéssica Poliane Gomes dos; SILVA,
Jacson Rodrigues da; STEWARD, Angela May; VIANA, Fernanda Maria Freitas.
Impactos da Covid-19 nas cadeias produtivas e no cotidiano de comunidades
tradicionais na Amazônia Central. Mundo Amazônico, v. 11, n. 2, p. 75-92, 2020.
Disponível em:
https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/article/view/88436/76742. Acesso
em: 31 jul. 2021.
PERIARD, Gustavo. Tudo sobre a Teoria dos Dois Fatores de Frederick Herzberg.
Sobre Administração, 2011. Disponível em:
http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-a-teoria-dos-dois-fatores-de-
frederick-herzberg/. Acesso em: 16 fev. 2021.
SANTOS, Helivania Sardinha dos. Pandemia. Biologia Net, 2020. Disponível em:
https://www.biologianet.com/doencas/pandemia.htm. Acesso em: 18 fev. 2021.