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Isso porque, um hospital, assim como toda empresa, tem diversas atividades administrativas a
se cumprir na sua rotina de trabalho. Entre todas as responsabilidades, a gestão de serviços de
saúde é uma delas, a qual merece atenção especial visto a importância que exerce no
atendimento hospitalar.
Muitos pacientes contam exclusivamente com esses serviços para obter atendimento, realizar
exames e conseguir um tratamento adequado para recuperar boas condições de saúde. Por
isso, o vínculo com essas instituições é constante e medidas de gestão eficazes precisam ser
aplicadas.
Quer descobrir quais são os principais motivos para implantar um sistema de gestão de
serviços de saúde eficiente na sua instituição? Continue a leitura e confira!
Uma instituição de saúde tem como missão oferecer o tratamento mais adequado e
humanizado de acordo com as condições clínicas, psicoemocionais e socioeconômicas dos
pacientes internados ou em regime ambulatorial.
Além disso, é preciso enfatizar que para toda tarefa deve existir um documento impresso e
virtual constando a descrição de cada atividade em ordem cronológica. Esses dados devem
estar em acesso fácil para qualquer profissional do setor.
Sabe-se também que se você contar com um software de gerenciamento, então, todas essas
atividades podem ser realizadas e acompanhadas constantemente e com muito mais
praticidade. Além disso, com um bom sistema é possível gerenciar as funcionalidades de cada
usuário por meio de senhas individuais.
Todo hospital deseja ser reconhecido como referência devido à qualidade dos seus
atendimentos. Mas para alcançar esse título é necessário um investimento em campos que
vão além da equipe profissional responsável por prestar o atendimento. A gestão de serviços
de saúde, por exemplo, faz parte dessas áreas que contribuem de maneira significativa para a
conquista de bons resultados.
Quando as funções estão integradas e alinhadas constantemente entre os setores, os gestores
alcançam a excelência almejada. Por isso, desenvolver ações de planejamento, controle e
melhorias ao gerenciar esses serviços é primordial para que a rotina administrativa e
assistencial se torne mais fluida e compatível com a demanda do hospital.
Nesse contexto, é interessante optar por indicadores específicos para cada situação e planejar
as metas para modificações conforme a prioridade e o custo para implementá-las. Exemplo
disso pode ser visto na porcentagem de absenteísmo nas consultas e quais são as principais
causas.
Isso porque os relatórios gerenciais obtidos pelo software facilitarão a tomada de decisão dos
gestores e poderão alcançar patamares em todos os níveis de excelência. Por isso, é
importante agregar ferramentas para realizar o diagnóstico das empresas.
Tudo isso é possível por meio do uso de recursos analíticos de dados, ferramenta presente em
softwares de gestão para estabelecimentos de saúde. Além disso, é aconselhável analisar se
alguma demanda necessita de urgência para atender a legislação vigente.
Isso acontece na ocasião da mudança da legislação que exige novas adequações para
fiscalização pelos órgãos competentes. Exemplo disso é a obrigatoriedade de instalar rampas
para acesso de pessoas com dificuldade de locomoção, aquisição de maior número de camas
hospitalares conforme o porte da instituição, entre outros.
Essas análises são realizadas conforme o histórico hospitalar de cada paciente, a distribuição
deles em seus respectivos planos de saúde, o tipo de pagamento realizado pela operadora e
vários outros. Dessa forma, é possível traçar um panorama sobre o perfil individual,
considerando dados de morbidade, fatores de risco, doenças crônicas, e programar medidas
personalizadas para intervir nesses problemas.
Como também será possível avaliar o número de glosas levantadas por operadoras de planos
de saúde, para orientar sobre preenchimento de formulários e justificativas em casos que
excedam o limite de cobertura. Outro ponto interessante a ser analisado é a pesquisa de
satisfação do paciente, de forma a mensurar os pontos divergentes desde o atendimento até
as condições de infraestrutura física e tecnológica oferecida pelo estabelecimento de saúde.
Com uma visão ampla da demanda, o hospital pode se preparar com antecedência, investindo
em corpo clínico, medicamentos e produtos médicos de acordo com as análises realizadas para
cada período e, assim, oferecer um atendimento rápido e de qualidade.
Baseada em estatísticas, esses dados são muito seguros e possibilitam uma previsão fiel de
condições futuras para o hospital. Essas informações podem ser complementadas por
pesquisas epidemiológicas que possibilitarão ao gestor a antecipação de algumas
intervenções.
A cobrança dos planos de saúde é mais uma responsabilidade da gestão. Esses pagamentos
podem ser realizados de diferentes maneiras para ressarcir o seu estabelecimento dos serviços
prestados ao paciente beneficiário. São divididos em três categorias: fee for service, pacotes
de serviços e capitation. Veja a seguir cada um deles.
Esse sistema oferece maior autonomia ao seu hospital ou clínica. Nele, cada serviço médico
realizado tem uma taxa preestabelecida que deve ser paga pela operadora do plano de saúde
de acordo com a quantidade de cuidados ofertados ao paciente.
No entanto, essa forma de pagamento vem sendo substituída pelas outras opções, visto que
os hospitais podem ser favorecidos financeiramente ao optarem por procedimentos e uso de
tecnologias mais caras, desnecessariamente. Além disso, em tempos de estratégias mais
efetivas, essa prática não é vantajosa para nenhuma das partes, pois pode favorecer o
aumento do número de dias de internação do paciente.
Pacotes de serviços
O pacote de serviços é o modelo mais utilizado quando uma operadora se associa a um
hospital. Assim, os preços são preestabelecidos para os serviços, diárias, procedimentos e
outros. Os planos de saúde têm uma ideia mais real do quanto precisará desembolsar para
pagar por tudo isso no final.
Com esse modelo, os custos e os riscos são mais equilibrados entre o estabelecimento clínico e
os prestadores de serviços de saúde, já que são idealizados mediante um vasto estudo sobre
cada procedimento. O hospital tem a responsabilidade de gerenciar a assistência oferecida ao
beneficiário, pois os pacotes devem ser respeitados para os preços não serem superiores aos
acordados.
Capitation
No modelo capitation, o hospital recebe para cada beneficiário atendido, um valor fixo de seus
respectivos planos de saúde. Assim, tudo relacionado a ele será ressarcido com esse
pagamento. Para o centro de diagnóstico, cabe o dever de fazer a gestão dos médicos
consultados e recursos utilizados pelos pacientes, com a responsabilidade de que os serviços
realizados nunca ultrapassem o preço fixo pago pela operadora.
Nesses casos, os riscos são grandes e a gestão é de extrema importância para que as
necessidades de cada paciente sejam supridas dentro dos limites estabelecidos. Por isso, é
recomendada a auditoria prévia antes do envio do faturamento.
Monitorização de processos;
Uma dessas medidas é feita pela verificação da qualidade dos planos de saúde, de forma a
manter as empresas que tragam benefícios jurídicos expressivos e são bem avaliados pelos
pacientes. Portanto, avaliar a qualidade dos planos de saúde, por exemplo, feito por meio do
Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), deve fazer parte dos seus planos de
melhoria para o seu hospital.
Entre os fatores que são analisados para gerar esse índice, estão:
Atenção em saúde: avalia os cuidados prestados pela operadora com a saúde dos pacientes
beneficiários, desde a assistência secundária com a rede de consultórios credenciada até os
serviços hospitalares de alta complexidade e transporte aéreo;
Satisfação dos clientes: o paciente é ouvido sobre a aprovação, ou não, do seu plano de saúde.
É importante mencionar que não existe uma satisfação plena por esses serviços, pois o
paciente está em situação delicada. Por isso, é preciso analisar cuidadosamente esses dados.
Com o IDSS, o hospital pode escolher e estabelecer contrato somente com os melhores planos
de saúde. Dessa forma, o atendimento prestado pelo seu hospital terá um nível de qualidade
muito mais elevado. Também é possível que essa parceria seja divulgada de forma ampla para
transmitir confiabilidade para os pacientes, pois nesse caso, os três envolvidos se beneficiarão
dessa relação.
A gestão de serviços de saúde envolve muitos passos e detalhes importantes, todavia, agrega
melhorias imensuráveis à instituição clínica. Sendo assim, cabe ao gestor estabelecer suas
prioridades considerando a assistência à saúde, otimização dos processos, redução de custos e
garantia da qualidade perante todos os envolvidos. Portanto, não deixe de investir nesse
segmento e garanta a melhoria contínua do seu estabelecimento de saúde!