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FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

NOMES DOS ALUNOS


NOMES DOS ALUNOS
NOMES DOS ALUNOS

TERRAPLANAGEM

NOME CIDADE- ESTADO


2019
NOMES DOS ALUNOS
NOMES DOS ALUNOS
NOMES DOS ALUNOS

TERRAPLANAGEM

Trabalho apresentado ao curso de


Engenharia Civil da Faculdade Anhanguera
Educacional, como requisito para obtenção
de nota na disciplina de Estradas 2.

NOME CIDADE- ESTADO


2019
RESUMO

Introdução: Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são o elo entre as Unidades


Básicas de Saúde (UBS) e a comunidade. O profissional centraliza suas discussões
no planejamento do trabalho em busca de compreender quais são as metodologias
utilizadas que possibilitem às famílias o acesso aos serviços de saúde fornecidos
pelas Unidades de Saúde. Objetivo: Identificar as principais dificuldades e
limitações que os Agentes Comunitários de Saúde encontram em suas atividades.
Metodologia: Pesquisa qualitativa, descritiva, exploratória transversal com Agentes
Comunitários de Saúde de Porto Nacional, Tocantins, no período de março de 2020
a maio de 2020. A população é constituída por 112 Agentes Comunitários de Saúde
distribuídos entre 12 (doze) Unidades Básicas de Saúde da zona urbana do
município de Porto Nacional. A amostra será constituída por 100% dos Agentes
Comunitários de Saúde que cumprirem os requisitos da pesquisa. Resultados
Esperados: Espera-se que a pesquisa possa identificar as principais dificuldades
vivenciadas pelos Agentes Comunitários de Saúde e contribuir positivamente no
processo de reflexão acerca das estratégias empregadas com vistas à resolução e
melhorias das dificuldades encontras na prestação do serviço para melhoria da
execução dos serviços frente à comunidade e as famílias.

Palavras-chave: Agente Comunitário de Saúde; Famílias; Unidades de Saúde;


Estratégia de Saúde da Família;
ABSTRACT

Introduction: Community Health Agents (CHA) are the link between the Basic
Health Units (UBS) and the community. The professional centralizes his discussions
in the work planning in order to understand what are the methodologies used to
enable families to access health services provided by Health Units. Objective: To
identify the main difficulties and limitations that Community Health Agents encounter.
your activities. Methodology: Qualitative, descriptive, cross-sectional exploratory
research with Community Health Agents from Porto Nacional, Tocantins, from March
2020 to May 2020. The population consists of 112 Community Health Agents
distributed among 12 (twelve) Basic Health Units. Health of the urban area of Porto
Nacional. The sample will consist of 100% of Community Health Agents who meet
the survey requirements. Expected Results: It is hoped that the research can
identify the main difficulties experienced by Community Health Agents and
contribute positively to the reflection process about the strategies employed with a
view to solving and improving the difficulties encountered in providing the service to
improve service delivery. front of the community and families.

Keywords: Community Health Agent; Families; Health Units; Family Health


Strategy;
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 09
1.1 PROBLEMA DA PESQUISA...................................................................... 10
1.2 HIPÓTESE................................................................................................. 10
1.3 JUSTIFICATIVA......................................................................................... 11
2 OBJETIVOS.................................................................................................. 12
2.1 OBJETIVO GERAL.................................................................................... 12
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................... 12
3 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................ 13
3.1 O AGENTE COMUNITÁRO DE SAÚDE (ACS)E O TRABALHO NA
COMUNIDADE................................................................................................... 13
3.2 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO PARA A EFETIVAÇÃO DO
TRABALHO DO ACS......................................................................................... 15
3.3 MOTIVAÇÃO NO TRABALHO..................................................................... 15
3.4 ATRIBUIÇÕES E TAREFAS DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE.... 17
4 METODOLOGIA.............................................................................................. 20
4.1 DESENHO DO ESTUDO.............................................................................. 20
4.2 LOCAL E PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA.............................. 20
4.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA......................................................................... 20
4.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO......................................................................... 20
4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO........................................................................ 20
4.6 VARIÁVEIS................................................................................................... 21
4.7 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS, ESTRATÉGIAS DE
APLICAÇÃO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS............................. 21
5 DELINEAMENTO DA PESQUISA.................................................................. 22
6 ASPECTOS ÉTICOS....................................................................................... 23
6.1 RISCOS........................................................................................................ 23
6.2 BENEFÍCIOS................................................................................................ 24
6.3 CRITÉRIOS PARA ENCERRAR A PESQUISA........................................... 24
7 DESFECHO..................................................................................................... 25
7.1 DESFECHO PRIMÁRIO............................................................................... 25
7.2 DESFECHO SECUNDÁRIO......................................................................... 25
8 CRONOGRAMA.............................................................................................. 26
9 ORÇAMENTO................................................................................................. 27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 28
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO...................................................................... 31
AXEXO A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
(TCLE)................................................................................................................ 34
1 INTRODUÇÃO

De acordo com a Constituição Federativa Brasileira (BRASIL, 1988), a saúde


é um direito de todos, apesar disso a população tem encontrado dificuldades em
acessar tal direito. Muitas estratégias foram criadas para atender as demandas e
necessidades de saúde populacional e entre elas, a profissão de Agente
Comunitário de Saúde.
Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são o elo entre as Unidades
Básicas de Saúde (UBS) e a comunidade. O profissional centraliza suas discussões
no planejamento do trabalho em busca de compreender quais são as metodologias
utilizadas que possibilitem às famílias o acesso aos serviços de saúde fornecidos
pelas Unidades de Saúde.
O programa de Agentes Comunitários de Saúde foi criado na década de 1990
e implementado em 1997 quando se consolidou a descentralização do Sistema
Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 2011). O papel dos ACS é relevante pois ocupam
um lugar na equipe de saúde, o serviço e a comunidade, famílias e usuários. Em
2002, o trabalho do ACS se tornou profissão, porém somente foi preconizada por
lei, a Lei n. 11.350 em outubro de 2006 (FRAGA, 2011).
Em 1998, o país contava com uma média de 78 mil profissionais ACS,
distribuídos em 2.062 equipes de Saúde da Família (ESF) em todo território nacional
(FRAGA, 2011). Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) somavam em agosto
de 2018, 263.756 trabalhadores, presentes em 98% dos municípios brasileiros,
integrando as equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) (MOROSINI e
FONSECA, 2018). Assim a ESF se tornou uma importante ferramenta para
reordenação da Atenção Básica e o agente comunitário de saúde, um profissional
de excelência para acessar esses serviços nas UBS. Porém, para que seja eficiente,
a organização do trabalho nas equipes de saúde da família foi preconizada de
acordo com os princípios e diretrizes estabelecidos pelo SUS e constituída por: um
médico generalista, um enfermeiro, um auxiliar ou técnico de enfermagem e no
máximo doze agentes comunitários de saúde (BRASIL, 2016).
Pontes et al., (2009) e Ferreira et al., (2009) o Agente Comunitário de Saúde
é um elo entre a comunidade e o serviço de saúde, pois é considerado um agente
local, que troca entre o saber popular e o científico e possibilita a intervenção e os
atos assistenciais com a criação e manutenção de vínculos afetivos com mais
qualidade entre a equipe de saúde de família e os usuários.
Para que o trabalho do Agente Comunitário de Saúde seja eficiente é
necessário que as características pessoais devam ser consideradas, tenha um
planejamento de trabalho dinâmico e uma prática bem desenvolvida (COTTA et
al.,2016). O agente de saúde possui características singulares que necessitam ser
conhecidas pelos gestores e planejadores do trabalho. Vale ressaltar que a origem
do sofrimento humano está relacionada na forma como este é dinamizado.
Segundo Dejours e Abdoucheli (2012) para que uma tarefa seja bem
executada é essencial considerar as ferramentas disponíveis para sua realização,
o objetivo da tarefa, o tipo de usuário, o ambiente onde essa tarefa será realizada,
entre outras coisas. Assim, devem ser considerados implementar procedimentos,
manuais e documentação para que seja bem planejado, suportes físicos e técnicos,
avaliação de riscos, cuidados especiais e restrições.
Os ACS são envolvidos no contexto da vida dos usuários e suas famílias,
para realizarem ações de promoção, prevenção e manutenção da saúde junto às
mesmas. Entretanto, verifica-se na literatura aspectos limitadores ao trabalho do
ACS que levam à insatisfação, podendo se destacar entre estes a falta de
capacitação, de reconhecimento profissional e diferença salarial (LINO et al., 2012)
Este trabalho tem como objetivo identificar as principais dificuldades e
limitações que os Agentes Comunitários de Saúde encontram em suas atividades
nas Unidades Básicas de Saúde em Porto Nacional- Tocantins.
2 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE (ACS) E O TRABALHO NA


COMUNIDADE

De acordo com Abujamra, Bahia (2009) o papel do agente comunitário de


saúde é necessário visando o próprio significado de saúde na garantia de qualidade
de vida para o indivíduo e sua família. Nasce da necessidade de se efetivar de
maneira universal e igualitária o acesso à saúde no âmbito das famílias como
preconiza a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988).
Vale ressaltar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu em
1946 a saúde como um dos direitos fundamentais da humanidade e tal direito e sua
integralidade foi confirmada na Carta Magna onde procurou articular as estratégias
de baixa, média e alta complexidade, bem como a humanização dos serviços e as
ações do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo o agente comunitário de saúde
(ACS) considerado o responsável diretamente pelo contato com as famílias para o
acesso ao serviço de saúde (RIOS, 2014).
O Ministério da Saúde (BRASIL, 2009) antigamente considerava a saúde um
estado e não doença, com a lógica na cura dos agravos à saúde, ou seja, somente
remediar os efeitos com menor ênfase nas causas, centrar na prevenção e na
promoção da saúde.
Com a implantação do SUS a saúde passou a ser relacionada com a
qualidade de vida da população, englobando o estilo de vida saudável, alimentação,
amamentação, o trabalho, fonte de renda, educação, meio ambiente, saneamento
básico, farmacologia, vigilância sanitária, habitação e lazer (MISODOR, 2009).
O SUS juntamente com a Estratégia Saúde da Família (ESF) precisam
atender os princípios de universalidade, equidade e integralidade que são
preconizados na Constituição de 1988, onde, o princípio de universalidade afiança
o acesso aos serviços de saúde a toda a população como um direito de cidadania,
assim, um dever do Estado. O princípio da equidade tem por finalidade minimizar
as diferenças sociais, pois o direito de acessar os serviços é de todos levando-se
em consideração a distinção entre elas. E por fim, o princípio da integralidade que
garante o direito de atendimento de maneira plena articulando ações curativas e
preventivas e apoiando na redução dos riscos e agravos à saúde (PONTES et al,
2009).
O profissional responsável pela redução dos riscos de doenças e promoção
da saúde dentro da ESF é o agente comunitário de saúde que se responsabiliza por
acompanhar um quantitativo definido de famílias localizadas em uma área
geográfica delimitada para estabelecer o contato frequente e monitorar as
condições de saúde das famílias atendidas (BRASIL, 2009).
Esse monitoramento é realizado através de visitas domiciliares realizadas
pelos agentes comunitários de saúde, acompanhados e orientados por um
enfermeiro supervisor (LOPES, 2010). O objetivo é garantir o processo da educação
em saúde e o diagnóstico das doenças na comunidade.
Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2009), as visitas domiciliares são
consideradas como atividades relevantes no processo de trabalho do agente
comunitário de saúde e devem ser realizadas com planejamento, pois caso não
ocorra uma prévia pode ser considerado uma invasão de privacidade e liberdade.
Franco e Merhy (2009) destacam ainda como atribuições do agente
comunitário de saúde pesar e medir as crianças menores de dois anos e realizar o
registro no cartão da Criança, incentivando o aleitamento materno, a vacinação e
orientar as famílias quanto ao uso de soro oral em crianças na prevenção de diarreia
e desidratação.
De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2009), o Agente Comunitário
de Saúde deve encaminhar também as gestantes ao pré-natal, orientar sobre os
métodos de planejamento familiar, sobre a prevenção e cuidados de endemias,
Aids, monitorar parasitoses e dermatoses em crianças entre outras ações
educativas sobre câncer de mama e colo cérvico uterino.
Vale ressaltar que as atividades que compõe o trabalho do agente
comunitário de saúde são fundamentais para o bom funcionamento das Unidades
Básicas de Saúde e das Estratégias de Saúde da Família, portanto, necessitam ser
planejadas. Ou seja, o ACS precisa entender que planejar é um exercício diário,
contínuo na garantia da eficiência e regularidade do trabalho do profissional e logo,
do acesso ao serviço de saúde por parte das famílias.

3.2 TÉCNICAS DE COMPACTAÇÃO


O planejamento do trabalho para toda equipe da Unidade Básica de Saúde
precisa ser embasado na identificação das reais necessidades das famílias
cadastradas nas Unidades e com isso, planejar, executar e avaliar as atividades
realizadas especialmente de cunho educativo (BRASIL, 2009).
Na visão de Pinto e Fracolli (2010) o conceito de planejamento nas UBS é
preparar, organizar o que será feito e avaliar a execução das atividades propostas,
esse trabalho realizado em equipe e pela equipe, assim como as reflexões e as
avaliações.
Para os autores, esse deve ser o momento de diálogo que se constrói entre
os envolvidos e o planejamento proposto que pode ser realizado tanto centralmente
quanto participativo. Centralmente não garante a participação social nem reflete as
reais necessidades da comunidade, já no participativo a comunidade caminha junto
com a Unidade discutindo seus problemas e encontrando soluções (p.62).
Campos et al (2010) destaca que o agente comunitário de saúde é mais
necessário nas UBS e suas equipes, mas para isso deve-se ter um planejamento
como o principal instrumento de gestão para fomentar o desenvolvimento da
instituição e promover a qualidade e efetividade para o trabalho desenvolvido por
esses profissionais.
Cotta et al., (2016) considera que a ação de planejar é inerente ao ser
humano, o planejamento deve ser um processo permanente nas equipes,
especialmente de saúde, direcionando ações, corrigindo rumos, enfrentando
imprevistos e buscando-se sempre caminhar em direção aos objetivos que se quer
alcançar.

3.3 MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Um dos principais desafios para a gestão e na modernização das


organizações é a motivação humana, pois é um instrumento exclusivo da área de
recursos humanos hoje em dia, uma estratégia das empresas públicas ou privadas
para afiançar o alcance de seus objetivos (SILVA et al., 2011).
Para Nakamura et al (2015) a motivação é o movimento que provoca nos
indivíduos um ânimo novo, agindo em busca de novos objetivos e conquistas e pode
ser definida como o conjunto de fatores que determinam a conduta de uma pessoa.
Os fatores da motivação divididos por Herzemberg (1959) em dois grupos
conhecido como Teoria de Herzemberg: higiênicos e motivacionais. Os fatores
higiênicos são aqueles extrínsecos ao indivíduo como salário, segurança no cargo,
benefícios recebidos e relações interpessoais no trabalho. Para Nakamura et al
(2015) a insuficiência dos fatores higiênicos causa insatisfação, mas a motivação
não deriva destes fatores e sim dos fatores motivacionais ou intrínsecos ao
profissional, representados por reconhecimento, status, oportunidade,
responsabilidade.
Cotta et al., (2016) ressalta que a ausência desses fatores, contudo não
ocasiona insatisfação, conhecer os aspectos motivacionais para permitir reconhece-
los no ambiente de trabalho e de maneira especial junto ao trabalhador.
Silva et al., (2011) destacam que os trabalhadores desmotivados podem
tornar-se um problema para a organização, porém o rendimento cai e suas tarefas
não são executadas corretamente. A motivação da equipe é fator decisivo para a
melhoria do relacionamento entre as pessoas, refletindo efeitos positivos na
execução das atividades.
Campos et al., (2010) identifica como fatores de destaque para promover a
motivação no trabalho as habilidades pessoas para o desempenho do cargo, o
resultado final da atividade possibilitando o reconhecimento do resultado como um
produto pessoal, o impacto que o produto final exerce nos outros indivíduos, a
liberdade em desenvolver as tarefas, programações e procedimento no trabalho e
receber a avaliação da eficácia do desenvolvimento de sua atividade.
Nakamura et al., (2015) ressaltam que a motivação pode ser acionada por
fatores internos e externos. É uma necessidade interna do indivíduo podendo ser
reconhecida pelos fatores intrínsecos e extrínsecos favorecendo dessa forma uma
maior qualidade de vida no trabalho.
Os fatores intrínsecos são motivados pela energia interior relacionados ao
reconhecimento, status, desafios e oportunidades e os fatores extrínsecos os
benefícios, salários e relações interpessoais no trabalho (NAKAMURA et al, 2015).
Campos et al., (2010) a motivação é o desejo inconsciente de obter algo. São
impulsos efetivados na perspectiva de satisfazer suas necessidades, direcionando
para o crescimento pessoal ou organizacional. Sendo assim, os profissionais de
saúde necessitam que seu cotidiano se revele mais motivador e que possam lhes
garantir o devido reconhecimento por meio de competências para que o trabalho
seja de fato de qualidade e atinja seu objetivo.
Desta forma, o grau de motivação do indivíduo pode influenciar na harmonia
do ambiente de trabalho e também nos resultados finais de suas atividades laborais.
Por isso, este estudo buscou investigar os fatores que levaram os ACS a motivarem-
se no trabalho e aqueles fatores que favoreceram à desmotivação dos mesmos
(BATISTA et al., 2015).

3.4 ATRIBUIÇÕES E TAREFAS DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

O agente comunitário de saúde – ACS é um personagem muito importante


na implementação do Sistema Único de Saúde, fortalecendo a integração entre os
serviços de saúde da Atenção Primária à Saúde e a comunidade. No Brasil,
atualmente, mais de 200 mil agentes comunitários de saúde estão em atuação,
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, com ações de
promoção e vigilância em saúde.
Segundo o Ministério da Saúde o processo de qualificação dos agentes deve
ser permanente. Trabalhar na área da saúde é atuar em um mundo onde um
conjunto de trabalhadores diversos se encontra para produzir cuidado à saúde da
população (BRASIL, 2009). Se pensarmos no conjunto de trabalhadores de uma
unidade de saúde, que pode ser a sua, pode-se observar que cada trabalhador atua
em um certo lugar, tem determinadas responsabilidades e produz um conjunto de
ações para que esse objetivo seja alcançado.
Além disso, para cada ação e responsabilidade, o trabalhador precisa contar
com uma série de conhecimentos, saberes e habilidades para conseguir executar
da melhor forma possível a sua função.
I - trabalhar com adstrição de famílias em base geográfica definida, a micro
área;
II - cadastrar todas as pessoas de sua micro área e manter os cadastros
atualizados;
III - orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis;
IV - realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
V - acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos
sob sua responsabilidade. As visitas deverão ser programadas em conjunto com a
equipe, considerando os critérios de risco e vulnerabilidade de modo que famílias
com maior necessidade sejam visitadas mais vezes, mantendo como referência a
média de 1 (uma) visita/família/mês;
VI - desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde
e a população adstrita à UBS, considerando as características e as finalidades do
trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividade;
VII - desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das
doenças e agravos e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de
ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, como por
exemplo, combate à Dengue, malária, leishmaniose, entre outras, mantendo a
equipe informada, principalmente a respeito das situações de risco; e
VIII - estar em contato permanente com as famílias, desenvolvendo ações
educativas, visando à promoção da saúde, à prevenção das doenças, e ao
acompanhamento das pessoas com problemas de saúde, bem como ao
acompanhamento das condicionalidades do Programa Bolsa Família ou de
qualquer outro programa similar de transferência de renda e enfrentamento de
vulnerabilidades implantado pelo Governo Federal, estadual e municipal de acordo
com o planejamento da equipe.
É permitido ao ACS desenvolver outras atividades nas unidades básicas de
saúde, desde que vinculadas às atribuições acima. Além de climatério; saúde bucal
com foco nas crianças; supervisionar pacientes em tratamento domiciliar, com
ênfase nos pacientes com tuberculose, hanseníase, hipertensão, diabetes, bem
como outras doenças crônicas; desenvolver atividades de promoção e prevenção
da saúde do idoso e orientar as famílias com pessoas com deficiência psicofísica
para o apoio no domicílio (BRASIL, 2009).
A visita domiciliar é a atividade mais importante do processo de trabalho do
agente comunitário de saúde. Ao entrar na casa de uma família, você entra não
somente no espaço físico, mas em tudo o que esse espaço representa. Nessa casa
vive uma família, com seus códigos de sobrevivência, suas crenças, sua cultura e
sua própria história.
A sensibilidade/capacidade de compreender o momento certo e a maneira
adequada de se aproximar e estabelecer uma relação de confiança é uma das
habilidades mais importantes do ACS. Isso lhe ajudará a construir o vínculo
necessário ao desenvolvimento das ações de promoção, prevenção, controle, cura
e recuperação.
Muitas vezes o ACS pode ser a melhor companhia de um idoso ou de uma
pessoa deprimida sem extrapolar os limites de suas atribuições. O ACS pode
orientar como trocar a fralda de um bebê e pode ser o amigo e conselheiro da
pessoa ou da família. Nem sempre é fácil separar o lado pessoal do profissional e
os limites da relação ACS/família. Isso pode determinar ou reorganizar seu processo
de trabalho e a forma como se vincula à família. Recomenda-se que o ACS
estabeleça um bom vínculo com a família, mas saiba dissociar a sua relação
pessoal do seu papel como agente comunitário de saúde (BRASIL, 2009).
4. METODOLOGIA

4.1 TIPO DE PESQUISA

Pesquisa qualitativa, descritiva, exploratória e transversal com Agentes


Comunitários de Saúde de Porto Nacional, Tocantins.
A pesquisa tipo qualitativa é exploratória e estimula o pesquisador a construir
hipóteses, ter maior familiaridade com o problema e aperfeiçoamento das ideias
(GIL, 2010). Segundo Marconi e Lakatos (2010) é um método flexível, pois pode,
entre outros, ser obtida por narrativas, perguntas abertas e informações subjetivas.

4.2 LOCAL E PERÍODO

O local será o Município de Porto Nacional, Tocantins, no período de março


de 2020 a abril de 2020.

4.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A população é constituída por 112 Agentes Comunitários de Saúde


distribuídos entre 12 (doze) Unidades Básicas de Saúde da zona urbana do
Município de Porto Nacional. A amostra será constituída por 100% dos profissionais
ACS que cumprirem o critério de inclusão.

4.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Serão incluídos todos ACS que aceitarem o convite para participar da


pesquisa, que tenham no mínimo seis meses de trabalho na UBS e que
concordaram em assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

Serão excluídos da pesquisa os trabalhadores que não quiserem participar,


que estiverem de férias, de licença médica, afastados por outros motivos e aqueles
com os quais não foi possível realizar o agendamento e não concordaram em
assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

4.6 VARIÁVEIS

As variáveis serão: Bairro; Sexo; Escolaridade; Faixa etária; Tempo de


Serviço; modo se inserção e questões como: Qual a dificuldade ou a limitação
sentida por você para executar seu trabalho diário? E como os problemas e
situações trazidos pelos ACS são discutidos e/ou resolvidos dentro da sua equipe
de trabalho?

4.7 INSTRUMENTO DE COLETA DOS DADOS, ESTRATÉGIA DE APLICAÇÃO,


ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS.

O instrumento utilizado para a realização da pesquisa será um questionário,


semiestruturado, com perguntas abertas e fechadas (APENDICE B), preenchido
após agendado a data e horário com cada trabalhador, será preenchido
individualmente com um tempo máximo de 30 minutos. A análise dos dados será
realizada de acordo com o método de Análise de Conteúdo, que tem como objeto a
linguagem e que trabalha a palavra prática, viabilizando a percepção das
mensagens emitidas pelo sujeito da pesquisa, possibilitando perceber o
agrupamento de características específicas. E ainda, representadas por tabelas e
ou gráficos Excel, devidamente fundamentados conforme a literatura.
5 DELINEAMENTO DA PESQUISA

O trabalho é uma pesquisa de campo qualitativa, descritiva, exploratória e


transversal com Agentes Comunitários de Saúde das Unidades Básicas de Saúde
da zona urbana do de Porto Nacional -TO, que totaliza 112 ACS, com uma amostra
total desde que cumprido os termos de inclusão. Serão coletados os dados através
de um instrumento: questionário semiestruturado, com perguntas abertas e
fechadas (APÊNDICE B), individual , que vai ao encontro dos objetivos dessa
pesquisa, pois concebe nosso objeto de estudo como algo passível de ser
examinado como único, levando em conta suas múltiplas dimensões e seu contexto
social e histórico.
A análise dos dados será realizada de acordo com o método de Análise de
Conteúdo, que tem como objeto a linguagem e viabiliza a percepção das
mensagens emitidas pelo sujeito da pesquisa, possibilitando perceber o
agrupamento de características específicas. E ainda, representadas por tabelas e
ou gráficos Excel, devidamente fundamentados conforme a literatura.
6 ASPECTOS ÉTICOS

Esta pesquisa será submetida ao Conselho de Ética e Pesquisa - CEP


do ITPAC-Porto para apreciação e análise. Sabe-se que é impossível realizar
pesquisa com seres humanos (forma legal), sem levar em conta as exigências
preceituadas pelo Conselho Nacional de Saúde, na Resolução 196/96, que
normatiza pesquisa envolvendo seres humanos (BRASIL, 2012) e a assinatura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) em apêndice (APÊNDICE A).
Segundo Souza et al., (2013) O Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) é documento de caráter explicativo, onde são abordadas todas
as questões relativas ao estudo clínico que possam estar relacionadas à decisão do
sujeito da pesquisa e, assim, garantir sua participação voluntária. Através do TCLE
e de sua assinatura, o sujeito de pesquisa reconhece que ele entende e aceita todos
os aspectos do estudo, incluindo os riscos e possíveis benefícios envolvidos.
O estudo será submetido à Plataforma Brasil, um sistema eletrônico
criado pelo o Governo Federal, que sistematiza projetos de pesquisas que envolvam
seres Humanos. Deverá respeitar as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional
de Saúde através da Resolução n°466 de 12 de dezembro de 2012, que se trata
das Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas envolvendo seres
humanos, respeitando os princípios que norteiam este tipo de pesquisa. Somente
após a aprovação pelo CEP será realizada a coleta de dados.
Em cumprimento à Resolução 466/12, informamos que caso necessário,
o estudo poderá ser encerrado/suspenso caso haja um número pequeno de
amostras que inviabilize a constituição de uma amostra estatisticamente viável.
Neste caso o CEP que o aprovou será comunicado na primeira oportunidade

6.1 RISCOS

Compreende-se que os riscos provenentes da realização de pesquisas com


seres humanos e com instrumento de coleta de dados podem ser: quebra do sigilo,
quebra de anonimato, desconforto ou falta de interesse em responder o
questionário, vergonha, medo, constrangimento em se expor durante a realização
da pesquisa, que podem impactar negativamente no plano do projeto e gerar atraso
no cronograma.
Os riscos serão minimizados pois é uma pesquisa planejada que irá garantir
um local reservado dentro da própria UBS, liberdade para não responder as
questões que lhe causem algum tipo de desconforto ou constrangimento e
assegurando a privacidade e confiabilidade da pesquisa.

6.2 BENEFÍCIOS

A pesquisa irá identificar as principais dificuldades encontradas durante


a jornada de trabalho dos ACS que implicam na operacionalização do plano de
ação, por ser um tipo de pesquisa transversal poderá contribuir de forma direta na
tomada de decisões, colocando em prática o que foi planejado de modo que as
dificuldades não interfiram diretamente na atuação de suas atribuições.
Com os resultados obtidos dessa pesquisa será possível sensibilizar a
gestão pública, buscando de forma positiva uma intervenção para a resolutividade
dos problemas apresentados.

6.3 CRITÉRIOS PARA ENCERRAR A PESQUISA

● Se após a aplicação do questionário nós pesquisadoras observarmos que as


perguntas utilizadas não forem suficientes para objetivar a proposta da
pesquisa.
● Se houver muitos voluntários com critérios de exclusão e a amostra for
insuficiente.
7 DESFECHOS

7.1 DESFECHO PRIMÁRIO

Coletar e analisar os resultados obtidos durante a pesquisa e a aplicação do


questionário, afim de compreender quais as dificuldades mais prevalecem durante
o exercício da profissão dos Agentes Comunitários de Saúde.

7.2 DESFECHO SECUNDÁRIO

Trabalhar e morar na comunidade é uma condição contraditória geradora de


desconforto para as atividades do ACS, ao mesmo tempo tem a possibilidade da
construção de um vínculo maior com cada família.
Espera-se que a pesquisa possa contribuir para melhoria da execução dos
serviços do Agente Comunitário de Saúde frente à comunidade e as famílias, além
de sensibilizar o poder público quanto aos problemas encontrados e buscar a
minimizar os problemas em conjunto com os ACS e as UBSs
8 CRONOGRAMA

Quadro 01: Cronograma para desenvolvimento do projeto de pesquisa.


ANO 2019 ANO 2020
ATIVIDADE
Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Escolha do tema
e orientador
Revisão de
literatura
Construção do
projeto
Apresentação do
projeto
Submissão ao
Comitê de Ética e
Pesquisa
Coleta dos dados
Análise e
interpretação dos
dados
Discussão dos
dados
Redação final
Apresentação do
artigo científico
Fonte: Elaborado pelas pesquisadoras (2019).
9 ORÇAMENTO

Quadro 02: Orçamento para desenvolvimento do projeto de pesquisa.


CATEGORIA: Gastos com Recursos Materiais

ITENS Quantidade Valor unitário (R$) Valor total (R$)

Xerox/Impressão 400 0,20 80,00

Caneta 3 1,00 3,00

Encadernação 3 3,00 9,00

Valor Total 92,00

CATEGORIA: Gastos com Recursos Humanos

ITENS Quantidade Valor unitário (R$) Valor total (R$)

Combustível 20 lts 4,20 84,00

Valor Total 84,00

FINANCIAMENTO TOTAL DA PESQUISA

ITENS Valor total (R$)

Gastos com Recursos Materiais e Humanos 176,00

Fonte: Elaborado pelas pesquisadoras (2019).

As despesas para realização da pesquisa serão custeadas pelas


pesquisadoras.
REFERÊNCIAS

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Saúde na Constituição Federal de 1988: reserva do possível e mínimo existencial –
limites? Revista Novatio Iuris, v. 2, n. 3, jul. 2009

BATISTA, Anne Aires Vieira; VIEIRA, Maria Jésia; CARDOSO, Normaclei Cisneiros
dos Santos; CARVALHO, Gysella Rose Prado de. Fatores de motivação e
insatisfação no trabalho do enfermeiro. Revista da Escola de Enfermagem da
USP, v. 39 n. 1, p. 85-91, 2015

BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação do SUS. Lei nº 10.507, de 10 de julho


de 2002. Cria a profissão de Agente Comunitário de Saúde e dá outras
providências. Revogada pela Lei nº 11.350, de 2006. Brasília: Ministério da Saúde;
2012.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de


outubro de 1988.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova


a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e
normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família
(ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Brasília: Ministério
da Saúde; 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.886, de 18 de dezembro de 1997.


Aprova as normas e diretrizes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e
do Programa de Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde; 2001

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. DATASUS. Cadastro


Nacional dos Estabelecimentos de Saúde - CNES. Brasília: Ministério da Saúde;
2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. O trabalho do Agente Comunitário da Saúde.


Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica, Brasília:
Ministério da Saúde, 2009.

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Belo Horizonte: Nescon/UFMG, Coopmed, 2010

COTTA, Rosângela Minardi Mitre; SCHOTT, Márcia; AZEREDO, Catarina


Machado; FRANCESCHINI, Sylvia do Carmo Castro; PRIORE, Sílvia Eloísa; Dias,
Glauce. Organização do trabalho e perfil dos profissionais do Estratégia Saúde da
Família: um desafio na reestruturação da atenção básica em saúde. Epidemiologia
e Serviços de Saúde. V.15, n. 3, 2016.

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Trabalho. São Paulo: Atlas, 2012

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Batista; MERHY, Emerson Elias. Processo de trabalho do agente comunitário de
saúde e a reestruturação produtiva. Caderno Saúde Pública. V. 25, n. 4, 2009, p.
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FRANCO, Túlio; MERHY, Emerson. PSF: Contradições e novos desafios. 2009.
Disponível em: http://www.eeaac.uff.br/professores/merhy/artigos-17.pdf Acesso
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FRAGA, Otávia de Souza. Agente Comunitário de Saúde: Elo entre a comunidade


e a equipe da ESF? Trabalho de conclusão de curso – Universidade Federal de
Minas Gerais, 2011

MOROSINI, Márcia Valéria. FONSECA, Angélica Ferreira. Os agentes


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DOI:10.1590/0103-11042018S117.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. Ed. São Paulo:
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LINO, Mônica Motta. LANZONI, Gabriela Marcellino de Melo; Albuquerque, Gelson


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LOPES, Denise Maria Quatrin. Prazer, sofrimento e estratégias defensivas dos


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MISODOR. A Reforma Sanitária: o Sistema Único de Saúde no Brasil. 2009.


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NAKAMURA, Cristiane Carlis; FORTUNATO, Josiane C.; ROSA, Lúcia Maria;


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agente comunitário de saúde na perspectiva da promoção da saúde: considerações
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PONTES, Ana Paula Munhen de. CESSO, Rachel Garcia Dantas. OLIVEIRA,
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RIOS, Roger Raupp. Direito à Saúde, Universalidade, Integralidade e Políticas
Públicas: Princípios e Requisitos em Demandas Judiciais por Medicamentos.
[2014] Disponível em:
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Comunitário de Saúde: conhecimento e condições em uma cidade de Minas Gerais.
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SOUZA, Miriam Karine et al. Termo de consentimento livre e esclarecido


(TCLE): fatores que interferem na adesão. ABCD, arq. bras. cir. dig. [online].
2013, vol.26, n.3, pp.200-205. ISSN 0102-6720. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-
67202013000300009.
APÊNDICE A: QUESTIONÁRIO

FACULDADE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS


INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS PORTO LTDA
Rua 02, Quadra 07, S/N, Jardim dos Ypês, Porto Nacional/TO
CEP 77.500-000 CNPJ 10.261.569/0001-64 Fone: (63) 33639600 – www.itapcporto.com.br

QUESTIONÁRIO: PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS AGENTES


COMUNITARIOS DE SAÚDE NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO
Dados de Controle:

Data: _____/_____/_______ Sexo: ( )Masculino ( )Feminino ( )Outros

Idade: ________ Tempo de função como ACS: ___________________________

Modo de inserção: ( )Concurso ( ) Contrato ( )Outros:_____________________

Escolaridade: ( )Ensino fundamental incompleto ( ) Ensino fundamental completo


( )Ensino médio Incompleto ( )Ensino médio completo ( )Curso técnico de
enfermagem ( )Outro curso técnico ( ) Ensino superior - Especifique

1. Você ao iniciar suas atividades como ACS participou ou recebeu algum


treinamento? ( ) Sim ( ) Não. Se sim, especifique local, quando e duração.
__________________________________________________________________

2. Você já participou de algum curso de capacitação promovido pela UBS ou outro


local? ( )Sim( )Não. Se sim, especifique local, quando e duração.
__________________________________________________________________

3.Que atividades você desenvolve em seu cotidiano como Agente Comunitário de


Saúde?Descreva na ordem em que você realiza a atividade com mais frequência.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

4. A realização das tarefas diárias são todas planejadas? ( )Sempre ( )Quase


sempre ( )As vezes ( )Nunca. Como as planejam?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

5. Há dificuldades de relacionamento com a equipe de ACS, Médicos, Enfermeiros


ou Técnicos Administrativos? ( )Sempre ( )Quase sempre ( )As vezes ( )Nunca. Se
houver especifique como e porquê?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

6. Quando há conflitos com a equipe, como você lida com a situação e a resolutiva
dos conflitos? Quais são os principais conflitos vivenciados?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

7. Quais as principais dificuldades você encontra para exercer sua profissão?

__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

8. Relacionado as visitas domiciliares, qual principal desafio você encontra para


exercer seu trabalho?

__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

9. Como é a aceitação do ACS durante as visitas domiciliares?

a) Ótima b) Boa c) Regular d) Ruim e) Péssima


Justifique:__________________________________________________________
__________________________________________________________________

10. Dentre os fatores de risco que mais acomete sua profissão, qual destes você
vivencia ou já vivenciou?

( )Fatores físicos: clima, acidentes, assalto .______________________________


( )Fatores Ergonômicos: Longas caminhadas que levam a fadiga, cansaço, dores
musculares .________________________________________________________
( )Fatores Químicos: Poeira, fumaça.____________________________________
( )Fatores Biológicos: Possibilidade de contágio com doenças.________________
( )Riscos psíquicos: Conflitos, acumulo de tarefas, Estresse. _________________

11. Você é satisfeito com sua profissão? Justifique sua resposta.

__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

12. Como você visualiza mudanças em sua rotina de trabalho e de que forma ela
pode contribuir para a melhoria no acesso das famílias ao direito social à saúde?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

13. O que motiva o planejamento de suas atividades? Quais são as suas


estratégias, em face aos imprevistos ou eventos não planejados?

__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

14. Você se sente desmotivado para o trabalho?


( ) Sim ( ) Não.
Como? ___________________________________________________________
__________________________________________________________________

15. Como você visualiza uma organização do trabalho ideal para a UBS? Está de
acordo com as normas prescritas?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

16. Quais são os pontos positivos e negativos da sua atividade laboral?

__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

17. Você se considera um elo entre a eSF e a comunidade? ( )Sim ( )Não.


Como isso acontece?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

18. Você acha que sua vida privada sofre influência do seu trabalho?

( ) Sim ( ) Não Como isso acontece?

__________________________________________________________________

19. Você se considera um agente efetivador do direito à saúde? ( ) Sim ( ) Não


Como?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

20. Você acredita que seu trabalho como ACS traz “intimidade’ com às famílias?
( ) Sim ( ) Não .Explique como.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Você deseja acrescentar algo a este questionário?

__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
ANEXO 1- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

FACULDADE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS


INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS PORTO LTDA
Rua 02, Quadra 07, S/N, Jardim dos Ypês, Porto Nacional/TO
CEP 77.500-000 CNPJ 10.261.569/0001-64 Fone: (63) 33639600 – www.itapcporto.com.br

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado (a) como voluntário (a) a participar da pesquisa: PRINCIPAIS
DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS AGENTES COMUNITARIOS DE SAÚDE EM
EXERCÍCIO DA PROFISSÃO NO MINICÍPIO DE PORTO NACIONA-TO
A JUSTIFICATIVA, OS OBJETIVOS E PROCEDIMENTOS: O fato que nos levou a pesquisa foi a
partir do pressuposto de que o Agente Comunitário de Saúde possui um papel fundamental dentro
da equipe de saúde da família é essencial compreender melhor a constituição dessa atividade e sua
contribuição para o trabalho desenvolvido pela ESF nas Unidades Básicas de Saúde. O objetivo do
trabalho é identificar as principais dificuldades e limitações que os Agentes Comunitários de Saúde
encontram em suas atividades. O motivo que nos leva a este estudo é contribuir positivamente no
processo de reflexão acerca das estratégias empregadas com vistas à resolução e melhorias das
dificuldades encontras na prestação do serviço, vínculo com as famílias assistidas e a comunidade,
possibilitando a sistematização da assistência e dando margem a estudos nesse campo, reafirmando
a importância da ESF nas UBSs. Será aplicado um questionário pelos pesquisadores e, sempre que
necessário, explicarão para os participantes da pesquisa, o significado de cada item perguntado.
DESCONFORTOS E RISCOS: Os procedimentos estão de acordo com os critérios de Ética e
Pesquisas em seres humanos, conforme a resolução n°466/12 do Conselho Nacional em Saúde,
BRASILIA-DF. Durante a aplicação do questionário pode haver os riscos de desconforto mínimo,
que podem está realizado a constrangimento em não saber responder a questão abordada. Para
minimizar este risco os pesquisadores, garantem a não divulgação de nome e/ou origem da UBS. O
participante (a) poderá desistir de participar da pesquisa a qualquer momento.
FORMA DE ACOMPANHAMENTO E ASSITÊNCIA: Os pesquisadores irão abordar os Agentes
Comunitários de Saúde das Unidades Básicas de Saúde do município de Porto Nacional-TO que se
adéquam aos critérios de inclusão durante a jornada de trabalho, com a autorização dos mesmos.
Os participantes terão a disposição os pesquisadores para qualquer dúvida seja eliminada.
GARANTIA DE ESCLARECIMENTO E SIGILO: Você será esclarecido (a) sobre a pesquisa em
qualquer aspecto que desejar. Sendo livre a recusar-se a participar, tirar seu reconhecimento ou
interromper a participação a qualquer momento. A participação será voluntária e a sua recusa não
acarretará penalidades ou perda de benefícios.
Os pesquisadores deverão tratar a sua identidade com sigilo profissional. Os resultados da pesquisa
englobam todos os participantes. Seu nome, ou o material que identifique sua participação não serão
liberados sem sua liberação. Portanto não será identificado (a) em publicação alguma que possa
resultar este estudo. Uma cópia será arquivada no Curso de Enfermagem da Faculdade Presidente
Antônio Carlos (FAPAC)-Campus Porto Nacional-TO e a outra será entregue a você.
CUSTOS DA PARTICIPAÇÃO, RESSARCIMENTO E IDENIZAÇÃO POR EVENTUAIS DANOS: A
participação da pesquisa não gerará custos a você e não haverá nenhuma compensação financeira
adicional. No caso se houver gastos deverão ser prevista uma compensação financeira que será
calculada de acordo com os gastos reais do participante.
O (a) senhor (a) tem garantido os seguintes direitos:
1. De ter resposta a qualquer dúvida sobre os procedimentos, riscos e benefícios relacionados com
a pesquisa;
2. De retirar o seu consentimento e deixar de participar do estudo a qualquer momento, e isso não
vai implicar em prejuízo de qualquer natureza para sua pessoa;
3. Deixar de responder as perguntas que julgar impróprias;
4. De ter uma sala reservada para responder as perguntas do questionário para minimizar o risco
de constrangimento;
5. De não assumir qualquer despesa ao participar da pesquisa;
6. De ter garantida indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa.

Solicitamos autorizar também a utilização das informações dessa pesquisa em publicações


científicas sem que seu nome apareça. Para obtenção de qualquer tipo de informação sobre os seus
dados, esclarecimentos, ou críticas, em qualquer fase do estudo, poderá entrar em contato com a
pesquisadora/orientadora Maria Dilce Wania Rodrigues Almeida do Nascimento e com os
pesquisadores Erica Fernanda Feitosa de Carvalho e Wanessa Matos da Silva, ou junto aos
telefones (63)984633042 e (63)991037395.
Em caso de dúvidas ou preocupações quanto aos seus direitos como participante deste
estudo, o (a) Senhor (a) poderá entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisas (CEP) da
FAPAC ITPAC PORTO, localizado na Rua 2 Quadra 07- Jardim dos Ipês – Centro – Porto Nacional
– Tocantins CEP: 77500-00, através do telefone (63) 33639674. O horário de funcionamento é das
08:00 as 18:00 horas. O CEP é responsável pela avaliação e acompanhamento dos aspectos éticos
de todas as pesquisas envolvendo seres humanos.
Se o (a) senhor (a) concordar em participar desse estudo, solicitamos que assine este
documento, em duas vias, sendo uma delas de sua propriedade, afirmando que entendeu as
explicações e que está de acordo.
Eu,_______________________________________________________, fui informado (a)
sobre o que as pesquisadoras querem fazer e porque precisa da minha colaboração, e entendi a
explicação. Por isso, eu concordo em participar do projeto, sabendo que não receberei nenhum tipo
de compensação financeira pela minha participação neste estudo e que posso sair quando quiser.

Data:___/___/_____

_______________________________________________________________
Assinatura do participante

_______________________________________________________________
Assinatura da coordenadora do projeto

Assinatura da pesquisadora 1

Assinatura da pesquisador 2

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