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Criado pelo Decreto nº 24/07 do Conselho de Ministros, em 07 Maio de 2017
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL
Trabalho apresentada ao Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA) como requisito parcial
para avaliação na Disciplina de Gestão Organização Higiene Escolar. INSTITUTO
SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA-ISTA.
Caxito, ____/_____/______.
MESA DO JÚRI
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Prof. Prof.
Magnífico Reitor
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DEDICATORIA
Dedico o esforço deste trabalho a minha querida esposa Cristina da Silva Adão, pelo
incalculável apoio moral. Nunca mediu esforços em querer me apoiar quando está em causa
um desafio académico.
I
AGRADECIMENTOS
Incondicional ao poderosíssimo DEUS por tudo quanto tem feito por mim, pois só ele pode
tornar realidade este sonho.
À minha família em geral, especialmente aos meus irmãos: Sebastião Manuel João e Joaquim
Sebastião António, pelo apoio incondicional que deram durante esta longa caminhada.
A todos meus estimados colegas, um agradecimento muito especial pela paciência, dedicação,
empenho, acompanhamento e disponibilidade de apoio que sempre demonstraram ao longo
desta caminhada.
A todos que direita ou indireitamente não poupam esforços em ajudar durante esta caminhada.
II
EPIGRAFE
III
RESUMO
IV
ABSTRACT
The ability to face, conduct and overcome situations and scenarios where conflict is present is
crucial for managers of any organization. Knowledge of the causes that generate conflicts,
added to the ability to diagnose the conflict more comprehensively, can help mediators in
conflict management. In the present work, the objective is to present in a bibliographic review
aspects that characterize those involved and their respective behaviors, seeking through
methodologies to suggest measures and procedures to calm and overcome conflicts in
business processes. For this work, the problem was elaborated, the importance of the study
where it is evidently important to know what causes, what are the parameters and how to
resolve the conflict within an organization, since in a professional way, general objectives, to
know the forms of conflict management and its causes and having as specific objectives,
which are: to describe the reasons that lead workers to conflict and to analyze the
consequences that this conflict can have on the group.
V
SUMÁRIO
DEDICATORIA..........................................................................................................................I
AGRADECIMENTOS...............................................................................................................II
EPIGRAFE...............................................................................................................................III
RESUMO..................................................................................................................................IV
ABSTRACT...............................................................................................................................V
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1
Problemática............................................................................................................................2
Importância do Estudo............................................................................................................2
Objectivos:..............................................................................................................................2
Objectivo geral........................................................................................................................2
Objectivos específicos.............................................................................................................2
Hipóteses.................................................................................................................................2
Os factores que estam na base dos conflitos dos trabalhadores da Empresa Grupo-Pinto são:
.................................................................................................................................................2
CAPÍTULO I – REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................3
1.2- Breve historial..................................................................................................................7
1.3 Gestão de Pessoas nas Organizações................................................................................8
1.4 Diferentes Visões sobre o Conflito...................................................................................8
1.5- Formas de Conflito nas Organizações.............................................................................9
1.6- Como resolver os conflitos dentro das Organizações....................................................10
1.7- Consequências do conflito.............................................................................................11
1.7- Vantagens e Desvantagens de Conflitos nas Organizações...........................................12
1.9- Papel de Gestão de Pessoas nas Resoluções de Conflitos.............................................13
CAPÍTULO II- METODOLOGIA...........................................................................................14
CAPÍTULO III – RESULTADOS ESPERADOS....................................................................15
3.1- Variável independente...................................................................................................15
3.2- Variável Dependente......................................................................................................15
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................17
SUGESTÕES............................................................................................................................18
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................19
ANEXOS..................................................................................................................................20
INTRODUÇÃO
O que se vai apresentar neste trabalho é um pouco sobre o conflito nas organizações e antes
de tudo devemos entender o que é conflito, que sob a óptica do paradigma psicológico, nada
mais é que percepções e interpretações divergentes das partes sobre um determinado assunto.
É sempre visto como algo negativo, um rompimento, um fim.
Viver em sociedade é algo que pode gerar conflitos, os relacionamentos entre as pessoas,
desenvolvem-se, amadurecem e criam situações de solidariedade e de conflito. Os conflitos
estão presentes nas relações entre as pessoas, seja porque elas são diferentes, seja porque têm
objetivo, cultura e interesses diferentes. O ambiente empresarial, por ser um local em que é
exigido o convívio entre pessoas, também está sujeito à existência de conflitos, que se não
forem bem administrados podem causar sérios prejuízos.
É neste contexto de mudança contínua que as pessoas e o seu desempenho nas organizações
se tornam vitais para as mesmas terem sustentabilidade e serem competitivas. O ser humano
deixa de ser encarado apenas como prestador de esforço físico e passa a assumir uma
importância como ser que pensa, com capacidades para inovar e avançar com novas soluções.
Deste modo, as organizações são constituídas por indivíduos com uma diversidade cada vez
maior, o que propicia mais o aparecimento de conflito.
Um ambiente conflituoso de trabalho pode ser seriamente desmotivador para a maioria das
pessoas nele envolvidas e para as que se encontram ao seu redor. Esse ambiente também
dificulta o desempenho de alto rendimento, que tende a exigir um esforço maior de equipas
comprometidas com a missão, a visão e os valores da organização.
1
Problemática
De maneiras a que se tenha uma explicação conveniente no que se trata sobre o conflito nas
organizações especificamente no Grupo Pinto, a questão que se coloca é: Quais são os
factores que estão na base dos conflitos no Grupo Pinto?
Importância do Estudo
Evidentemente importa-se saber o que causa, quais os parâmetros e como resolver o conflito
dentro de uma organização, visto que de maneira profissional, o conflito retira a essência do
colaborador dentro de uma organização que pratica esta acção permitindo que haja ruptura de
informações ou outro elemento do género na empresa.
Objectivos:
Objectivo geral
Conhecer as causas de conflitos na Empresa Grupo- Pinto Panguila.
Objectivos específicos
Identificar as causas que geram conflitos na Empresa Grupo-Pinto;
Descrever os motivos que leva os trabalhadores ao conflito na Empresa Grupo-Pinto;
Analisar as consequências dos conflitos dentro da organização;
Hipóteses
Os factores que estam na base dos conflitos dos trabalhadores da Empresa Grupo-Pinto
são:
1- A falta de deontologia profissional de alguns chefes;
2- A insatisfação laboral;
3- A falta de promoção ou mudança de categoria;
4- A falta de incentivo por parte da chefia.
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CAPÍTULO I – REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 Definições de termos e conceitos
Gestão:
Gestor: Segundo Augusto (2010), o gestor é o individuo que pertence a uma determinada
organização e a quem compete a execução das tarefas confiadas à gestão.
De acordo Boas (2006): Gestor é a pessoa a quem compete a interpretação dos objectos
propostos pela organização e actuar, através do planeamento, da organização, da liderança ou
direcção e do controlo ou verificação, a fim de atingir os referidos objectivos.
Para Libânio (2004, p. 17), o gestor é aquele em que lhe é confiada a gestão como acto de
gerir a dinâmica cultural da escola, afinado com as directrizes e políticas educativas para a
implementação do seu Projecto Político pede.
Conflito- O conflito é uma situação a que todos nós constantemente estamos sujeitos nas mais
variadas e contextos pessoais e profissionais. O conflito, pois, é parte integrante da vida e da
actividade social, quer contemporânea, quer antiga. Hoje em dia, ele é reconhecido como um
dos processos básicos que devem ser geridos nas organizações. Deste modo, tornou-se um
cliché afirmar que o conflito nas organizações é inevitável e frequente, e que serve para
funções úteis quando gerido apropriadamente.
Os conflitos existem desde o início da humanidade, o mesmo é fonte de ideias novas, podendo
levar a discussões abertas sobre determinados assuntos, o que se revela positivo em algumas
das vezes, quando positivo permite a expressão e exploração de diferentes pontos de vista,
interesses e valores, ou seja, em certos momentos e em determinados níveis, o conflito pode
ser considerado necessário, caso não queira entrar num processo de estagnação. Assim os
conflitos não são necessariamente negativos; a maneira como lidamos com eles é que pode
gerar algumas reacções.
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Organizações: Para Chiavenato (1993) as organizações são a forma dominante de instituição
na sociedade, intervêm em todos os aspetos da vida moderna e envolvem atenção, tempo e
energia de imensas pessoas. São a característica de uma sociedade especializada e
interdependente, que se caracteriza por um crescente padrão de vida. (Chiavenato, 1993).
O conceito organização é um conceito complexo devido às variadas definições que se lhe tem
atribuído, como veremos de seguida.
Para Ferreira, Neves e Caetano (2001, pp. 259-260), as definições deste conceito de
organização são infinitas e dividem-se em duas dimensões: umas mais nos termos materiais e
técnicos da definição (como por exemplo conjunto de equipamentos e processo de
transformação, de meios técnicos e financeiros, entre outros) e outras mais na componente
ativa e social do conceito (como por exemplo conjunto de pessoas organizadas e dotadas de
objetivos). Referem ainda que “ qualquer que seja a dimensão da organização, a mesma pode
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definir-se como um conjunto de duas ou mais pessoas inseridas numa estrutura aberta ao meio
externo, trabalhando em conjunto e de um modo coordenado para alcançar objectivos”.
Deste modo, apresentam o seguinte esquema onde estão presentes os princípios que definem o
conceito de organização.
O conceito clássico de organização define-a como um conjunto de duas pessoas (no mínimo)
que realizam tarefas de forma coordenada e controlada, actuando num determinado contexto
ou ambiente, com a finalidade de atingir um objectivo pré-determinado utilizando para isso
meios ou recursos de forma eficaz. A realização dessas tarefas pode ser efectuada em grupo
ou individualmente e, geralmente, são liderados por alguém com as funções de planear,
organizar, liderar e controlar.
O conceito de conflito tem sido alvo de múltiplas definições no seio das Ciências
Organizacionais, as quais convergem na forma como o concetualizam (Dimas, Lourenço &
Miguez, 2005).
De acordo com Ferreira (1996, p. 363), conflito vem do latim (conflictu), embate dos que
lutam; discussão acompanhada de injúrias e ameaças; desavença; guerra, combate, colisão,
choque; o elemento básico determinante da acção dramática, a qual se desenvolve em função
da oposição e luta entre diferentes forças.
Moscovici (1975, citado por Beck, 2009, p. 13) acentua que “a partir de divergências de
percepção e ideias, as pessoas se colocam em posições antagônicas, caracterizando uma
situação conflitivas”. (Beck, 2009, p. 13).
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Antes de se começar a definir em que consiste o conflito convém distingui-lo do conceito de
desacordo. Apesar de ambos serem substantivos, o conflito pode significar guerra, luta,
combate, uma série de ideias, estilos ou interesses diferentes, por sua vez o desacordo
significa diferenças de opinião e pode ser produtivo conduzindo a uma maior produtividade.
Os conflitos existem sempre que houver desacordos numa situação. Portanto, para
(Chiavenato, 1993, p. 500)
Para Wisinski (1994, citado em Beck, 2009), o conflito é um fenómeno normal e natural. É
visto como uma dinâmica interpessoal e, quando tratado de maneira correta, pode ser gerido,
muitas vezes resolvido e, provavelmente, terá resultados bastante criativos.
Deu lugar à concepção segundo a qual o conflito denota vantagens e desvantagens, podendo
ser benéfico em certas circunstancias e para certas finalidades. Em suma, algum consenso foi
erigido em torno da ideia que nem o marasmo nem as arenas de veemente conflito são
vantajosas: um patamar intermédio de conflito concorre para os benefícios organizacionais e
individuais.
Portanto, o conflito é inerente à nossa sociedade, faz parte da essência do ser humano, é
comum nas relações humanas em geral.
Para Boulding (1963, citado por Dimas et al., 2005, p. 2), “o conflito ocorre quando pelo
menos uma das partes envolvidas numa interacção se consciencializa da existência de
discrepâncias e/ou de desejos incompatíveis e irreconciliáveis entre as partes”.
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O conflito surge quando há a necessidade de escolher entre situações difíceis de conciliar.
Trata-se, portanto, de um choque de motivos ou de informações díspares, de uma competição
entre pessoas, forças ou ideias. Esta oposição ocorre quando existem perspetivas, interesses
ou objetivos diferentes face a pessoas, objetos ou opiniões. No entanto, também podem existir
conflitos criados por interesses iguais. A estas situações podemos chamar de concorrência ou
competição e são inúmeros os exemplos que podemos apresentar: disputas por heranças,
concorrência no trabalho, conflitos em divórcios, entre outros.
Conflito é um processo que se inicia quando uma parte julga estar a ser negativamente
influenciada por outra. Uma divergência de opiniões sobre determinado assunto pode causar
conflito, cuja causa e objetivo é a luta pela razão. Podem existir também conflitos que irão
parar aos tribunais, conflitos também de valores, crenças, entre outros.
De acordo com Berg (1999, como citado por Beck, 2009), para haver conflito, bastam apenas
duas pessoas. “Para Chiavenato (2002), o surgimento do conflito ocorre quando, ideias,
sentimentos ou interesses opostos se chocam, ou quando uma parte percebe que a outra
pretende interferir no atingimento dos seus objectivos”. (Beck, 2009, p. 14).
O conflito surge quando existe necessidade de escolha entre situações que podem ser
incompatíveis. Todas as situações de conflito são antagónicas e perturbam a ação ou a tomada
de decisão por parte da pessoa ou de grupos. É um fenómeno subjectivo, muitas vezes
inconsciente ou de difícil perceção. (Beck, 2009, p. 15).
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perceber as dificuldades, e necessidades individuais de cada colaborador e partir para a pratica
tentando entusiasmá-los com o quesito mudanças em seus afazeres.
Cavalcanti (2006) citando Robbins (2002), destaca que existem três visões diferentes sobre o
conflito, a visão da Escola Tradicional, da Escola das Relações Humanas e da Escola da
Abordagem Interacionista. (ROBBINS, 2002, p. 56).
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1.5- Formas de Conflito nas Organizações
“O conflito é sempre entre as pessoas, quer singularmente quer em grupos de um tipo ou de
outro. Todo o tipo de coisas causa conflito hábitos, ideologias, personalidades, concorrência
quanto a recursos e muito mais” (Fraga, 1993, p. 35). Portanto, estamos em conflito com os
outros no local de trabalho, muitas vezes nem se repara na existência do problema.
Conflito atracção - atracção (por exemplo, duas coisas que queremos): perante uma
situação de escolha de situações atraentes, para escolher uma delas terá de se rejeitar
automaticamente a outra, já que ambas não podem ser realizadas simultaneamente. É
caracterizado como o tipo de conflito mais simples, no qual o indivíduo se irá
aproximar daquela situação que julgar ser mais fácil de atingir;
Conflito repulsão-repulsão: corresponde à situação em que a pessoa está perante
duas alternativas desagradáveis e tem vontade de as rejeitar, mas tem dificuldade de o
fazer simultaneamente. Não optar implica automaticamente que qualquer das situações
se imponha. Está relacionado com os valores pessoais e com os comportamentos que o
indivíduo exige e tem de si mesmo;
Conflito atracão-repulsão: tipo de conflito em que a pessoa está perante situações
que apresentam vantagens e desvantagens, mas tem de tomar decisão que ao mesmo
tempo lhe causa atracão e receio. Este é talvez o conflito mais comum.
Os conflitos interpessoais ocorrem entre indivíduos, entre várias pessoas e uma organização e
podem ser originados por diferenças individuais (idade, sexo, valores, crenças, religião,
atitudes e experiências), limitações de recursos (poucos recursos) e diferenciação de papéis
(não aceitar bem a pessoa como chefe, decidir quem manda em quem, entre outros).
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Por último, os conflitos organizacionais ocorrem no seio das organizações porque as
diferentes partes que constituem a organização têm interesses, necessidades e pontos de vista
diferentes. Portanto, na organização a fonte de conflito é a sua estrutura: existem posições
diferentes; devido às diferenças de poder, há uma falha na comunicação; os valores, interesses
e objectivos não são comuns; os trabalhadores encaram a empresa não só como um local de
trabalho; a organização tenta impor, implicitamente, regras aos seus subordinados; os
trabalhadores têm vindo a manifestar uma tendência crescente para a autonomia e têm vindo a
desenvolver o seu espírito crítico, visto terem um desejo de progredir na carreira.
Para Handy (1978, citado por Cavalcanti, 2006, pp. 26-27), “a presença de conflito pode ser
detetada com a observação de alguns fatores na organização. São eles:
Mas para que a administração de conflitos possa ocorrer com sucesso, é necessário que ambas
as partes saibam se comunicar, ouvir, e perguntar, pois sem diálogo, não há comunicação nem
solução possível para os problemas, a maioria dos erros, omissões, irritações, atrasos e
conflitos são causados por uma comunicação inadequada.
O acto de ouvir activamente é de extrema necessidade também, pois metas e intenções não
compreendidas levam sempre a uma resolução sem sucesso, saber perguntar é uma outra
faceta do ouvir activamente, pois quem pergunta conduz a conversa. Quanto ao estilo a ser
adoptado, é recomendável adoptar um estilo que leve à solução do conflito da forma mais
pacífica possível. A que vai definir a resolução dos conflitos está directamente ligada a duas
importantes características de comportamento: assertividade e cooperação.
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ideais, começam a surgirem seus “perdedores”, “ganhadores”, “culpados” e
“inimigos”.
Neste sentido, Baron (1986, citado por Cavalcanti, 2006, p. 36) afirma que, A consequência
do conflito é uma moeda de dois lados, sendo o lado negativo composto de efeitos como
bloqueio da comunicação, redução da coordenação, potencialização dos estereótipos
negativos, mudança na direção de uma liderança autocrática e redução da habilidade de
buscar outras perspetivas, e o lado positivo é composto de ideias com mais consideração e
cuidado com as novas ideias, atenção redobrada nos problemas chave, maior probabilidade de
inovação e melhoria do acompanhamento da performance.
Segundo Chiavenato (2002, citado por Beck, 2009, p. 19), o conflito construtivo ou funcional
“desperta os sentimentos, estimula energias, fortalece sentimentos de identidades com os
objectivos e interesses, chama atenção para os problemas e testa a forma como são ajustadas
as diferenças entre as partes envolvidas”. Por seu lado, o conflito destrutivo ou disfuncional
desperta aos envolvidos um sentimento de frustração, hostilidade e ansiedade, estimulando o
bloqueio das atividades e acaba por desviar as energias para o conflito. Neste caso ganhar a
disputa torna-se mais importante que resolver a divergência com eficácia. (Beck, 2009, p. 19).
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Apesar da palavra conflito ter conotação negativa no seu uso comum, e muitas pessoas
associarem ao mesmo o conceito desvantagem, ele não é necessariamente ruim, ao contrário
pode até trazer vantagens para a organização. Pode promover oportunidades para
identificação e observação de mudanças positivas que jamais aconteceriam no ambiente
organizacional, se o conflito não se estabelecesse. Por outro lado, ele pode gerar situações
desvantajosas também para a organização.
A área de Gestão de Recursos humanos, pode ser conceituada como área interdisciplinar que
tem a capacidade de envolver inúmeros conceitos oriundos de várias áreas, por tratar
diretamente com o ser humano, ou seja, indivíduos com personalidades diferentes, o que
requer de qualquer especialista da área de recursos humanos experiência e habilidade no trato
com as pessoas. (CHIAVENATO, 2003, p. 67).
Assim sendo, é possível dizer que um bom gerenciamento desse departamento, de uma forma
direta pode influenciar na própria capacidade produtiva de uma organização assim como dos
seus colaboradores também.
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CAPÍTULO II- METODOLOGIA
A pesquisa exploratória tem por objectivo aprimorar hipóteses, validar instrumentos e proporcionar
familiaridade com o campo de estudo. Constitui a primeira etapa de um estudo mais amplo, e é muito
utilizada em pesquisas cujo tema foi pouco explorado, podendo ser aplicada em estudos iniciais para
se obter uma visão geral acerca de determinados factos. A grande maioria dessas pesquisas envolve:
(a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com micro e pequenos empresários sujeitos à
ocorrência de conflitos nos seus ambientes de trabalho
Para o presente artigo, adotou-se a metodologia de pesquisa qualitativa e quantitativa, para sua
consecução foram utilizadas referências bibliográficas na composição da pesquisa bibliográfica,
baseado em consultas de livros e artigos científicos sobre o tema e a pesquisa exploratória, com a
aplicação do questionário estruturado, diretamente com o gestor da empresa, que foi aplicado do dia
05/11/2022 a 20/11/2022.
Segundo Almeida (2014, p 26) “a abordagem qualitativa tem o ambiente natural como fonte direta dos
dados e o pesquisador como instrumento fundamental” (GODOY, 1995, p. 62), utilizando o enfoque
indutivo na análise de dados e dando maior importância aos significados atribuídos pelas pessoas às
coisas e à vida. Não é necessária a utilização de ferramentas estatísticas de análise de dados, e ainda
assim a pesquisa é eminentemente descritiva.
Enquanto por outro lado a pesquisa, ou seja, a abordagem quantitativa caracteriza-se pela utilização
das ferramentas estatísticas para o processamento dos dados visando mensurar as relações entre os
elementos previamente estabelecidos, à semelhança das hipóteses, estas medidas são precisas e podem
ser úteis para decisões mais acertadas (ALMEIDA, 2014, p. 216).
Dessa forma, assim que coletados, os dados foram quantificados, segmentados em gráficos e
discutidos à luz da teoria sobre a matéria aqui abordada.
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CAPÍTULO III – RESULTADOS ESPERADOS
A maioria dos funcionários sente raiva, tristeza e angústia da pessoa com quem tem conflitos
passando assim a evitá-las. Quanto ao trabalho, se sentem desmotivados e isso gera
deficiência na comunicação do grupo, devido a um componente do grupo não querer falar
com o outro e por consequência o descanso no cumprimento de metas, resultando na
desmotivação dos demais e em casos mais extremos a extinção daquele sector ou até mesmo
da própria organização.
Outros funcionários acham que o conflito é ruim, natural, péssimo e desnecessário e, apesar
disso, conseguem manter tais sentimentos fora do ambiente de trabalho, a maioria afirma que
não levam problemas de trabalho para a vida pessoal, apenas uma pequena parcela chora ou
não dorme, devido a problemas no ambiente de trabalho. A maioria alega que a posição
tomada na tentativa de solucionar o problema é conversar com o oponente e, em segundo
lugar o que fazem é procurar o gestor ou o psicólogo na tentativa que ele resolva o problema.
Esse trabalho atingiu o objectivo de identificar quais as formas de conflitos interpessoais tem
estado na base dos funcionários da organização Grupo Pinto e quais os reflexos no ambiente
de trabalho.
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3.2- Variável Dependente
Notou-se que a falta de profissionalismo por parte de alguns funcionários do Grupo Pinto tem
sido a fonte de conflito naquela organização. Então neste contexto é importante que o
dirigente dos determinados funcionários que não apresentam profissionalismo no verdadeiro
sentido dentro daquela organização, opte no sentido de criar um espaço de tempo para
seminários de capacitação para que os mesmos tenham em consciência que a forma de
funcionamento numa determinada organização funciona de acordo aos parâmetros e sigilos
profissionais.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo foi desenvolvido com o objectivo de compreender se os estilos de gestão de
conflitos adoptados teriam relação causal nas dimensões da satisfação no trabalho. Foi
também aspiração analisar os estilos de gestão de conflitos e as dimensões da satisfação no
trabalho e estimar a influência de variáveis sociodemográficas e profissionais na adopção das
estratégias de resolução de conflitos e nas dimensões de satisfação no trabalho.
Sejam eles positivos ou negativos, os conflitos podem ser considerados úteis pelo papel que
desempenham na vida das pessoas, portanto é possível constatar que nenhuma organização
está livre de conflitos, pois praticamente toda a empresa sofre e se beneficia com eles. O
manejo de situações de conflito é essencial para as pessoas e as organizações como fonte
geradora de mudanças, pois das tensões conflitivas, dos diferentes interesses das partes
envolvidas é que nascem oportunidades de crescimento mútuo.
À vista disso, é importante salientar a relevância do papel do gestor no que se refere a gestão
de conflitos nas empresas. Um gestor é um mediador, pacificador que terá como papel
facilitar uma comunicação e negociação entre os colaboradores e as empresas por meio de
diálogo. Portanto, é extremamente importante que o departamento de recursos humanos
contribuir com os programas de capacitações e treinamento especializado para os gestores
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ampliando seus conhecimentos e capacidades relactivamente a gestão de conflitos no
ambiente de trabalho.
SUGESTÕES
Que o conflito na visão, deve ser encarado como uma via que visa contribuir para o
desenvolvimento de qualquer empresa;
Que o responsável da empresa deve continuar a pautar na gestão de conflitos,
incentivando a gestão democrática participativa e inclusiva;
Que o método participativo usado pelo responsável da empresa devidamente assumido
e implementado seja o seu modelo de gestão, pois só assim a empresa terá maior
produtividade com a participação activa de todos;
Que o presente estudo sirva de instrumento de análise critica e sugestões que possam
contruir na melhoria da gestão das organizações
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BIBLIOGRAFIA
Amblard, H., Livian, Y., Poirson, P. & Roussillon S. N. Abramovici. (1989). Gestão
de Recursos Humanos. Lisboa: Editorial Presença.
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ANEXOS
Figura 1 - Apresentação da empresa
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