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VITÓRIA DO XINGU
2022-2025
MÁRCIO VIANA ROCHA
Prefeito Municipal
MAYANE ÁVILA
Coordenação de Regulação em Saúde
CAMILA GUIMARÃES
Coordenação de Assistência Farmacêutica
APRESENTAÇÃO – MENSAGEM DA SECRETÁRIA
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 6
2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO.................................................................................. 7
2.1. Identificação: Dados do Município................................................................................... 7
3. ASPECTOS HISTÓRICOS........................................................................................................ 8
3.1. Limites Territoriais e Áreas.............................................................................................. 8
3.2. Hidrografia........................................................................................................................ 9
4. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS................................................................................................ 9
4.1. Distribuição da População Total, por sexo e faixa etária.................................................... 9
4.2. Principais Grupamentos Populacionais............................................................................. 10
5. EDUCAÇÃO................................................................................................................................ 10
5.1. Número de Alunos Matriculados ....................................................................................... 10
5.2. Evolução do IDEB nos Anos Iniciais................................................................................. 11
6. ASPECTOS GERAIS E DE INFRAESTRUTURA.................................................................. 12
6.1. Habitação........................................................................................................................... 12
6.2. Meios de Transportes........................................................................................................ 12
6.3. Meios de Comunicação..................................................................................................... 13
6.4. Saneamento....................................................................................................................... 13
6.5. Segurança Pública............................................................................................................. 13
7. ESTRUTURA DO SISTEMA DE SAÚDE................................................................................ 14
7.1. Estrutura Administrativa................................................................................................... 14
7.2. Estabelecimentos de Saúde Municipal.............................................................................. 15
7.3. Estrutura de Recursos Humanos....................................................................................... 16
7.4. Estrutura da Atenção de Média Complexidade................................................................. 17
7.5. Estrutura da Atenção Hospitalar....................................................................................... 18
8. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE – APS................................................................................ 19
8.1. Cobertura da APS............................................................................................................... 19
8.2. Vigilância em Saúde: Controle de Endemias.................................................................... 20
8.3. Situação das Doenças Diarreicas Agudas – DDA............................................................. 22
8.4. Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano – VIGIAGUA...................... 22
9. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO................................................................................................... 23
9.1. Natalidade.......................................................................................................................... 24
9.2. Mortalidade........................................................................................................................ 26
9.3. Morbidade Hospitalar........................................................................................................ 28
9.4. Agravos de Notificação Compulsória............................................................................... 29
9.5. Imunização......................................................................................................................... 30
10. GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS.......................................................................... 31
11. QUADRO DE DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS – 2022 A 2025................................. 34
12. ORÇAMENTO............................................................................................................................. 49
13. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PMS 2022 A 2025............................................... 51
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................... 52
15. ELABORAÇÃO........................................................................................................................... 53
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................... 54
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1 – INTRODUÇÃO
O Plano Municipal de Saúde – PMS, de acordo com o artigo terceiro da portaria Nº 2.135,
de 25 de setembro de 2013 que estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS), é o instrumento central de planejamento para definição e
implementação de todas as iniciativas no âmbito da saúde de cada esfera de gestão do SUS para o
período de quatro anos, explicita os compromissos do governo para o setor saúde e reflete, a partir
da análise situacional, as necessidades de saúde da população e as peculiaridades próprias de cada
esfera de governo. É a base para a execução, o acompanhamento, a avalição da gestão do sistema
de saúde e contempla todas as áreas da atenção à saúde, de modo a garantir a integralidade dessa
atenção.
Neste sentido o presente documento tem como referência as diretrizes definidas pelo
Conselho de saúde e última Conferência Municipal de saúde que ocorreu em 2021 e terá vigência
de 4 anos período compreendido de 2022 a 2025 após aprovação pelo plenário do Conselho
municipal de saúde de Vitória do Xingu, constituindo um processo contínuo e interligado de
planejamento, em consonância com os instrumentos de planejamento e de Orçamento do governo
- o Plano Plurianual– PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual-
LOA, tendo relação direta com o orçamento disponível para a função saúde.
O presente documento é resultado da construção coletiva, fruto das discussões dos
coordenadores e técnicos da secretaria municipal de saúde, orientada pelas necessidades de saúde
da população de Vitória do Xingu atentando as Peculiaridades, condições geográficas e fluxos
migratórios de acesso da região, considerando análise situacional, estrutura do sistema de saúde,
rede assistencial e atenção à saúde, condições sócio-sanitárias e recursos financeiros disponíveis.
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2 – CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
UF: Pará
Município: Vitória do Xingu - CEP:68383-000
Código IBGE: 150835
População:15.421 habitantes (estimativa 2021)
Área da unidade territorial (km²): 3.089,5372 km²
Densidade demográfica (hab./ km²): 4,35 hab/km²
IDHM: 0,596 (censo 2010)
Gentílico: Vitoriense
Prefeito: Márcio Viana Rocha
Vice-prefeito: Rogério Pereira
3 – ASPECTOS HISTÓRICOS
Vitória do Xingu vem escrevendo sua história desde a época em padre Roque
Hunderpfund pôs os pés nesta região, 1750. O mesmo, com ajuda dos índios xipaias e curuais,
inciou a trilha que ligaria onde hoje é a sede do município a parte montante da Volta Grande do
Xingu, onde fundou a missão Tavaquara, a qual foi abadandonada após a expulsão dos jesuítas do
Brasil. Após a formação de um pequeno povoado habitado por seringueiros, em 1868 aportaram
em Vitória do Xingu dois capuchinhos italianos, os frades Ludovico e Carmelo Mazzarino, os
quais concluíram a trilha inicada pelo padre Roque.
A partir de 1875 já haviam se instalado alguns comerciantes de borracha feitas a partir do
látex extraído das seringueiras. Assim, visando a obtenção de muito dinheiro, o piauiense Coronel
Gaioso iniciou a construção de uma estrada que ligasse Vitória do Xingu a Altamira para cobrar
pedágio dos comerciantes de borracha, aplicando recursos financeiros em equipamentos e
escravos, contudo, a abolição da escravidão frustou seus planos e acabou desistindo do
empreendimento, sendo concluída pelo fazendeiro baianbo Agrário Cavalcante, em 1891.
Ao passar de algum tempo, mais precisamente em 11 de Maio de 1965, o então
governador do Estado do Pará em exercício Dr. Edward Catete Pinheiro assinou a Lei Estadual nº
1.139, passando o pequeno povoado para categoria de Vila Vitória, administrada pelo município
de Altamira. Este período marca o início do desenvolvimento econômico de Vitória, posto que
obras públicas foram construídas, como escolas, posto médico, um pequeno cais além de serviço
de abastecimento de água encanada, um mercado municipal, galpão, trapiche, uma praça, uma
quadra esportiva, um posto telefônico da TELEPARÁ, uma creche municipal dentre outros. Anos
depois, em 21 de abril de 1991 foi realizado um plebiscito e os vitorienses optaram por sua
independência político-administrativa em relação à Altamira. No dia 13 de dezembro do mesmo
ano, o governo do Estado do Pará Jader Fontinele Barbalho, publica no Diário Oficial do Estado
do Pará a Lei 5.701, a qual criava o município de Vitória do Xingu.
Após sua criação Vitória do Xingu passou a ter os seguintes limites: ao Norte limite-se
com Porto de Móz e Senador José Porfírio, ao Sul e a Oeste com Altamira e ao Leste com Senador
José Porfírio. Com uma área de 3.089,537 Km², o município está situado a uma latitude 02º52'48"
Sul e a uma longitude 52º00'36" Oeste. De acordo com o IBGE, Vitória do Xingu possui uma
população de 15.421 habitantes, sendo que 60% está localizada na zona rural e 40% na zona
urbana, com uma densidade demográfica de 4,35 habitantes/Km².
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3.2 – Hidrografia
Dois rios e quatro igarapés compõem a hidrografia de Vitória do Xingu: o Rio Tucuruí,
no qual, a sua margem esquerda, localiza-se a sede do município; o Rio Xingu, que demarca a
divisa com os municípios de Porto de Moz, Senador José Porfírio e Altamira. Os igarapés do Gelo,
Igarapé Facão, Igarapé do Jôa e o Fonte Nova, os quais cruzam grande parte da área do município.
4 – ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
Observa-se no quadro acima que a população está distribuída e estratificada com maior
concentração entre a faixa etária de 15 a 49 anos, o que evidencia uma população cuja força de
trabalho é relativamente jovem. A população da faixa etária de 0 a 14 anos é bastante significativa,
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exigindo investimentos públicos, principalmente nos serviços de saúde e educação para atender
essa população. Quanto à população idosa, a partir dos 60 anos de idade, tem crescido
gradativamente, demonstrando o aumento da expectativa de vida da população vitoriense,
refletindo as melhorias da qualidade dos serviços de saúde prestados à população.
5 – EDUCAÇÃO
MATRÍCULA INICIAL
Educação
Ensino Regular EJA
Especial
Educação Infantil Ensino Fundamental Total
EJA Presencial
Anos Médio Classes Comuns
Creche Pré- escola Anos Finais Fundamental
Iniciais
269 616 1.892 1.483 794 305 175 5.359
Fonte: INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
4ª série / 5º ano
Ideb Observado Metas Projetadas
2011 2013 2015 2017 2019 2011 2013 2015 2017 2019 2021
4.3 4.6 4.8 4.9 5.7 3.2 3.5 3.7 4.0 4.4 4.7
Fonte: INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
8ª série / 9º ano
Ideb Observado Metas Projetadas
2011 2013 2015 2017 2019 2011 2013 2015 2017 2019 2021
3.8 4.1 4.0 4.2 5.2 3.8 4.2 4.6 4.8 5.1 5.4
Fonte: INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
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6.1 – Habitação
O município conta com operadoras de telefonia móvel Vivo e Claro, bem como linha fixa
OI. Possui uma Rádio Comunitária, além de receber o sinal da Rádio FM 93.7 do município de
Altamira/PA. O canal de televisão existente no município é a TV Vitória, filiada da Rede Record.
6.4 – Saneamento
Os dejetos sanitários são dirigidos para as fossas negras em sua grande maioria, uma vez
que o Sistema de Esgotamento sanitário ainda não foi totalmente implantado, mesmo sendo uma
condicionante para a construção do complexo hidrelétrico de Belo Monte. O referido sistema
levaria as águas fluviais e dejetos de fossas domiciliares das residências até aos reservadores,
aonde receberiam tratamento adequados.
O município mantém a coleta regular de lixo nas ruas da cidade, conforme calendário
pré-estabelecido, assim como nas localidades: Agrovila Belo Monte, Agrovila Leonardo D’Vinci
e Comunidade Bananal. A Prefeitura tem conseguindo atender as necessidades de população, pois
com o crescente aprimoramento do trabalho das unidades coletoras, os investimentos estão sendo
suficientes para dar conta da demanda existente.
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR:
1. Secretário (a) Municipal de Saúde (Gestor (a) do Fundo Municipal de Saúde).
ÓRGÃOS DE GERÊNCIA:
1. Coordenação de Gestão Administração e Finanças
2. Coordenação de Recursos Humanos
3. Coordenação da Assistência Farmacêutica
4. Coordenação de Controle do Tráfego – Transporte e Manutenção de Veículos
5. Coordenação de Vigilância em Saúde
6. Coordenação de Regulação, Controle e Avaliação dos Serviços de Saúde
7. Coordenação Gestão do Trabalho e Educação em Saúde
8. Coordenação da Atenção Primária em Saúde
9. Coordenação de Saúde Bucal
10. Coordenação da Central de Regulação do Acesso aos Serviços de Saúde
11. Direção Administrativa do Hospital Municipal
Ressalta que o Laboratório de Análise Clínica está integrado ao espaço físico do Hospital
Municipal, com excelente estrutura física instalada, realizando em torno de 95 mil exames ano,
atendendo toda a rede municipal.
Em sua maioria os prédios são novos e possuem boa condição estrutural, necessitam
apenas de manutenções preventivas e adequação aos novos serviços de saúde ofertados aos
usuários do SUS. Todos os estabelecimentos de saúde estão devidamente cadastrados no SCNES.
Quanto ao modelo de gestão, o município está enquadrado na Gestão Plena do Sistema Municipal
de Saúde.
Guarde de Saúde 40
Guarda de Segurança Patrimonial 55
Médico Clínico 13
Médico Oftalmologista 01
Médico Anestesiologista 01
Médico Urologista 01
Médico Dermatologista 01
Médico Ortopedista e Traumatologista 01
Médico Cirurgião Geral 01
Médico Cardiologista 01
Médico em Radiologia e Diagnóstico por Imagem 01
Médico Endocrionologista 01
Médico Ginecologista e Obstetra 01
Médico Pediatra 01
Microscopista 01
Motorista CAT A e B 24
Motorista CAT D e E 07
Nutricionista 02
Odontólogo 04
Profissional de Educação Física 05
Psicólogo 02
Secretária de Saúde 01
Servente 50
Supervisor de Unidade Tipo II 04
Técnico de Enfermagem 76
Técnico de Laboratório 04
Técnico de Radiologia 06
TOTAL GERAL 463
Fonte: SMSVX/RH/2021.
Oftalmologista X X X
Nutrição X
Fonoaudiólogo X
Odontologia especializada - CEO X
Fisioterapeuta X
Gastroenterologista X X X
APOIO E DIAGNOSTICO
Ultrassom X X X
Laboratório de Análises Clínicas X
Raio X X X X
Eletrocardiograma X
Atualmente a Rede Hospitalar é um dos principais nós críticos enfrentados pela gestão
municipal, pois o teto financeiro de MAC destinado ao custeio dos serviços hospitalares é
insuficiente para garantir o funcionamento do Hospital Municipal, o qual possui excelente
estrutura física, contando com 44 leitos, Centro Cirúrgico, Serviços como Ultrassonografia,
Eletrocardiograma, Raio-x e Exames de Análises Clínicas, bem como equipamentos adequados
para os atendimentos de urgência e emergência.
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Cabe ressaltar que o custeio do Hospital Municipal, em sua maior parte, fica por contar
da gestão municipal, o qual tem mantido seu compromisso com a saúde da população, garantindo
atendimento efetivo e integral na Rede de Assistência Hospitalar.
Nº Estim. Pop.
CH Nº ESFSB Cobertura Estim. Pop. Cobertura SB
População eSFSB Cob.
Dentista equivalente ESFSB Cob. SB AB AB
Cob. ESFSB
15.279 05 120 03 15.279 100,00% 15.279 100,00%
MS/SAS/Departamento de Atenção Básica - DAB
Vale destacar que no ano de 2021 não houve nenhum caso positivo de Malária registrado
no município de Vitória do Xingu, terminando o ano como Índice Parasitário Anual zerado.
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Fonte: SISAGUA - Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.
Fonte: SISAGUA - Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.
9 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO
9.1 – Natalidade
“O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) foi criado em 1989, ainda
sob a vigência da SNABS, mas sua implantação efetiva se deu a partir de 1991, já sob a égide da
Fundação Nacional de Saúde.” A coleta de dados acerca da taxa de natalidade se deu a partir do
processamento do referido sistema. Segue abaixo a informações sobre natalidade do município de
Vitória do Xingu nos últimos quatro anos.
Como observado, a proporção de Partos Cesáreos tem sido muito superior em relação ao
Parto Normal de mães residentes em Vitória do Xingu nos anos de 2018 e 2021. Faz-se necessário
construir mecanismo de redução desse procedimento no município, qualificando o pré-natal e a
assistências as gestantes durante a gestação, como forma de aumento o número de partos normais.
9.2 – Mortalidade
Sífilis Congênita 11 16 05 04
Sífilis em Gestante 12 19 17 18
Sífilis Não Especificada 01 09 06 24
Tuberculose 06 13 16 15
Violência Interpessoal/Autoprovocada 03 29 19 42
TOTAL 195 424 402 497
Fonte: SMSVX/SINAN - Sistema de Notificação de Agravos de Notificação.
9.5 – Imunização
A seguir, apresentamos as Diretrizes, Objetivos e Metas que nortearão as políticas de saúde municipais de Vitória do Xingu para os próximos
quatro anos, com seus respectivos indicadores. O presente documento foi organizado em torno de quatro (4) diretrizes, que funcionam como eixos
estruturantes em torno dos quais os objetivos foram agrupados. As metas, por sua vez, foram agrupadas em torno desses objetivos.
DIRETRIZ Nº 1 - Garantir, efetivar e consolidar os princípios do SUS, fortalecendo a Atenção Primária na implementação das Redes de Atenção
à Saúde e a Política Nacional de Humanização, considerando as especificidades territoriais, para promoção, proteção e cuidado da população,
conforme o Decreto 7.508/2011.
OBJETIVO Nº 1.1 – Objetivo 1 – Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado, com ênfase na
humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde, aprimorando a política de atenção básica, especial, ambulatorial e hospitalar.
Ação Nº 5 – Aumentar o número de atendimento e encaminhamentos de pacientes relacionados com o Programa saúde na Escola (PSE).
Aumentar o percentual de ação coletiva de Média da ação coletiva de
1.1.3 1,5 1,58 1,65 1,75 Média/%
escovação dental supervisionada. escovação dental supervisionada.
Ação Nº 1 – Assegurar a realização de ação coletiva de escovação dental e aplicação de flúor através do Programa saúde na Escola (PSE);
Ação Nº 2 – Realizar ação coletiva de escovação dental nos atendimentos itinerantes;
Ação Nº 3 – Realizar ação coletiva de escovação dental nas unidades com equipes de saúde bucal cadastradas;
Ação Nº 4 – Manter o monitoramento constante do Prontuário Eletrônico- PEC;
Ação Nº 5 – Realizar Educação em saúde Bucal nas Escolas, setores públicos e empresas no município.
Aumentar a cobertura populacional Cobertura populacional estimada
1.1.4 90 95 97 100 Percentual
estimada pelas equipes de Atenção Básica. pelas equipes de Atenção Básica
Ação Nº 1 – Ampliar o número de Equipes da Estratégia Saúde da Família;
Ação Nº 2 – Manter equipes das Estratégia em Saúde da Família já cadastradas;
Ação Nº 3 – Realizar cadastramento da populacional adstrita das ESF’s;
Ação Nº 4 – Assegurar as visitas domiciliares com as equipes da ESF’s;
Ação Nº 5 – Realizar ações e projetos de prevenção e cuidado relacionados à COVID-19 voltados as populações vulneráveis.
Ação Nº 6 – Ampliar o número de EAP implantadas
Ação Nº 7 – Implantar equipe de atenção primária prisional EAPP
Ação Nº 8 – Implantar Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas (eSFR)
Número de unidades construídas,
Construir, reformar/ampliar e adequar
1.1.5 reformadas/ampliadas e/ou 3 3 3 3 Número
Unidades Básicas de Saúde/Posto de Saúde
adequadas.
Ação Nº 1 – Construir novas Unidades Básicas de Saúde/Postos de Saúde;
Ação Nº 1 – Reformas as Unidades Básica de Saúde existentes no município;
Ação Nº 1 – Adequar as Unidades Básicas de Saúde e Postos de saúde conforme preconizado pelo Ministério da Saúde;
Ação Nº 1 – Ampliar os espaços físicos das UBS com foco na melhoria do acesso dos usuários.
Proporção de internações por
Redução de internações de causas sensíveis
1.1.6 condições sensíveis à Atenção 40 38,0 36,1 34,3 Percentual
à Atenção Básica
Básica (ICSAB)
Ação Nº 1 – Realizar ações de saúde com atendimento itinerante para garantir acesso aos serviços básicos;
Ação Nº 2 – Realizar ações intersetoriais de enfretamento à COVID-19;
Ação Nº 3 – Implementar os serviços e ações de Atenção Especializada garantindo qualidade e resolutividade;
Ação Nº 4 – Ampliar os serviços ambulatoriais de média complexidade no município.
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Ação Nº 3 – Apoiar o cuidado no território de pessoa com transtorno mental em conflito com a lei;
Ação Nº 4 – Assegurar atenção integral à saúde mental da população em serviços extra-hospitalares.
Promover o acesso e da organização
melhoria da organização da assistência de Disponibilizar serviços
Média e Alta Complexidade, bem como especializados contratados e
1.1.12 fortalecer a articulação com demais níveis realizados de acordo com a 100 100 100 100 Percentual
regionais, com definição de fluxos, de necessidade da demanda
forma a contribuir com a resolubilidade do levantada no município.
atendimento, de forma integral.
Ação Nº 1 - Contratar Serviços especializados de acordo com a necessidade da demanda levantada no município, de acordo com as Tabelas de
Preço vigentes no mercado.
Ação Nº 2 - Contratar profissionais de saúde de maneira a atender as necessidades do Sistema de Saúde do município, para atender adequadamente
os serviços existentes e os serviços a serem implantados na rede Municipal.
OBJETIVO Nº 1.2 - Objetivo 2 - Promover, para as necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a qualificação, a valorização dos
trabalhadores, a desprecarização e a democratização das relações de trabalho.
Implementar ações de educação permanente Proporção de ações de educação
1.2.1 para qualificação das áreas prioritárias do permanente implementadas e/ou 80 80 80 80 Percentual
SUS. realizadas.
Ação Nº 1 – Atualização do Plano Municipal de Educação Permanente em Saúde (PMEPS).
Ação Nº 2 – Desenvolver ações de formação, valorização e qualificação dos trabalhadores do SUS do município;
Ação Nº 3 – Realizar cursos de formação inicial e continuada para os trabalhadores do SUS;
Ação Nº 4 – Realizar cursos técnicos para os trabalhadores do SUS;
Ação Nº 5 – Monitorar e avaliar as atividades educativas para o profissionais de saúde.
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DIRETRIZ Nº 2 – Diretriz 2- Fortalecer as Redes de Atenção à Saúde Atenção Básica, Urgência e Emergência, Materno-Infantil, Doenças Crônicas,
Psicossocial e Atenção às Pessoas com Deficiências de forma ascendente e regionalizada, respeitando as diversidades e contemplando as demandas
específicas do município, aperfeiçoando o sistema de regulação, otimizando o sistema de referência e contra referência, por meio de prontuário
eletrônico único, revisando a pactuação entre os entes federados para garantir a oferta de consultas, exames, medicamentos e procedimentos em
todos os níveis de complexidade.
OBJETIVO Nº 2.1 – Aprimorar e implementar a Rede de Atenção à Saúde no município, com ênfase na articulação da rede de urgência e
emergência, rede cegonha, rede de atenção psicossocial, rede de cuidados à pessoa com deficiência, e da rede de atenção à saúde das pessoas com
doenças crônicas.
Ação Nº 1 – Estruturar a linha de cuidado, com foco na humanização (conforme Política Nacional de Humanização): Uniformizar e estruturar
o atendimento de TEA no Munícipio de Vitória do Xingu (Golfinho);
Ação Nº 2 – Fomentar a garantia de direitos de cidadania e cuidados da pessoa com deficiência;
Ação Nº 3 - Garantir o atendimento aos portadores de necessidades especiais/pessoas com deficiência, espaços Especializados em
Reabilitação;
Ação Nº 4 – Garantir Ambiência adequada a Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência.
Aumentar a proporção de registro de Proporção de registro de óbitos com
2.1.5 90 92 93 95 Percentual
óbitos com causa básica definida. causa básica definida
Ação Nº 1 - Realizar supervisão e assessoria nos Sistemas de Informação em Saúde: SIM; SINAN; SINASC.
Ação Nº 2 - Realizar capacitação nos Sistemas de Informação em Saúde: SIM; SINAN; SINASC.
Ação Nº 3 - Realizar capacitação em codificação de causas básica de óbitos, conforme CID-10.
Ação Nº 4 - Realizar investigação e busca ativa de registro de óbitos e nascimentos nos estabelecimentos notificadores.
Ação Nº 5 - Garantir o envio regular e oportuno de dados dos Sistemas de Informação em Saúde: SIM; SINAN; SINASC.
Ação Nº 6 - Realizar e/ou participar em reuniões técnicas, fóruns, simpósios e outros eventos da vigilância em saúde, dentro e fora do estado.
Ação Nº 1 – Implantação de Unidade Interligada no HMVX
Proporção de parto normal no Sistema
Aumentar a proporção de parto
2.1.6 Único de Saúde e na Saúde 50 52 53 55 Percentual
normal.
Suplementar
Ação Nº 1 - Fortalecer os serviços de Atenção Primária na implementação de ações que qualifique a assistência à gestante.
Ação Nº 2 - Incentivar e apoiar a estruturação da Rede de Atenção ao Parto.
Aumentar a cobertura do Serviço de
Cobertura do Serviço de Atendimento
2.1.7 Atendimento Móvel de Urgência 30 32 35 40 Percentual
Móvel de Urgência (SAMU –192).
(SAMU –192).
Ação Nº 1 –Buscar processo de habilitação de serviços de atendimento móvel de urgência (SAMU 192).
Ação Nº 2 - Qualificar a prestação de serviços de atendimento móvel de urgência (SAMU 192).
Reformar, adequar e ampliar o Reforma, adequação e/ou Ampliação o
2.1.8 1 1 1 1 Numero
Hospital Municipal Hospital Municipal
Ação Nº 1 – Reformar Hospital Municipal;
Ação Nº 2 – Adequar e/ou ampliar as instalação do Hospital Municipal de Vitória do Xingu.
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OBJETIVO Nº 2.2 - Promover o cuidado integral às pessoas nos ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as
questões de gênero, orientação sexual, raça/etnia, situações de vulnerabilidade, as especificidades e a diversidade na atenção básica, nas redes
temáticas e nas redes de atenção à saúde.
DIRETRIZ Nº 3 - Diretriz 3 - Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e proteção,
com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do
envelhecimento saudável.
OBJETIVO Nº 3.1 - Objetivo 1 - Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população, considerando os determinantes sociais, por meio das
ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das
doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável.
Ação Nº 4 – Monitor e Avaliar a adesão do paciente ao processo de tratamento da doença, orientando as equipes da APS quanto a importância de
um atendimento humanizado, integral, e a busca ativa dos faltosos, assim como, assegurar de forma sistemática a distribuição da medicação;
Aumentar contatos examinados
Proporção de contatos examinados de casos
2.2.13 dos casos novos de hanseníase, 90 93 95 98 Percentual
novos de hanseníase
nos anos das coortes.
Ação Nº 1 – Fortalecer a APS por meio das capacitações e monitoramentos nas ações de controle da hanseníase, vigilância de contatos
intradomiciliares dos casos novos para a efetiva realização dos exames, visando atingir a meta pactuada e o controle da doença nos anos das coortes
de 2022 a 2025.
Reduzir a Incidência Parasitária
2.2.14 Anual (IPA) de malária no Número de Casos Autóctones de Malária 1 1 1 1 Número
município.
Ação Nº 1 - Monitorar os casos detectados de malária no município;
Ação Nº 2 - Capacitar os profissionais de saúde para fortalecimento da rede de diagnóstico e tratamento no município;
Ação Nº 3 - Participar de eventos científicos e reuniões técnicas.
Ampliar o número de municípios
Número de municípios que alcançaram
que alcançam o mínimo de 80%
mínimo de 80% de cobertura de visitas
2.2.15 de cobertura de visitas 5 5 5 5 Número
domiciliares para controle vetorial da
domiciliares para controle
dengue em pelo menos 4 ciclos.
vetorial da dengue.
Ação Nº 1 – Realizar visitas para monitoramento do controle do Aedes Aegypti;
Ação Nº 2 – Garantir o alcance da meta anual de no mínimo 80% de cobertura de visitas domiciliares para controle vetorial da dengue;
Ação Nº 3 – Capacitar para os sistemas de informação para o controle vetorial: SIESPNCD, LIRAa e SIES;
Ação Nº 4 – Capacitar ACE’s para o controle vetorial;
Ação Nº 5 – Manter atualizado o Plano de Contingência Municipal.
Ampliar a proporção de análises
Proporção de análises realizadas em
realizadas em amostras de água
amostras de água para consumo humano
2.2.16 para consumo humano, quanto 90 92 93 95 Percentual
quanto aos parâmetros coliformes totais,
aos parâmetros coliformes totais,
cloro residual livre e turbidez
cloro residual livre e turbidez.
Ação Nº 1 – Realizar coleta periódica de amostras de água para consumo humano;
Ação Nº 2 – Realizar aquisição de insumos básicos e materiais de consumo para a realização das coletas das amostras de água;
Ação Nº 3 – Monitorar e investigar a qualidade da água para o consumo humano no município de Vitória do Xingu;
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Ampliar a proporção de
Proporção de preenchimento do campo
municípios com casos de
2.2.17 ocupação nas notificações de agravos 85 87 90 95 Percentual
doenças ou agravos relacionados
relacionados ao trabalho.
ao trabalho notificados
Ação Nº 1 – Realizar capacitação da Atenção Primária em Saúde do Trabalhador aos profissionais das equipes de Atenção Básica;
Ação Nº 2 – Realizar reuniões técnicas, monitoramento e avaliação para fortalecimento da Promoção e Vigilância da Saúde do Trabalhador;
Ação Nº 3 – Identificar o perfil das cadeias produtivas do município;
Ação Nº 4 - Realizar acolhimento, acompanhar e monitorar os agravos e acidentes de trabalhadores no município.
Encerrar 80% ou mais das
doenças compulsórias imediatas
registradas no Sistema de Proporção de casos de doenças de
2.2.18 Informações sobre Agravos de notificação compulsória imediata (DNCI) 80 83 85 95 Percentual
Notificação (Sinan), em até 60 encerrados em até 60 dias após notificação.
dias a partir da data de
notificação.
Ação Nº 1 – Encerrar as notificações em tempo oportuno (em até 60 dias a partir da data de notificação) das doenças de notificação compulsória
imediata registradas no Sistema de Informações sobre Agravos de Notificação (SINAN);
Ação Nº 2 – Promover ações de Vigilância Epidemiológica no município.
Encerrar 80% ou mais os casos
Proporção de casos de Síndrome
de SRAG Síndrome Respiratória
2.2.19 Respiratória Aguda grave encerrados 80 82 85 87 Percentual
Aguda Grave no sistema SIVEP
quadrimestralmente no SIVEP_GRIPE.
GRIPE.
Ação Nº 1 - Capacitação dos técnicos do município quanto a vigilância de casos de COVID 19 e contatos;
Ação Nº 2 - Capacitação dos técnicos do município no SIVEP_GRIPE;
Ação Nº 3 - Monitoramento dos casos de SRAG no SIVEP GRIPE;
Ação Nº 4 - Elaboração de notas e boletins epidemiológicos.
Promover o controle
populacional destes animais e de
zoonoses no município por meio
2.2.20 de intervenção cirúrgica para o Número de ações realizadas 12 12 12 12 Número
controle de reprodução de cães e
gatos, bem como a
conscientização a respeito da
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DIRETRIZ Nº 3 - Diretriz 3 - Garantir e incentivar a participação social e o apoio para as Políticas de Saúde
OBJETIVO Nº 3.1 - Objetivo 1 - Aprimorar a relação federativa no SUS, fortalecendo a gestão compartilhada e com a revisão dos instrumentos de
gestão, considerando as especificidades regionais e as responsabilidades dos municípios, estados e união, visando oferecer ao cidadão o cuidado
integral com equidade.
Meta Prevista do Plano
Indicador para monitoramento e Unidade
Nº Descrição da Meta
avaliação da meta 2022 2023 2024 2025 de Medida
DIRETRIZ Nº 4 – Reduzir o impacto da introdução e possível surto de COVID-19 no município de Vitória do Xingu quanto a morbidade
e mortalidade, otimizar os recursos existentes por meio de planejamento e programação de ações adequadas e oportunas aos objetivos,
executar ações de Vigilância e Atenção em Saúde do município de Vitória do Xingu/PA em todos os níveis de complexidade, minimizar
riscos à população, divulgar informações em saúde acerca do Covid-19, estabelecer estratégias de Comunicação de Risco e Orientar a adoção
de medidas preventivas e indicação de uso de EPI.
OBJETIVO Nº 4.1 – Reduzir a incidência de Covid-19; Ampliar o acesso ao diagnóstico precoce; Aumentar o número de notificações de tratamento,
proporcionar acesso ao atendimento adequado e em tempo oportuno.
Ação Nº 1 - Inspecionar todo estabelecimento cadastrado e/ou sujeito a fiscalização, fiscalizando acerca das medidas de enfrentamento a COVID -
19.
Ação Nº 2 - Orientar a população e comércios locais quanto a observância das medidas para minimizar riscos à população frente a casos suspeitos
de infecção pelo Covi-19, quanto ao uso de EPI, distanciamento social e evitar aglomeração de pessoas.
Ação Nº 3 - Fixar cartazes informativos nos diversos estabelecimentos públicos do município, bem como os estabelecimentos privados dentre os
quais podemos destacar lojas, mercearias, supermercados, padarias, farmácias, terminal rodoviário e hidroviário.
Garantir o diagnóstico de vírus
respiratórios do painel para diagnóstico de
Detecção oportuna de casos de exclusão em casos suspeitos de COVID-
4.1.2 100 100 100 100 Percentual
síndrome gripal (Coronavírus). 19 / Testes e exames realizados de acordo
com a necessidade/demanda.
Ação Nº 1 – Ofertar Teste Rápido para Covid -19 nos diversos estabelecimentos de Saúde do município;
Ação Nº 2 – Garantir os insumos necessários para coleta, armazenamento e envio de amostras de exames;
Ação Nº 3 – Garantir exames para diagnóstico por imagem (RX, Tomografias).
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12 – ORÇAMENTO
A estrutura programática do PPA de 2022-2025 foi trazida para o Plano Municipal de Saúde 2022-2025, consistindo no elo entre o principal
instrumento de planejamento estratégico orçamentário e o instrumento que define a estratégia assistencial da política pública de saúde.
14 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
15. ELABORAÇÃO
Planejamento em Saúde
GLEIBSON VINÍCIUS SANTOS FREITAS
CONTRIBUIÇÃO TÉCNICA
Nome Função
SANTOS, Lenir. SUS e a Lei Complementar 141 comentada. Campinhas, SP: Saberes Editora,
2012.
UMBUZEIRO. Antônio Ubirajara Bogea. Altamira e sua história. 4ª ed. Belém, PA. Ponto Press,
2012.