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IPATINGA
OUTUBRO DE 2023
COLÉGIO SÃO FRANCISCO XAVIER
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM
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TRABALHO COMPLEMENTAR AO ESTÁGIO OBRIGATORIO EM SAÚDE
PÚBLICA
IPATINGA
OUTUBRO DE 2023
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5
2 - OBJETIVO..................................................................................................... 7
2.1 - GERAIS .................................................................................................. 7
2.2 - ESPECIFICOS ....................................................................................... 7
3 - ATENÇÃO BÁSICA A SAÚDE ...................................................................... 8
4 - ESTRATÉGIA A SAÚDE DA FAMÍLIA .......................................................... 9
5 - NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA .............................................. 11
6 - SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ............................................ 12
6.1 - ALEITAMENTO MATERNO ................................................................. 12
6.2 - EXAMESDE TRIAGEM NEONATAL .................................................... 13
6.3 - VACINAS .............................................................................................. 13
7 - SAÚDE DA MULHER .................................................................................. 14
7.1 - LINHA DO TEMPO ............................................................................... 14
7.2 – MOVIMENTO FEMININO, PARTICIPAÇÃO, GENERO E SAÚDE .... 14
7.3- PAISM/PNAISM..................................................................................... 16
7.4- OBJETIVOS E PRINCIPIOS GERAIS DA PNAISM ............................. 19
7.5- OBJETIVOS ESTRATREGIAS DA PNAISM ........................................ 23
8 – SAÚDE DO HOMEM .................................................................................. 25
8.1 – NOVEMBRO AZUL............................................................................. 27
9 - SAÚDE DO IDOSO ..................................................................................... 27
10 - SAÚDE MENTAL....................................................................................... 28
11 - PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO ............................................... 3
11.1 - O QUE É PNI .................................................................................... 31
11.2 - HISTORIA DA PNI NO BRASIL ......................................................... 31
11.3 - VACINAS DO CALENDARIO VACINAL ............................................ 33
11.4 - O CRIE .............................................................................................. 33
12 - HIPERDIA ................................................................................................. 34
13 - COVID-19 .................................................................................................. 35
3
13.1 - TRASMISSÃO .................................................................................... 35
13.2 - SINTOMAS ........................................................................................ 36
13.3 – COMPLICAÇÕES ............................................................................. 37
13.4 – FATORES DE RISCO ...................................................................... 37
13.5- DIAGNOSTICO ..................................................................................38
13.6- CONTROLE E PREVENÇÃO .............................................................38
14 - CONCLUSÃO ............................................................................................40
15- REFERÊNCIAS BIBIOGRAFICAS .............................................................41
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1.INTRODUÇÃO
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A Lei Federal n. 8.080, de 1990, regulamenta o Sistema Único de Saúde
com o objetivo de identificar e divulgar os condicionantes e determinantes da
saúde.
O Sistema Único de Saúde é uma grande conquista para a população
brasileira e se tornou um modelo para outros países. Entretanto, a falta de
investimento financeiro e o mau gerenciamento resultam em diversos desafios,
como a falta de médicos e leitos nos hospitais e a grande espera para
atendimento.
No que diz respeito aos inimigos da saúde dos brasileiros, os principais
atualmente são hipertensão, diabetes e obesidade.
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2. OBJETIVO
2.1 Gerais
2.2 Específicos
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3. ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
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4. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
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III auxiliar ou técnico de enfermagem; e
IV agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa
composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou
especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.
A atuação dessa equipe se dá em uma região geograficamente
delimitada e deve atender um número máximo de 4 mil habitantes/pacientes,
sendo a média ideal de 3 mil, respeitando os critérios de equidade para
definição dessa quantidade. O recomendado é que o número de pessoas por
equipe deve considerar o grau de vulnerabilidade das famílias daquele
território,
sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a
quantidade de pessoas por equipe.
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5. NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA
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6.SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
12
6.2 EXAMES DE TRIAGRM NEONATAL
6.3 VACINAS
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7.SAÚDE DA MULHER
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Esse período, no Brasil, considerando o feminismo como ação política
pela emancipação feminina nos diversos espaços da sociedade, nos remete a
reconhecer como conquistas das mulheres, ainda que não houvesse
movimento organizado que se intitulasse como movimento feminista. Durante o
Império (1822-1889), foi reconhecido o direito à educação da mulher, quando
Nísia Floresta (1819-1885), grande ativista pela emancipação feminina no
Brasil, fundou a primeira escola para meninas, no Rio de Janeiro, em 1838; e
posteriormente, em 1879, as mulheres conquistam o direito ao acesso ao
ensino universitário.
No âmbito do movimento feminista brasileiro, esses programas são
vigorosamente criticados pela perspectiva reducionista com que tratavam a
mulher, que tinha acesso a alguns cuidados de saúde no ciclo gravídico-
puerperal, ficando sem assistência na maior parte de sua vida. Com forte
atuação no campo da saúde, o movimento de mulheres contribuiu para
introduzir na agenda política nacional, questões, até então, relegadas ao
segundo plano, por serem consideradas restritas ao espaço e às relações
privadas.
Naquele momento tratava-se de revelar as desigualdades nas
condições de vida e nas relações entre os homens e as mulheres, os
problemas associados à sexualidade e à produção, as dificuldades
relacionadas à anticoncepção e à prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis e a sobrecarga de trabalho das mulheres, responsáveis pelo
trabalho doméstico e de criação dos filhos (ÁVILA; BANDLER, 1991).
O ano de 1975 foi definido como „ano da mulher‟, quando foi lançada,
pela Organização das Nações Unidas (ONU), a década das mulheres,
instituindo o dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher, marcando um
período de visibilidade internacional da luta feminista em todo o mundo.
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7.3 PAISM x PNAISM
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Considerando que as mulheres são a maioria das usuárias do SUS e de
profissionais de saúde, constata-se uma sub-representação na maior instância
de controle social do SUS, o CNS..
A Cismu foi o espaço prioritário de elaboração da PNAISM e contribuiu
com o debate sobre transformar o PAISM em PNAISM, ou seja, passar de
programa à política.
O documento que consolida os princípios, as diretrizes, as estratégias e
as ações da PNAISM foram apresentado e discutido em reuniões da Cismu no
ano de 2003 e lançado pelo Ministério da Saúde em maio de 2004, com apoio
do movimento feminista e participação de representantes da Cismu e do
CNDM.
Entretanto, em que pese todo o esforço da conselheira de saúde,
coordenadora da Cismu à época, para que esse documento fosse apreciado e
aprovado pelo CNS, antes do seu lançamento, a PNAISM só foi pautada e
aprovada no CNS em 2006. Apesar disso, não há instrução normativa ou
resolução institucionalizando a política, consta apenas da ata da 163ª reunião
do CNS, quando se aprovou o documento com os princípios e diretrizes da
PNAISM. Ressalta-se que, apesar de não pactuada na Comissão Intergestores
Tripartite (CIT), como outras políticas, passou a constar do Plano Nacional de
Saúde e do Plano Plurianual, possui rubrica própria para desenvolver suas
ações, estratégias e programas específicos, em especial, em relação aos
serviços de saúde na rede de atenção.
A I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM),
realizada em 2004, teve como tema: „Políticas para as Mulheres: um desafio
para a igualdade numa perspectiva de gênero‟. Seu objetivo central foi propor
diretrizes e propostas para a fundamentação do I Plano Nacional de Políticas
para as Mulheres (I PNPM), que representou o primeiro conjunto de políticas
públicas articuladas em um plano, estruturado em cinco eixos temáticos:
autonomia e igualdade no mundo do trabalho; educação inclusiva, não sexista,
não racista, não homofóbica e não lesbofóbica;
saúde das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos („efetivar o
cumprimento do PAISM, segundo os princípios do SUS‟ foi uma das propostas
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aprovadas); enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres;
participação das mulheres nos espaços de poder e decisão.
Em 2007, realizou-se a II CNPM, com o tema: „Desafios para a
construção da igualdade na perspectiva da implementação do II PNPM e
avaliação das ações e políticas propostas no I PNPM‟.
Em ambos os planos, o capítulo sobre saúde das mulheres expressava
as ações e as estratégias estabelecidas pelo movimento feminista e tinha como
articulação intersetorial a participação da Cismu/CNS no processo de definição
das prioridades, além de representantes do Ministério da Saúde, que, em 2003,
passou a ter novamente à frente da área técnica de saúde da mulher gestoras
indicada pelo movimento feminista. Foi criado Comitê de Monitoramento do
Plano, com representantes dos ministérios e de conselheiras do CNDM do
segmento da sociedade civil. Conforme documento do II PNPM (2008), consta
na introdução do capítulo da saúde, no relatório para avaliação:
Em 2004, o Ministério da Saúde lançou a „Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Mulher‟, construída a partir da proposição do SUS,
respeitando as características da nova política de saúde, em estreita parceria
com outros órgãos de governo, marcadamente, a SPM e a Seppir, e com a
participação do movimento de mulheres, de mulheres negras e de
trabalhadoras rurais, sociedades científicas, entidades de classe,
pesquisadores e estudiosos da área.
A II Conferência Nacional de Saúde das Mulheres consagrou-se como
um marco na saúde das mulheres brasileiras por dar visibilidade às
diversidades e pluralidades das expressões do feminino: mulheres brancas,
negras, quilombolas, de matriz africana, indígenas, ciganas, lésbicas,
bissexuais, travestis, transexuais, mulheres com deficiência, mulheres vivendo
com HIV e aids, mulheres escalpeladas, mulheres privadas de liberdade,
mulheres em situação de rua, mulheres ribeirinhas, pescadoras, marisqueiras,
mulheres trabalhadoras, mulheres jovens, mulheres idosas, profissionais do
sexo etc.
Reafirmou-se a importância da participação social como processo de
mobilização para garantia das conquistas; e entre as resoluções aprovadas,
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constam: a realização de conferências municipais, estaduais e nacional de
saúde das mulheres a cada quatro anos; pela implantação de Comissões
Intersetoriais de Saúde da Mulher nos conselhos estaduais e municipais de
saúde; e pela revisão da PNAISM.
A trajetória descrita anteriormente – do PAISM à PNAISM – expressou
também os marcos do processo de democratização do Brasil e os diferentes
espaços da participação social das mulheres.
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Disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos;
Acolhimento amigável em todos os níveis da assistência, buscando-se a
orientação da clientela sobre os problemas apresentados e possíveis soluções,
assegurando-lhe a participação nos processos de decisão em todos os
momentos do atendimento e tratamentos necessários;
Disponibilidade de informações e orientação da clientela, familiares e da
comunidade sobre a promoção da saúde, assim Como os meios de prevenção
e tratamento dos agravos a ela Associados;
Estabelecimento de mecanismos de avaliação continuada dos Serviços
e do desempenho dos profissionais de saúde, com Participação da clientela;
Estabelecimento de mecanismos de acompanhamento, controle e
avaliação continuada das ações e serviços de saúde, com Participação da
usuária;
Análise de indicadores que permitam aos gestores monitorar o
Andamento das ações, o impacto sobre os problemas tratados e A redefinição
de estratégias ou ações que se fizerem necessário.
O Sistema Único de Saúde deve estar orientado e capacitado para a
atenção integral à saúde da mulher, numa perspectiva que contemple a
promoção da saúde, as necessidades de saúde da população feminina, o
controle de patologias mais prevalentes nesse grupo e a garantia do direito à
saúde.
A Política de Atenção à Saúde da Mulher deverá atingir as mulheres em
todos os ciclos de vida, resguardadas as especificidades das diferentes faixas
etárias e dos distintos grupos populacionais (mulheres negras, indígenas,
residentes em áreas urbanas e rurais, residentes em locais de difícil acesso,
em situação de risco, presidiárias, de orientação homossexual, com deficiência,
dentre outras).
A elaboração, a execução e a avaliação das políticas de saúde da
mulher deverão nortear-se pela perspectiva de gênero, de raça e de etnia, e
pela ampliação do enfoque, rompendo-se as fronteiras da saúde sexual e da
saúde reprodutiva, para alcançar todos os aspectos da saúde da mulher.
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A gestão da Política de Atenção à Saúde deverá estabelecer uma
dinâmica inclusiva, para atender às demandas emergentes ou demandas
antigas, em todos os níveis assistenciais.
As políticas de saúde da mulher deverão ser compreendidas em sua
dimensão mais ampla, objetivando a criação e ampliação das condições
necessárias ao exercício dos direitos da mulher, seja no âmbito do SUS, seja
na atuação em parceria do setor Saúde com outros setores governamentais,
com destaque para a segurança, a justiça, trabalho, previdência social e
educação.
A atenção integral à saúde da mulher refere-se ao conjunto de ações de
promoção, proteção, assistência e recuperação da saúde, executadas nos
diferentes níveis de atenção à saúde (da básica à alta complexidade).
O SUS deverá garantir o acesso das mulheres a todos os níveis de
atenção à saúde, no contexto da descentralização, hierarquização e integração
das ações e serviços. Sendo responsabilidade dos três níveis gestores, de
acordo com as competências de cada um, garantir as condições para a
execução da Política de Atenção à Saúde da Mulher.
A atenção integral à saúde da mulher compreende o atendimento à
mulher a partir de uma percepção ampliada de seu contexto de vida, do
momento em que apresenta determinada demanda, assim como de sua
singularidade e de suas condições enquanto sujeito capaz e responsável por
suas escolhas.
A atenção integral à saúde da mulher implica, para os prestadores de
serviço, no estabelecimento de relações com pessoas singulares, seja por
razões econômicas, culturais, religiosas, raciais, de diferentes orientações
sexuais, etc. O atendimento
deverá nortear-se pelo respeito a todas as diferenças, sem
discriminação de qualquer espécie e sem imposição de valores e crenças
pessoais. Esse enfoque deverá ser incorporado aos processos de
sensibilização e capacitação para humanização das práticas em saúde.
As práticas em saúde deverão nortear-se pelo princípio da humanização,
aqui compreendido como atitudes e comportamentos do profissional de saúde
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que contribuam para reforçar o caráter da atenção à saúde como direito, que
melhorem o grau de informação das mulheres em relação ao seu corpo e suas
condições de saúde, ampliando sua capacidade de fazer escolhas adequadas
ao seu contexto e momento de vida; que promovam o acolhimento das
demandas conhecidas ou não pelas equipes de saúde; que busquem o uso de
tecnologia apropriada a cada caso e que demonstrem o interesse em resolver
problemas e diminuir o sofrimento associado ao processo de adoecimento e
morte da clientela e seus familiares.
No processo de elaboração, execução e avaliação das Política de
Atenção à Saúde da Mulher deverá ser estimulada e apoiada a participação da
sociedade civil organizada, em particular do movimento de mulheres, pelo
reconhecimento de sua contribuição técnica e política no campo dos direitos e
da saúde da mulher.
Compreende-se que a participação da sociedade civil na implementação
das ações de saúde da mulher, no âmbito federal, estadual e municipal requer
– cabendo, portanto, às instâncias gestoras.
melhorar e qualificar os mecanismos de repasse de Informações sobre
as políticas de saúde da mulher e sobre os Instrumentos de gestão e regulação
do SUS.
No âmbito do setor saúde, a execução de ações será pactuada entre
todos os níveis hierárquicos, visando a uma atuação mais abrangente e
horizontal, além de permitir o ajuste às diferentes realidades regionais.
As ações voltadas à melhoria das condições de vida e saúde das
mulheres deverão ser executadas de forma articulada com setores
governamentais e não-governamentais; condição básica para a configuração
de redes integradas de atenção à saúde e para a obtenção dos resultados
esperados.
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cuidado com a mulher; ampliar o acesso e qualificar a atenção clínico-
ginecológica na rede SUS. Estimular a implantação e implementação da
assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos e
adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde:
Ampliar e qualificar a atenção ao planejamento familiar, incluindo a
assistência à infertilidade; Garantir a oferta de métodos anticoncepcionais para
a população em idade reprodutiva; Ampliar o acesso das mulheres às
informações sobre as opções de métodos anticoncepcionais; Estimular a
participação e inclusão de homens e adolescentes nas ações de planejamento
familiar. Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada,
incluindo a assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres
e adolescentes: Construir, em parceria com outros atores, um Pacto Nacional
pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal; Qualificar a assistência
obstétrica e neonatal nos estados e municípios; organizar rede de serviços de
atenção obstétrica e neonatal, garantindo atendimento à gestante de alto risco
e em situações de urgência/emergência, incluindo mecanismos de referência e
contra-referência; fortalecer o sistema de formação/capacitação de pessoal na
área ea de assistência obstétrica e neonatal; elaborar e/ou revisar, imprimir e
distribuir material técnico e educativo; qualificar e humanizar a atenção à
mulher em situação de abortamento; apoiar a expansão da rede laboratorial;
garantir a oferta de ácido fólico e sulfato ferroso para todas as gestantes;
melhorar a informação sobre a magnitude e tendência da mortalidade materna.
Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de
Violência doméstica e sexual: organizar redes integradas de atenção às
mulheres em situação de vio lência sexual e doméstica; articular a atenção à
mulher em situação de violência com ações de prevenção de DST/aids;
promover ações preventivas em relação à violência doméstica e sexual.
Promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS, a prevenção e o controle das
doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids na população
feminina: prevenir as DST e a infecção pelo HIV/aids entre mulheres; ampliar
e qualificar a atenção à saúde das mulheres vivendo com HIV e aids. Reduzir
a morbimortalidade por câncer na população feminina: organizar em municípios
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pólos de microrregiões redes de referência e contra-referência para o
diagnóstico e o tratamento de câncer de colo uterino e de mama; garantir o
cumprimento da Lei Federal que prevê a cirurgia de reconstrução mamária nas
mulheres que realizaram mastectomia; oferecer o teste anti-HIV e de sífilis para
as mulheres incluídas No Programa Viva Mulher, especialmente aquelas com
diagnóstico de DST, HPV e/ou lesões intra-epiteliais de alto grau/Câncer
invasor.Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o
enfoque de gênero: melhorar a informação sobre as mulheres portadoras de
transtornos mentais no SUS; qualificar a atenção à saúde mental das
mulheres; incluir o enfoque de gênero e de raça na atenção às mulheres
Portadoras de transtornos mentais e promover a integração com setores
não-governamentais, fomentando sua participação nas definições da política de
atenção às mulheres portadoras de transtornos mentais. Implantar e
implementar a atenção à saúde da mulher no climatério: ampliar o acesso e
qualificar a atenção às mulheres no climatério na rede SUS.
Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade: incluir a
abordagem às especificidades da atenção a saúde da mulher na Política de
Atenção à Saúde do Idoso no SUS; incentivar a incorporação do enfoque de
gênero na Atenção à Saúde do Idoso no SUS. Promover a atenção à saúde da
mulher negra, melhorar o registro e produção de dados; capacitar profissionais
de saúde; implantar o Programa de Anemia Falciforme (PAF/MS), dando
ênfase às especificidades das mulheres em idade fértil e no ciclo gravídico-
puerperal; incluir e consolidar o recorte racial/étnico nas ações de saúde da
mulher, no âmbito do SUS;
Estimular e fortalecer a interlocução das áreas de saúde da umlher das
SES e SMS com os movimentos e entidades relacionados à saúde da
população negra. Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e
da cidade: implementar ações de vigilância e atenção à saúde da trabalhadora
da cidade e do campo, do setor formal e informal; introduzir nas políticas de
saúde e nos movimentos sociais a noção de direitos das mulheres
trabalhadoras relacionados à saúde. Promover a atenção à saúde da mulher
indígena: ampliar e qualificar a atenção integral à saúde da mulher indígena.
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Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão,
Incluindo a promoção das ações de prevenção e controle de doenças
sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids nessa população:
ampliar o acesso e qualificar a atenção à saúde das presidiárias.Fortalecer a
participação e o controle social na definição e implementação das políticas de
atenção integral à saúde das mulheres: promover a integração com o
movimento de mulheres feministas no aperfeiçoamento da política de atenção
integral à Saúde da mulher.
8.SAÚDE DO HOMEM
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3. Paternidade e Cuidado: busca sensibilizar gestores (as),
profissionais de saúde e a sociedade em geral sobre os benefícios da
participação ativa dos homens no exercício da paternidade em todas as fases
da gestação e nas ações de cuidado com seus (suas) filhos (as), destacando
como esta participação pode contribuir a saúde, bem-estar e fortalecimento de
vínculos saudáveis entre crianças, homens e suas (seus) parceiras (os);
4. Doenças prevalentes na população masculina: reforça a
importância da atenção primária no cuidado à saúde dos homens, facilitando e
garantindo o acesso e a qualidade dos cuidados necessários para lidar com
fatores de risco de doenças e agravos à saúde mais prevalentes na população
masculina;
5. Prevenção de Violências e Acidentes: visa a conscientização
sobre a relação significativa entre a população masculina e violências e
acidentes. Propõe estratégias preventivas na saúde, envolvendo profissionais e
gestores de saúde e toda a comunidade.
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8.1 NOVEMBRO AZUL
9.SAÚDE DO IDOSO
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saúde, bem como do potencial de risco e graus de comprometimento da
autonomia e independência do indivíduo, permitindo o direcionamento de
intervenções oportunas e adequadas a cada caso. Os atendimentos realizados
nas Unidade Básicas de Saúde são ações e serviços de promoção, prevenção,
proteção, diagnóstico e reabilitação da saúde, por meio da ampliação da
cobertura vacinal, orientações sobre alimentação e nutrição, práticas de
atividades físicas, orientação sobre prevenção e acompanhamento de vítimas
de violência, prevenção de quedas, higiene e saúde bucal, autocuidado,
prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, orientação e
acompanhamento das doenças crônicas, do sofrimento mental, decorrentes ou
não do uso de álcool e outras drogas, dirigidas não só a pessoa idosa, mas
também aos seus familiares e cuidadores, é fundamental na assistência
às condições clínicas mais comuns que adoecem o idoso.
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• Saber lidar com as boas emoções e também aquelas
desagradáveis, mas que fazem
parte da vida
• Reconhecer limites e buscar ajuda quando necessário Como
cuidar da saúde mental?
• Cuide da saúde física
• Estabeleça objetivos
• Priorize seu sono
• Valorize os momentos de lazer
• Diminua o tempo online
• Tenha ajuda profissional
Doenças mentais
As doenças mentais são uma grande variedade de condições que afetam
humor, raciocínio e comportamento.
Junto com as doenças mentais temos também a dependência química,
que pode causar essas doenças ou pode ser resultado delas. A dependência
química não é só a drogas, também é ao consumo de bebidas alcoólicas,
cigarros e medicamentos
Os indivíduos em situações de crise podem ser atendidos em qualquer
serviço da Rede de Atenção Psicossocial, formada por várias unidades com
finalidades distintas, de forma integral e gratuita, pela rede pública de saúde.
O acolhimento dessas pessoas e seus familiares é uma estratégia de
atenção fundamental para a identificação das necessidades assistenciais, alívio
do sofrimento e planejamento de intervenções medicamentosas e terapêuticas,
se e quando necessárias.
Além das ações assistenciais, o Ministério da Saúde também atua
ativamente na prevenção de problemas relacionados a saúde mental e
dependência química, implementando, por exemplo, iniciativas para prevenção
do suicídio, por meio de convênio firmado com o Centro de Valorização da Vida
(CVV), que permitiu a ligação gratuita em todo o país.
A reabilitação psicossocial é compreendida como um conjunto de ações
que buscam o fortalecimento, a inclusão e o exercício de direitos de cidadania
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de pacientes e familiares, mediante a criação e o desenvolvimento de iniciativas
articuladas com os recursos do território nos campos do trabalho, habitação,
educação, cultura, segurança e direitos humanos.
É comum que as pessoas que sofram com transtornos mentais ou
dependência química seja, muitas vezes, incompreendidas, julgadas, excluídas
e até mesmo marginalizadas, devido a falsos conceitos ou pré-conceitos
errados Entenda que as doenças mentais:
• Não são fruto da imaginação;
• A pessoa não escolhe ter;
• Algumas doenças mentais têm cura, outras possuem tratamentos
específicos;
• Pessoas com problemas mentais são tão inteligentes quanto as
que não têm;
• Pessoas com problemas mentais não são preguiçosas.
Estes mitos, aliados à discriminação, aumentam os sintomas do
problema e, em muitas ocasiões, podem levar até ao suicídio. Mesmo nos
casos mais graves, é possível controlar e reduzir os sintomas por meio de
medidas de reabilitação e tratamentos específicos. A recuperação é mais
efetiva e rápida quanto mais precocemente o tratamento for iniciado.
Setembro amarelo
É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam
passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a
vida sempre vai ser a melhor escolha.
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saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo
uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e
demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que
vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.
31
próprio Ministro Mário Machado Lemos e contou com a participação de
renomados sanitaristas e infectologistas, bem como de representantes de
diversas instituições. Em 1975 foi institucionalizado o PNI, resultante do
somatório de fatores, de âmbito nacional e internacional, que convergiam para
estimular e expandir a utilização de agentes imunizantes, buscando a
integridade das ações de imunizações realizadas no país. O PNI passou a
coordenar, assim, as atividades de imunizações desenvolvidas rotineiramente
na rede de serviços e, para tanto, traçou diretrizes pautadas na experiência da
Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP), com a prestação de serviços
integrais de saúde através de sua rede própria.
A legislação específica sobre imunizações e vigilância epidemiológica
(Lei 6.259 de 30-10-1975 e Decreto 78.231 de 30-12-76) deu ênfase às
atividades permanentes de vacinação e contribuiu para fortalecer
institucionalmente o Programa. De 1990 a 2003, o PNI fez parte da Fundação
Nacional de Saúde. A partir de 2003, passou a integrar o DEVEP/SVS -
Secretaria de Vigilância em Saúde, inserido na Coordenação Geral do
Programa Nacional de Imunizações (CGPNI). Ao longo do tempo, a atuação do
PNI alcançou consideráveis avanços ao consolidar a estratégia de vacinação
nacional. As metas mais recentes contemplam a eliminação do sarampo e do
tétano neonatal. A essas, se soma o controle de outras doenças
imunopreveníveis como Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B,
Meningites, Febre Amarela, formas graves da Tuberculose, Rubéola e
Caxumba em alguns Estados, bem como, a manutenção da erradicação da
Poliomielite.O PNI adquire, distribui e normatiza também o uso dos
imunobiológicos especiais, indicados para situações e grupos populacionais
específicos que serão atendidos nos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE). É também de responsabilidade desta
coordenação a implantação do Sistema de Informação e a consolidação dos
dados de cobertura vacinal em todo o país.
Destacamos que o objetivo principal do Programa é de oferecer todas as
vacinas com qualidade a todas as crianças que nascem anualmente em nosso
país, tentando alcançar coberturas vacinais de 100% de forma homogênea em
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todos os municípios e em todos os bairros. O PNI é, hoje, parte integrante do
Programa da Organização Mundial da Saúde, com o apoio técnico, operacional
e financeiro da UNICEF e contribuições do Rotary Internacional e do Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
• BCG
• Hepatite B
• Penta (DTP/Hib/Hep B)
• Vacina Pneumocócica 10 valente
• VIP (Vacina Inativada Poliomielite)
• VRH (Vacina Rotavírus Humano)
• Meningocócica C (conjugada)
• VOP (Vacina Oral Poliomielite)
• Febre amarela
• Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba)
• Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela)
• Hepatite A
• DTP (tríplice bacteriana)
• Varicela
• HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano)
Vacinas como Influenza e Covid-19 . Que são divididas em; Calendário das
criança, Calendário do adolescente, Calendário da gestante e Calendário do
idoso.
11.4.O CRIE
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utilização dos imunobiológicos disponíveis na rede pública, indivíduos
imunocompetentes e imunodeprimidos, e aqueles que apresentam outras
condições de risco e outros grupos especiais).Pacientes, da rede pública ou
privada, que se encaixarem nos critérios e indicações para uso de um
imunobiológico especial podem receber essas vacinas no CRIE, localizado na
unidade Santa Catarina do Hospital Universitário da Universidade Federal de
Juiz de Fora (HU-UFJF/EBSERH).
Devem ser encaminhados pelo médico com a solicitação do
imunobiológico e justificativa da indicação por meio da “Ficha para Solicitação
de Imunobiológicos Especiais- CRIE) e cartão de vacina. São mais de 50
indicações para receber vacinas contra hepatite A, varicela, penumococo, entre
outras. Ficha de solicitação de imunobiológicos especiais Para essa imunização
especial o medico deve fazer a prescrição com o tipo de imunobiológico, uma
justificativa de uso para o paciente, onde é apresentado a comorbidade do
usuário, precisa-se preencher com o nome e os documentos pessoais do
usuário, também a causa do pedido do imunobiológicos. Colocar o quadro
clínico e a vacina que está sendo pedida. É dever do técnico de enfermagem da
sala da vacina, assim que autorizado pelo CRIE aplicar a imunização
12.HIPERDIA
34
multidisciplinar na Estratégia de Saúde da Família, juntamente com o apoio da
equipe do NASF é de extrema importância para que os pacientes obtenham
resultados satisfatórios.
A partir da realização deste estudo fica claro que o desenvolvimento das
ações dentro do Programa de Estratégia de Saúde da Família é essencial para
o controle da hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Sendo que o
enfermeiro é o responsável por fornecer todas as orientações necessárias para
que os portadores se sensibilizem e reduzam os fatores de risco que levam a
ocorrência destas doenças.
13.COVID-19
13.1. TRANSMISSÃO
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A transmissão por aerossol é a transmissão da infecção por meio de
gotículas respiratórias menores (aerossóis) contendo vírus e que podem
permanecer suspensas no ar, serem levadas por distâncias maiores que 1
metro e por períodos mais longos (geralmente horas). A transmissão por via
aérea do SARS-CoV-2 pode ocorrer em circunstâncias especiais quando uma
pessoa infectada produz gotículas respiratórias por um período prolongado
(mais de 15 minutos a várias horas) em um espaço fechado. Nessas situações,
uma quantidade suficiente de vírus pode permanecer presente no espaço de
forma a causar infecções em pessoas que estiverem a mais de 1 metro de
distância ou que passem por aquele espaço logo após a saída da pessoa
infectada.
O período de incubação é estimado entre 1 a 14 dias, com mediana de 5
a 6 dias, estudos recentes indicam que há possibilidade de reinfecção pelo
vírus SARS-CoV-2, entretanto, incomuns no período de 90 dias após a
primoinfecção. A infecção pelo vírus forneceu de 80 a 90% de proteção contra a
reinfecção por até 7 meses.
36
13.2. SINTOMAS
Caso assintomático
Caracterizado por teste laboratorial positivo para covid-19 e ausência de
sintomas.
Caso leve
Caracterizado a partir da presença de sintomas não específicos, como tosse,
dor de garganta ou coriza, seguido ou não de anosmia, ageusia, diarreia, dor
abdominal, febre, calafrios, mialgia, fadiga e/ou cefaleia.
Caso moderado
Os sintomas mais frequentes podem incluir desde sinais leves da doença, como
tosse persistente e febre persistente diária, até sinais de piora progressiva de
outro sintoma relacionado à covid-19 (adinamia, prostração, hiporexia, diarreia),
além da presença de pneumonia sem sinais ou sintomas de gravidade
Caso grave
Considera-se a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Síndrome Gripal que
apresente dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou
saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada de
lábios ou rosto). Para crianças, os principais sintomas incluem taquipneia
(maior ou igual a 70 rpm para menores de 1 ano e maior ou igual a 50 rpm para
crianças maiores que 1 ano), hipoxemia, desconforto respiratório, alteração da
consciência, desidratação, dificuldade para se alimentar, lesão miocárdica,
elevação de enzimas hepáticas, disfunção da coagulação, rabdomiólise,
cianose central ou SpO2 <90-92% em repouso e ar ambiente, letargia,
convulsões, dificuldade de alimentação/recusa alimentar.
Caso crítico
Os principais sintomas são sepse, síndrome do desconforto respiratório agudo,
síndrome do desconforto respiratório agudo, insuficiência respiratória grave,
disfunção de múltiplos órgãos, pneumonia grave, necessidade de suporte
respiratório e internações em unidades de terapia intensiva.
37
13.3.COMPLICAÇÕES
13.4.FATORES DE RISCO
38
Gestação.
13.5 DIAGNÓSTICO
39
14. CONCLUSÃO
Esse trabalho contribuiu para que possamos aprender ainda mais sobre
o sistema básico de saúde dentro do Brasil. Podemos enxergar o tanto que o
SUS é importante para a população brasileira, trazendo vários benefícios para
muitas pessoas. Apresentar de muitos usuários não saberem os benefícios que
os Sus contém. Esse trabalho contribuiu de forma positiva para nossa carreira
profissional, pós ajudou a entender várias coisas para podemos decidir em qual
área dessa vasta opções que o curso Técnico nos apresentou. Além de mostra
o quanto a Saúde pública e importante.
40
. REFERÊNCIAS
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/como-se-
protegerhttps://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_do_nasf_nucleo.
pdf
https://www.scielo.br/j/sdeb/a/4JncpcMDZ7TQ9Hd7dkMPMpthttps://www.gov.br
/saude/pt-br/composicao/saps/estrategia-saude-da-
familia#:~:text=A%20Estrat%C3%A9gia%20Sa%C3%BAde%20da%20Fam%C
3%ADlia,por%20f
avorecer%20uma%20reorienta%C3%A7%C3%A3o%20dohttps://www.olostech.
com/post/estrategia-saude-da-familiahttps://www.gov.br/saude/pt-
br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-pessoa-
idosa/cadernetade-saude%0ahttps://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-
de-a-az/s/saude-da-pessoaidosa/caderneta-de-
saude%0a%0ahttps://www.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/27710https://w
ww.gov.br/saude/ptbr/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/agosto/pni-entenda-
como-
funcionaum-dos-maiores-programas-de-vacinacao-do-mundo
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