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PROCESSO DE
TRABALHO EM SAÚDE
Bons estudos!
"Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por
dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível."
-Thomas Jefferson
Marcos Rodrigues
@ M A R C O S . G R M
Medicina 18MC UNINASSAU - 2022.1
CURRÌCULO: lattes.cnpq.br/3055080814315560
A R C O S.G
M R M
@
Que a imensidão da Medicina seja o combustível que impulsiona sua curiosidade e seu
desejo de compreender os mistérios do universo. Que, durante este semestre, sua
jornada de estudos seja repleta de insights e conquistas, levando-o a novas fronteiras
do entendimento e inspirando-o a deixar sua marca na Medicina.
Por mais difícil que pareça, lembre-se que você não está sozinho nesta caminhada.
Não tenha medo de pedir ajuda.
Última modificação em: 18/12/2022 MEDICINA – 2º PERÍODO – PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE
Sumário
SOBRE A DISCIPLINA ............................................. 1
CONSTRUÇÃO SOCIAL DA APS ................................ 11
MINHA EXPERIÊNCIA COM A DISCIPLINA .............................. 1
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO SOCIAL DA APS ........................ 11
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA PELO PROFESSOR (JULIANA EM 2022.2) 1
MACRO E MICROPROCESSOS BÁSICOS ............................... 11
GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO SUS ......... 2 MACROPROCESSOS BÁSICOS ........................................ 11
Territorialização ........................................... 11
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE ............................. 2
Classificação dos Territórios ........................... 11
Modelos Assistenciais ....................................... 2
Fase de Apropriação do Território .................... 12
Sistema Público Universal ............................... 2
Cadastramento Familiar .................................. 12
Sistema de Seguro Social ................................ 2
Fases do Cadastramento Familiar ..................... 12
Sistema de Dominância de Mercado (Seguros
Análise do Território ...................................... 12
Privados) ................................................... 2
Modelos Assistenciais Alternativos ..................... 2 APS E ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA (AAE) . 14
Modelo de Flexner x Modelo Dawson ..................... 2
INTRODUÇÃO ...................................................... 14
Modelo de Flexner (Relatório Flexner, 1910) ......... 2
MODELOS DE ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA .............. 14
Modelo de Dawson (Relatório Dawson, 1920) ......... 2
Modelo de Atenção em Sistemas Locais de Saúde
GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO SUS .................... 3
(SILOS) ....................................................... 14
Diretrizes Básicas ........................................... 3
Modelo do Ponto de Atenção Secundária (PASA) ...... 14
Objetivos Gerais da Assistência à Saúde ................. 3
FUNÇÕES DAS EQUIPES DE AAE DIANTE DAS EQUIPES DA APS ....... 14
Decreto 7.508/2011 ......................................... 3
Função Assistencial ........................................ 14
ORGANIZAÇÃO DO SUS (DECRETO 7.508/2011) ................... 3
Ferramentas para Operacionalizar a Organização dos
Do Planejamento da Saúde ................................ 3
Serviços ................................................... 15
REGULAÇÃO DA SAÚDE.............................................. 3
Função Educacional ........................................ 15
Princípios e Diretrizes ...................................... 3
Função Supervisional ...................................... 15
Regionalização da Saúde em Pernambuco ............ 3
Função de Pesquisa Clínica e Operacional.............. 15
Da Assistência à Saúde (Decreto 7.508/2011) ........ 3
Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde PROGRAMAS DE PROVIMENTO E GEOGRAFIA MÉDICA ..... 17
(COAP) ..................................................... 4
INTRODUÇÃO ...................................................... 17
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS)................................. 4
Interiorização .............................................. 17
Modelo de Atenção Piramidal ............................. 4
PROJETO RONDON ................................................ 17
Modelo Horizontal em Redes .............................. 4
PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE E SANEAMENTO
Sistemas Fragmentados x Sistemas Integrados ......... 4
(PIASS) .......................................................... 17
Atenção Primária como Ordenadora do Cuidado ....... 5
PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (PISUS)
Níveis de Complexidade da Assistência .................. 5
.................................................................. 18
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS)........................... 6 PROGRAMA DE INTERIORIZAÇÃO DO TRABALHO EM SAÚDE (PITS) .... 18
PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA
CONCEITO DE APS ................................................. 6
(PROVAB) ...................................................... 18
Conceituação de APS Reconhecida no Brasil (Ministério
PROGRAMA MAIS MÉDICOS (PMM) ................................. 19
da Saúde) ..................................................... 6
Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB) ............ 19
Fundamentos e Diretrizes da APS ......................... 7
Sobre os Municípios ........................................ 20
ATRIBUTOS DA APS (7) ............................................ 7
Sobre os Médicos Contratados ........................... 20
Atributos Essenciais (4 primeiros) ........................ 7
Pontos Positivos e Negativos do PMM ................... 20
Atributos Derivados (3 últimos)........................... 7
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................ 20
FUNÇÕES ESSENCIAIS DA APS (3) ................................... 7
MODELOS DE APS .................................................. 7 REVISÃO DE PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE ......... 21
ATENÇÃO BÁSICA NO BRASIL ........................................ 8
Gerenciamento dos Serviços de Saúde no SUS ...... 21
Estratégia Saúde da Família (ESF) ........................ 8
Atenção Primária à Saúde (APS) ....................... 21
Estratégia Agente Comunitário de Saúde (EACS) ....... 8
Atenção Básica no Brasil ............................... 21
Agente Comunitário de Saúde (ACS) ................... 8
Estratégia Saúde da Família (ESF) .................... 22
TIPOS DE EQUIPE ................................................... 8
Construção Social da APS ............................... 22
Equipe de Saúde da Família (eSF) ........................ 8
Parâmetros para Programação das Ações Básicas de
A eSF é Pautada na Territorialização .................. 9
Saúde...................................................... 22
Atribuições Comuns a Todos os Membros da Equipe . 9
APS e Atenção Ambulatorial Especializada .......... 23
Atribuições do Médico ................................... 9
Programas de Provimento e Geografia Médica ...... 23
Equipe da Atenção Primária (eAP)........................ 9
Equipe de Saúde Bucal .................................... 10
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
(NASF-AB) ................................................... 10
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Sobre a Disciplina
-QUANDO PAGUEI A DISCIPLINA: 2022.2
-PROFESSOR EM 2022.2: Juliana Lopes Bibliografia Recomendada pelo
Minha Experiência com a Professor (Juliana em 2022.2)
Disciplina -Quando paguei a disciplina, a professora não definiu uma
bibliografia específica para usar. Mas, como se trata de
-NO MEU SEMESTRE, A MATÉRIA FOI BEM TRANQUILA, MAS uma matéria de SUS, os próprios cadernos do SUS costumam
TIVEMOS MUITAS ATIVIDADES: Se nos semestres seguintes a ser suficientes
disciplina seguir a mesma dinâmica, a matéria vai ser bem -No lugar de livros específicos, no meu semestre, a
leve em questão de conteúdo, mas vocês vão ter algumas professora disponibilizou pelo Teams materiais-texto do SUS
atividades para realizar no decorrer do semestre. No meu e alguns artigos para estudar que são bons, mas acho que
semestre, tivemos que entregar umas 5 atividades, a não são suficientes para estudar o conteúdo que cai na
maioria bem simples, exceto o trabalho final que foi, de prova (que foi, praticamente, só o que ela deu em aula). Se
fato, bem trabalhoso (porque envolveu uma visita à USF e a for usar esses materiais que a professora disponibilizou
construção de um relatório) e a correção dele também foi (pelo menos no meu semestre), é bom pegar e
um pouco rígida (teve até banca de avaliação). Então complementar com essa apostila aqui (ou outra de sua
fiquem preparados e organizem o tempo para não ficarem preferência), porque nela tem o que foi dado na sala.
acumulados com outras matérias mais densas, como -Os 3 materiais-texto disponibilizados pela professora em
Anatomia e Fisiologia 2022.2 que eu achei os melhores (e usei algumas partes
-A PROVA É TRANQUILA SE VOCÊ ESTUDAR O QUE A para fundamentar essa apostila), foram:
PROFESSORA DEU EM SALA: Se você estudar direito (ou
seja, entendendo o assunto) focando no conteúdo que foi
dado em aula, a prova vai ser extremamente simples. No
meu semestre, a provam eram mistas (com questões
abertas e fechadas), mas as abertas geralmente eram
perguntas bem gerais. Apesar disso, a turma geralmente ia
bem nas provas
-SOBRE A FALTA DE MATERIAIS: No meu semestre, tive um
pouco de dificuldade de achar uma apostila, transcrição ou
resumo de veterano que desse para acompanhar a linha de
raciocínio da professora durante as aulas. E não encontrei.
O melhor material que achei foi o de Isabel Gallindo, por
isso também usei as anotações dela para fundamentar essa
apostila. Mas já adianto que, para quem gosta de usar
apostila durante a aula, não dá pra usar direito porque a
apostila é bem teórica/legislativa e as aulas da professora
costumam ser bem exemplificadas. A apostila vai te dar o
entendimento teórico/legislativo e a aula vai te dar o
entendimento aplicado (senti mais ou menos isso)
-A PROFESSORA COSTUMA SOLICITAR DOIS VOLUNTÁRIOS
PARA SEREM AJUDANTES (“ESCRIBAS”) DURANTE A AULA:
Geralmente a professora explica como funciona isso na
primeira aula. Os escribas serão responsáveis por assistir a
aula e, na próxima semana, durante a aula, fazer uma
revisão do que foi visto na aula que você foi escriba. Quem
é escriba ganha uma pontuação extra na prova ou na média
(não lembro ao certo). Não é difícil e é uma garantia de
ponto extra, então se ofereça como voluntário assim que a
professora chegar na sala. E NÃO FALTE na semana seguinte
a que você foi escriba, porque você só ganha a pontuação
se fizer a revisão na semana seguinte.
1
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Saúde
Gestão do trabalho
Educação na saúde
Responsabilidade sanitária
Modelos Assistenciais Modelo de Flexner x Modelo Dawson
-MODELOS ASSISTENCIAIS: São combinações de tecnologias
utilizados pela organização dos serviços de saúde em Modelo de Flexner (Relatório Flexner, 1910)
determinados espaços-populações incluindo ações sobre o
-Reforma das escolas médicas (reorganizou e regulamentou
ambiente, grupos populacionais, equipamentos
o funcionamento)
comunitários e usuários de diferentes unidades e
-Introdução da racionalidade científica no ensino médico
prestadores de serviços de saúde
-Desconsideração de fatores sociais, econômicos,
-CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE SAÚDE:
culturais...
Sistema Público Universal -Conhecimento científico como o único seguro
Sistema de Seguro Social -Estímulo às pesquisas biológicas
Sistema de Dominância de Mercado (de Seguros -Valorização da especialização médica
Privados) -CRÍTICAS:
Modelos Assistenciais Alternativos Transformação do médico em mercadoria
Sistema Público Universal Método focado na doença
Formação médica que não supria as reais necessidades da
-Financiamento público com recursos de impostos sociedade
Pode existir outras fontes de financiamento além Visava o mecanicismo (modelo Taylorista/Fordista), com
dos impostos (como pagamentos diretos de o corpo sendo visto como máquina
usuários e outros insumos), mas a maior parte do Foco na microbiologia
financiamento e gestão é feita pelo Estado Modelo de Dawson (Relatório Dawson, 1920)
-Acesso universal aos serviços, que são prestados por
-JUSTIFICATIVA: Organização nova e ampliada, distribuída
fornecedores públicos
em função das necessidades da comunidade
-Trabalhadores profissionais e não profissionais dependem
-4 PRINCÍPIOS:
do Estado
Estado como provedor e controlador de políticas
Sistema de Seguro Social de saúde
-Modelo em que a participação é obrigatória Esforços coordenados ou trabalho em equipe nos
-Financiamento por contribuições de empresários e serviços de saúde
trabalhadores Desenvolvimento de instituições especialmente
-Por definição, só cobre os contribuidores e seu grupo designadas para diagnósticos e tratamento de
familiar casos agudos
-Sistema desenvolvido na Alemanha Medicina curativa e preventiva sem separação
-Implantado primeiramente na Rússia e no Brasil em
Sistema de Dominância de Mercado (Seguros Ribeirão Preto
Privados) -Acrescentou a visão humanística no modelo flexneriano
-Criticou fortemente o modelo flexneriano (separava a
-Organização tipicamente fragmentada, descentralizada e
medicina preventiva da curativa)
com escassa regulação pública (tendência que está sendo
-Valorização da formação generalista e humanista
mudada)
-Atenção básica como prioridade
-Comparando com outros modelos, este limita a ação do
-Ações/serviços acessíveis a todas as classes da população
Estado a uma escassa regulação
-As unidades de saúde devem possuir níveis de
-Modelo mais próximo e o dos EUA
complexidade
Modelos Assistenciais Alternativos -TROUXE CONCEITOS COMO:
-Visam à integralidade da atenção e a diminuição do Atenção primária à saúde
impacto dos problemas de saúde Referência
Medicina da família (originou a ESF)
-Propõem-se a concretizar os princípios e diretrizes da
Hierarquização e racionalização observando as
Regulação da Saúde (universalidade, acessibilidade,
necessidades da comunidade
regionalização, integralidade, participação social e controle
Acolhimento e vínculo
social) Garantia à integralidade da assistência (serviços
-Baseado em oferta organizada e ações pragmáticas, preventivos e curativos)
considerando o perfil epidemiológico para controle dos Atuação em equipe multiprofissional
problemas de saúde Atribuição de relevância ao histórico clínico
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-Descentralização
-Financiamento
-Regionalização
-Regulação da Atenção à Saúde
Do Planejamento da Saúde
-Participação social -Gestão do trabalho -O processo de planejamento da saúde será ASCENDENTE E
-Responsabilidade sanitária INTEGRADO, do nível local até o federal, ouvidos os
respectivos CONSELHOS DE SAÚDE, compatibilizando-se as
Objetivos Gerais da Assistência à necessidades das políticas de saúde com a DISPONIBILIDADE
DE RECURSOS financeiros
Saúde
-EQUIDADE NO ACESSO: Às ações/serviços em todos os
Regulação da Saúde
níveis de complexidade
-ALOCAÇÃO DE RECURSOS DE CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA: Princípios e Diretrizes
Pela lógica de atendimento às necessidades de saúde da
-Universalidade -Acessibilidade
população
-Regionalização -Hierarquização
-LIMITES FINANCEIROS FEDERAIS: Para assistência de
-Descentralização -Integralidades
média e alta complexidade, compostos por parcela
-Participação social e controle social
destinada ao atendimento da população própria e pela
parcela das referências recebidas de outros municípios Regionalização da Saúde em Pernambuco
-TRANSPARÊNCIA:
Dos pactos intergestores nos termos de
compromisso para garantia de acesso
Dos recursos federais, estaduais e municipais
destinados ao custeio da assistência à saúde
Decreto 7.508/2011
-DECRETO 7.508/2011: As regiões de saúde serão
instituídas pelo estado, em articulação com os municípios,
respeitando as diretrizes gerais pactuadas na Comissão
Intergestores Tripartite (CIT) Estratégia para enfrentar a
fragmentação da atenção
Níveis de Complexidade da
Assistência
-ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF): Resolução de cerca
de 80% dos problemas. Porta de entrada prioritária do
sistema de saúde
-MÉDIA COMPLEXIDADE: Resolução de 15% dos problemas
de saúde. Serviços de especialidades
-ALTA COMPLEXIDADE: Resolução dos 5% restantes dos
problemas. Serviços de maior complexidade
REFERÊNCIAS
Aulas e slides da professora Juliana
Resumo PTS – Isabel Soares Gallindo
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REFERÊNCIAS
Aulas e slides da professora Juliana Lopes
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Cadastramento Familiar
-Forma de se aproximar e estabelecer vínculo com os
usuários. Feita pela ficha de cadastramento familiar e
individual
OBS: Pessoas em situação de rua também devem
ser cadastradas
-TERRITÓRIO-MICROÁREA: Organização dos dados do
-OBJETIVO: Conhecer as famílias residentes nas áreas de
território-área em faixas específicas (microáreas),
responsabilidade das equipes de saúde, relacionando os
possibilitando um conhecimento mais preciso da sua
seus integrantes, a situação de moradia e outras
população adscrita
informações necessárias para a programação das ações de
saúde
-META: Identificar e cadastrar 100% das famílias residentes
na área de responsabilidade
Fases do Cadastramento Familiar
-FASE PREPARATÓRIA: Apresentar e discutir a metodologia
utilizada, assim como o instrumento a ser aplicado
-FASE DE EXECUÇÃO: Agendar previamente as visitas,
orientar a família e abordar sobre educação em saúde
acerca das condições e problemas identificados
Fase de Apropriação do Território -UTILIZAÇÃO:
-Realizar discussões na equipe de saúde para compreensão Lançar os dados do cadastro no e-SUS ou no
do processo de territorialização Sistema de Informação Gerencial do município
-Avaliar a territorialização atual (área de abrangências e Realizar momentos de apresentação e discussão da
microáreas) equipe sobre os dados coletados, para
-Entrevistar lideranças-chaves existentes no território área conhecimento da situação de saúde das famílias de
para a identificação e priorização dos problemas de saúde cada microárea
das famílias Usar as informações para estratificação por grau
Identificação da percepção do usuário/comunidade de risco e para programação de ações necessárias
sobre o funcionamento da UAPS para a melhoria da condição familiar
Colaboração na definição do território -ATUALIZAÇÃO:
-Fazer uma análise comparativa, considerando os principais Atualizar o cadastro sempre que houver uma
elementos alteração importante da composição ou condição
Distância máxima de um domicílio e a UAPS familiar
Barreiras geográficas ou de grande esforço Considerar as mudanças dinâmicas do território
Áreas de risco ambiental e/ou urbano que possam implicar em alterações da base
Malha viária, pavimentação e transporte populacional (como obras viárias, conjuntos
Proporção entre população e equipe de saúde populacionais, assentamentos urbanos, etc.)
-Fazer o mapa inteligente Realizar, anualmente, uma revisão completa do
-Marcar no mapa os problemas de maior relevância na cadastro das famílias
comunidade
-Atualizar o cadastro das famílias residentes no território Análise do Território
-Identificar a rede social de parcerias -Perfil demográfico, epidemiológico e assistencial
-Localização de: Número de pessoas adscritas pela eSF/eAB
Pontos de Atenção à Saúde (UBS, hospitais, UPA, -Perfil de atendimento e de encaminhamentos da unidade
escolas, creches, serviços sociais, associações num dado período
comunitárias, campos de futebol, parques, etc.) -Serviços ou programas de outros setores acessíveis à
Estabelecimentos de controle sanitário população na Rede Pública
Áreas de risco ambiental (lixão, áreas de risco de -Perfil territorial e ambiental (condições de moradia, áreas
deslizamento, inundação ou outros riscos) de vulnerabilidade social, equipamentos comunitários para
Áreas de invasões ou assentamentos, favelas, etc. promoção de cidadania e organização e suporte social)
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REFERÊNCIAS
Aulas e slides da professora Juliana Lopes
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saúde no país
Fortalecer o Programa de Saúde da Família
Programa de Valorização do
Estimular a fixação de médicos e enfermeiros em
municípios carentes de assistência à saúde, na
forma de treinamento em serviço
Profissional da Atenção Básica
-DIRETRIZES BÁSICAS DO PROGRAMA:
Conferir prioridade às necessidades de saúde das
regiões desprovidas ou carentes de serviços e de
(PROVAB)
profissionais de saúde, especialmente de médicos -ORIGEM: 1 de setembro de 2011 (Portaria 2.087). Iniciativa
e enfermeiros do Ministério de Saúde e da Educação
Apoiar a organização da atenção à saúde, em -OBJETIVO: Estimular e valorizar o profissional de saúde
especial os cuidados básicos, valendo-se, para que atue em equipes multiprofissionais no âmbito da
tanto, de princípios e estratégias do Programa de Atenção Básica e da Estratégia de Saúde da Família
Saúde da Família -PROGRAMA DIRECIONADO PARA:
Conceder incentivos aos profissionais que o Profissionais médicos, enfermeiros e cirurgiões-
integrarem dentistas que já tenham concluído sua graduação
Assegurar orientação, supervisão e educação na respectiva área e que sejam portadores de
permanente aos profissionais que o integrarem, registro profissional junto ao respectivo conselho
mediante articulação com o Ministério da de classe
Educação e com instituições de ensino superior Municípios considerados áreas de difícil acesso e
Contribuir na organização de sistemas de referência e provimento de populações de maior
contrarreferência para pacientes que requeiram vulnerabilidade
assistência especializada ou hospitalização
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Sobre os Municípios
-MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS:
Com 20% ou mais da população vivendo em
extrema pobreza
Estar entre os 100 municípios com mais de 80 mil
habitantes com os mais baixos níveis de receita
pública per capita e alta vulnerabilidade social de
seus habitantes
Estar situado em área de atuação do Distrito
Sanitário Especial Indígena (DSEI/SESAI/MS), órgão
integrante da Estrutura Regimental do Ministério
da Saúde
Estar nas áreas referentes aos 40% dos setores
censitários com os maiores percentuais de
população em extrema pobreza dos municípios Pontos Positivos e Negativos do PMM
-MUNICÍPIOS ELEGÍVEIS: Aqueles que possuam áreas em -PONTOS POSITIVOS DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS:
uma das situações elencadas no inciso III, podendo Levou atendimento à saúde para regiões precárias
participar do Projeto mediante manifestação de interesse e
Expansão e consolidação da Atenção Primária
celebração do termo de adesão e compromisso
Aumentou a acessibilidade de ingresso nos cursos
-COMPROMISSOS DOS MUNICÍPIOS:
de Medicina e em programas de residência médica
Não substituir os médicos que já componham as
-POSSÍVEIS PONTOS NEGATIVOS DO PROGRAMA MAIS
equipes de atenção básica pelos participantes do
MÉDICOS:
projeto
Focava na quantidade de profissionais, e não na
Manter, durante a execução do projeto, as equipes
qualidade de atendimento
de atenção básica atualmente construídas com
Precarização dos vínculos de trabalho, expressa na
profissionais médicos não participantes do projeto
forma de contratação dos profissionais do PMM
Oferecer MORADIA, ALIMENTAÇÃO E ÁGUA
Não garantia a vinculação do médico à Atenção
POTÁVEL para o médico participante do projeto,
Primária
conforme critérios estabelecidos pelo edital
Compromisso de adesão ao Programa de ATENÇÃO: Esses pontos positivos e negativos foram pontos que
Requalificação de Unidades Básicas de Saúde pesquisei. Na aula com a minha turma, a professora não chegou a
(Requalifica UBS), do Ministério da Saúde, em caso detalhar esses pontos. Então, se forem estudar por aqui,
de infraestrutura inadequada para execução das recomendo aprofundarem um pouco nesses pontos positivos e
ações do projeto especialmente nos negativos, porque costuma ser questão aberta
de prova.
Considerações Finais
-Desigualdades distributivas
-Estreita relação entre características socioeconômicas e
atratividade profissional
-Feminização da Medicina como tendência mundial
-Novos estudos para atualização dos cenários
REFERÊNCIAS
Aulas e slides da professora Juliana Lopes
Resumo de PTS – Isabel Soares Gallindo
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