Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DISSERTAÇÃO
Junho, 2023
Luanda, 15 de Junho de 2023
____________________________
Dedicatória
i
Agradecimentos
.
Expresso profundo agradecimento ao meu orientador Mestre Francisco
Tavares, que de forma incansável me orientou em todas as fases da elaboração
da minha dissertação para obtenção do grau de Mestre, comentários, correções,
sugestões e particularmente, as críticas frontais que foram importantes para
materialização do trabalho, a ele eu dirijo o meu muito obrigado.
Uma palavra de agradecimento estende-se a todos os professores de
mestrado da UGS já que nesta caminhada aprendi muito com eles nos vários
horizontes do mundo da Gestão de Recursos Humanos.
Um agradecimento especial vai para a minha linda mãe Kialunda
Manianga Josefina, que desde os meus primeiros passos no mundo académico
me tem ajudado financeiramente e moralmente.
Aos meus queridos filhos Alexandre Junior Nanga Nzolamesso e Gabriela
Alexandra Nanga Nzolamesso, pelo carinho e amor que sempre demonstraram
para comigo e é neste gesto que me inspiro cada vez mais para trabalhar e ser
um dos melhores estudantes em qualquer Instituição que estude.
Aos meus irmãos Patrick Mutambay, Ornela Kialunda, Isabel Kialunda
Nzolamesso, Pedro Kialunda Nzolamesso, Garcia Manianga Nzolamesso que
sempre me incentivaram a estudar.
Aos meus colegas Feliciana Armindo Pereira, Afonso Malassa Sebastião,
Domingas Alfredo Julio, Jacira Maria C. Abreu Salazo, Pedro Luis Mucanda,
Madalena Borges Inglês, José Jango Zangula, Délcio Thómas Victóriano Ribas
e Aniniese Francisco Fernandes, que sempre acreditaram em mim.
Aos meus melhores amigos Leonaldo Lemos Bege, Angelo Mawete e
Aristides Segunda que sempre estão comigo nos maus e bons momentos dentro
e fora do contexto académico.
Agradeço à direção da empresa Protteja Seguros S.A. por me autorizar a
recolher os dados sob o tema em estudo.
ii
Epígrafe
iii
Resumo
iv
Abstract
vi
Lista de tabelas
vii
Lista de figuras
Figuras
vii
Figura n.º 17 – Vantagens das ferramentas .................................................... 89
Figura n.º 18 – Desvantagens das Ferramentas .............................................. 90
Figura n.º 19 – C A Comunicação Interna utilizada pela Protteja Seguros S.A
neste período da COVID-19 contribui para o sucesso organizacional: ............ 91
Figura n.º 20 – O que deve se evitar neste período da COVID-19 .................. 91
Figura n.º 21 – A comunicação interna ajudou no contexto da COVID-19 a: ... 92
Figura n.º 22 - Principais dificuldades da comunicação interna da Protteja
Seguro, S.A. no contexto da COVID-19 ........................................................... 93
viii
Lista de abreviaturas
RH – Recursos Humanos
TV – Televisão
ZC – Zera Coruna
ix
ÍNDICE
Dedicatória ........................................................................................................... i
Agradecimentos .................................................................................................. ii
Epígrafe ............................................................................................................. iii
Resumo .............................................................................................................. iv
Abstract ............................................................................................................... v
Lista de tabelas .................................................................................................. vi
Lista de figuras .................................................................................................. vii
Listas de abreviaturas ........................................................................................ ix
CAPÍTULO – I Introdução ................................................................................ 1
1.2. Pergunta de Partida .................................................................................... 2
1.3. Objectivos ................................................................................................... 2
1.3.1. Objectivo geral ......................................................................................... 2
1.3.2. Objectivos específicos.............................................................................. 2
1.4. Ideia a defender .......................................................................................... 3
1.5. Justificativa.................................................................................................. 3
1.6. Prognóstico de resultados a obter ............................................................... 4
1.7. Delimitação elimitação do Estudo ............................................................... 4
1.7.1. Delimitação .............................................................................................. 4
1.7.2. Limitação .................................................................................................. 5
1.8. Estrutura do Trabalho ................................................................................. 5
CAPÍTULO II - Revisão da Literatura .............................................................. 6
2. Comunicação ................................................................................................. 6
2.1. Comunicação interpessoal .......................................................................... 8
2.2. Comunicação nas organizações ................................................................. 9
2.2.1. Teoria da comunicação interna .............................................................. 11
2.3. Comunicação interna ................................................................................ 12
2.3.1. A importância da comunicação interna .................................................. 15
2.3.2. Funções da comunicação interna .......................................................... 17
2.3.3. Impacto da comunicação interna na reputação organizacional .............. 18
2.3.4. Fluxos estratégicos da comunicação organizacional ............................. 19
2.3.4.1. Comunicação descendente ................................................................. 20
x
2.3.4.2. Comunicação ascendente ................................................................... 21
2.3.4.3. Comunicação horizontal ...................................................................... 22
2.3.4.4. Comunicação diagonal ........................................................................ 23
2.4. Formas de Comunicação .......................................................................... 24
2.5. Canais de Comunicação ........................................................................... 25
2.5.1. Canais Formais ...................................................................................... 26
2.5.2. Canais informais .................................................................................... 27
2.6. Ferramentas estratégicas da Comunicação .............................................. 28
2.7. Vantagens e Desvantagens das ferramentas de Comunicação Interna ... 32
2.7.1. Rádio Corporativa .................................................................................. 32
2.7.2. Jornal Mural ........................................................................................... 33
2.7.3. Revistas Impressas ................................................................................ 34
2.7.4. Rede Social Corporativa ........................................................................ 35
2.7.5. Telefone ................................................................................................. 36
2.7.6. Newsletter Digital ................................................................................... 37
2.7.7. TV Corporativa ....................................................................................... 38
2.7.8. E-mail Corporativo ................................................................................. 39
2.7.9. Intranet / Portal Corporativo ................................................................... 40
2.7.1.1. Reuniões ............................................................................................. 41
2.7.1.2. Reunião virtual .................................................................................... 42
2.7.1.3. Teletrabalho ........................................................................................ 43
2.8. Barreiras na comunicação organizacional................................................. 44
2.9.1. Superando as barreiras da comunicação interna ................................... 50
2.9. COVID-19.................................................................................................. 53
2.9.1. Medidas gerais de prevenção ................................................................ 54
2.9.2. Início da Pandemia da COVID-19 em Angola ........................................ 55
2.9.3. A Comunicação Interna antes da pandemia .......................................... 58
2.9.4. Comunicação em tempos de COVID-19 ................................................ 59
2.9.5. Novos desafios para a Comunicação interna ......................................... 61
CAPÍTULO III – Metodologia .......................................................................... 63
3.1. Tipo de abordagem ................................................................................... 63
3.1.1. Pesquisa quanto à natureza................................................................... 64
3.1.2. Técnica e Instrumentos de pesquisa ...................................................... 65
xi
3.1.3. Pesquisa quanto aos objectivos ............................................................. 67
3.1.4. Pesquisa quanto aos procedimentos técnicos ....................................... 68
3.1.5. Procedimento da recolha de dados ........................................................ 69
3.2. Variáveis do estudo ................................................................................... 70
3.3. População e Amostra ................................................................................ 71
3.3.1. População .............................................................................................. 71
3.1.3. Pesquisa quanto aos objectivos ............................................................. 67
3.1.4. Pesquisa quanto aos procedimentos técnicos ....................................... 68
3.1.5. Procedimento da recolha de dados ........................................................ 69
3.2. Variáveis do estudo ................................................................................... 70
3.3. População e Amostra ................................................................................ 71
3.3.1. População .............................................................................................. 71
3.3.2. Amostra .................................................................................................. 71
3.4. Unidade de estudo .................................................................................... 72
3.4.1.Vissão, Valores e Missão ........................................................................ 73
3.4.2. Organograma da Protteja Seguros, S.A. ................................................ 74
CAPÍTULO IV – Resultados ........................................................................... 75
4.1. Análise dos resultados .............................................................................. 75
4.1.1. Perfil da amostra .................................................................................... 76
4.1.2. Abordagem dos dados ........................................................................... 80
4.2. Análise das entrevistas ............................................................................. 94
4.3. Discussão dos resultados ....................................................................... 105
CAPÍTULO V Conclusão .............................................................................. 107
Recomendações........................................................................................... 110
Referências bibliográficas............................................................................. xiii
Apêndice
Anexos
xii
3.1.3. Pesquisa quanto aos objectivos ............................................................. 67
3.1.4. Pesquisa quanto aos procedimentos técnicos ....................................... 68
3.1.5. Procedimento da recolha de dados ........................................................ 69
3.2. Variáveis do estudo ................................................................................... 70
3.3. População e Amostra ................................................................................ 71
3.3.1. População .............................................................................................. 71
3.3.2. Amostra .................................................................................................. 71
3.4. Unidade de estudo .................................................................................... 72
3.4.1.Vissão, Valores e Missão ........................................................................ 73
3.4.2. Organograma da Protteja Seguros, S.A. .............................................. 734
CAPÍTULO IV – Resultados ........................................................................... 75
4.1. Análise dos resultados .............................................................................. 75
4.1.1. Perfil da amostra .................................................................................... 76
4.1.2. Abordagem dos dados ........................................................................... 80
4.2. Análise das entrevistas ............................................................................. 94
4.3. Discussão dos resultados ....................................................................... 105
CAPÍTULO V Conclusão .............................................................................. 107
Recomendações........................................................................................... 110
Referências bibliográficas............................................................................. xiii
Apêndice
Anexos
xii
CAPÍTULO I - Introdução
Por sua vez, Avanzi (2020, p.2) diz que “as empresas precisam encontrar
alternativas para levar informação relevante ao conhecimento dos
colaboradores”. pois, são eles que podem convencer o público externo mas se
não souber ou não entender a estratégia da organização o colaborador não
poderá passar para o exterior uma mensagem credível.
Desta forma, é possível afirmar que qualquer organização que
comunique de forma adequada consegue ver os benefícios inerentes a isto
mesmo, entre eles um maior envolvimento dos colaboradores e uma maior
produtividade.
Nesta perspectiva, nota-se, a importância da comunicação para a
condução de todas as actividades da empresa, tanto através da comunicação
verbal e não-verbal, a informação é indispensável aos colaboradores, por meio
dela, é possível avaliar desempenhos individuais e colectivos fazendo ajustes
necessários para que a eficácia e a eficiência na organização sejam alcançadas
(Widyanti, 2020).
1
Diante dessa situação, a empresa em análise deve eliminar todas
barreiras, ruídos e boatos, Fake News que impedem a informação chegar de
forma correcta e eficiente, permitindo que os colaboradores tenham de forma
clara os objectivos da empresa e qual o papel de cada um deles para o
desenvolvimento da mesma. Pois, nesta fase tão difícil, as ferramentas
estratégicas como: Reuniões virtuais, newsletters, intranet, o e-mail, entre
outros canais de comunicação interna devem ser aprimorado a fim de reforçar
o feedback entre a organização e os colaboradores. Com isso, percebe-se que
o departamento de Recursos humano assume um papel estratégico como
agentes de mudança comunicativo não limitando se apenas em avaliar, recrutar
ou fazer folha de salarios.
1.3. Hipóteses
1.4. Objectivos
1.5. Justificativa
3
tanto físico quanto financeiro. Ela defende dum bom funcionamento de toda a
produção independente do sector, fazendo aproveitar mais de cada etapa.
1.7.1. Delimitação
4
• Critério espacial – O estudo em análise circunscreve-se na empresa
Protteja Seguros S.A. como já foi mencionada, cite na provincia de Luanda no
Municipio do Belas Distrito Urbano da Samba na Rua Estrada da Samba, N 460;
• Critério temporal - 2020 – 2021 pelo facto de neste período ter notado
varias mudanças drásticas nas organizações fruto da COVID-19 onde em algum
momento eram recomendados a trabalharem com 50 por cento ou 70 por cento
da sua mão de obra, neste contexto era necessário o aprimoramento das
ferramentas de comunicação interna para que todos colaboradores da
organização estivessem actualizados das necessidades e não pararem com a
produtividade da empresa Protteja Seguros S.A.
1.7.2. Limitação
5
Capítulo II – Revisão da Literatura
2. Comunicação
6
tornar comuns conhecimentos, ideias, instruções ou qualquer outra mensagem,
seja ela verbal, escrita ou corporal”.
Robbins et al. (2010) apud (Faccio, 2019, p. 9) acrescenta dizendo
“comunicação tem quatro funções básicas dentro de um grupo ou de uma
organização: controlo;motivação, expressão emocional e informação”.
7
2.1. Comunicação interpessoal
Fonte Emissor Receptor Mensagem Ruído Canal Cod. Discod. Feedback Comunicação
8
2.2. Comunicação nas organizações
9
Assim, podemos dizer comunicar corretamente dentro da empresa é
quando os colaboradores (receptores) recebem a informação para que tomem
atitudes esperadas e comportamentos desejados em relação à empresa, bem
como alinhando os processos internos. Além de tudo, a gestão deverá se
comprometer em manter um ambiente de trabalho favorável, para que as
relações profissionais possam se desenvolver, e consequentemente a empresa.
(Michelin, Lins, & Falavingna, 2020).
Alves (2017) citado por Faccio (2019 , p.3) considera que “a comunicação
é um meio imprescindível para a tomada de decisões e para corrigir os
procedimentos do trabalho”. Pois é através da comunicação que os
colaboradores entendem o que é esperado de si, como é que irão desempenhar
a sua função e transmitir confiança dentro da organização.
10
2.2.1. Teoria da comunicação interna
11
2.3. Comunicação interna
Mas Curvello (2012 citado por (Delca, 2015) defende a tese que:
12
Mas para isso é preciso entender que a comunicação interna é uma das
formas de uma organização comunicar com o seu público prioritário. Este tipo de
comunicação visa basicamente a motivação dos colaboradores, contribuindo
para o desenvolvimento e manutenção de um clima positivo, proporcionando o
cumprimento de metas da estratégia organizacional. A comunicação interna
pode definir-se “como um processo comunicativo pelo qual se cria, desenvolve
e evolui a entidade organizacional” (Garcia, 2016).
Actividade da comunicação interna, faz parte da área da comunicação
organizacional e vem se destacando cada vez mais dentro das organizações.
Percebe-se que em cenários modernos e tecnológicos não há mais omissão de
informação a seus colaboradores (Brandão, 2018).
Faria (2017, p.27) define Comunicação Interna como um “conjunto de
acções que a organização coordena com o objectivo de escutar, informar,
mobilizar, motivar e manter coeso o público interno da organização.”
Não existe forma específica para elaborar comunicação interna. Todas as
técnicas podem ser utilizadas para persuadir e seduzir o público interno e
externo. O profissional encarregue com a comunicação interna deve elaborar um
jornal diário da imprensa para sentir o pulso dos colaboradores, para analisar as
principais tendências que se formam sobre um determinado objecto de forma a
propor um estratégia para lidar com a situação. Esta actividade é específica para
as relações externas (Brandão, 2018).
Pode-se então concluir que a comunicação dentro das organizações
começa a ser vista como uma estratégia de investimento e não como um custo
excedente, o que demonstra, que a comunicação ganhou importância
significativa nas organizações.
Dito de outra forma, Marchiori (2008a) citado por Monteirol, Kuhill, e
Angnel, (2021) a comunicação interna [...] “é uma ferramenta estratégica que
estimula o diálogo entre lideranças e colaboradores”.
Por conta disso, autor acrescenta dizendo ela oportuniza a troca de
informações via comunicação, contribuindo para a construção do conhecimento,
o qual é expresso nas atitudes das pessoas [...]. Promove, portanto, a interação
social e fomenta a credibilidade, agindo no sentido de manter viva a identidade
de uma organização (Monteirol et al. 2021).
13
Na concepção de Cenerini (2009) citado por (Silva, Macedo, Estender, e
Barbosa, 2015) com uma comunicação interna eficaz, desenvolve-se um clima
positivo e dinâmico, gerando valor e credibilidade para a empresa e com isso, os
colaboradores se sentem valorizados, respeitados e passam a valorizar também
o pensamento em conjunto e não mais individual.
Segundo o estudo de Tavares (2018, p.27) é por meio da “comunicação
interna que se estabelece o relacionamento transparente e destro da direção da
organização com seus colaboradores”.
Este relacionamento é necessário para o envolvimento do colaborador
com as políticas da organização, bem como o processo de motivação e
engajamento, visto que, se o colaborador identifica-se com a organização em
que trabalha e conscientiza-se como “peça-chave” do processo, o bom
andamento de suas tarefas é garantido.
Para o Rocha (2010) a comunicação interna é o conjunto de mensagens
transmitidas pelos membros da organização e visa:
a) Informar sobre os objectivos da organização, difundindo em toda a
organização as principais mensagens, temas e notícias interesse geral
relacionados com objectivos prosseguidos com a organização.
b) Motivar os membros da organização, já que existência da comunicação
bem estruturada ajuda à satisfação dos seus membros.
c) Ajuda na tomada de decisão, portanto a tomada de decisão supõe
informação.
d) Facilita a mudança organizacional, difundindo novos valores.
e) Proporciona e cria as condições para uma boa imagem externa à
organização.
A comunicação interna é o ponto de partida para o alinhamento das
actividades em uma organização. Uma equipe de trabalho em sintonia com os
objectivos da empresa é factor imprescindível para uma boa situação
competitiva. (Quevedo & Junior, 2019).
A adequação dos colaboradores aos objectivos da empresa propícia que
os mesmos sejam capazes de corresponder às expectativas organizacionais e
uma boa política de comunicação interna realizada com esse intuito pode gerar
bons resultados.
14
O conjunto de valores advindos da gestão, a missão e a sua visão de
futuro irão proporcionar qualidade na comunicação empresarial, qualificando-a
eficaz.
Para o (Brandão, 2018) um programa bem elaborado de comunicação
interna é capaz de motivar os colaboradores a compreenderem novas posturas
da empresa. Desta forma, a comunicação interna poderá gerar e inspirar valor
junto dos colaboradores, criando confiança e motivação num ambiente onde a
clareza e a transparência são pontos-chave.
15
uma vacina eficaz que imunize contra o contágio, bem como de sua
disseminação a toda população, o isolamento social foi apontado como a
principal forma de contenção à propagação do vírus. (Pinheiro et al. 2021).
Diante deste contexto de mudanças e incertezas, as organizações dos
mais variados sectores têm procurado novos caminhos a fim de adaptar suas
políticas, seus procedimentos e suas práticas de trabalho para não pararem com
a produtividade nas empresas (Martins, 2019).
Por este motivo, Pires (2020) considera que o vazio na comunicação
interna traz consigo má clima organizacional, desmotivação e insatisfação. Por
este motivo a comunicação interna tem um papel fundamental no processo de
criação de imagem da organização, e reforça a identidade e a ambição
corporativa. Através dela pode-se estabelecer diálogo com todos com quem a
organização se relaciona: colaboradores, potenciais clientes.
Toda actividade dentro de uma organização é mediada pela comunicação
interna. Por isso, é necessário envolver toda a organização a fim de que esta
interação se realize com consistência, relevância e coerência para resultar em
frutos de ajuda a desenvolver a mesma (Alves, 2017).
No entender do Kunsch (2016) “a importância da comunicação interna nas
organizações precisa ser analisada sob dois ângulos: o lado dos empregados e
o lado das organizações”. Pelo lado dos empregados, é necessário perceber que
antes de o indivíduo ser um empregado ele é um ser humano e um cidadão, e
na organização não pode ser considerado apenas como alguém que busca servir
ao cliente.
Assim, pode dizer-se que a comunicação interna é uma função essencial
para o sucesso organizacional e para o real envolvimento dos colaboradores, na
medida em que (Men e Bowen, 2017 citado por Brandão, 2018):
16
2.3.2. Funções da comunicação interna
18
marketing com vistas a ser absorvida mais rápida e intensamente, a empresa
está realizando marketing interno.
Desta feita podemos dizer que, os colaboradores são portanto, actores da
comunicação interna, comunicando-se para dentro e também para fora da
organização, transformando-se em embaixadores de mensagens positivas, mas
também portadores de reclamações ou notícias negativas.
Por seu turno Alves, (2017 , p.42) acredita que “todas as informações com
as quais os colaboradores lidam, e especialmente aquelas com as quais não
lidam direitamente, podem ser transmitidas e tratadas com amigos, familiares ou
conhecidos, bem como ser publicada em suas redes sociais”.
Já William (2016) aborda o impacto da evolução tecnológica, e as
alterações sociais por ela introduzidas, ao expor a diluição, em uma organização,
dos limites entre a comunicação interno e a comunicação externo na medida em
que as pessoas disseminam informações sobre si mesmas, as suas actividades
e suas empresas por meio das facilidades oferecidas pela combinação entre
dispositivos móveis, aplicativos e mídias sociais.
Cria-se, assim, um novo cenário, propício a fluxos multidirecionais,
instantâneos e constantes de informação e comunicação ao relacioná-la aos
diferentes perfis que eles assumem nas diversas comunidades virtuais e redes
sociais das quais fazem parte, o que amplia sua capacidade de influência e de
manifestação a respeito de temáticas sociais, económicas, políticas e culturais
que impactem de forma direta ou indireta a organização em que trabalham.
19
O processo de comunicação organizacional é composto por canais de
comunicação, responsáveis por encaminhar a mensagem ao receptor, através
dos fluxos seguidos para que essa mensagem chegue ao seu destino. É através
dos fluxos comunicativos que as informações se movimentam dentro de uma
organização.
Segundo o estudo de Matos (2014, p.14) “há quatro fluxos de
comunicação que constituem as maneiras e as formas como a comunicação
pode ser transmitida dentro das organizações: descendente, ascendente,
horizontal e diagonal”.
20
finalidade informar, instruir e dirigir, a sua intensidade de fluxo de informações
irá depender fundamentalmente da filosofia e da política de cada organização,
conduzindo à resolução de problemas interdepartamentais.
Pois, as funções da comunicação descendente “passam por delegar,
proporcionar informações acerca do trabalho realizado e fazer com que os
trabalhadores reconheçam e interiorizem os objectivos organizacionais”. Esta é
importante porque permite fazer chegar aos cargos mais baixos aspectos
relevantes da cultura organizacional e transmite as dificuldades internas e
externas que enfrentam a cada momento (Torquato, 2015).
21
São esses propósitos que vão conduzir a um espírito de equipa e um
melhor desempenho nas tarefas, ou seja, tanto os subordinados devem receber
dos superiores esclarecimentos sobre as orientações tomadas como, por outro
lado, os superiores devem ser informados do que está acontecer para que
tomem decisões certa.
Assim podemos concluir que a principal função da comunicação para cima
é fornecer informações do que está acontecendo na produção para seus níveis
superiores.
22
2.3.4.4. Comunicação diagonal
Direcção PCA
Comunicação
descendente
Comunicação
ascendente Líder de Líder de
Departamento - A Departamento- B
Comunicação
descendente
Após esta análise, verificamos que existem de facto várias formas de realizar
a comunicação dentro da organização, ainda que todas elas tenham em vista a
satisfação das expectativas da empresa e dos seus colaboradores. Apesar de serem
distintas, não podemos afirmar que uma delas seja melhor do que outra, pois todas
podem demonstrar níveis maiores ou menores de em determinadas situações.
Percebemos então que são maneiras diferentes de comunicar e que cada uma
representa os seus benefícios e as suas consequências para a organização.
23
Neste sentido, quando se realiza comunicação descendente, ascendente,
horizontal ou até diagonal, esta pode ser feita utilizando diferentes meios e canais
de comunicação. Assim sendo, podem verificar-se quatro formas de transmitir
informação: comunicação escrita; comunicação oral; comunicação audiovisual; e
comunicação não-verbal.
24
Um exemplo é uma reunião de equipa em uma empresa onde os membros
discutem os resultados atingidos em determinado período onde um dos
integrantes da reunião está de braços cruzados e com a expressão facial que
demonstra contrariedade em relação aos resultados apresentados.
25
2.5.1. Canais Formais
26
2.5.2. Canais informais
27
2.6. Ferramentas estratégicas da Comunicação
28
Já os meios virtuais têm ganhado cada vez mais espaço na comunicação
interno sobretudo neste período da COVID-19 visto que, a necessidade de haver
distanciamento social, mas com as tecnologias os colaboradores das
organizações conseguem interagir entre si e também apresenta uma vantagem
maior por ser mais rapido na divulgação das informações que diz respieto a
empresa e aos colaboradores.
Por sua vez Brandão, (2018) explica que o sistema organizacional
depende totalmente da comunicação e suas ferramentas para que as tarefas do
seu quotidiano aconteçam da melhor forma possível vencendo os obstáculos
que vão surgindo ao longo do tempo. Para isso é necessário ter atenção as
ferramentas de comunicação utilizados, como reuniões, entrevistas, jornal mural,
telefone, e-mail e etc.
A importância de desenvolver e aprimorar a comunicação e
consequentemente seus canais com os colaboradores, se deve ao facto de que
a imagem e os recursos fornecidos pela empresa é refletida para o público
externo, por isso é importante trabalhar cada barreira para superar qualquer
dificuldade que atrapalhe a comunicação eficaz dentro do ambiente de trabalho
(Garcia, 2016).
Pois a comunicação interna precisa acompanhar as mudanças ocorridas
na organização. A necessidade de transmitir mensagens com agilidade e obter
retornos imediatos, fez com que essa área adotasse ferramentas da Tecnologia
da Informação, visando a melhoria de seus processos, ocasionando maior êxito
nas actividades organizacionais.
Ao discorrer acerca das ferramentas estratégicas de comunicação interna
Morais, (2021) sublinha que podem ser as seguintes:
Newsletter: Jornal interno, impresso ou eletrónico, montado de forma
formativa, com mensagens bem estruturadas e informativas, contendo notícias
relevantes em um formato atraente e interativo; Newsletters: “É um boletim
informativo, sua regra básica é a objectividade. Os textos devem ser concisos e
focar a informação” (Tavares, 2007) citado por (Matos , 2014, p. 11).
E-mail: Correio electrónico é um canal de transmissão e troca de
informações entre os adeptos da comunicação virtual, rápido e prático a custos
mínimos. Surgiu com o objectivo de facilitar a comunicação e a troca de ideias
entre as pessoas.
29
Jornal Mural: Informações trocadas em determinados períodos, a respeito
dos destaques da organização e dos colaboradores, integrando todos os
envolvidos no processo da organização; é um veículo de compartilhamento de
informações simples, rápido, eficiente e de baixo custo. É caracterizado por ser
uma ferramenta onde a troca de informações entre empresa e colaboradores são
feitas diariamente e de forma imediata.
Cartas: Transportam as mensagens escritas interna e externamente, com
inúmeras intenções: promoções, boas vindas, datas de destaque, aniversários
etc.
Boletim: Esse veículo possui conteúdo essencialmente informativo,
poucas páginas, próprio para informações que requer urgência em serem
transmitidos, textos curtos, acabamento simples, texto equilibrados com fotos e
pequenos intervalos entre uma edição e outra, geralmente diário ou semanal.
Rádio interna: É considerado o meio mais popular, devido ao seu baixo
custo e o fácil poder de penetração. Tem praticidade de entreter os
colaboradores durante a jornada de trabalho, com informações úteis,
programação com músicas, notícias de assunto geral, quadros focados em
determinado assunto como: saúde, esporte e prevenção de acidentes, dúvidas
e esclarecimentos sobre temas escolhidos pelos colaboradores.
Rádio Corporativa: “depende muito da estrutura da empresa e dos
departamentos, a rádio é um excelente canal de comunicação. É uma forma
rápida e prática de passar as informações” (Ferreira & Malheiros, 2016, p.61).
Intranet : A intranet passou a ser um veículo de comunicação que pode
atingir vários públicos simultaneamente sem restrições geográficas. Para que a
intranet funcione de forma eficaz deve ser um canal interativo e criativo de
comunicação para acesso rápido a informações e serviços da empresa.
Reuniões: São encontros de pessoas para chegar a determinados
objectivos. Serve para colher ou fornecer informações da empresa, tem um
feedback imediato (Assunção, 2015, p. 5).
Telefones: “são distribuídos aparelhos de telefones para todos os
departamentos da empresa, onde os colaboradores possam entrar em contacto
direto com o lugar desejado”. Esta opinião é partilhada por (Tavares, 2007) citado
por (Matos , 2014).
30
Assim a comunicação interna pode ser uma ferramenta estratégica para
a compatibilização dos interesses dos colaboradores e da empresa, através do
estímulo do diálogo, à troca de informações e experiências e a participação de
todos os níveis hierárquicos da empresa. É, na verdade, um factor contribuinte
ao clima organizacional.
31
2.7. Vantagens e Desvantagens das ferramentas de
Comunicação Interna
A rádio corporativa, ou rádio interna, Tavares (2018, p.14) diz que “é uma
ferramenta utilizado para realizar campanhas de endomarketing, divulgação de
notícias e informações de conhecimento geral, reforçar treinamentos e até
mesmo para entretenimento”.
Esta ferramenta é ideal para comunicar aos colaboradores que não
trabalham em frente a computadores, ou seja, que estão ao redor da empresa.
É muito utilizado em ambientes estratégico onde a maior circulação de
colaboradores. Normalmente as informações são divulgadas em horários
específicos. Esta ferramenta de comunicação interna depende muito da
estrutura da empresa e dos departamentos.
Ainda Tavares (2018) apresentam-nos as seguintes vantagens e
desvantagens da Rádio Corporativa:
Vantagens:
a) Alcança colaboradores sem acesso à internet;
b) Dependendo da forma que a programação for criada pode se tornar um
canal muito atrativo;
c) Capaz de ser facilmente compreendida pelos colaboradores;
d) Capacidade de informar com entretenimento;
Desvantagens:
a) Dificuldade na segmentação do público;
b) Custo alto de implantação;
c) Possibilidade de se tornar inoportuno se a quantidade de informações não
for moderada;
d) Por ser uma ferramenta específica torna-se necessário ter conhecimento
das melhores técnicas e práticas;
32
2.7.2. Jornal Mural
Vantagens:
Desvantagens:
33
2.7.3. Revistas Impressas
Vantagens:
Desvantagens:
34
2.7.4. Rede Social Corporativa
Vantagens:
Desvantagens:
35
2.7.5. Telefone
Vantagens:
Desvantagens:
36
2.7.6. Newsletter Digital
Vantagens:
Desvantagens:
Vantagens:
Desvantagens:
38
2.7.8. E-mail Corporativo
Vantagens:
Desvantagens:
39
2.7.9. Intranet / Portal Corporativo
Vantagens:
Desvantagens:
40
2.7.1.1. Reuniões
41
Quanto às vantagens e desvantagens das reuniões (Gellerth, 2016),
descrever o seguinte:
Vantagens:
a) Novos conhecimentos,
b) Soluções para problemas,
c) Debates (feedbacks) sejam eles positivos ou negativos.;
Desvantagens:
a) Todo mundo quer opinar;
b) Desgastante;
42
2.7.1.3. Teletrabalho
Vantagem
Desvantagem
43
2.8. Barreiras na comunicação organizacional
45
Gellerth (2016) é também da mesma opinião ao descrever os três tipos de
barreiras à comunicação:
Barreiras pessoais: as interferências decorrentes das limitações, emoções e
valores de cada pessoa. No ambiente de trabalho as mais comuns são a
deficiência para ouvir, as percepções, as emoções e os sentimentos
pessoais.
Barreiras físicas: as interferências presentes no ambiente onde ocorre o
processo de comunicação, ruídos de portas que, no decorrer de uma aula ou
palestra, se abrem, a distância física, um canal congestionado etc.
Barreiras semânticas: as limitações decorrentes dos símbolos, por meio dos
quais a comunicação é feita. Estas barreiras podem ser verificadas não só
por palavras, mas também por gestos, sinais etc., os quais podem ter
diferentes sentidos para as pessoas envolvidas no processo.
Mas Robbins (2004) citado por Devesa (2016) traz-nos diferentes tipos de
barreiras que podem dificultar ou distorcer a comunicação eficaz, dentre elas
destacam-se:
• Filtragem: refere-se à manipulação da informação pelo emissor para que
ela seja vista de maneira favorável pelo receptor.
• Percepção selectiva: neste caso, o receptor vê e escuta selectivamente,
com base nas suas próprias necessidades.
• Sobrecarga de informação: ocorre quando os dados com que temos que
trabalhar excede a capacidade de processamento.
• Estilo de comunicação de homens e mulheres: acontece devido a que
homens e mulheres utilizam a comunicação oral para diferentes propósitos.
• Emoções: a interpretação de uma mensagem é diretamente influenciada
pela maneira como o receptor se sente no momento em que a recebe.
• Linguagem: as palavras têm significado diferentes para pessoas
diferentes, as variáveis que mais influenciam são: idade, educação e histórico-
cultural.
A nível interpessoal, podemos descrever, de acordo com (Freire,1975)
citado por Devesa (2016) “uma estrutura de variáveis que condicionam as
interações, derivadas do emissor, designadamente: falta de à vontade e
espontaneidade provocada pelas convenções sociais ou pressões morais;
dificuldade de expressar de forma clara, simples e concisa, determinada ideia;
46
inadequação da linguagem ao universo sociocultural do interlocutor, utilização
de termos desconhecidos pelo receptor (ex: estrangeirismos, abreviaturas e
siglas), falta de consideração pelos valores políticos, culturais, sociais, religiosos,
étnicos, entre outros”.
Também apontado como uma das principais barreiras comunicacionais
está o ruído, por impedir a mensagem de chegar sem interferências ao receptor,
podendo gerar equívocos ou conflito de interesses.
O ruído tanto se interpõe na transmissão como na recepção da
mensagem, podendo enviesá-la e reduzir a sua fiabilidade e credibilidade. “Esse
ruído pode assumir várias formas, sejam fracas ligações telefónicas, vírus de
computação, barulho, erros de ortografia ou dificuldades de oralidade, audição
ou visão” (Ribeiro, 2008) citado por (Neto, 2016).
Portanto, é essencial que a mensagem chegue aos seus receptores com
o significado inicial da sua emissão, sem ruído, garantindo a transmissão de
informações de modo eficiente é ainda um desafio para as organizações. (Rosa,
2017, p. 3)
Outra barreira comunicacional é o excesso de informações e a sobrecarga
das mensagens que ocupam os vários canais. Isto poderá confundir e frustrar os
trabalhadores uma vez que facilmente poderão receber informações
contraditórias e pouco claras, o que causa confusão e ansiedade. Também, com
o desequilíbrio das informações é provável que a informação recebida pelos
trabalhadores está aquém daquela que é realmente necessária para executarem
as suas tarefas. Isto ocorre, principalmente, numa comunicação descendente,
na qual não há a oportunidade de feedback, logo, é essencial selecionar a
informação mais pertinente e adequada aos receptores (Neto, 2016). .
Quando a comunicação é ascendente a mensagem recebida nem sempre
é fidedigna ao que o emissor pretendia. Isto sucede porque a informação vai
subindo escalões hierárquicos e a mensagem vai-se estreitando segundo a
selecção de informação de interesse (Martins e Walter, 2019).
Outras vezes, a mensagem é desagradável e com o receio da reação dos
superiores hierárquicos, os colaboradores decidem apenas transmitir
informações positivas. Deste modo, a ausência de uma comunicação
ascendente adequada prejudica os gestores que ficam sem conhecer realmente
os seus problemas (Assunção, 2015).
47
Apesar da comunicação informal ser necessária à organização, tal como
já mencionado anteriormente, por vezes, poderá tonar-se numa barreira
comunicacional. A comunicação informal facilmente conduz a boatos que
comprometem o estatuto da organização, por exemplo, colaboradores
insatisfeitos ou menos motivados facilmente lançam boatos desagradáveis sobre
a organização, que poderão depois ter repercussões negativas no desempenho
de outros membros (Neto, 2016).
Por outro lado, pode existir por parte do receptor alheamento e
desinteresse face à mensagem recebida, falta de oportunidade da mensagem
por não ser tida em conta determinada situação que com ela estava relacionada,
avaliações prematuras e infundadas sobre as intenções do outro, como se as
conhecesse melhor do que ele, interrupção inesperada e brusca, impedindo o
interlocutor de apresentar até ao fim a sua ideia, omissão consciente do que
gostaria de dizer ou fazer, para assim preservar a sua imagem (Brum, 2017).
Muitos recorrerem a voz agressiva e provocadora com a intenção de
amedrontar o interlocutor; manipulação do interlocutor com o objectivo de o levar
a colocar em causa a validade do que pensa, sente e diz; rejeição imediata de
tudo o que não vai ao encontro do que se gostaria de ouvir; imposição de ideias,
experiências e opções, não admitindo qualquer abertura ao debate; tentativa de,
utilizando todos os meios, arrastar o interlocutor para os seus pontos de vista,
de forma a poder melhor dominá-lo; situações de stresse e/ou fadiga,
responsáveis por afirmações imprecisas e inoportunas; utilização de linguagem
abstrata e exageradamente técnica para inferiorizar o receptor (Alves, 2017).
Também Melo (2005) citado por (Neto, 2016) defendem que, por vezes, a
comunicação não é eficaz devido à falta de habilidade do emissor para
comunicar, à motivação e interesses baixos, a reações emocionais e
desconfianças, às diferenças de linguagem e até devido a experiências
diferentes, que podem limitar ou distorcer as informações.
A incapacidade de comunicar efectivamente à forma como cada um
processa e interpreta as mensagens, ao nível de confiança, aos estereótipos e
preconceitos, à fraca capacidade de escuta, às emoções e valores, sendo estes
factores influenciadores de barreiras comunicacionais. Também a distância e a
comunicação não cara-a-cara dificultam a transmissão da mensagem porque
impossibilitam a obtenção de feedback (Brito, 2019).
48
Costa et al. (2020) menciona que um processo sólido de comunicação
proporciona integração entre a empresa e seus colaboradores, possibilitando um
entendimento mútuo quanto a missão, objectivos e metas da empresa, gerando
resultados eficazes. Consequentemente isso irá refletir na hora de dar e receber
o feedback, pois os colaboradores têm uma maior facilidade em fazer se
compreender devido a boa comunicação.
E, por vezes, as próprias frases são constituídas por palavras que
poderão ser mal interpretadas constituindo-se em barreiras semânticas. Deste
modo, são consideradas barreiras comunicacionais as características pessoais,
as condições físicas e discurso semântico (ibidem).
Porém, apesar dos efeitos negativos que poderão ser trazidos pelas
barreiras comunicação, a verdade é que, muitos dos gestores de topo evitam a
execução de uma auditoria de comunicação, sem a qual conseguir-se-á
identificar os problemas existentes e, portanto, mais dificilmente vão conseguir
desenvolver uma comunicação apropriada (Brandão, 2018).
Desta forma, pode-se afirmar que os problemas comunicacionais
poderão advir de factores como a falta de preparação e capacidade dos gestores
para melhorar a comunicação ou a própria relutância dos gestores dedicarem
tempo em implementar sistemas de comunicação eficazes (Kunsch, 2016).
Quando a “falha na comunicação interna gera vários transtornos como
insegurança, desmotivações e falta de comprometimento dos colaboradores,
podendo levar a organização ao descrédito ou até mesmo ao fracasso”. A
consequência de uma má comunicação pode levar a empresa a ter que investir
em treinamentos, palestras reuniões a fim de abrandarem esse tipo de
problemas. (Brum, 2017).
Segundo Devasa (2016) a falha no processo de comunicação e a falta de
abertura para o diálogo pode influenciar na satisfação dos colaboradores em
relação as suas actividades e à empresa, além de ocasionar um baixo
desempenho nas tarefas, diminuindo a produtividade.
Por este motivo, Costa e Oliveira (2020) consideram que o papel mais
importante da comunicação organizacional é a construção de relacionamentos, que
poderá ajudar a enfrentar e gerir as crises e as mudanças organizacionais, irá
aumentar a moral dos colaboradores e vai contribuir para os objectivos estratégicos
da organização.
49
2.8.1. Superando as barreiras da comunicação interna
50
Gil (2001) citado por Abreu e Bazoni (2016) defendem a tese que existem
cinco elementos fundamentais para uma comunicação eficaz dentro das
organizações, são eles:
1- Sintonizar com o receptor: O primeiro cuidado a ser tomado numa
comunicação consiste em procurar saber com quem se fala. Isso porque a
formação profissional, o status, o nível de linguagem, os conhecimentos e os
interesses do receptor influenciam o entendimento da mensagem que lhe é
dirigida.
2- Escutar: Saber escutar é uma das mais importantes habilidades
comunicativas e é frequentemente a mais ignorada. Saber escutar incentiva a
boa comunicação entre as pessoas e possibilita esclarecer mais adequadamente
as intenções do outro. Por isso convém estar atento a uma série de
recomendações para escutar de forma eficaz:
- Diminuir ao máximo os factores capazes de provocar distrações;
- Transferir as chamadas telefônicas enquanto se estiver falando com
alguém;
- Fechar a porta da sala e impedir que outras pessoas apareçam
inesperadamente se estiver falando com alguém;
- Garantir que a cabeça não esteja cheia de outros pensamentos
- Manter uma postura relaxada, porém atenta, ao falar com alguém. A
eficácia da audição também está relacionada com a postura corporal;
- Olhar para a pessoa de frente;
- Ser eficiente no contato visual, o que significa nem olhar fixamente nem
desviar o olhar a todo o momento;
- Inclinar-se suavemente em direção à pessoa, se estiver sentado;
3- Provocar realimentação: A comunicação é um acto bilateral. A pessoa
interessada em se comunicar deve procurar obter do interlocutor a realimentação
da mensagem. É importante que o interlocutor seja colocado à vontade e
encorajado a falar, sobretudo para pedir mais esclarecimento.
4- Exprimir-se: O acto de exprimir-se diante de uma pessoa ou de um
grupo requer certo número de cuidados. Os mais importantes serão analisados
a seguir:
- A Voz: precisa estar ajustada ao local e número de pessoas relacionados
à comunicação. É preciso ter cuidado com o tom. Quando se fala para muitas
51
pessoas como, por exemplo, em um auditório, pode-se falar em um tom mais
elevado, mas face a face deve-se falar em um tom mais baixo.
- A Linguagem: Deve-se buscar uma linguagem adequada. Convém
utilizar termos claros e precisos, evitando uso de sinônimos só pelo prazer da
variedade.
5- Apoiar: Certos tipos de comportamento fazem com que as pessoas
reajam defensivamente, inibindo a comunicação, enquanto outros levam as
pessoas a se sentirem apoiadas, facilitando, consequentemente, a
comunicação. Jack R. Gibb (1961) citado por Brito (2019) identifica duas
categorias de comportamentos na comunicação: os que provocam atitudes
defensivas e os que provocam atitudes receptivas.
- Avaliação versus Descrição: Quando o emissor adopta uma postura de
avaliação, tende a colocar o receptor na defensiva. Exemplo: chefe que diz ao
colaborador: “Preencha esta ficha com muito cuidado, porque sua letra é muito
ruim”. Esse chefe poderia assumir uma postura de descrição, dizendo: “Esta
ficha precisa ser preenchida a máquina ou com letra de forma”.
E para superar a desconfiança é preciso criar um processo de confiança,
onde o resultado será a credibilidade conquistada a longo prazo onde a
honestidade e as boas intenções serão bem reconhecidas pelas outras pessoas.
(Boio, Pacatolo, & Mbangula, 2021).
Dai que Tavares (2018) afirma que quando as empresas superam todos
os tipos de barreiras existentes em seu ambiente organizacional, além de
garantir seu bom desenvolvimento organizacional, ela solidifica-se no mercado
cada vez mais competitivo e disputado onde só tem espaço para as empresas
que alcançam o sucesso.
Dessa forma, fica claro como é importante adoptar métodos e formas
adequadas para se transmitir uma mensagem a um indivíduo ou grupo de
pessoas, assim como o momento certo e o local apropriado, tudo isso pode
facilitar o processo comunicacional extinguindo as barreiras que podem distorcer
o objectivo ou entendimento da mensagem original. (Igor, 2015).
Além das barreiras descritas acima, Robbins (2002) citado por (Lemes,
2016) também introduz as principais barreiras para a comunicação eficaz, onde
destaca a filtragem e percepção selectiva, provocando uma reação, quase que
instintiva, de defesa.
52
2.9. COVID-19
53
A doença se espalhou rapidamente pelo território chinês e,
posteriormente, pacientes infectados por COVID -19 foram identificados em
outros países, principalmente na Europa (tendo como epicentros a Itália e a
Espanha), nos Estados Unidos, no Canadá e na Rússia.
Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou a doença como uma
emergência de saúde pública global e, em 11 de março de 2020, ela passou a
ser considerada uma pandemia mundial.
54
2.9.2. Início da Pandemia da COVID-19 em Angola
55
Assim, surgiu a necessidade de se realizar um estudo de opinião pública
exploratório com o objectivo de dar “voz e vez aos angolanos”, isto é, ouvir as suas
opiniões sobre questões relevantes (a Pandemia da COVID -19, o Estado de
Emergência, a actuação dos governantes e as suas condições socio-económicas) e
partilhá-las com os decisores públicos (para que se possam tomar decisões
informadas), fazedores de opinião e académicos, antes da prorrogação do Estado
de Emergência (Boio et al, 2021).
Neste sentido, através da entrevista efetuada ao responsável de Recursos
Humanos da Empresa Protteja Seguros, S.A., foi possível entender que houve uma
preocupação da empresa em criar conteúdos adaptados ao contexto vivido, bem
como continuar a fortalecer o sentimento de envolvimento dos colaboradores através
da Comunicação Interna.
Segundo um dos responsáveis de Recursos Humanos desta empresa uma
das principais preocupações da Protteja Seguros, S.A. sempre foi “assegurar esta
narrativa integrada e consistente bem como o próprio envolvimento dos
colaboradores na gestão da mudança” (entrevistado 3), o que acaba por ser
reforçado por (Avanzi, 2020) que alerta para “a importância da existência de uma
estratégia de comunicação integrada, para que tudo o que seja comunicado
externamente seja coerente em relação ao que é comunicado no âmbito interno”.
Por sua vez, e tendo em conta a pandemia da COVID-19 vigente, esta
preocupação passou ainda pela “construção de um conjunto de conteúdos
relacionados com a questão do home office” (entrevistado 3). Neste sentido, a
comunicação da empresa com os colaboradores passou a estar assente nos pilares,
saúde, segurança e envolvimento de maneira a manter um relacionamento forte com
o público interno e que fosse de encontro aos objectivos organizacionais.
Diante de tudo isso, é inegável a importância da comunicão interna para
manter informado, motivação e o comprometido os colaboradores dentro da
organização.
Devido aos padrões de transmissões do COVID-19, consequentemente
as situações de emergência de saúde dos trabalhadores nas empresas, tiveram
impactos súbitos nos encerramentos de trabalho nas organizações. As
empresas decorrem enfrentando grandes obstáculos em manter seus
funcionáios trabalhando em um ambiente seguro. Tendo que implementar novas
ferramentas estratégicas ao combate do COVID-19, sendo assim gerando novos
56
gastos que acaba resultando no desemprego e impactando as condições de
trabalho.
57
2.9.3. A Comunicação Interna antes da pandemia
58
funcionamento das organizações não só se mantivessem, mas até dosse
superadosm fazendo face à situação vigente (Rosado et al., 2020).
Assim, após a pandemia, as ferramentas de comunicação interna
habituais tiveram de migrar para o digital. Os eventos organizados passaram a
ser transmitidos por plataforma digitais, as reuniões passaram a ser realizadas,
maioritariamente por videoconferência ou por telefone. O envio de email passou
a ser mais frequente para as diversas situações, bem como o contacto direito e
permanente com os colaboradores. (Mesquita, Ruiáo, & Andrade, 2020).
Na prática, todas as acções de comunicação são realizáveis à distância
porque o que altera, aplenas é o meio que transmite as mensagens, sendo que
o processo de comunicação apenas fica alterados perante os contornos dos
meios que suportam: os novos media e o espaço virtual (Faccio, 2019).
59
Uma pesquisa mundial da Statista (2020) sobre consumo de mídia,
apontou que mais de 45 por cento dos entrevistados passaram a gastar mais
tempo em serviços de mensagens (WhatsApp, Facebook Messenger etc.) e 44%
nas mídias sociais (Facebook, Instagram, Twitter etc.). No Instagram houve um
aumento de 76 por cento nas curtidas diárias7 e a popularização do recurso da
transmissão de conteúdo ao vivo, as lives (Mesquita, Ruiáo, & Andrade, 2020).
Durante a pandemia da COVID-19 as mídias digitais passaram apresentar
uma nova lógica de relacionamento, permitindo aos colaboradores construirem
“relacionamentos com a organização e vice-versa, possibilitando novas formas
de intercâmbio simbólico e sociabilidade. Isto faz com que, não sejam relevantes
apenas para as grandes empresas, multinacionais, mas também para as
pequenas e médias empresas, e até mesmo agências sem fins lucrativos e
governamentais (Boio, et. al., 2021).
A empresa Protteja Seguros S.A. também deu um bom exemplo em
tempos de pandemia. Todo funcionario que apresentasse qualquer tipo de
comorbidade foi orientado a trabalhar em home office. Durante esse tempo, um
médico da empresa ligava para saber como esse funcionario estava e caso
relatasse alguma situação atípica, como sintomas da doença ou até mesmo se
alguém de sua casa tivesse sido contaminado, eles mandavam um laboratório
até a residência desse colaborador para fazer o teste, gratuitamente.
Em suma, essas acções que visam o cuidado com a equipa fazem com
que a empresa seja bem vista não por quem está dentro, mas cria uma boa
reputação com os de fora. As redes sociais podem ser boas ferramentas nesse
aspecto, já que os próprios colaboradores podem compartilhar essas acções
positivas que acontecem internamente, deixando a instituição mais humanizada.
Na visão de Mesquita et al. (2020) é fundamental que as organizações
entendam que a tecnologia é, cada vez mais indissociável para a interação em
tempos de pandemia visto que os colaboradores passaram a ter que trabalhar
em alguns casos em casa home office.
Além do mais, não se trata de uma transição típica ou esperada, mas, em
alguns casos, uma transformação digital imposta, sem elaboração prévia. Nesse
ponto, a união da utilização de recursos tecnológicos e a prática da comunicação
colaborativa se colocam como pilares fundamentais para o exercício da
comunicação interna em meio à crise (Michelin et al, 2020).
60
2.9.5. Novos desafios para a Comunicação interna
61
Para tal, desenvolveu-se inicialmente uma pesquisa bibliográfica e
posteriormente, uma de carácter qualitativo onde entrevistamos alguns
colaboradores da empresa Protteja Seguros S.A. As entrevistas realizadas
buscaram identificar as adaptações necessárias da área de comunicação
interna, considerando as demandas dos integrantes nesse processo de transição
do ambiente presencial para o virtual.
Portanto, será abordado sobre o trabalho remoto e os desafios gerados
por mudanças nas organizações a partir da perspectiva da cultura
organizacional. Após, será apresentado sobre comunicação interna no
enquadramento do paradigma relacional, a fim de ampliar a discussão sobre as
interações sociais nas organizações e seu vínculo com a comunicação.
Por parte da empresa Protteja Seguros S.A. os desafios também estão
presentes. Referente a sua rotina interna e dinâmica de trabalho, as corporações
tiveram que lidar com empregados que potencialmente poderiam sentir um certo
isolamento profissional, além de afastamento com os propósitos e objectivos da
organização, impactando em sua produtividade e engajamento.
Diante disso, Porto et al. (2021) sinalizam que a prática do trabalho virtual
requer a construção de pactos colectivos, que devem acontecer muito mais no
sentido de acordos, do que de imposições. Assim, gerar um sentimento de
interdependência entre os resultados pode se tornar significativo para a
diminuição de atrasos e um aumento de esforços entre os empregados.
Para exemplificar, vamos utilizar o exemplo da empresa Protteja Seguros
S.A. que, como tantas outras empresas preocupadas com a saúde mental de
seus colaboradores promove reuniões, encontros periódicos, meeting virtuais
para cuidar dos seus colaboradores. O convite divulgado em grupo de Whatsapp,
ou e-mails corporativos.
Qualquer contacto presencial que se faça, não apresenta qualquer
problema sendo uma acção natural. Diferente de se estar frente as câmeras para
uma reunião, ainda que sejam pessoas conhecidas da empresa. A
espontaneidade deve ser adoptada em conjunto com a autoconfiança, que pode
ser a chave de ter uma interação que apresente resultados que dão respostas
aos novos desafios da comunicação interna nesta empresa.
62
CAPÍTULO III – METODOLOGIA
63
Abordagem quantitativa está relacionado com os colaboradores (nivel
operacional) da empresa Protteja Seguros S.A., através dela foi quantificada
estatisticamente os dados numéricos da pesquisa a fim de propormos acções de
melhorias na comunicação interna tendo em vista o contexto da COVID-19. E o
questionário de perguntas fechadas foi o instrumento viável, e os tratamentos
dos dados do inquérito foi através do Microsoft Office Excel® versão 2016 onde
a equação foi 100 x número da frequencia÷por total da amostra.
Para melhor esclarecimento Vilelas (2009) afirma que a abordagem
quantitativa visa a apresentação e a manipulação numérica de observações com
vista a uma descrição e explicação do fenómeno sobre o qual recaem as
observações. Ou seja, representa a informação que pode ser traduzida em
números as opiniões, permitindo ser classificados e analisadas, através de
cálculos estatísticos como a moda, a média, a mediana, a percentagem entre
outros.
Demo (2015) partilha da mesma ideia quando diz que “a pesquisa
quantitativa tem objectivos de quantificar opiniões, em forma de recolha de
dados, através de questionários”.
64
3.1.2. Técnicas e Instrumentos de pesquisa
65
decorrer da entrevista: Deste modo, as questões não têm de ser colocadas numa
determinada ordem nem exatamente da mesma forma com que foram
inicialmente definidas. Torna-se essencial garantir que este método é aplicável
ao contexto em questão e que responde ao problema em causa, ou seja, ao
estudo para o qual estas questões foram elaboradas (Demo, 2015).
No componente qualitativo (entrevista) selecionámos cinco líderes da
Assessoria de Comunicação da empresa pertencente ao Departamento de
Recursos humanos buscando subsídios para explicar como a comunicação
interna pode ser um factor fundamental para melhoria do comprometimento dos
colaboradores da empresa Protteja Seguros S.A. em tempos da pandemia, bem
como, outras preocupações com a comunicação interna na organização. As
questões foram cordenadas de forma crescente, conforme a sua importância nos
factores que interferem na comunicação interna da empresa Protteja Seguros
S.A.
Portanto, quanto ao outro instrumento de pesquisa de campo foram
aplicados um inquérito por questionário de perguntas fechadas (ver apêndice
nº2). Este questionário foi aplicado somente à 65 colaboradores (nivel
operacional) de ambos sexos que servira da amostra do nosso estudo com
objectivo de compreendermos na percepção dos colaboradores como a empresa
Protteja Seguros S.A no período tão dificil da COVID-19 tem utilizado as
ferramentas de comunicação para o sucesso desta. Os resultados dos dados
foram apresentadas a base de percentagem.
Para isso, recorremos nas palavras de Major e Vieira (2018), onde eles
dizem que "O questionário é um conjunto de questões especialmente preparadas
para recolher informação, a serem objecto de tratamento estatístico".
Demo (2015, p. 48), confirma que o questionário “[...] refere-se a um meio
de obter respostas às questões por uma fórmula que o próprio informante
preenche”. Ele pode conter perguntas abertas e/ou fechadas. As abertas
possibilitam respostas mais ricas e variadas e as fechadas maiores facilidade na
tabulação e análise dos dados.
Para o tratamento estatístico, os dados foi utilizada Microsoft Office
Excel® versão 2016. Os dados recolhas foram objectos de suma importância no
sentido de contribuir para avaliar e melhorar os factores que influênciam a
comunicação interna.
66
3.1.3. Pesquisa quanto aos objectivos
67
3.1.4. Pesquisa quanto aos procedimentos técnicos
68
Para Vala et al. (2017, p.14) “a pesquisa bibliográfica tem por finalidade
conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se realizaram sobre
determinado assunto ou fenómeno.”
Na visão do Jung (2015) a técnica de observação não participante ocorre
quando o pesquisador presencia o facto, mas não participa. Daí que podemos
dizer ao longo da nossa pesquisa na empresa Protteja Seguros S.A. observamos
atentamento como os colaboradores se comunicam, quais as ferramentas mais
utilizadas durante as actvidades laboral. Tomamos nota as falhas e o que se
deve melhorar para o avanço da empresa supracitada.
69
Tendo em conta a situação actual da pandemia da COVID-19 não foi aceite
estágio neste empresa, mesmo assim foi permitido durante 3 meses a recolha de
dados que na qual, conseguimos aproveitar no máximo as informações da empresa
para escrevermos sobre o tema.
Utilizámos duas etapas: a primeira foram as entrevistas com a liderança
(nível Estratégico) respeitando todas medidas de biosegurança na luta pela COVID-
19 (com usa de máscara e álcool gel) e a segunda etapa foram entregues os
questionários para os colaboradores (nível operacional) que foram solicitadas.
Daí que, entrámos em contacto com cada um dos participantes, dando-lhes
explicações do âmbito da investigação e a finalidade da entrevista e do
questionário, se o mesmo aceitava dar o seu contributo, sendo que a recolha de
dados só tinha lugar após a aceitação dos participantes. Apesar da situação
pandemica os colaboradores desta empresa participaram no preechimento dos
questionário.
70
3.3. População e Amostra
3.3.1. População
3.3.2. Amostra
Agências
1. Agência da Samba;
2. Agência Maianga;
3. Agência Benfica;
4. Agência Coqueiros;
5. Agência Patriota;
6. Agência Lobito,
7. Agência Lubango.
72
Postos de Atendimento
Visão
A Protteja Seguros, S.A. pretende posicionar-se como a seguradora de
referência no serviço ao cliente, com base na liderança da oferta de soluções de
protecção sobre pessoas e bens, contribuindo deste modo para a melhoria da
qualidade de vida dos seus Clientes.
Valores
Actuamos com consciência e consequência. A ética nos negócios só é
completo se garantir a sustentabilidade empresarial, a melhoria das condições
de vida de todos e o futuro do planeta.
Missão
Criar valores para o Cliente através da oferta de produtos e serviços de
protecção e qualidade superior nos dominios do aconselhamento, prevenção,
cobertura de riscos e gestão de activos financeiros. Observando rigorosos e
elevados padrões de conduta, responsabilidade corporativa e crescendo com
rentabilidade, sustentabilidade, de forma a agregar valores aos accionistas e
reforçar a autonomia estratégica e a identidade corporativa.
A Protteja Seguros, tem ainda como principal foco apoiar os seus
colaboradores através de formação orientada para a carreira, retê-lo através de
uma política retribuitiva forte e transparente, apostando sempre no seu
crescimento e desenvolvimento profissional, mas acima de tudo, fornecer-lhes
as melhores condições.
73
3.4.2. Organograma da Empresa Protteja Seguros, S.A.
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
74
CAPÍTULO IV –Resultados
75
4.1.1. Perfil da amostra
100%
83%
70
58
17%
12
76
No que diz respeito à variável “Idade” os dados retirados na figura nº 2
elucida-nos que 12 inquiridos são da faixa de etária dos 20 aos 25 anos de idade
perfazendo 17 por cento, ao passo que 9 inquiridos são da faixa etária dos 26
aos 30 anos de idade equivalente 13 por cento, mas na faixa etária dos 31 - 35
anos de idade sendo a maioria tivemos 24 inquiridos perfazendo 34 por cento,
dos 36 aos 40 anos obtivemos 16 inquiridos corresponde 23 por cento, ao passo
que dos 41 aos 46 anos de idade optemos 9 por cento e por fim dos 47 aos 52
anos de idade obtivemos somente 3 inquiridos perfazendo assim 4 por cento.
Neste contexto, podemos dizer que os colaboradores da Empresa Protteja
Seguros, S.A. são jovens encontram-se na sua maior na fase inicial da juventude
como demonstra o figura a seguir.
100%
70
34%
24 23%
17% 16
12 9 13% 6 9%
3 4%
77
Figura nº 3– Grau de Instrução dos inquiridos
100%
70% 70
49
19%
13 11%
8
78
Figura nº 4 – Distribuição dos inquiridos por função
100%
70
41%
29 26%
18
6 9% 5 7% 9 13%
3 4%
79
4.1.2. Abordagem dos dados
100%
65
60%
39
21%
14% 14
9
3 5%
80
Figura nº 6 – Como avalia a comunicação interna na empresa Protteja
Seguros, S.A.?
100%
63% 65
41
23%
9% 15
6 3 5%
65
56
5% 6 9%
3
81
Figura nº 8 – A organização abre espaço para questionamentos, críticas e
sugestões:
100%
65
48%
31
23%
18% 15
11% 12
7
0 0%
82
Figura nº 9 – Quando acha que algo está errado, conversa sobre o assunto
com:
100%
65
60%
39
35%
23
3 5%
Aborda com Superiores Aborda com os colegas Não aborda o assunto Total
83
Figura nº 10 – Quando comunica ao seu superior as suas sugestões,
dúvidas ou reclamações:
100
65%
43%
26% 28
21%
17 14
5 8%
1 2% 0 0
Merecem São recebidas São sempre São bem São bem Não são Total
sempre como respondidas vistas interpretadas permitidas
atenção contributo
84
Figura nº 11 – Considera que possui as informações necessárias para a
execução do seu trabalho?
100%
95%
61 65
0 0% 2 3% 1 2%
100%
78%
65
51
10 15%
1 2% 2 3% 1 2%
85
Figura nº 13 – Os colaboradores através da comunicação interna entendem
quais são a (missão, visão, valores e objectivos) da empresa?
98% 100%
64 65
1 2% 0 0%
86
Figura nº 14 – Considera que a organização concede aos colaboradores
informações adequadas sobre:
100%
65
40%
31%
26
20
15% 12%
10 8
1 2%
87
Figura nº 15 – Através de que meio é que recebe as informações mais
importantes:
100%
65
37%
32%
23% 24 21
15
5 8%
88
Figura nº 16 – Com o surgimento da pandemia da COVID-19 notou aumento
no investimento em Comunicação Interna:
100%
60% 65
39 40%
26
100%
69% 65
45
26%
17
3 5%
89
Figura nº 18 – Desvantagens das ferramentas
100%
65
60%
39 37%
24
2 3%
Telef/Whatsaap (c) Não Newsletter (Não alcança Intranet ( login e a senha Total
alcança os todos os colaboradores se tornam uma barreira
colaboradores sem pois depende de acesso de acesso às
acesso à internet) à internet) informações)
90
Figura nº 19 – A Comunicação Interna utilizada pela Protteja Seguros S.A
neste período da COVID-19 contribui para o sucesso organizacional:
100%
Fonte: Elaboração Própria, ano 2021.
75%
65
No que diz respeito o contributo da comunicação interna para o sucesso
49
da empresa Protteja Seguros S.A. neste período da COVID-19, notamos que 49
dos inquiridos responderam que SIM, o que 22%
corresponde (75%), mas 2
14
2 3% assim (3%), e por último 14 inquiridos
respoderam que NÃO perfazendo
responderam
SIM TALVEZ perfazendo
NÃO assim 22%. TALVEZ Total
100%
65
46%
30 32%
21 22%
14
91
Figura nº 21 – A comunicação interna ajudou no contexto da COVID-19 a:
100%
65
35% 37%
28% 24
23
18
92
Figura nº 22 – Principais dificuldades da comunicação interna da Protteja
Seguro, S.A. no contexto da COVID-19:
100%
69%
65
45
28%
18
2 3%
Daí que, Menan (2018, p.24) considera que “a comunicação interna pode
estimular o engajamento dos colaboradores e o desempenho de tarefas, com o
propósito de melhorar o ambiente de trabalho e o desempenho dos
colaboradores”.
93
4.2. Análise das entrevistas
R: Epah! Neste período tão difícil tivemos que nos reinventar para não
pararmos com as nossas actividades, utilizamos intranet, os email
corporativa para os relatórios dos colaboradores que estavam em home
office (trabalho em casa) e whatsapp para dar a conhecer as novas escalas
de trabalho, (entrevistado nº 4).
R: Nesta época as redes sociais foram mais útil para termos mais feedback
com os nossos colaboradores no intuito de lhes deixar mais informados
sobre a empresa, whatsapp e email foram as nossas principais ferramentas
(entrevistado nº 5).
R: Bem, neste período as nossas reuniões eram via online na Google Meet
para evitar o contágio. (entrevistado nº 2).
94
Portanto, estes dados mostra-nos que neste período da pandemia da
COVID-19 os meios tecnológicos foram as princípais ferramentas estratégicas
de comunicação interna serviram para a interação entre os colaboradores e a
empresa e por outro lado para não pararem com as suas actividade visto que o
recomendável era com a presença de 75 por cento da força de trabalho no
período das 8h00 às 15h00, de acordo com artº 15 do decreto Presidencial nº
10/21.
Para Oliverira et al (2020) “aplicativo Whatsapp, que se tornou uma
ferramenta de trabalho desorganizada, com muitos grupos e com excesso de
informações, além de se configurar como uma comunicação vertical (de um para
todos)”. Com isso, os membros não sentem que suas opiniões, ideias,
posicionamentos são validados, provocando desengajamento.
R: Primeiros devemos olhar quais são as ferramentas que temos para dar
resposta as exigências. Porque no princípio da COVID-19 não foi fácil, mas
ajudou-nos a ganhar experiência por isso, posso te dizer que caso houver
mais agravamento da crise da COVID-19 iremos voltar a usar mais as
ferramentas tecnológicas como whatsapp, e reforçar o jornal mural no
sentido de haver feedback constante (entrevistado nº 1).
96
R: Caso houver agravamento da COVID-19 a empresa terá de reforçar os
canais de comunicação interna e dar formação aos nossos colaboradores
como eles irão usar esses canais (entrevistado nº 4).
R: Eu penso que o teletrabalho era o meio viavel caso houver agravamento
da COVID-19. (entrevistado nº 2).
R: A pandemia trouxe a questão da humanização bem mais próxima do dia
a dia. Por isso a gente nesses casos devemos transformar toda a nossa
comunicação via digital e eu acho que será muito positivo, apesar da
distancia os nossos fucnionários irão interagir entre si (entrevistado nº 3).
97
4.2.4. A empresa preparou os colaboradores para utilização das novas
ferramentas estratégica neste período da COVID-19
98
fáceis de mudar. Há uma maior flexibilidade quer na adaptação ao meio externo
quer na validação interna.
A crise global causada pela pandemia de COVID-19 mostra, o quão
importante a comunicação interna, seja para motivar ou para o comprometimento
dos colaboradores da organização , mas para isso é preciso capacitar-los no
intuito de darem respostas ao novos desafios da organização (Rosado &
Lacerda, 2020).
100
4.2.6. Existem falhas na comunicação interna da organização?
R: “Sim, é muito complicado essa situação, uma vez que afecta totalmente
o trabalho interno através de comunicações equivocadas que atrapalham
muito o desenvolvimento das atividades, fragilizando os servidores.”
(entrevitsado nº 5).
R: Acho que não temos falhas na comunicação. Caso haja tem haver com
os falhas técnicas como: linguagem ou ferramentas utlizada (entrevistado
nº 4).
R: “Por vezes temos sim! E preojudica as actividade da empresa. Mas
durante esses período nunca mais registamos coisas do genero. Porque
temos no são que Dificulta a realização do planeamento ora elaborado;
Diminui a eficácia dos procedimentos executados comprometendo a
actividade fim da instituição.” (entrevistado nº 3).
Observa-se que essas falhas apontadas pelos participantes tendem a
prejudicar a comunicação interna da empresa Protteja Seguros S.A e de
qualquer outra organização de diversas maneiras, o que poderá impactar no
desenvolvimento dos trabalhos, na eficácia e eficiência da gestão, relações
interpessoais entre os colaboradores etc.
Por esse motivo Jung (2015, p.42) considera que é preciso ser
identificadas e corrigidas. “É possível minimizar essas dificuldades, corrigindo
esses problemas, construindo uma comunicação sadia e transparente”. Para
tanto, a empresa deve investir, identificando e sanando as falhas e lacunas
existentes.
101
4.2.7. Os principais obstáculos que podem prejudicar a comunicação
interna da empresa Protteja Seguros S.A.
102
4.2.8. Contributo da comunicação interna na consolidação da imagem da
empresa Protteja Seguros S.A.
103
4.2.9. Os meios de comunicação interna da organização organização
precisam de ser melhorados ou mudados?
105
Os colaboradores querem se sentir parte dos negócios da empresa, e a
ausência de comunicação ou de troca de informações não gera
comprometimento. Imagine-se saber pela imprensa que o novo produto da
empresa em que você trabalha já está nas lojas de todo o país.
Caso isso não aconteça a Empresa Protteja Seguros, S.A. tera muitas
consequências no seu rendimento produtivo. Portanto desmotivação dos
colaboradores contribui no atarso da mesma.
De acordo com Assunção, (2015) a comunicação interna constitui uma
ferramenta estratégica que compatibiliza interesses à medida que compartilha
valores, promove o diálogo, a troca de informações, de experiências, e a
participação de todos os níveis organizacionais, além de viabilizar acções
voltadas prioritariamente aos clientes internos. Tais acções permeiam o campo
das relações entre empregadores e colaboradores que passam a interagir de
forma mais concisa, permanente e fiel.
106
Capítulo V – Conclusões
107
Para isso, recorremos a combinação das abordagens qualitativa e
quantitativa para a recolha de informações sobre a comunicação interna num
contexto da COVID-19 onde apuramos que, as ferramentas utilizada pela
empresa Protteja Seguros S.A. ajudou a manter os colaboradores engajados e
produtivos e por outro lado, contribuiu para manter a saúde mental dos
colaboradores visto que, eles passaram a ter nova rotina que pode exigir maior
atenção e higiene. Mesmo assim é notório algumas dificuldades que a empresa
tem passado tais como: a falta de recursos tecnológicos apropriados.
Portanto, Morais (2021) diz que a comunicação interna tem uma função
importante a ser exercida pelo Recursos Humanos, de forma a promover o
alinhamento estratégico da organização, visto que tornará mais fácil as tarefas
dos colaboradores, já que eles devem saber o que fazer? como fazer? onde
fazer? Para que fazer?. Este feedback obtido por parte de todos com os quais
se relaciona, dentro do ambiente interno da organização.
Na perspectiva do Pinheiro et al., (2021, p.8) “manter a comunicação
activa e próxima humaniza as relações e ajuda os colaboradores a saberem que
estão todos unidos com o mesmo propósito”. Outro ponto que deve ser
implementado na reinvenção do papel da comunicação interna é o pensamento
no futuro, ou seja, pensar em boletins especiais ou pílulas de programas que
abordem o cenário do mundo pós-COVID-19, isso pode antecipar as tendências
quando a crise passar e gerar debates sobre mudanças de comportamento da
sociedade.
No actual cenário, é improvável que uma instituição não adote as redes
sociais como um dos meios de comunicação oficial. É o mundo globalizado, a
tecnologia que deve ser usado em favor também das organizações e suas
relações. Fica explícito que as redes sociais se tornaram o "termômetro", a
“baliza” que avalia e até determina o nível de sucesso ou mesmo do fracasso de
qualquer assunto que se promova, seja um negócio, um produto (Brito, 2019).
A empresa ainda “precisa enfatizar na eficácia da comunicação fazendo
não só reuniões para premiar os melhores vendedores, mas também mais
reuniões de motivação, de esclarecimento de dúvidas, acolhimento de sugestões
e transferências de informações” (Monteirol et al, 2021, p.3).
108
Pois com colaboradores motivados e valorizados têmse uma melhora em
todos os sentidos diminuindo assim a rotatividade de colaboradores,
informações incorretas e erros recorrentes.
Posto isto, a utilização de dois métodos distintos de recolha de dados,
veio revelar-se fundamental para dar resposta à pergunta de partida, que moveu
a elaboração este trabalho. Pois inquerito por questónario foi um instrumento de
grande revelevancia porque através dos dados recolhidos conseguimos
indicaros que existe um bom nível de comunicação dentro da organização e os
seus níveis de motivação são elevados.
109
Recomendações
110
Referências bibliográficas
Boio, D., Pacatolo, C., & Mbangula, M. (2021). Estudo de avaliação dos impactos
socio-económicos dasmedidas do executivo angolano para o combate à
COVID-19 . (relatório final) Consórcio de Investigação Cientifica, p. 3.
xiii
Costa, E., & Oliveira, T. S. (2020). Comunicação Organizacional: Uma
Ferramenta Estratégica de Compatibilidade de interesses. Revista
ALTERJOR, p. 7.
xiv
Kunsch, M. K. (2016). Planeamento de Relações Públicas na Comunicação
Integrada (6 ed.). São Paulo: Summus.
xv
Mesquita, K., Ruiáo, T., & Andrade, J. G. (2020). Comunicação e Construção de
Relacionamento nas Mídias Sociais em Tempos de Pandemia da COVID-
19: uma Análise da Universidade do Minho no Instagram. Associação
Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de
Relações Públicas (Abrapcorp), p. 2.
Oliveira, A. V., Eunice, R. d., Silva, K. C., & Brito, L. S. (2018). Comunicação
Organizacional como Estratégia da Gestão. Revista Cientifica Ajes, p. 4.
xvi
Porto, J. B., Puente, P. K., & Neiva, E. R. (2021). O trabalho e as medidas de
contenção da COVID-19: contribuições da psicologia organizacional e do
trabalho no contexto da pandemia. Porto Alegre, 7.
Silva, K. F., & Júnior, R. M. (23 de Outubro de 2014). Comunicação Interna e sua
importancia nas organizações case Petrobras. Universidade do Oeste
Paulista, p. 4.
Silva, S. V., Macedo, D., Estender, A. C., & Barbosa, L. (2015). Comunicação
interna: Benefícios para as empresas e motivação para os funcionários.
Simposio de Excelencia em Gestão e Tecnologia, p. 3.
xvii
Simões, E. A., Navarro, F. F., & Ribeiro, D. (2014). A influência Digital na
Comunicação Interna das Organizações. Anuário da Produção
Académica Docente, p. 5.
Vala, J., Silva, A., & Pinto, M. (2017). Análise de conteúdo. Metodologias
Ciências Sociais. Porto: Edições Afrontamento.
xviii
Apêndice
xiii
UNIVERSIDADE GREGÓRIO SEMEDO
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
MESTRADO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
PESQUISA CIENTÍFICA
Dados pessoais
xiv
5. Trabalhas há quanto tempo nesta empresa?
a) De Seis meses a 2 anos ( )
b) De 6 a 8 anos( )
c) De 3 a 5 anos( )
d) Acima de 8 anos( )
6. Como avalia a comunicação interna na empresa Protteja Seguros, S.A.?
a) Má ( )
b) Boa ( )
c) Muito boa ( )
d) Excelente ( )
xv
11) Considera que possui as informações necessárias para a execução do
seu trabalho?
a) Sim ( )
b) Não ( )
c) Algumas Vezes ( )
d) Algumas ( )
12) Como avalias os meios usados na comunicação interna desta empresa:
a) Má ( )
b) Boa ( )
c) Muito Boa ( )
d) Excelente ( )
13) Os colaboradores através da comunicação interna entendem quais são
as (missões, visões, valores, objectivos) da empresa?
a) Sim ( )
b) Não ( )
c) Talvez ( )
14) Considera que a organização concede aos colaboradores informações
adequadas sobre:
a) Direitos e deves ( )
b) Projectos futuros ( )
c) Situação funcional dos colaboradores ( )
d) Situação da organização ( )
e) Seus produtos ( )
15) Através de que meio é que recebe as informações mais importantes:
a) Reuniões com os superiores ( )
b) Conversas informais com os colegas ( )
c) Jornal moral ( )
d) Telefone/E-mail /Telemóvel ( )
16) Com o surgimento da pandemia da COVID-19 notou aumento no
investimento em Comunicação Interna:
a) Sim ( )
b) Não ( )
17) Vantagens das ferramentas
xvi
18) Desvantagens das ferramentas
a) Telef/Whatsaap (Não alcança os colaboradores sem `internet ( )
b) Newsltter ( Não alcança todos colaboradores pois depende de acesso á
internet ( )
c) Intranet (Login e a senha se tornam uma barreira de acesso ás
informações ( )
19) A Comunicação Interna utilizada pela Protteja Seguros S.A neste
período da COVID-19 contribui para o sucesso organizacional:
a) Sim ( )
b) Não ( )
c) Talvez ( )
20) O que se deve evitar neste período da COVID-19:
a) Boatos
b) Fake News (Noticias falsas
c) Vazios na comunicação
Estudante
____________________________
xvii
UNIVERSIDADE GREGÓRIO SEMEDO
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
MESTRADO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
PESQUISA CIENTÍFICA
GUIÃO DE ENTREVISTA
a) Idade --------------
b) Sexo--------------
c) Nível académico -------------------------------------
d) Função -----------------------------------
1
QUESTÕES GERAIS
Estudante
____________________________
xviii
xix
Ficha da anotação
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Estudante
____________________________
xix
xx
ANEXOS
xx
xxi
xxii
xxiii
xxiv
xxv
xxvi
xxvii
xxviii
xxix
xxx
xxxi
xxxii
xxxiii