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Brasília/DF
Maio/2002
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - Unb
NÚCLEO DE ESTUDOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS – NP3
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS
PESQUISADOR: Sebastião Lopes Araújo
Brasília
Maio/2002
2
BANCA EXAMINADORA:
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3
DEDICATÓRIA
4
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA .....................................................................................................4
RESUMO ..............................................................................................................7
1 JUSTIFICATIVA ...........................................................................................8
a) Origem........................................................................................................................ 12
5
2.8 Sobre a Estrutura Primária ................................................................................. 26
CONCLUSÃO .................................................................................................55
ANEXOS ..........................................................................................................57
BIBLIOGRAFIA..............................................................................................61
6
RESUMO
1
O PRONAGER é u Programa do Governo Federal vinculado ao Ministério da Integração Nacional/SDR
e resulta de um Acordo de Cooperação Técnica com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação –FAO e o IATTERMUND.
7
Por último, apresenta dois Estudos de Caso, sobre experiências concretas
desenvolvidas no âmbito do PRONAGER em parceria com o IATTERMUND e a
conclusão indicando que, a partir das experiências realizadas no Brasil e no
exterior, a metodologia é uma das alternativas que contribui efetivamente para a
inserção social e diminuição dos índices de pobreza e desigualdade social.
INTRODUÇÃO
1 JUSTIFICATIVA
9
A capacitação massiva, é uma metodologia desenhada
especialmente para alcançar o excluído social, capacita centenas de pessoas
em um só evento – o Laboratório Organizacional de Terreno. Assim, permite,
também, a participação de pessoas com baixo nível de escolaridade e de
qualificação profissional.
10
- São pessoas, desempregadas ou subempregadas, de baixo nível de
escolaridade e de qualificação profissional;
11
partir da organização, estruturando unidades de produção autogestionárias, e
melhorando a sua realidade social e econômica. Desde que sejam implantadas
seguindo os princípios da autogestão, cujo conceito é o seguinte2:
a) Origem
A concepção da Metodologia da Capacitação Massiva,
conhecida internacionalmente como a metodologia dos Laboratórios
Organizacionais, teve início em 1954, a partir da realização de um curso sobre
legislação agrária objetivando a capacitação de quadros dirigentes das Ligas
Camponesas, na cidade de Recife - PE - Nordeste do Brasil.
2
AUTOGESTÃO – Como sair da crise: ANTEAG – Assoc. Nacional ddos Trabalhadores em Empresas de
Autogestão e Participação Acionária – S.Paulo.
12
foi decisiva para os resultados obtidos, ou seja, os participantes ao vivenciarem
a divisão social e técnica do trabalho internalizaram alguns princípios básicos de
organização.
13
• 1978/79 - Instituto de Cooperativas Antônio Sérgio -
INSCOOP – Portugal. Mais de 3.000 pessoas
capacitadas – (ONU- OIT- PNUD);
14
para reestruturação da Cooperativa dos
Trabalhadores MULTI-TEX (PRONAGER Nacional
em parceria com IATTERMUND, PRONAGER-
SP/BNDES/Pref. Municipal de São José dos
Campos/Sindicatos dos Trabalhadores na Indústria
de Fiação e Tecelagem de SJCAMPOS e dos
Mestres e Contra-Mestres);
15
É um método de capacitação que possibilita a elevação dos
níveis de consciência (ingênua e crítica) da coletividade ao nível da consciência
organizativa, indispensável à transformação da realidade em que vivem.
3
Clodomir Santos de Morais – Plano de Laboratório Organizacional de Capacitação Massiva para a
expansão do Emprego.
16
- LABORATÓRIO ORGANIZACIONAL DE CURSO – LOC, para
acelerar a consciência organizativa de um grupo de pessoas
integradas em uma empresa de serviços destinada à auto-
capacitação. Através deste são formados os Técnicos em
Desenvolvimento Econômico (TDEs); ou Técnicos em
Desenvolvimento Cooperativo (TDCs), que por sua vez formam os
Auxiliares de Projetos de Investimentos (APIs) - base para a
formatação e funcionamento do SIPGER. Com esse tipo de
Laboratório forma-se, também, os Diretores de Laboratórios
Organizacionais de Terrenos (1ª etapa: teórico-prática);
4
CORREIA, Jacinta Castelo Branco. Comunicação e Capacitação. Edição IATTERMUND - Brasília-DF:
1994.
17
aluno, que por sua vez as requer em função da necessidade ditada pelo objeto,
ou seja, a empresa com o domínio dos meios de produção e da divisão social e
técnica do trabalho.
5
MORAIS, Clodomir Santos de – Elementos Sobre a Teoria da Organização – Edição IATTERMUND-
1988.
6
Os insumos indivisíveis básicos referentes aos cursos/atividades produtivas devem estar a disposição dos
participantes desde a abertura do LOT.
3
MORAIS, Clodomir Santos de - O Reencontrado Elo Perdido das Reformas Agrárias - Edição
IATTERMUND - 1997
18
mais indivisíveis forem os insumos maior a capacitação. Ressalte-se
que quando as quantidades são inferiores às necessidades da
empresa, este problema estimula a criatividade e capacidade de
resolução do grupo social. É importante incorporar ao inventário dos
insumos indivisíveis aqueles pertencentes a própria comunidade e ou
cedidos por instituições parceiras. Aliás essa prática, além de
estimular a participação, diminui os custos operacionais do LOT. Outro
aspecto fundamental é – “não criar escala de valores na população
pobre uma vez que esta quase sempre não pode ter acesso aos
mesmos logo após a finalização do LOT”7, dificultando a
continuidade dos embriões de empreendimentos econômicos. Dessa
forma na estruturação do próprio método, “os insumos indivisíveis são
utilizados com a intenção expressa e preconcebida de introduzir
mudanças na atividade e conseqüentemente na psicologia social dos
que participam do Laboratório Organizacional”4.
7
Idem
4
LABRA, Ivan. Por uma Psicologia Social Científica - Edição IATTERMUND - 1994
19
É de fundamental importância a observância aos requisitos acima
mencionados, sob pena de comprometer todo o processo de capacitação, e
fragilizar o próprio método.
A ATIVIDADE OBJETIVADA
SUJEITO OBJETO
8
Ver Leontiev (Prática-Teoria- Prática)
20
fig. 1 – O Processo de construção do conhecimento no LOT
21
Organizacional frustra a capacitação por ter medo de conflitos e,
assim, utiliza mecanismos para que os mesmos não venham à
tona, utilizando técnicas do pequeno grupo que em nada
contribuem para a transformação psico-social dos participantes
do evento de capacitação.
A síncrese
22
• identificação de alguns problemas decorrentes dos
comportamentos ideológicos dos participantes;
• utilização incipiente da crítica;
• mecanismos de controle verticais;
• tendência a decidirem por modelo de gestão vertical reproduzindo
experiências anteriores;
• estrutura organizacional inadequada;
• inexistência de instrumentos de planejamento, gestão e controle;
• persistência da ação de grupos e subgrupos que se consideram
mais capazes, reproduzindo uma relação de dominação perante o
conjunto dos participantes;
• começa a perceber algumas categoria teóricas não relacionando-
as com a prática de gestão e funcionamento da empresa;
• a auto-estima começa a despontar em um número significativo de
participantes do Laboratório Organizacional.
A análise
23
• começa a despontar o conhecimento lógico e a racionalidade
quanto a alguns processos, porém ainda de forma fragmentada,
faltando Memória do a internalização da visão sistêmica da
empresa;
• a estrutura organizativa e os planos de trabalho são mais
adequados à necessidade da empresa;
• o uso da crítica é mais constante;
• maior eficiência e racionalidade na utilização de recursos;
• os subgrupos com interesses particulares começam a se fragilizar
pela compreensão maior, pelo conjunto dos participantes, do
conteúdo da Teoria da Organização;
• a auto-estima já é visível através da postura e comportamento dos
participantes frente aos desafios que se apresentam.
A síntese
24
• desmistificação da figura do Diretor e da Estrutura Primária pela
segurança conquistada e capacidade de resolutividade do próprio
grupo.
SÍNCRESE
ANÁLISE
SUJEITO
OBJETO
SÍNTESE
(PRÁTICA-TEORIA- PRÁTICA)
- A REUNIÃO
25
A VI
É fundamental que este conheça e se guie pelos princípios que
norteiam o método e sobretudo tenha internalizado o sentido pedagógico dos
procedimentos para garantir os resultados esperados. Tenha domínio dos
conteúdos teóricos da Teoria da Organização e segurança no seu repasse, e
consciência da sua importância como instrumento de aceleração do processo de
organização, uma vez que constitui-se para os participantes uma referência -
visão histórica e dinâmica dos fatos sociais - uma relação de causas e efeitos -
que possibilita uma reflexão pelo grupo sobre a realidade atual, e de como
pretendem se organizar para transformar essa mesma realidade. A Teoria da
Organização deve ser sempre ministrada pelo Diretor do Laboratório. Essa ação
é um dos procedimentos metodológicos importantes e contribuirá para que o
Diretor tenha a autoridade necessária e legítima, construída durante o período
em que estiver no Laboratório, a partir da relação e postura frente ao grupo
social. Exercendo o seu papel - como sujeito heterônomo - essencial no
processo de construção da autonomia desejada. (Fig.3)
26
indicadas por entidades da sociedade civil que atendam aos critérios de seleção
abaixo especificados.
DIRETOR
O AMBIENTE EXTERNO
EMPRESA
O AMBIENTE EXTERNO
DOS
ESTRUTURA ALUNOS
PRIMÁRIA
INSTRUTORES
9
MORAIS, Clodomir Santos de – Elementos Sobre a Teoria da Organização – Edição IATTERMUND –
1998.
27
2.9 A Memória do Laboratório Organização de Terreno
28
Como obra coletiva e impressa possibilita a inserção da massa
organizada na história, como os principais atores sociais – deselitiza a criação
da história - todos são sujeitos da história;
2.10 O Desmame
3 ESTUDO DE CASOS
3.1.1 Antecedentes
29
Efeitos da Estiagem no Nordeste do Brasil, com ações efetivas de geração de
trabalho e renda na perspectiva de transformação positiva da realidade sócio-
econômica, política, cultural e ambiental de comunidades empobrecidas, com
resultados sustentáveis.
10
3.1.2 O município de Pão-de-Açúcar
10
Diagnóstico elaborado durante a etapa de planejamento da operação e prospecção dos
Laboratórios Organizacionais.
30
do Rio São Francisco à oeste do Estado, tem como limites ao norte – os
municípios de São José da Tapera, Palestina e Jacaré dos Homens; a oeste o
de Piranhas; a leste o de Belo Monte e ao sul o rio São Francisco, o qual
margeia cerca de 45% do município.
31
trabalhos em madeira. Tendo destaque também em outras comunidades os
artigos de couro, de fibras vegetais e instrumentos de pesca.
32
pessoas com mais de 5 anos de idade, o que corresponde a 51.05%11 da
população total. Está em desenvolvimento o Programa Alfabetização Solidária,
com um total de 556 pessoas matriculadas, sendo 181 da sede do município e
375 da zona rural.
11
Dados da Prefeitura Municipal de Pão-de-Açúcar – 1998
33
atividades de geração de trabalho e renda, articuladas com as ações
emergenciais em execução.
34
As casas, na sua maioria, eram de alvenaria e muitas sem
acabamento. Os banheiros eram construídos nos quintais. A comunidade dispõe
de energia elétrica , porém não de serviço de telefonia.
35
c) A existência de atravessadores da própria comunidade e de
outras localidades que se apropriavam da maior parte dos lucros.
36
3.1.3.2 O desenvolvimento do projeto
12
Inicialmente, a comunidade de Ilha do Ferro não chegou a ser citada pelos participantes da reunião
ampliada realizada na sede do município. Porém como tínhamos conhecimento da sua tradição artesanal,
inclusive com possibilidades de extinção, na reunião anteriormente realizada com a Universidade Federal
de Alagoas – UFAL, instituição convidada para ser parceira do projeto, indagamos sobre a mesma e como
resultado da discussão, os participantes decidiram incluí-la entre as 07 localidades a ser visitadas.
37
c) apresentar as condições objetivas para a implementação do Programa no
município - Formação de Grupo de Trabalho composto por
representantes do poder público e da sociedade civil, para: visita às áreas
priorizadas, elaboração de diagnósticos participativos de cada uma delas,
de ficha técnica por atividade produtiva, buscando-se identificar as
potencialidades nas diversas áreas, suas limitações e como a população
pretendia superar essas dificuldades.
38
Para isso deixou-se claro que não haveria interferência na
tradição local quanto aos desenhos criados pelas próprias artesãs. O que seria
realizado, caso concordassem, seria uma ação de resgate da produção, com
assessoria de consultores especializados, enfocando efetivamente a produção
de mercadoria mediante coleções que serão lançadas no mercado13,
trabalhando-se desde a concepção dos produtos, organização do trabalho até a
forma de apresentação aos consumidores, inclusive a embalagem que seria
confeccionada na própria comunidade;
13
A partir de sondagem de mercado, realizada pelos consultores.
39
Essa postura franca e participativa, não colonialista sabendo
reconhecer que todos somos detentores de um saber e que os moradores da
Ilha do Ferro seriam os verdadeiros sujeitos da ação, fez com que, direta ou
indiretamente, todas as famílias do povoado se envolvessem com o Laboratório
Organizacional, “tomando-o nas mãos” e assumindo de forma autogestionária
todo o processo de desenvolvimento local construído com eles.
40
tolhas de jantar, toalhas de chá, jogos de lençóis para adultos e
recém-nascidos, tolhas de bandejas, guardanapos e toalhas de
lavabo, sendo todas as peças produzidas de acordo com as
medidas- padrão internacionais. E ainda, a confecção de etiquetas
(em português e inglês) e de embalagens rústicas e artesanais de
papel, utilizando como fecho o palito de coqueiro abundante na
região, bem como a elaboração de Fichas Técnicas por Produto,
contendo a fotografia do mesmo, e informações específicas, tais
como: dimensão, matérias-primas utilizadas, cores, peso, e
capacidade de produção mensal e preço de venda.
41
- limpeza e terraplanagem do terreno no qual será construída uma
Fábrica de Cerâmica (Olaria Comunitária), cujos recursos já estão
assegurados junto à Fundação Banco do Brasil.
42
da empresa, onde foi discutida a situação atual da ART-ILHA, seus
avanços e limitações, e construída a proposta de reestruturação da
empresa;
43
A Cooperativa ART-ILHA conta atualmente com 42 sócias, o que
representa uma ampliação no seu quadro de sócias da ordem de 35.4%. Dispõe
de 01 sede com salão de reuniões e produção, cantina, 02 banheiros,
almoxarifado e de móveis e equipamentos básicos. Somente no final de 2001 é
que adquiriu 01 telefone/fax, pois na Ilha do Ferro não existia nem telefonia
celular rural. O que tem contribuído para uma melhor e mais ágil a comunicação
com o mercado.
44
unidade familiar (tratos culturais e colheita). A comunidade entende que o
Laboratório Organizacional foi o ponto de partida para a mudança qualitativa e
comportamental dos agricultores.
3.2.1 Antecedentes
46
(matérias-primas) e disponibilização de 01 técnico para integrar a
equipe de consultores, com ônus para o próprio Estado;
47
3.2.2 A cooperativa dos trabalhadores MULTI- TEX (situação encontrada)
48
Variáveis Valor absoluto Percentual
Gênero:
- Masculino 30 93.7
- Feminino 02 6.3
Idade:
- Até 25 anos 03 9.4
- de 26 a 35 anos 10 31.3
- de 36 a 45 anos 11 34.4
- acima de 45 anos 08 25
Estado Civil:
- Casado 24 73.9
- Solteiro 5 16.1
- outros 3 10
Escolaridade:
- Sem escolaridade 3 8.6
o
- 1 Grau incompleto 26 82
- 1o Grau completo 1 4
- 2o Grau incompleto - -
- 2o Grau completo 2 4.5
Quantidade de Filhos:
- Não tem 5 17.4
- de 01 a 02 14 43.5
- 03 ou mais 13 39.1
Trabalho atual:
- Tem15 10 30.5
- não tem 22 69.5
15
Esses sócios buscaram trabalho fora da Cooperativa, uma vez que a mesma não havia entrado em
operação.
49
Renda Familiar:
- Não tem 10 30.5
- até R$ 200,00 3 8.7
- de R$ 201,00 a R$ 1 4.3
350,00 18 56
- > que R$ 351,00
50
Essa é a realidade do Cooperativismo brasileiro. Normalmente
existe um pequeno número de associados que consideram-se “iluminados”,
trazendo para si a responsabilidade pela gestão da empresa, fortalecendo uma
estrutura de poder verticalizada, onde “uns mandam outros obedecem”, ou seja,
uns pensam, outros executam. Inibindo a participação e impossibilitando o
conhecimento do empreendimento enquanto sistema, e a apropriação da
mesma pelo conjunto dos participantes, para que pudesse existir o sentimento
de pertinência à empresa.
51
enfrentamento do mercado com competência e competitividade, e para garantir
postos de trabalho para todos os seus sócios.
a) Ao final do LOE:
52
- implantados os controles financeiros básicos, os controles
operacionais e ordens de produção;
53
3.2.5 A cooperativa dos trabalhadores MULTI-TEX (situação atual)
54
No que se refere à prevenção de acidentes, conta com uma
Comissão (CIPA), em atendimento à exigência da própria legislação industrial e
todos os trabalhadores executam suas atividades utilizando os instrumentos
necessários à prevenção de acidentes.
CONCLUSÃO
55
capacidades. Gera capacidade de auto-organização solidária, componente
básico do capital social, considerado pelo Banco Mundial como elemento
estratégico para o desenvolvimento - ponto de partida para o desenvolvimento e
fortalecimento da coesão em nível local, que resultem em proveito da
coletividade. Entendendo-se que capital social se forma na prática social
cotidiana.
56
ANEXOS
57
FOTOS da ILHA DO FERRO/Município de Pão-de-Açúcar-Alagoas
Antes, durante e depois da realização do Laboratório Organizacional de
Terreno
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FOTOS DO LABORATÓRIO ORGANIZACIONAL DE EMPRESA
Empresa dos Trabalhadores MULTI-TEX
São José do Campos – São Paulo
60
BIBLIOGRAFIA
61
CORREIA, Jacinta Castelo Branco. Comunicação e Capacitação –– Edições
IATTERMUND. Brasília: 1995
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