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Segundo Leonhardt e Mönnig (1981), as barras longitudinais são intensamente solicitadas até os

apoios e, no caso de ancoragem deficiente, pode ocorrer à ruptura do elemento na junção da


diagonal comprimida com o banzo tracionado.
Com o aparecimento de tensões longitudinais de cisalhamento, as barras longitudinais tendem a
escorregar em relação ao concreto, provocando o surgimento de fendas (Figura 13) e a possível
separação do conjunto aço-concreto, resultando na “extinção” do concreto dito armado (FUSCO,
2008).

primeira fissura de cisalhamento apareceu com uma carga de 40 kN, seguida da


primeira fenda de flexão a 55 kN localizada no meio do vão.
À medida que a carga aumentava, uma fenda diagonal passando pelo centro da abertura era
formada a 90 kN.
Duas rachaduras adicionais se formaram nas cordas superior e inferior da abertura durante a
aplicação da carga.
À medida que o carregamento continuou a progredir, as rachaduras se alargaram com várias
pequenas rachaduras aparecendo ao longo da fachada do feixe, como mostrado na Fig. 6.
Finalmente, o feixe falhou devido à presença dessas rachaduras na parte inferior.
( 2014- FAWZI ALI LATOSH) - Michael e Oguzhan [2008], Carlos et al [2006] e Tan et al
[1997a] observaram os seguintes modos de falha em seus experimentos: (i) falha de cisalhamento,
(ii) falha na flexão e (iii) falha na ancoragem ( como ilustrado na Fig 2-1).
O primeiro e o tipo mais comum de falha é a falha de cisalhamento, que é de natureza frágil.
O segundo tipo é a falha de flexão (falha de tração), que ocorre na parte inferior do vão médio de
uma viga na posição da armadura longitudinal inferior quando não há reforço suficiente.
O terceiro tipo é a falha de ancoragem, que acontece na parte inferior da viga nas extremidades da
armadura principal quando o comprimento de desenvolvimento ou o comprimento de ancoragem
é insuficiente ou quando não há nenhuma ancoragem mecânica.
O modo de falha de cisalhamento é ainda classificado em três categorias:
O terceiro tipo é a falha de ancoragem, que acontece na parte inferior da viga nas extremidades da
armadura principal quando o comprimento de desenvolvimento ou o comprimento de ancoragem
é insuficiente ou quando não há nenhuma ancoragem mecânica.
Nos cantos opostos da abertura, surgiram rachaduras diagonais nas vigas DBO, na direção dos
pontos de apoio e carregamento.
A carga de craqueamento caiu dentro do intervalo de 23 a 25% da carga de pico. Com cada
aumento na carga, a expansão e propagação de trinca ocorreram nas direções dos pontos de carga
e suporte. Fendas flexurais menores ocorreram nos feixes profundos DBO1 e DBO3 com uma
carga de aproximadamente 50% do pico de carga.
Um aumento significativo na largura da fissura diagonal foi registrado em cargas entre 83 e 89%
da carga de pico. No suporte o concreto esmagado observou-se.
Pode-se notar que a abertura afeta significativamente a carga de quebra. A presença de aberturas
no feixe profundo reduziu a carga de fissuração. A carga de craqueamento dos espécimes com
aberturas foi, em média, 2,3 vezes menor que os espécimes sem elas. Isso se deve ao fato de que
a abertura interrompe o caminho de carga natural.
Empuxo no vazio é a retificação das barras dobradas quando submetidos à tração. O
empuxo ao vazio ocorre quando a camada de concreto (recobrimento) não é suficiente para
impedir este deslocamento.

Efeito pino: é a resistência da armadura longitudinal que serve de apoio às bielas comprimidas,
impedindo o deslocamento relativo das seções entre fissuras, funcionando como um pino.
Com o aparecimento de tensões longitudinais de cisalhamento, as barras longitudinais tendem a
escorregar em relação ao concreto, provocando o surgimento de fendas (Figura 13) e a possível
separação do conjunto aço-concreto, resultando na “extinção” do concreto dito armado (FUSCO,
2008).
Segundo Leonhardt e Mönnig (1981), as barras longitudinais são intensamente solicitadas até os
apoios e, no caso de ancoragem deficiente, pode ocorrer à ruptura do elemento na junção da
diagonal comprimida com o banzo tracionado.
Com o aparecimento de tensões longitudinais de cisalhamento, as barras longitudinais tendem a
escorregar em relação ao concreto, provocando o surgimento de fendas (Figura 13) e a possível
separação do conjunto aço-concreto, resultando na “extinção” do concreto dito armado (FUSCO,
2008).

Admite-se que, por meio de tal fissura, ocorra um deslocamento relativo entre o dente e a viga (Figura
2.21). A integridade da ligação, na interface entre o dente e a viga, é garantida com uma armadura
distribuída que atravessa a fissura, produzindo uma força normal e um efeito de pino. Aliado a isso, o
mecanismo de engrenamento dos agregados contribui para uma maior resistência ao escorregamento
entre o dente e a viga.
O terceiro tipo é a falha de ancoragem, que acontece na parte inferior da viga nas extremidades da
armadura principal quando o comprimento de desenvolvimento ou o comprimento de ancoragem
é insuficiente ou quando não há nenhuma ancoragem mecânica.
O empuxo ao vazio ocorre quando a camada de concreto (recobrimento) não é suficiente para
impedir este deslocamento.

É possível perceber que, de uma forma geral para DBU3-1 e DBU3-2, as armaduras de flexão
apresentam um trecho inicial linear até aparecer a primeira fissura nas vigas-parede, que produz
uma redistribuição das tensões, gerando perturbação nas deformações. Quando a estrutura assume
o novo mecanismo de resistência, a perturbação apresentada nas deformações se estabiliza,
continuando com o aumento da deformação à medida que a carga é acrescentada. Devem ser
consideradas ainda as perturbações geradas por cargas concentradas, abertu engrossamentos. Essas
perturbações podem influir significativamente no comportamento e resistência do elemento
estrutural.
Quando o concreto fissura ele passa a não resistir mais às tensões de tração, vindo daí a necessidade
de uma armadura resistente. Com o aumento do carregamento e das tensões de tração, novas
fissuras vão surgindo, e aquelas existentes vão aumentando a abertura. Analogia semelhante pode
ser feita com a região tracionada de uma viga fletida.

Quando a estrutura assume o novo mecanismo de resistência, a perturbação apresentada nas


deformações se estabiliza, continuando com o aumento da deformação à medida que a carga é
acrescentada.

É possível perceber que, de uma forma geral, as armaduras de flexão apresentam um trecho inicial
linear até aparecer a primeira fissura na viga-parede, que produz uma redistribuição das tensões,
gerando perturbação nas deformações. Quando a estrutura assume o novo mecanismo de resistência, a
perturbação apresentada nas deformações se estabiliza, continuando com o aumento da deformação à
medida que a carga é acrescentada

armaduras de flexão de 1,932‰ (193,68 kN) e 1,863 ‰ (207,66 kN) na ruptura, evidenciando
que as armaduras não escoaram, já que o a deformação para o início do escoamento obtida a partir
dos ensaios de caracterização do aço, indicou deformação de 2,66‰.
Para os dois modelos verifica-se uma mudança de inclinação do gráfico das deformações nas
armaduras antes do aparecimento da primeira fissura visível, uma possível explicação seria a
existência de uma fissura de retração ou de manuseio dos modelos na região dos extensômetros.
Até seu fechamento, toda a força seria absorvida apenas pela armadura.

É possível perceber que, de uma forma geral, as armaduras de flexão apresentam um trecho inicial
linear até aparecer a primeira fissura na viga-parede,

Esclarece-se que as diferentes perturbações presentes no segundo estágio são devidas ao


progressivo rompimento das fibras do bambu e da posterior acomodação da estrutura.

É possível perceber que, de uma forma geral, as armaduras de flexão apresentam um trecho inicial
linear até aparecer a primeira fissura na viga-parede, que produz uma redistribuição das tensões,
gerando perturbação nas deformações. Quando a estrutura assume o novo mecanismo de resistência, a
perturbação apresentada nas deformações se estabiliza, continuando com o aumento da deformação à
medida que a carga é acrescentada
Fissuras longitudinais ao longo das barras da armadura: são causadas pela pega do concreto fresco ou
pelo aumento de volume da barra da armadura devido à corrosão no caso de concreto poroso. As
fissuras longitudinais surgem também devido à ação de uma tração transversal no caso de tensões de
aderência elevadas (fissuras de fendilhamento) e podem avançar até a superfície da peça, no caso do
espaçamento entre barras ser pequeno, mas podem também se desenvolver paralelamente à superfície,
rompendo o cobrimento do concreto.

Figura 6.21. Observa-se que em outras regiões as tensões nas armaduras permaneceram baixas e
também não ocorreu o aparecimento de fissura.

Para o grupo (B) e (C) a carga de fissuração, foi em média 47% maior que as do grupo (A), isso
ocorreu devido ao menor grau de interrupção do caminho da carga natural pela abertura. Para as
vigas-parede não reforçadas, as fissuras diagonais foram verificadas inicialmente nos cantos
opostos da abertura em direção aos pontos de carga e apoio.
Especificamente, os 1A e 1B mostraram o mesmo mecanismo de colapso que os espécimes de
concreto armado com abertura dentro do intervalo de cisalhamento e nenhum primeiro valor de
carga de craqueamento foi registrado devido à fragilidade do modo de falha.

Nos espécimes com uma abertura colocada no vão de cisalhamento (Espécimes 5; 6, 9 na Fig. 4a-
c), as primeiras fissuras visíveis começaram na posição diametral mais baixa da abertura e
propagaram-se em direção às regiões de apoio.

A armadura longitudinal é altamente solicitada no apoio, em decorrência do efeito de arco. No


caso de ancoragem insuficiente, pode ocorrer o colapso na junção da diagonal comprimida com o
banzo tracionado, junto ao apoio. A ruptura por falha de ancoragem ocorre bruscamente,
usualmente se propagando e provocando também uma ruptura ao longo da altura útil da viga.

O deslizamento da armadura longitudinal, na região de ancoragem, pode causar ruptura por


cisalhamento da alma. A rigor, esse tipo de ruptura não decorre da força cortante, mas sim da falha
na ancoragem do banzo tracionado na diagonal comprimida, nas proximidades do apoio.

Seja o problema de dimensionar a viga-parede apresentada na Figura 6.10, cuja geometria


apresenta duas irregularidades que provocam o surgimento de perturbações de grande intensidade
no campo de tensões.

O panorama de fissuração encontrado na ruína da viga-parede corresponde a uma intensa


deterioração da estrutura sobre a abertura direita, conforme ilustra a Figura 6.21. Observa-se que
em outras regiões as tensões nas armaduras permaneceram baixas e também não ocorreu o
aparecimento de fissura.

Em vigas com abertura, a armadura de cisalhamento horizontal distribuida if,>ualmente nos dois
lados da abertura, mostrou os melhores resultados. Em vigas com armadura de cisalhamento a
ruptura foi gradual, enquanto que para vigas sem esta armadura, a ruptura foi

Vigas-parede que apresentam esforços aplicados na face superior, o início da ruína se dá pela
presença de uma fissura diagonal presente em ambos os vãos de cisalhamento, perto dos apoios.
Se a carga aplicada por concentrada, ela se manifesta no sentido do ponto de aplicação do
carregamento, no entando se for distribuída a 1/3 do vão a começar do apoio

Como resultado, a distribuição de deformação não é mais considerada linear, e as deformações de


cisalhamento tornam-se significativas quando comparadas à flexura pura.
Por causa de suas proporções, os feixes profundos provavelmente terão força controlada pelo
cisalhamento em vez de flexão.
Por outro lado, espera-se que sua força de cisalhamento seja significativamente maior do que a
prevista pelas equações usuais, devido a uma capacidade especial de redistribuir forças internas
antes do fracasso e desenvolver mecanismos de transferência de força bastante diferentes dos
feixes de proporções comuns (Winter e Nelson 1987).

As vigas profundas são amplamente utilizadas como vigas de transferência em estruturas e


fundações offshore, paredes de bunkers, paredes de suporte de carga em edifícios, elementos de
placa em placas dobradas, blocos de estacas, parede de vigas de jangada de tanque retangular,
tremonhas, diafragma de piso e paredes de cisalhamento.
O comportamento de falha de feixes profundos é significativamente diferente daquele de feixes
superficiais devido à geometria e ao mecanismo de transferência de carga. Assim, a capacidade de
manutenção e o padrão de falha desses elementos estruturais não são relatados extensivamente
devido à falta de procedimentos claros para a previsão de seu comportamento.

H. K. Lee [24] trabalhou no “Comportamento e Desempenho de Vigas Profundas da Seção T RC


Externamente Reforçadas no Cisalhamento com chapas de CFRP”. No trabalho, uma série de
ensaios experimentais foram realizados para investigar o comportamento e desempenho de vigas
de seção em T (RC) reforçadas com cisalhamento reforçado com lâminas de CFRP. Um total de
14 vigas profundas da seção T do RC foram projetadas para serem deficientes em cisalhamento
com uma razão entre a extensão de cisalhamento e a profundidade efetiva (a / d) de 1,22. Padrões
de fissuras e comportamento dos feixes profundos testados foram observados durante testes de
carga de quatro pontos. Concluiu-se, a partir dos resultados do teste, que as principais variáveis de
comprimento de comprimento, combinação de direção de fibra e ancoragem têm influência
significativa no desempenho de cisalhamento de vigas profundas reforçadas.

H. S. Kim [25] trabalhou em “Comportamentos Estruturais de Feixes RC Profundos sob Força


Combinada Axial e de Flexão”. O artigo apresenta estudos experimentais de comportamento de
vigas de concreto armado profundo (RC) sob cargas axiais e de flexão combinadas. A fim de
investigar o efeito de cargas axiais sobre os comportamentos estruturais das vigas de profundidade
RC, os espécimes foram preparados para ter diferentes relações de extensão de cisalhamento para
profundidade e submetidos a cargas axiais de 235kN ou 470kN. A partir dos experimentos,
comportamentos estruturais, como modos de falha, relações carga-deflexão e tensões de barra de
aço e concreto são observados. Como resultado, para o feixe profundo com razão entre o esforço
de cisalhamento e a profundidade de 0,5, a carga na falha do feixe diminui à medida que a carga
axial aplicada aumenta, enquanto os feixes profundos com relações de extensão de corte à
profundidade de 1,0 e 1,5 mostram que o aplicado carga axial atrasa a falha do feixe. Além disso,
o modo de falha do feixe de profundidade muda de falha de cisalhamento para esmagamento de
concreto devido a tensões de compressão nos cantos superiores dos feixes RC à medida que a
relação entre o comprimento de corte e a profundidade diminui. A partir dos experimentos, é
importante notar que o feixe profundo com relação de span / profundidade relativamente pequena
sob carga axial mostra falha prematura devido ao esmagamento do concreto, que não pode ser
aplicado diretamente ao método de projeto amplamente conhecido para feixe profundo, strut-to-
modelo de gravata.
M. R. Islam [27] estudou sobre “Fortalecimento de cisalhamento de vigas profundas RC usando
sistemas FRP ligados externamente”. Seis vigas profundas de concreto foram fabricadas e testadas
para falhar. Uma das vigas foi testada em sua condição inicial para servir como referência,
enquanto as cinco vigas restantes foram testadas após serem reforçadas usando tiras e tiras de fibra
de carbono. Testes mostraram que o uso de um sistema FRP ligado leva a um crescimento muito
mais lento das rachaduras diagonais críticas e aumenta a capacidade de carga da viga a um nível
suficiente para atender a maioria dos requisitos práticos de atualização.
Abdur Rashid [28] estudou sobre “Comportamento de Vigas Profundas de Concreto Reforçado
sob Carregamento Uniforme”, um total de 14 vigas profundas de concreto foram testadas sob
condições de carga de quatro pontos simulando aproximadamente a carga distribuída uniforme.
As vigas de teste eram simplesmente suportadas e eram feitas com concreto agregado de tijolos.
Os feixes de teste foram divididos em duas séries nas quais o primeiro feixe de cada série foi
projetado e detalhado de acordo com as recomendações do Código de Construção da ACI 318-89
(ACI, 1989). Nos restantes seis feixes de cada série, a quantidade de armadura de flexão ou, a
armadura de teia horizontal ou, ambos foram aumentados em relação ao primeiro feixe da série
correspondente. Os resultados mostraram que a trinca diagonal se desenvolve primeiro em vigas
relativamente mais profundas e que as trincas em flexão se desenvolvem primeiro nas vigas mais
rasas desde que as vigas tenham reforços suficientes.
Mohd. Zamin [29] estudou sobre “Modos de Falha e Facilidade de Manutenção de Vigas
Profundas de Concreto Auto-Compactável de Alta Resistência”. O objetivo principal do estudo foi
facilitar a previsão de falhas de feixe profundo relacionadas a variações percentuais de barra de
tração e reforço de tela. Seis vigas profundas de concreto auto-adensável (HSSCC) foram testadas
até a falha. As deformações foram medidas na superfície do concreto ao longo da trajetória do
meio-fio, da barra de tração e do braço de compressão. A carga foi aplicada de forma incremental
e a cada incremento de carga novas trincas, suas larguras e propagação foram monitoradas. Os
resultados mostraram claramente que, na condição de limite máximo, a distribuição de deformação
na superfície do concreto ao longo do meio-span não é mais parabólica. Nas vigas profundas vários
eixos neutros foram obtidos antes que a falha final seja alcançada. À medida que a carga
aumentava, o número de eixos neutros diminuía e, na carga de falhas, reduzia para um. A falha de
vigas de profundidade com reforço de aço de tração longitudinal menor do que o sugerido pelos
códigos ACI é flexural e é acompanhada por grandes deflexões sem quaisquer rachaduras
inclinadas. Como a armadura de aço de tração longitudinal aumentou, a falha devido ao
esmagamento do concreto nas zonas nodais foi claramente observada. A primeira trinca de flexão
na região do meio do vão foi sempre vertical. Apareceu em 25-42% da carga de pico. O
comprimento da fissura estava na faixa de 0,24-0,6 vezes a altura da seção. À medida que a
porcentagem da barra de tração aumenta, o número de fissuras aumenta com a redução do
comprimento da fissura e da largura da fissura.
Mohd. Zamin [30] estudou sobre “Uma investigação experimental da distribuição de tensão-tensão
em vigas de concreto de alta resistência”. O artigo discute o comportamento, projeto e análise de
vigas profundas de concreto armado de alta resistência (HSC) em relação à variação do eixo
neutro. Seis vigas profundas (HSC) projetadas e fundidas com concreto auto-compactado (SCC).
O artigo trata do estudo da distribuição tensão-deformação ao longo da seção do feixe no meio do
vão e a variação do eixo neutro dentro da profundidade. Medidores de tensão foram fixados na
superfície do concreto, no reforço de tração e nas barras horizontais e verticais para monitorar as
deformações, tanto no concreto quanto nas diferentes barras de reforço. Os dados mostram
claramente que a distribuição de deformações e, portanto, de tensões, nos feixes profundos
estudados é completamente diferente da linear, comumente aceita para feixes comuns. Eles
também têm mais de um eixo neutro, fazendo com que a teoria do feixe comum usada no projeto
de flexão não se justifique em feixes profundos.

Sangdon Park [35] trabalhou no “Strut-and-Tie Method (STM) para CFRP Strengthened Deep RC
Members”. O STM foi utilizado para a análise de elementos reforçados com concreto reforçado
com CFRP, uma vez que um elemento CFRP ligado atua como um laço de tensão de adição. Um
processo prático de análise e projeto para o CFRP fortaleceu os membros profundos do RC usando
o STM foi apresentado no artigo. Além disso, sete modelos de fatores efetivos, responsáveis pela
redução da resistência em concreto rachado, também foram investigados. Um total de 17 resultados
experimentais de teste de feixe profundo foram comparados com os resultados da abordagem STM
proposta. Foi demonstrado que a abordagem STM proposta, com um modelo de fator efetivo,
dependendo do ângulo do suporte, fornece a melhor concordância com os resultados do teste.

T. M. Roberts [37] trabalhou na “Falha de cisalhamento de vigas de concreto armado de fibra


profunda”. No total, nove vigas de concreto reforçadas com fibras de aço foram testadas para
investigar a influência das fibras na falha de cisalhamento de vigas profundas. Apenas um tipo de
fibra de latão revestido a fibra 'Duoform', com 0,38 mm de diâmetro por 38 mm de comprimento,
foi usado no programa de teste. Os resultados confirmaram que as fibras de aço podem impedir a
falha de cisalhamento em vigas profundas.

Tamer El Maaddawy e Sayed Sherif [38] trabalharam em “FRP composites para fortalecimento de
cisalhamento de vigas profundas de concreto armado com aberturas” O artigo apresenta os
resultados de um trabalho de pesquisa para examinar o potencial uso de polímero reforçado com
fibra de carbono (CFPP) ligado externamente folhas compostas como uma solução de
fortalecimento para melhorar as vigas profundas de concreto armado (RC) com aberturas. Um total
de 13 vigas profundas com aberturas foram construídas e testadas sob curvatura de quatro pontos.
O corpo de prova tinha uma seção transversal de 80 x 500 mm e um comprimento total de 1200
mm. Duas aberturas quadradas, uma em cada intervalo de cisalhamento, foram colocadas
simetricamente em torno do ponto médio do feixe. Os parâmetros de teste incluíram o tamanho da
abertura, localização e a presença das planilhas CFRP. A resposta estrutural das Vigas Profundas
RC com aberturas dependeu principalmente do grau de interrupção do caminho de carga natural.
O fortalecimento de cisalhamento CFRP ligado externamente em torno das aberturas foi
encontrado muito eficaz na melhoria da resistência ao cisalhamento das vigas profundas RC. O
ganho de força causado pelas folhas CFRP estava na faixa de 35-73%. Um método de análise para
a previsão da resistência ao cisalhamento de vigas profundas RC contendo aberturas reforçadas
com folhas de CFRP foi estudado e examinado contra os resultados dos testes.

Wen-Yao Lu [40] estudou a “Previsão da Resistência ao Cisalhamento para Vigas Profundas de


Aço Reforçado”. No trabalho foi realizado o estudo do método analítico para determinar as
resistências ao cisalhamento de vigas de concreto armado de aço sob o modo de falha de britagem
de concreto originalmente baseado no modal amolecido de amarração e amarração. Ao comparar
as predições do método proposto com os resultados de ensaios disponíveis na literatura, verificou-
se que o método proposto é capaz de predizer as resistências ao cisalhamento para vigas profundas
de concreto armado com precisão suficiente.

As seguintes observações críticas são feitas a partir da literatura existente na área de vigas
profundas de concreto armado e vigas profundas com aberturas.
• A maioria dos trabalhos relatados é limitada a feixes profundos.
• Trabalho limitado é feito em vigas profundas com aberturas.
• Muito menos estudos relatados em vigas profundas sem reforços de cisalhamento.
ESCOPO DO TRABALHO ATUAL
No presente trabalho propõe-se estudar o comportamento de vigas profundas de concreto armado
com cisalhamento deficiente contendo aberturas circulares.
Todas as vigas são reforçadas usando GFRP ligado externamente, exceto um feixe que serve como
a viga de controle. As vigas são testadas para falhar aplicando carga de três pontos para avaliar o
aumento da resistência ao cisalhamento devido ao fortalecimento de vigas com GFRP. A
modelagem por elementos finitos de vigas profundas RC contendo aberturas reforçadas com folhas
de GFRP é estudada usando ANSYS e os resultados são comparados com resultados
experimentais.

Experimental behaviour of high-strength concrete deep beams with


web openings
As aberturas da Web em um feixe profundo afetam significativamente seu comportamento
estrutural, como demonstrado em estudos anteriores (Kong e Sharp, 1977; Kong et al., 1978;
Mansur e Alwis, 1984; Ray, 1991; Almeida e Pinto, 1999; Ashour e Rishi, 2000; Maxwell e Breen,
2000; Tan et al., 2003; Yang et al., 2006; Yang e Ashour, 2008).
Uma idealização estrutural simples para prever o corte final
a força de feixes profundos com aberturas de teia foi proposta há cerca de 30 anos com base em
uma série
de testes laboratoriais realizados por Kong e Sharp (1977) e Kong et al. (1978) e estendido
por Tan et al. (2003). A idealização estrutural mostra os caminhos inferior e superior da
transferência de carga quando
uma abertura da web está presente. Ele oferece uma boa indicação da capacidade de carga máxima
do feixe,
que é afetado pelo tamanho e localização em que o caminho de carga natural é interrompido por
uma abertura
(Guan e Doh, 2007).

Behaviour of Reinforced Concrete Deep Beams with Openings in the Shear Zone

Nas últimas décadas até o presente, várias investigações foram realizadas para estudar o
comportamento das Vigas Profundas do CR com aberturas (Chin et al. 2014; Campione e Minafò
2012; Sahoo et al. 2012; Hemanth Kumarg 2012; Hu & Tan 2007). Chin et al. (2014), Hu e Tan
(2007), relataram que a abertura da teia reduziu significativamente a força final de um grande feixe
profundo, se a abertura da teia intercepta o caminho de força entre o ponto de carga e o suporte,
como mostrado na Figura 1. os padrões de trincas ilustram um sistema de escoras e estacas em
grandes vigas profundas furadas.
A figura 2 mostra as rachaduras típicas que aparecem em feixes profundos. Por outro lado, uma
investigação preliminar conduzida por Kubik (1981) estudou a força dos feixes profundos de RC
com aberturas de teia informou que modelos fotoelásticos poderiam ser úteis para identificar as
localizações das concentrações de estresse. As altas concentrações de tensões ocorrem claramente
nos cantos do corte e sob os pontos de carga, semelhantes aos resultados obtidos por Hu e Tan
(2007) na Figura 2. Os resultados mostraram que, além da alta concentração de estresse, ocorreu;
regiões de alta intensidade de tensão de tração também são formadas, o que causou severas
rachaduras internas.
Por outro lado, Yang e Ashour (2007) investigaram o comportamento estrutural de feixes
profundos contínuos de RC com aberturas de teia. As principais variáveis do estudo incluem a
relação entre a extensão de cisalhamento e a profundidade total e o tamanho e a localização das
aberturas. O estudo revelou que as vigas profundas contínuas possuindo aberturas de teia na região
de vãos de cisalhamento interior sofreram uma maior redução na capacidade de carga com o
aumento no tamanho da abertura. Da mesma forma, feixes profundos simples suportados com
aberturas de web seguiram o mesmo padrão. Além disso, observaram-se dois tipos de modos de
falha devido à influência do tamanho e da localização das aberturas da teia, independentemente da
relação entre o intervalo de cisalhamento e a profundidade total. Os dois tipos de modos de falha
incluem um plano de falha formado apenas no intervalo de cisalhamento interior e nos intervalos
de cisalhamento interior e exterior. A transi�o dos modos de falha para vigas com aberturas de
teia na regi� exterior do intervalo de cisalhamento foi dominada pela raz� entre a �ea de
abertura e a �ea de extens� de cisalhamento. Investigações adicionais foram conduzidas por
Campione & Minafò (2012) para estudar o comportamento de vigas profundas de RC e relação de
baixo cisalhamento por profundidade.

Diversos estudos sobre tipos de materiais de fortalecimento externo foram realizados com o intuito
de reconquistar a capacidade estrutural original do feixe devido às perdas causadas pela presença
de abertura (Hussain & Pimanmas 2015; Abduljalil 2014; Mohamed et al. 2014; Hawileh et al.
2014; Hawileh et al., 2012; El Maaddawy & Sherif, 2009). El Maaddawy e Sherif (2009)
estudaram o uso potencial de chapas compostas de polímero reforçado com fibra de carbono
(CFRP) como uma solução de reforço de material para atualizar as vigas profundas RC com
aberturas. Um total de treze (13) vigas profundas com aberturas foram moldadas e testadas sob
curvatura de quatro pontos. O corpo de prova tinha uma seção transversal de 80 x 500 mm e
comprimento total de 1200 mm. Duas aberturas quadradas, uma em cada intervalo de
cisalhamento, foram colocadas simetricamente em torno do ponto médio do feixe. O parâmetro de
teste incluiu o tamanho da abertura, localização e a presença de folhas CFRP. É relatado que o
modo de falha dos feixes profundos não reforçados com aberturas dependia principalmente do
tamanho da abertura. Os espécimes falharam repentinamente pela formação de duas fissuras de
cisalhamento diagonal independentes nas cordas acima e abaixo da abertura.

A maioria das investigações anteriores se concentrou mais em pequenas aberturas com a forma
comum de aberturas utilizadas na indústria da construção, como circular e retangular. O estudo de
feixes profundos com grandes aberturas é bastante limitado. Assim, neste trabalho, o
comportamento de vigas profundas de RC com aberturas localizadas no topo do vão de
cisalhamento próximo ao suporte foi estudado. As aberturas consideradas neste estudo eram de
forma circular e quadrada. Os resultados foram discutidos em termos de comportamento de
deflexão de carga e padrão de trinca.
1. O fornecimento de abertura circular com diâmetros de 150 mm, 200 mm e 250 mm reduziu a
capacidade do feixe para um intervalo de 30 a 35% da capacidade do feixe original do feixe de
referência. Entretanto, a inclusão de aberturas quadradas com as dimensões de 150x150 mm,
200x200 mm e 250x250 mm causa uma perda significativa da capacidade do feixe, cerca de 40 a
80% em comparação com a capacidade do feixe da viga de controle.
2. O comportamento do padrão de trinca das vigas profundas RC com aberturas circulares e
quadradas variou com o comportamento do padrão de trinca do feixe de controle sólido devido à
alta concentração de tensão ao redor das aberturas. A presença de aberturas causa distúrbios no
fluxo natural do estresse, o que leva a alta concentração de tensão e rachaduras precoces ao redor
das aberturas. Um aumento no tamanho da abertura faz com que as rachaduras sejam mais severas.
Neste estudo, a BSO3 exibiu as fissuras mais severas.
3. Comparando em termos de forma, a abertura circular é a opção mais adequada a ser fornecida
em vigas RC, uma vez que as aberturas quadradas consistem em cantos / arestas agudas que são
submetidas a uma elevada concentração de tensões que leva à fissuração inicial da viga.
4. Em termos de tamanho, uma redução significativa da capacidade do feixe foi obtida quando o
tamanho da abertura quadrada foi aumentada de 150x150 mm para 250x250 mm, cerca de duas
vezes a redução da capacidade do feixe na viga BSO1. Entretanto, o aumento do diâmetro da
abertura circular de 150 mm para 250 mm exibiu uma pequena redução de resistência, cerca de
1,2 vezes das perdas na viga BCO1.

High-strength concrete deep beams with web openings


strengthened by carbon fiber reinforced plastics

Quinze vigas profundas de concreto armado com aberturas foram testadas por Yang et al. (2007).
Observou-se que a largura de fissura diagonal e a resistência ao cisalhamento das vigas testadas
dependeram significativamente do fator de reforço inclinado efetivo que variou de 0 a 0,318 para
os corpos de prova (Yang et al. 2007).
Vinte e duas vigas profundas contínuas de concreto armado com aberturas e duas vigas profundas
sólidas associadas foram testadas para falhar por Yang e Ashour (2008). Também foi observado
maior carga e capacidades de cisalhamento foram exibidas por vigas com reforço de teia acima e
abaixo de aberturas do que aquelas com reforço de teia somente acima de aberturas (Yang e Ashour
2008).
Nos últimos anos, o uso de materiais de plásticos reforçados com fibras de carbono (CFRP) no
fortalecimento de aplicações tornou-se gradualmente difundido (Anil et al., 2012). A aplicação do
invólucro circunferencial FRP como uma nova técnica de confinamento externo e fortalecimento
de pilares de concreto armado tem sido usada nos últimos anos (Elwan e Rashed, 2011). Embora
o banco de dados experimental seja extensivo para membros de concreto armado reforçados em
flexão (Sobuz et al. 2011) com compósitos plásticos reforçados com fibras (FRP), investigações
adicionais no domínio de fortalecimento de cisalhamento são imperativas.
De acordo com um estudo da resistência ao cisalhamento de vigas de concreto armado (Shuraim
2011), as vigas reforçadas de CFRP proporcionam um aumento na resistência final em comparação
com vigas não reforçadas.
Chakrabortty e Khennane (2014) apresentam uma análise dos resultados de um programa
experimental sobre o desempenho de uma nova configuração de um feixe híbrido de concreto FRP.
De acordo com seu estudo, o envoltório de filamento-ferida teve muitos benefícios, como fornecer
uma ação composta entre o bloco de concreto e a caixa de GFRP, melhorando a rigidez do feixe
e, mais importante, aumentando a capacidade de carga através do confinamento induzido do
concreto (Chakrabortty e Khennane 2014).
Os resultados dos testes indicam que quanto maior a área da seção transversal da PRFC, maior a
resistência ao cisalhamento dos mísquios (Lu et al., 2012).

Acredita-se que a resistência ao cisalhamento de vigas profundas com aberturas de teia também
pode ser melhorada usando fortalecimento externo de CFRP, mas muito poucas, se houver, vigas
profundas com aberturas de teia que são reforçadas externamente por CFRP foram estudadas.
Mais trabalhos experimentais em feixes profundos com aberturas de teia reforçadas por CFRP
devem ser realizados.

Retrofit of Reinforced Concrete Deep Beams with Different


Shear Reinforcement by Using CFRP (vigas-parede sem
abertura)

Vários pesquisadores investigaram o efetivo sistema FRP ligado externamente como um reforço
externo para fortalecer as vigas profundas RC.
Zhang e Moren (2004) estudaram o efeito da CFRP vertical na resistência ao cisalhamento de
feixes profundos, eles observaram que o sistema de fortalecimento dá menor contribuição na
resistência ao cisalhamento com a redução da razão entre o shear span / depth. Fortalecimento de
amostras que têm relação de extensão de cisalhamento / profundidade efetiva de 1,875, dado um
aumento na resistência ao cisalhamento de 79%, enquanto apenas um aumento de 46% na
resistência ao cisalhamento foi registrado para razão de 1,25 shear span / effective depth.
Islam et al. (2005) investigaram a contribuição do PRFC no fortalecimento de vigas profundas,
eles relataram que o uso de sistemas de chapas de PRF conduz a um aumento de resistência ao
cisalhamento de até 40% para espécimes que possuem 1,3 relação de extensão de cisalhamento /
profundidade.
Maaddawy e Sherif (2009) estudaram a resposta estrutural de feixes profundos de RC com
abertura. A resistência ao cisalhamento dos espécimes foi majorly dependente do grau do intervalo
do caminho de carga comum.
Asghari et al. (2013), apresentou uma investigação experimental sobre o aumento da resistência
ao cisalhamento de vigas profundas leves de concreto armado reforçadas externamente com folhas
CFRP verticais. A taxa de extensão de cisalhamento / profundidade foi tomada igual a 1, e a
porcentagem de resistência ao cisalhamento melhorando por fortalecimento foi de 30%.
Khudair e Atea (2015), estudaram o comportamento de cisalhamento de vigas profundas de
concreto auto-adensável reforçadas com chapas CFRP. O trabalho experimental inclui ensaios de
vigas profundas de betão autocompensante de betão armado (SCC) com relação de amplitude /
profundidade de cisalhamento de 2 . Os resultados testados mostram que os espécimes reforçada
por folhas CFRP verticais, desde que o aumento das cargas finais tenha atingido 30%.
A partir da revisão da literatura acima, observamos os seguintes resultados.
A eficiência de melhorar a resistência ao cisalhamento de vigas de concreto armado reforçadas
com folhas CFRP verticais não dependeu apenas da relação extensão / profundidade e da
capacidade de resistência ao cisalhamento do concreto, mas também depende de; o reforço de
cisalhamento (Bousselham e Chaallal 2006) e o tipo de ancoragem das folhas de CFRP (Kim e
Smith, 2009).
A pesquisa a seguir inclui o efeito dos reforços verticais e horizontais da teia e abrangem as razões
de profundidade no comportamento das vigas profundas adaptadas por chapas CFRP. Também
para entender a contribuição das folhas CFRP no reforço de cisalhamento para amostras carregadas
para falhar antes do retrofit.

Experimental investigation on optimal shear strengthening of RC beams using


NSM GFRP bars

Uma das principais aplicações dos compósitos de polímero reforçado com fibras (FRP) é o
fortalecimento por cisalhamento de elementos deficientes de concreto armado (RC). Nas últimas
duas décadas, o cisalhamento e / ou o fortalecimento da flexão com laminados de FRP ligados
externamente tornaram-se uma técnica renomada e promissora devido a extensos testes
experimentais (Chajes et al. 1994, Khalifa et al. 1998, Mosallam e Banerjee 2007, Kocak et al.
2007, Eslami e Ronagh 2014, Onal e outros 2014, Mostofinejad e mahmoudabadi 2010, Mahini e
Ronagh 2010, Anil e outros 2010), investigações analíticas (Teng e outros 2007, Teng e Tedesco
2000, Dalalbashi e outros 2012 , Deng et al., 2016, Kocak 2015), e modelos de elementos finitos
não lineares (Dalalbashi et al. 2012, Baji et al. 2015, Dalalbashi et al. 2013) realizados no campo.

A técnica de montagem em superfície próxima (NSM) também foi introduzida como uma
alternativa mais eficiente no fortalecimento de FRP de vigas RC (Dias e Barros 2013, Bianco et
al. 2014). Nesta técnica, o reforço FRP é incorporado em ranhuras esculpidas no substrato de
concreto. A ranhura será então preenchida com uma resina epóxi ou uma argamassa cimentícia.
No entanto, a maior parte da pesquisa referente ao método NSM foi focada no fortalecimento
usando tiras laminadas de FRP enquanto há menos dados disponíveis sobre o fortalecimento de
vigas RC com barras de reforço NSM FRP.

Repair of Pre-cracked Reinforced Concrete (RC) Beams


with Openings Strengthened Using FRP Sheets Under
Sustained Load

Nos últimos anos, o FRP vem sendo cada vez mais utilizado como substituto dos tradicionais reforços de
aço em estruturas RC devido às suas propriedades superiores de material, como; peso leve, imunidade aos
efeitos corrosivos de ácidos, álcalis, sais e materiais agressivos similares sob ampla faixa de temperatura,
e excelente resistência mecânica e rigidez (Deborah 1994).
Essas vantagens são responsáveis pela resistência superior do FRP quando comparado com materiais
alternativos, como placas de aço, hastes de aço ou barras de reforço de FRP (vergalhões) (Lin e Zhang
2013). Além disso, verificou-se que a orientação do FRP também desempenha um papel significativo no
comportamento dos feixes RC e no modo de falha (Singh 2013).
A técnica de colagem de placas externas para reabilitação estrutural agora está bem estabelecido como
um método de reparo conveniente para aumentar a resistência ao cisalhamento e rigidez de vigas de
concreto armado. A vantagem dessa técnica é a velocidade do processo de atualização, que torna a técnica
mais econômica na maioria dos casos em comparação com outras técnicas de fortalecimento, como o
revestimento de concreto ou a substituição completa do membro. Mais importante ainda, esta técnica de
reparo pode ser realizada enquanto a estrutura ainda está em uso (Hussein et al. 2013).
Na última década, houve numerosos estudos conduzidos sobre a força e o comportamento das vigas
profundas de RC com aberturas (Ashour e Rishi 2000; Campione e Minafo` 2012; El Maaddawy e Sherif
2009; Mansur e Alwis 1984; Shanmugam e Swaddiwudhipong 1988; Zhang et al. 2004).
Hussain e Pimanmas (2015) conduziram um extenso programa experimental para elevar a resistência ao
cisalhamento de vigas profundas RC com aberturas reforçadas com compósitos de Polímero Reforçado
com Fibra de Vidro Pulverizado (SGFRP). Ambas as aberturas circular e quadrada de tamanhos variados
foram investigadas. Para evitar falhas de descolagem, foi introduzido um sistema de ancoragem mecânica
para fixar o SGFRP à superfície do feixe. Eles relataram que o modo de falha foi alterado de descolamento
para ruptura inclinada de fissura nas fibras devido à presença de chumbadores.
Alternativamente, El Maaddawy e Sherif (2009) examinaram o uso potencial de chapas compósitas de
polímero reforçado com fibra de carbono (CFRP) ligadas externamente como uma solução de
fortalecimento para melhorar as vigas profundas de concreto armado (RC) com aberturas. O ganho de
força causado pelas folhas CFRP estava na faixa de 35-73%. Além disso, outros estudos relataram um
aumento significativo na resistência ao cisalhamento e rigidez quando as vigas profundas RC com
aberturas são ligadas pelo sistema de polímero reforçado com fibra (FRP); enquanto limitando a largura
de corte de cisalhamento resultante dentro dessas vigas (Chaallal et al. 2002; Dias e Barros 2008; Etman
2011; Hoult e Lees 2009).
Os resultados destas investigações demonstraram a eficácia de diferentes geometrias de abertura e
diferentes sistemas FRP, tais como folha, envoltório e tiras para obter os efeitos desejados. Deve-se notar
que a maioria dos estudos apresentados na literatura enfoca o comportamento de cisalhamento e a
resistência de vigas rasas RC com aberturas (Mansur 2006; Osman et al. 2016; Torunbalci 2002; Aykac
et al. 2013).

Aberturas na alma de vigas-parede afetam significativamente seu comportamento estrutural, como


demonstrado em estudos anteriores (Kong e Sharp, 1977; Kong et al., 1978; Mansur e Alwis, 1984;
Ray, 1991; Almeida e Pinto, 1999; Ashour e Rishi, 2000; Maxwell e Breen, 2000; Tan et al., 2003;
Yang et al., 2006; Yang e Ashour, 2008, Hu e Tan, 2007; Chin et al. 2014; Campione e Minafò
2012; Sahoo et al. 2012; Hemanth Kumarg 2012). De acordo com Chin et al. (2014), Hu e Tan
(2007), aberturas na alma das vigas-parede reduziram significativamente a carga final.

1.1.1 Osman et al (2017)

Osman et al (2017) estudaram o comportamento de vigas-parede de concreto armado com aberturas na


alma e reforçadas nas superfícies usando Polímeros Reforçados com Fibra de Aramida (AFRP). O estudo
foi realizado em sete vigas-parede, sendo duas usadas de referência (sem reforço), quatro vigas-parede
fomam pré-fissuradas antes da aplicação do reforço, e uma reforçada sem pré-fissuração. Os resultados
mostraram para todas as vigas que a orientação do FRP têm um efeito significativo da eficácia e do modo
de falha.
Todos os espécimes reforçados exibiram capacidades mais altas com melhorias de capacidade variando
de 21,8 a 66,4%, e a largura da fissura reduziu em 25,6-82,7% na carga de falhas em comparação com a
viga de controle.

1.1.2 Hussain e Pimanmas (2015) – Fibra de Vidro

Hussain e Pimanmas (2015) conduziram um extenso programa experimental de modo a aumentar a


resistência ao cisalhamento de vigas-parede de concreto armado com aberturas reforçadas com
compósitos de Polímero Reforçado com Fibra de Vidro Pulverizado (SGFRP). Ambas as aberturas circular
e quadrada de tamanhos variados foram investigadas. Para evitar falhas como descolamento do reforço,
foi introduzido um sistema de ancoragem mecânica para fixar o SGFRP à superfície das vigas-parede. Eles
relataram que o modo de falha foi alterado de descolamento para ruptura inclinada de fissura nas fibras
devido à presença de chumbadores.

1.1.3 Mohamed et al (2014) – elementos finitos

Embora o banco de dados experimental seja extensivo para membros de concreto armado reforçados em
flexão (Sobuz et al. 2011) com compósitos plásticos reforçados com fibras (FRP), investigações adicionais
no domínio do fortalecimento de cisalhamento são indispensáveis.

Chakrabortty e Khennane (2014) apresentam uma análise dos resultados de um programa experimental
sobre o desempenho de uma nova configuração de um feixe híbrido de concreto FRP.De acordo com seu
estudo, o envoltório de filamento-ferida teve muitos benefícios, como fornecer uma ação composta entre
o bloco de concreto e a caixa GFRP, melhorando a rigidez do feixe e, mais importante, aumentando a
capacidade de carga através do confinamento induzido do concreto (Chakrabortty e Khennane 2014).

Os resultados dos testes indicam que quanto maior a área da seção transversal da PRFC, maior a
resistência ao cisalhamento dos mísquios (Lu et al., 2012).Acredita-se que a resistência ao cisalhamento
de vigas profundas com aberturas de teia também pode ser melhorada usando fortalecimento externo
de CFRP, mas muito poucas, se houver, vigas profundas com aberturas de teia que são reforçadas
externamente por CFRP foram estudadas. Mais trabalhos experimentais em feixes profundos com
aberturas de teia reforçadas por CFRP devem ser realizados.

Mohamed et al (2014)

Neste estudo, o método dos elementos finitos é utilizado para estudar o comportamento de vigas
profundas de concreto armado com e sem aberturas de teia.
Além disso, o efeito da distribuição da armadura na capacidade global do feixe foi estudado e comparado
com as diretrizes do código egípcio. O modelo de plasticidade danificado foi usado para a análise.

Modelos de feixes profundos simples suportados em vigas profundas de 3 e 4 pontos de flexão e contínuas
com e sem aberturas de teia foram analisados. A verificação do modelo mostrou boa concordância com
o trabalho experimental da literatura. Os resultados da análise paramétrica mostraram que as aberturas
da banda que cruzam os suportes de compressão esperados devem ser evitadas, e a profundidade da
abertura não deve exceder 20% da profundidade total do feixe. A distribuição de reforço deve estar na
faixa de 0,1 a 0,2 profundidade de feixe para vigas profundas simplesmente suportadas.

O modelo de escoras e tirantes (STM) fornece aos engenheiros de projeto uma opção mais flexível e
intuitiva para projetar elementos estruturais. Os fluxos complexos de tensão em uma estrutura de
concreto rachado são aproximados com elementos simples de treliça que podem ser analisados e
projetados usando a mecânica estrutural básica.

Embora o STM seja efetivo para o projeto de Regiões-D, o método ainda não foi amplamente
implementado devido a muitas razões, tais como: (1) a dificuldade em fixar uma configuração ótima de
treliça para um dado membro estrutural com dado carregamento, (2 ) a complexidade e aproximação da
solução e a incapacidade do STM em predizer os modos de falha de feixes profundos, Tan et al. [2] e Yang
et al. [3].

Portanto, o software de elementos finitos, ABAQUS [4], tem sido utilizado para estudar o comportamento
de vigas profundas de concreto armado com e sem abertura de teia sob ações de carregamento
monotônico.

Nas últimas duas décadas, vários modelos de design para feixes profundos foram sugeridos.
No entanto, mesmo os manuais de design mais recentes ainda oferecem pouca visão sobre o projeto de
feixes profundos, em particular quando existem complexidades nas vigas como aberturas de teia.
Um método comumente sugerido para o projeto de vigas profundas com aberturas é o modelo de escoras
e tirantes, que é usado principalmente para representar o mecanismo real de transferência de carga em um
membro estrutural de concreto sob carga máxima.

Um dos primeiros e pioneiros estudos para abordar o design de feixes profundos com web
aberturas foi realizada por Kong e Sharp, 1977. O estudo continuou testes piloto anteriores que
também foi conduzido por Kong e Sharp, 1973, que se concentrou em “Resistência ao cisalhamento de
vigas profundas de concreto reforçado leve com aberturas de teia. ”As vigas totais testadas em ambos
estudos foram 56 vigas profundas com várias dimensões de vigas e abertura e diferentes aberturas
Localizações. Naquela época, nenhum regulamento dentro dos códigos de prática cobria o projeto de
feixe com abertura da web. Os pesquisadores usaram implicitamente os fundamentos do modelo de
escoramento e
o design. O resultado final feito por Kong e Sharp, 1977, foi uma força de cisalhamento modificada
fórmula e dicas para o design de casos semelhantes.

Guan (2005) No presente estudo, as influências no modelo strut-and-tie em relação a (a) tamanho,
localização e número de aberturas; b) diferentes condições de carga; e (c) diferentes condições de suporte
são examinadas, através de uma investigação detalhada em onze feixes profundos com aberturas de teia.
Todos os onze raios são otimizados e comparados em nove grupos. Os modelos ótimos de strut-and-tie
obtidos também são comparados com os padrões experimentais de crack publicados.

2 CONCLUSÕES

Neste capítulo, serão apresentados os resultados experimentais obtidos através da realizacão


da série 1 de ensaios descrita no Capitulo 3. Sao apresentados resultados de: deslocamentos
verticais; deslocamentos de aberturas de fissuras, deformacões no concreto; deformacões nas
armaduras de flexão ; mapeamento das fissuras visíveis durante os ensaios. Apresentam-se ainda
as cargas de ruptura e os modos de ruptura observadas ao final de cada ensaio.

 O uso da armadura de alma contribuiu no controle de abertura de fissuras, e permitiu que


as vigas parede com esse tipo de reforço suportarem maiores cargas.
 Os resultados do ensaio da viga VP-4 demonstram que, apesar da fragilidade da estrutura
na regiao da abertura devida a grande concentrac;ao de tensoes de trac;ao, a armadura
longitudinal tambem e bastante solicitada.
verificaram que estas aberturas em vigas-parede de concreto armado influenciam no fluxo normal
de tensões, levando a redução da capacidade de cisalhamento e rigidez, e surgimentos de fissuras
diagonais precoces, as quais são causadas por elevadas concentração de tensões no cantos das
aberturas.

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