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BIANCA DO NASCIMENTO SOARES

DIREITO À SAÚDE: A JUDICIALIZAÇÃO É O MELHOR CAMINHO PARA


GARANTIR O ACESSO A MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO NO SUS?

Rio de Janeiro
2019

1
BIANCA DO NASCIMENTO SOARES

DIREITO À SAÚDE: A JUDICIALIZAÇÃO É O MELHOR CAMINHO PARA


GARANTIR O ACESSO A MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO NO SUS?

Monografia apresentada à Escola Politécnica de Saúde


Joaquim Venâncio – Fundação Oswaldo Cruz
(EPSJV-Fiocruz) como requisito para aprovação no
Curso Técnico em Gerência em Serviços de Saúde.

Orientador(a): Cristiane Sendim

Rio de Janeiro
2019

2
Dedico esse trabalho aos usuários do sistema único de saúde

3
AGRADECIMENTOS

Agradeço à Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio – Fundação Oswaldo Cruz


(EPSJV-Fiocruz) pelo apoio institucional... (completar)

4
RESUMO

Os avanços e desafios do SUS são realidade. A Constituição Brasileira de 1988 decretou o


direito garantido e universal ao acesso a saúde, tornando-se responsabilidade do Estado
atender às demandas e necessidades da coletividade. Desde então, com os diversos
desafios que o SUS vem enfrentando, sobretudo, após a Emenda Constitucional nº 95 em
2016, que congelou os gastos da saúde por vinte anos, a sociedade tem recorrido a ajuda
da ação judicial como forma de garantir o acesso medicamentos de alto custo necessários
ao seu tratamento com medicamentos. A este processo tem-se denominado a
Judicialização da Saúde. A discussão da judicialização no acesso a medicamentos passa
pela observação da Política Nacional de Medicamentos, pelo registro sanitário do
medicamento objeto da judicialização na Anvisa, do desequilíbrio orçamentário-financeiro
que pode causar no Sistema e pelo ativismo judicial na saúde. A discussão deste projeto
leva em questão que, recorrer ao poder Judiciário para garantir o acesso a medicamentos
de alto custo é uma alternativa viável, porém de certa forma acaba sobrecarregando tanto o
Judiciário como o Sistema Único de Saúde, o que pode desorganizar as políticas públicas
de saúde em andamento e gerar um desequilíbrio na distribuição de recursos públicos.
Nesse contexto este estudo pretende contribuir para o debate da judicialização no acesso a
medicamentos de alto custo face aos princípios da integralidade, equidade e universalidade
presentes no Sistema Único de Saúde, às regras de registro de medicamentos na Anvisa e
o ativismo judicial na saúde.

Palavras-chave: saúde, judicialização, medicamentos e alto custo

5
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................08

2. DESENHO DO ESTUDO .........................................................................................................09


2.1 Objetivos ..................................................................................................................................09
2.2 Metodologia..............................................................................................................................09

3.Quadro........................................................................................................................................10

4. JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE:ALGUMAS
CORRELAÇÕES....................................................19
4.1 políticas públicas e a judicialização da
saúde............................................................................20
4.2 Estado de são Paulo x Distrito
Federal .....................................................................................25
4.3 A Definir ..................................................................................................................................29

5. JUDICIALIZAÇÃO EM SAÚDE E O ACESSO A MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO NO


SUS...............26

5.1..................................................................................................................................................26

6.CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................32

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 34

6
7
LISTA DE SIGLAS

CNS – Conselho Nacional de saúde.


CNJ - Conselho Nacional de Justiça
ONU – Organização das ações unidas
OMS – Organização Mundial da saúde
PNM – Política nacional de medicamentos
PNAF- Política Nacional de Assistência Farmacêutica.
PCDT- protocolos clínicos e Diretrizes Terapêuticas
SUS – Sistema único de saúde.

8
1. INTRODUÇÃO
Os avanços e desafios do SUS são uma realidade. Historicamente, a luta por tornar a saúde
direito de todos os cidadãos e dever do Estado sempre foi presente. Fruto de um amplo processo
de mobilização social, a saúde se torna garantia na Constituição Federal do Brasil e em 19 de
setembro de 1990 foi instituída a Lei nº8.080, organizando o Sistema Único de Saúde, em prol de
uma saúde universal, com novas normas para o Estado cumprir. O SUS é um sistema considerado
novo devido a sua existência de apenas 31 anos no Brasil, e, atualmente, com o congelamento dos
gastos por vinte anos, pela aplicação da Emenda Constitucional n° 95 de 2016, o SUS passa a ter
problemas sérios de financiamento. Este problema impacta diretamente no direito de acesso a
medicamentos, em especial os de alto custo para o sistema, e por isso a sociedade tem recorrido
ajuda da ação judicial como forma de garantir o acesso A este processo tem-se denominado a
Judicialização da Saúde. Ao lado dela tem se destacado o ativismo judicial, que significa uma
postura proativa do Poder Judiciário ao interpretar o direito à saúde prevista na Constituição
Federal do Brasil e da legislação que instituiu o SUS, ampliando a sua aplicação. As duas formas
têm produzido impactos no SUS quando decidem pelo fornecimento de medicamentos de alto
custo. Diante deste cenário considerando que o direito de acesso a medicamentos é fundamental
no tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, este projeto pretende refletir a importância do
registro dos medicamentos de alto custo em consonância com a Judicialização da saúde, o
ativismo judicial e o direito universal da saúde que andam de mãos dadas com o princípio da
dignidade da pessoa humana estabelecido pela Lei Maior traz a garantia para os cidadãos de que
o Estado está cumprindo com o ordenamento jurídico brasileiro.

9
2. DESENHO DO ESTUDO

2.1 OBJETIVOS
O Objetivo geral deste estudo é refletir sobre a judicialização e o acesso a medicamentos
de alto custo no SUS.
Os objetivos específicos são:
- Apresentar os aspectos da judicialização da saúde face aos princípios da equidade,
universalidade e integralidade.
-Discutir, de forma exploratória, o impacto do convencimento do médico e do
farmacêutico nas decisões Judiciais relacionadas ao acesso a medicamentos de alto custo;

2.2 Metodologia
Este estudo foi realizado através de uma abordagem qualitativa e exploratória,
utilizando como método a revisão e análise da literatura. A pesquisa foi realizada através da
análise de documentos estatais, ou seja, das bibliotecas virtuais disponíveis no Ministério da
Saúde e no Conselho Nacional de Justiça. Como uma das questões centrais a ser estudada é a
judicialização no acesso a medicamentos no SUS, a fim de enriquecer a análise, foi realizada
também pesquisa de artigos sobre a relação da judicialização no acesso a medicamentos com
marca. A pesquisa dos artigos foi realizada em março de 2019, através da base de dados
SciELO (Scientific Electronic Library Online). Na base Scielo além do filtro de ano da
publicação, aplicamos também como critério a utilização de textos tipo artigo e no idioma
português, utilizando como palavras-chaves “judicialização”, “medicamentos” ou “alto
custo”.
Com base nesta seleção foram encontrados 24 (vinte e quatro ) artigos. Após a seleção
realizada foram aplicados quatro critérios de exclusão frente aos resultados iniciais. Foram 10
eles: não estarem disponíveis no idioma português; não estarem disponíveis na íntegra; não
tratarem do tema diretamente e textos duplicados. Após aplicação dos critérios de inclusão e
exclusão, obteve-se 16 artigos disponíveis em texto completo. A partir da leitura inicial dos
artigos selecionados nos foi possível estabelecer as categorias analíticas encontradas nos
artigos, foram elas: judicialização da saúde; equidade; medicamentos e marca.
Entendemos ser importante destacar o percurso metodológico percorrido por nós,
nesse sentido apresentamos aqui, na Metodologia, nossos achados iniciais de pesquisa acerca
do conteúdo dos artigos, conforme Quadro 1.

10
Quadro 1 – Artigos selecionados sobre a temática judicialização da saúde

ANO NÚMERO TÍTULO OBJETIVO TIPO DE ESTUDO PERIÓDICO


2014 1 Judicialização da Analisa a audiência
O levantamento de Bioética
saúde: analisando pública dados foi feito
a audiência sobre judicialização da no sítio eletrônico do
pública no saúde, convocada em STF, que
Supremo Tribunal
2009 disponibiliza os
Federal
pelo Supremo Tribunal documentos das
Federal diante do
apresentações
referencial realizadas e
teórico de Nancy Fraser. também todas as
informações e
manifestações, em
notas
taquigráficas e em
vídeo.
2 Os impactos da Analisar o impacto do Foi feita uma estimativa Revista de
judicialização da aumento de decisões de gastos administração
saúde no judiciais para a gestão com a judicialização pública
município orçamentária da política para o ano de
de São Paulo:
de 2011 a partir dos dados
gasto
público e
saúde do município de disponibilizados pelo
organização São município e
federativa1 Paulo no que concerne à as publicações no
compra de medicamentos Diário Oficial.
e
insumos sem licitação
pela
Secretaria Municipal de
Saúde.
3 Judicialização da Conhecer o impacto das Foram analisados Revista de
saúde na garantia demandas judiciais sobre artigos originais saúde
do a publicados no período pública
acesso ao organização dos serviços de 2007 a
medicamento
públicos de saúde através 2011, na literatura
de nacional e
uma revisão sistemática internacional,
com enfoque na resultando no total
"judicialização da saúde" de 49239 artigos
para fornecimento de disponíveis nas
medicamentos. bases de dados Science
Direct e

BIREME.
4 A judicialização Discutir as tendências do Estudo exploratório Ciência &
11
da poder judiciário frente às com uso de Saúde coletiva
saúde no Distrito demandas, sobre técnicas mistas de
Federal, Brasil judicialização do direito levantamento e
à análise dos dados
coletados no
saúde
DF.
5 Judicialização da Sistematizaram-se os Método descritivo- Saúde em
saúde e a argumentos da Audiência analítico. Debate
audiência Pública ocorrida em 2009
pública pelo o supremo tribunal
convocada
federal (stf) para discutir
pelo Supremo
Tribunal Federal
a
em judicialização.
2009: o que
mudou
de lá para cá?
6 A Mediação Discutir a resolução de N achei Saúde em
Sanitária como conflitos e o acesso à Debate
alternativa viável justiça
à por meio da Mediação,
judicialização das ferramenta que vem
políticas de saúde
sendo
no
Brasil utilizada no Brasil de
forma
acanhada, mas que tem
demonstrado ser um
potente
instrumento de solução
para
controvérsias de muitas
ordens.
7 Inserindo a Compreender a relação Cunho teórico e Revista de
judicialização no da pesquisa administração
ciclo de políticas judicialização com o bibliográfica. pública
públicas modelo processual de
política pública, também
denominado de ciclo de
políticas públicas, por
meio
de uma aproximação
teórica
entre esses dois campos
de
análise.
8 Judicialização da Analisar os artigos, teses, Análise de 20 estudos Saúde em
12
saúde: para onde dissertações e localizados Debate
caminham as monografias a partir do banco de
produções produzidos no dados da
científicas? Brasil, no período de Biblioteca Virtual em
2009 a Saúde e da
Scientific Electronic
2013. Library

Online.
9 Gestão da Caracterizar a gestão da Estudo descritivo, de Saúde em
Assistência Assistência desenho Debate
Farmacêutica e Farmacêutica, transversal. Foi
demandas frente ao cenário da realizado em duas
judiciais
judicialização em etapas, que, de modo a
em pequenos
municípios
municípios de Mato atender aos
brasileiros: um Grosso objetivos do estudo,
estudo em Mato investigou,
Grosso do Sul do Sul. na primeira, o
panorama das
demandas judiciais, e
na segunda,
a gestão da AF nos
municípios.
10 Tratamentos Mostrar a luta de pais N achei História,
jurídicos: os para Ciências,
mercados que filhos portadores de
terapêuticos e a mucopolissacarídeos Saúde-
judicialização do
tenham acesso a Manguinhos
direito à saúde*
medicamentos caros, em
nome do direito universal
à

saúde
11 Judicialização do Caracterizar a Estudo transversal de Cad. Saúde
direito à saúde na judicialização natureza Coletiva
região Nordeste, do direito à saúde no quantitativa e
Brasil: dimensões Estado descritiva,
e
Ceará, dimensionar sua conduzido a partir dos
desafios
magnitude e descrever o registros de
perfil dos sujeitos, das processos judiciais nos
patologias e dos objetos sistemas
demandados. de informação do
Judiciário entre

1998 e 2012.
12 Características da Conhecer as Realizou-se uma Physis:
13
judicialização do características revisão com Revista de
acesso a das ações judiciais. busca sistemática dos Saúde
medicamentos no estudos de Coletiva
Brasil: uma natureza empírica,
revisão
publicados
sistemática
entre 1988 e 2014,
sobre a
judicialização do acesso
a
medicamentos no Brasil
13 ASPECTOS Estudar a ocorrência da A abordagem quali- Acta
BIOÉTICOS DA judicialização na saúde quantitativa, bioethica
JUDICIALIZAÇ em descritiva e transversal.
ÃO treze municípios de O estudo
DA SAÚDE POR
pequeno desenvolveu-se no
MEDICAMENT
OS
porte no Meio-Oeste de âmbito da
EM 13 Santa Catarina, sul do Associação dos
MUNICÍPIOS Brasil, no período de Municípios de
NOMEIOOESTE 2007 a Meio-Oeste Catarinense
DE 2012. Analisar os (AMMOC). As
SANTA aspectos bioéticos informações sobre
CATARINA, relacionados e os medicamentos foram
BRASIL propor soluções. obtidas da Diretoria de
Assistência
Farmacêutica (DIAF)
da
Secretaria Estadual da
Saúde de
Santa Catarina nos anos
de 2007 a
2012.A população
trabalhada dos
municípios teve como
base o
censo IBGE 2010,
recalculada em
2012.
Os medicamentos
foram

agrupados por classes


anatômico-
terapêuticas de acordo
com a

Classificação
14
Anatômica
Terapêutica do
Anatomical
Therapeutic Chemical
(ATC),
elaborada pela
Organização
Mundial de Saúde(8).
14 Qual é o custo da Estimar o custo e a Estudo descritivo e Cad. Saúde
prescrição pelo economia da aquisição de analítico das Colet.
nome medicamentos fornecidos ações judiciais (n=186)
de marca na por meio de ação para
judicialização do
judicial, acesso a medicamentos
acesso aos
medicamentos?
considerando a aquisição pleiteados
de na comarca de Antônio
medicamentos de Prado/RS
referência, entre os anos de 2004 a
genérico e similar 2015.
Investigou-se o custo
dos
tratamentos em três
cenários: A -
a aquisição pela
referência; B - a
aquisição de genéricos;
C-a
aquisição do
medicamento de
menor valor.
15 (Des) Analisou-se o trajeto Com base na premissa Rev. Bioét.
Judicialização usual de que [Online]
da saúde: dos pedidos de judicialização não nasce
mediação e medicamentos no SUS, no
diálogos
enfatizando-se de judiciário e nele não
interinstitucionais
solicitações fora da termina,
relação consideram-se medidas
nacional de para
medicamentos “desjudicializar” a
essenciais. saúde: adoção
de câmaras de
mediação além do
protocolo do Sistema
Único de
Saúde e antes das
demandas
judiciais; reforço do
15
diálogo
interinstitucional entre
entidades
como Defensoria
Pública,
Ministério Público,
Secretaria de
Saúde e Núcleos de
Apoio
Técnico dos tribunais;
ampliação
das vias não judiciais,
facilitando
o acesso, reduzindo
gastos não
destinados ao
tratamento e
aprimorando a saúde
pública.
16 Por que as Analisar os motivos que Um estudo de caso Ciência &
pessoas levaram as pessoas a apoiado em Saúde coletiva
recorrem ao recorrerem ao Judiciário fonte documental.
Judiciário para para obter o acesso às Foram
obter
insulinas análogas no analisadas, entre 2010 e
o acesso aos
medicamentos?
estado 2013, 149
Ocaso das da Bahia. ações judiciais que
insulinas solicitaram o
análogas na Bahia fornecimento de
análogas pela
secretaria estadual da
saúde.
17 A judicialização Analisar a possível Modelo teórico e Interface -
da interferência da indústria metodológico. Comunicaçã
Saúde na farmacêutica nas Destacando-se os perfis o, Saúde,
percepção prescrições dos Educação
de médicos
de medicamentos usadas entrevistados. Por fim,
prescritores
em expõe-se,
ações judiciais contra o em detalhes, a análise
Sistema Único de Saúde das
(SUS). percepções dos
prescritores,
correlacionando-as com
o tema da
influência da indústria
farmacêutica no atual
crescimento
16
das ações judiciais
18 Redes de Investigar como as Esta pesquisa é parte de Ciência &
tratamento associações de pacientes um Saúde coletiva
e as associações com doenças raras tecem, estudo sobre o uso das
de através das redes sociais mídias
pacientes com
virtuais, o acesso a sociais pelas
doenças raras
tratamento. associações de
pacientes com doenças
raras, e
emprega como método
a
netnografia. As fontes
da pesquisa
foram páginas de
associações de
pacientes com doenças
raras no
Brasil presentes no
Facebook.
19 Separação de analisar a judicialização método de revisão Rev.
poderes do direito bibliográfica, Investig.
e diálogos documental e Const.
institucionais nos à saúde jurisprudencial, além
litígios
pela perspectiva do observação empírica de
envolvendo o
direito à saúde
necessário práticas
diálogo institucional. adotadas em alguns
municípios - em
todo caso
documentadas em
fontes
de acesso público
20 Necessidade de Compreender que a N ACHEI Interações
confiança na decisão (Campo
jurisdição judicial deve ser vista Grande)
constitucional como
para
um direito. Sendo assim,
efetivação do
direito à
precisa ser proferida pelo
saúde supremo tribunal federal
como
uma organização
centralizadora ou de
centro do
sistema do direito. (Meio
confuso para mim)
21 Processos Analisar ações judiciais Foi feito através de um Rev. Bioét.
judiciais para individuais para estudo
17
aquisição de aquisição de exploratório-descritivo
bomba de bomba de insulina do tipo
insulina em movidas documental e
Ribeirão por usuários do SUS em estatístico, de caráter
preto
município do estado de
são quantitativo.
Paulo.
22 ações judiciais e Analisar a influência das Análise documental, Saúde
incorporação de ações entrevistas com debate
medicamentos ao judiciais sobre o processo membros da comissão e [online]
SUS: de observação
a atuação da
avaliação de solicitações não participante das
CONITEC.
de reuniões do
incorporação de
medicamentos biológicos plenário.
ao
SUS pela comissão
nacional
de incorporação de
tecnologias no SUS
(CONITEC) no período
de
2010 a 2015.
23 Separação de Analisar a Judicialização Revisão bibliográfica, Rev. Investig
poderes e do documental e .Const.
diálogos direito a saúde pela jurisprudencial, além de [Online ]
institucionais perspectiva do necessário observação
nos litígios
diálogo institucional. empírica de práticas
envolvendo o
direito a saúde.
adotadas em
alguns municípios- em
todo caso

documentadas em
fontes de acesso

público .
24 JUDICIALIZAÇ Analisar os elementos Estudo quantitativo Texto &
ÃO DA processuais e as ações exploratório do Contexto -
SAÚDE: judiciais individuais tipo documental onde Enfermagem
ACESSO AO impetradas foram
TRATAMENTO
por usuários com analisados 636
DE
USUÁRIOS
diabetes processos judiciais
COM mellitus para em uma região do
DIABETES fornecimento de interior paulista,
MELLITUS medicamentos, insumos de 2004 a 2013.
ou
18
materiais no tratamento
da
doença.

A partir da leitura inicial dos artigos selecionados nos foi possível estabelecer as
categorias analíticas encontradas nos artigos, foram elas:
No próximo capítulo apresentaremos algumas considerações acerca da Judicialização em
saúde no Brasil a partir do ano de ....... e, no capítulo subsequente, a análise dos artigos
selecionados.

4 . JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE: algumas correlações. (REFAZER SE


NECESSÁRIO )

Neste capítulo serão apresentadas a correlação do fenômeno da judicialização da saúde


com as políticas públicas como uma questão de saúde pública no Brasil, assim como
considerações iniciais da relação entre a judicialização e um dos princípios do sistema único de
saúde, a equidade. Além disso haverá uma breve reflexão do que se refere o ativismo judicial.

4.1 Notas sobre a relação entre: as políticas públicas e a judicialização da saúde.


Sobre a temática políticas públicas e a judicialização em saúde, encontramos x artigos.
A judicialização em saúde ainda é um fenômeno muito recente no Brasil, em que
consequentemente ainda há poucas produções científicas referente a este aspecto. Diante disso,
torna-se de suma importância entender qual a relação da judicialização com as políticas públicas.
Entretanto vale ressaltar primeiro como se estruturou as responsabilidades de cada poder político.
O poder executivo, legislativo e judiciário tem uma competência diferenciada no âmbito político
brasileiro. Respectivamente o poder executivo tem como tarefa administrar os recursos públicos a
fim de transformar em políticas públicas, o poder legislativo é o responsável em fazer as leis no
qual traz ordem para a nação brasileira e por fim o poder judiciário no qual mantém as garantias
que a lei estabelece. Diante disso, os três poderes atuam de forma complementar, não havendo
supremacia entre eles, desempenhando suas funções e atividades de forma equilibrada e
complementar. Entretanto, devido algumas situações imprevistas ou até mesmo emergências os
19
poderes atuam de forma atípica. Um exemplo claro é a judicialização em saúde, ou seja, devido a
ineficácia das políticas públicas os cidadãos brasileiros recorrem ao auxílio judicial para que
tenham seu direito universal e integral (como rege o sistema único de saúde) garantido.
Segundo o autor Motta e Mota (2011:VIII) a relação entre políticas públicas e
judicialização devem ser compreendidos de forma intrínsecas como pode ser visto abaixo:
“(...) a questão da judicialização ainda não esgotou o seu potencial de
análise e, certamente, ainda permanecerá como alvo de reflexão e de pesquisa por parte
de cientistas sociais e juristas nos próximos anos”. Mas este trabalho pretende ir além,
inserindo a urgência e relevância de se produzir trabalhos atinentes à judicialização
dentro da perspectiva da gestão de políticas públicas, campo não apontados pelos
autores”
Outro aspecto de nobre reflexão é o ativismo judicial. Visto que, como dito acima a
judicialização interfere diretamente nas políticas públicas e vice-versa com a ineficácia desta.
Entretanto o que pode ser considerado prejudicial é a expansão da atuação do Poder Judiciário
por vezes de forma excessiva, como descreve barroso:

“A judicialização e o ativismo judicial são primos. Vêm, portanto, da mesma


família, frequentam os mesmos lugares, mas não têm as mesmas origens. Não são
gerados, a rigor, pelas mesmas causas imediatas. A judicialização, no contexto
brasileiro, é um fato, uma circunstância que decorre do modelo constitucional que
se adotou e não um exercício deliberado de vontade política. (...) Já o ativismo
judicial é uma atitude, a escolha de um modo específico e proativo de interpretar a
Constituição, expandindo o seu sentido e alcance. Normalmente ele se instala em
situações de retração do Poder Legislativo, de um certo descolamento entre a
classe política e a sociedade civil, impedindo que as demandas sociais sejam
atendidas de maneira efetiva. (Barroso, 2009:6)”

um exemplo de ativismo judicial segundo barroso é:


Uma das condutas apontadas como postura ativista seria
exatamente “a imposição de condutas ou de abstenções ao Poder Público, notadamente
em matéria de políticas públicas” (Barroso, 2009:6).
20
Torna-se importante enfatizar o processo de implementação das políticas públicas e da
judicialização destacado neste artigo sobre “Inserindo a judicialização no ciclo de políticas
públicas’, como é evidenciado as imagens abaixo:

21
A primeira imagem em que se refere aos processos
de inserção das políticas públicas possuem diversas fases. A
primeira delas é a identificação do problema, no qual
resumidamente é “Aqui, percebe se que a causa de pedir, elemento necessário para constituir a
ação (Didier Júnior, 2009), substitui a tarefa dos atores responsáveis pelas políticas públicas na
identificação do problema, pois esse é levado a juízo. Assim, quando um cidadão ingressa na
justiça requerendo um determinado direito social, ele normalmente alega a negativa de alguma
pessoa pública (normalmente o município) em fornecê-lo e a previsão constitucional do referido
direito (Brasil, 1988).””

A segunda fase do ciclo é a formação da agenda


passa-se para a formulação das alternativas.
A fase seguinte é a tomada de decisão
Implementação
E por fim a avaliação

Diante de todas essas reflexões das fases das políticas públicas o autor propõe algo que me
chamou muita atenção: ideias para apresentar um modelo de ressignificação, na tentativa de
aproximar (não resolver) o modelo da realidade. Ou seja, algumas propostas de intervenção no
que concerne a política pública judicia lizada.

Ao judicia lizar uma política pública significa que aquela política pública não foi eficaz.
Consequentemente a política pública discutida no Poder Judiciário gera uma inversão nas fases
do ciclo em que será completamente ressignificada pela atividade jurisdicional.

Com isso, vale ressaltar que uma das grandes alterações no ciclo se refere à formulação da
agenda quando se trata de ações individuais. Ou seja, apesar do tema judicialização ser discutido
em audiências públicas pelo STF, como será abordado em próximos capítulos, torna-se ausente a
formação da agenda no que concerne a problemas relevantes não somente o do ser individualizad

22
4.2 Estado de São Paulo x Distrito Federal
Neste capítulo apresentaremos a análise de 2 artigos selecionados no estudo a fim de
comparar e analisar as diferenças e similaridades entre o Estado de são Paulo e o Distrito Federal
frente o acesso a judicialização em saúde.
A partir dos dados que serão apresentados observaremos que de acordo com cada região
do Estado Brasileiro, a judicialização em saúde possui diversos aspectos que abrangem o mesmo
conceito.
Como aponta os resultados da pesquisa realizada no distrito federal feitos no período de
maio de 2005 a setembro 2010. Vale ressaltar que esta pesquisa trouxe uma nova perspectiva do
acesso a judicialização em saúde comparado ao Estado de são paulo. Visto que, as principais
causas foram o acesso à UTI, seguido por medicamentos e assistência médica. Portanto o perfil
desta pesquisa foi contrário ao de são Paulo no qual não alegou que é o fenômeno das elites o
principal bem judicia lizado , paralelamente a isso , também os medicamentos não foram o
destaque da pesquisa. A seguir serão abordados alguns dados da pesquisa:

A tabela 2 evidencia que o principal bem judicia lizado respectivamente foi o acesso à
UTI na rede privada de saúde (66%), assistência médica (13%) e a demanda por medicamentos
foi evidenciada por apenas 15% dos indivíduos.

23
Em contrapartida no Estado de são Paulo os dados concernentes a judicialização do
acesso a medicamentos no sus são altíssimos como evidencia a tabela 1:

Copiado o gasto da Secretaria Municipal de Saúde com judicialização da saúde para


o ano de 2011 foi estimado em aproximadamente R$ 8,8 milhões (tabela 1). Dito isso, o
resultado mostra que por volta de 55% (R$ 4.856.794,85) dos recursos gastos pelo
município para cumprir decisões judiciais servem ao fornecimento de medicamentos e
insumos que fazem parte das listas da União e dos estados. Desse valor, R$ 3.890.219,04 são
gastos em medicamentos e insumos adquiridos por meio de licitação (com Ata de Registro
de Preço) para atender ações judiciais, o que indica que o município já prevê que terá de
fornecer produtos que são da competência de outro ente (tabela 2).

Na tabela 3, ainda no estado de são Paulo , também é evidenciado quantitativamente

24
Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência De Microcefalia e/ou Alterações do
Sistema Nervoso Central (SNC),
Em outubro de 2015, o Ministério da Saúde foi notificado pela SES/PE sobre a
ocorrência de 54 recém-nascidos vivos com microcefalia. Além da microcefalia,
os casos apresentavam exames de imagem cujo padrão era compatível com
infecção congênita e as mães referiam quadro de exantema na gestação. Este
cenário levou os especialistas locais a questionarem uma possível relação entre o
aumento de casos de microcefalia e a ocorrência de vírus Zika em Pernambuco.
No dia 26 de outubro, técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde do
Ministério da Saúde integraram a equipe local para colaborar com a investigação
epidemiológica. (VARGAS, 2016. p.2).

Devido ao fato do considerável número de alteração do padrão e ocorrência de


microcefalia no Brasil, o mundo passou a dar atenção total para o Zika, transformando-o em uma
grande ameaça de saúde pública, para as mulheres grávidas e seus bebês recém-nascidos. Com
isto, o Ministério da Saúde Pública do Brasil e a Organização Mundial da Saúde (OMS)
declararam uma emergência de saúde pública.
Porém, foi no final do ano de 2015 que houve uma confirmação da relação entre a
infecção pelo vírus Zika em gestantes e a ocorrência de microcefalias em bebês. Devido a ações
coordenadas, com a participação de autoridades sanitárias nacionais e internacionais,
trabalhadores da saúde e pesquisadores, permitiram que, em poucos meses, fosse comprovada a
implicação do vírus Zika na causalidade de uma síndrome congênita e da Síndrome de Guillain-
25
Barré (SGB). A partir disso, o Ministério da Saúde declarou em 11 de novembro de 2015, através
da Portaria MS n. 1.813/2015 emergência em saúde, como apontou o documento,
Esse mecanismo está previsto para casos de emergência em saúde pública que
demandem medidas urgentes de prevenção, controle e contenção de riscos,
danos e agravos à saúde pública (Decreto no 7.616/2011). Ao mesmo tempo, o
Ministério da Saúde colocou em funcionamento o Centro de Operações de
Emergência em Saúde (Coes) como mecanismo de gestão nacional coordenada
da resposta à emergência no âmbito nacional e comunicou a ocorrência do surto
à Organização Mundial da Saúde (OMS) por meio das Organização Pan-
Americana da Saúde (Opas), por tratar-se de evento que configurava potencial
ESPII, conforme protocolo do Regulamento Sanitário Internacional (BRASIL,
2016, p.15)

O aumento do número de casos de microcefalia constituiu-se um evento epidêmico


inusitado e gerou grande impacto em toda a população, mas principalmente em mulheres na idade
fértil. O impacto de questões éticas relacionadas ao vírus do zika foi diferenciado: afinal, quem só
tem condições de se tratar no Sistema Único de Saúde (SUS) se deparou com escolhas
reprodutivas muito diferentes das de quem usa o sistema privado de saúde. Em alguns casos
extremos, mulheres ricas simplesmente deixam o Brasil durante a gravidez, visto que o aborto no
país só é legal se a gravidez colocar em risco a vida da mãe ou for resultado de estupro. Como
acontece com todas as questões ligadas à reprodução humana, o gênero tem papel importante em
termos de impactos e responsabilidades, e o discurso atual em torno do zika no Brasil é
primordialmente dirigido às mulheres. Por exemplo, as autoridades de saúde recomendaram que
mulheres em áreas de risco evitem engravidar e até evitem ter relações sexuais, mas basicamente
ignoram o papel dos homens na transmissão. O susto provocado pelo zika também levantou
questões éticas no âmbito da ciência, por exemplo, o uso apropriado de produtos químicos para
pulverização dentro das casas e os possíveis perigos de desenvolver mosquitos geneticamente
modificados com vistas a interromper a transmissão do vírus.

4.3 A DEFINIR

26
5. JUDICIALIZAÇÃO EM SAÚDE E O ACESSO A MEDICAMENTOS DE ALTO
CUSTO NO SUS

Neste capítulo apresentaremos a análise dos X artigos selecionados no estudo, a partir da


análise inicial dos artigos estabelecemos as seguintes categorias:

5.1

5.2

27
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como apontado ao longo do trabalho, a maior motivação para a realização deste estudo,
surgiu a partir minha experiência de estágio no Instituto Nacional de Infectologia Evandro
Chagas (INI/Fiocruz), local onde eu tive o primeiro contato com os serviços prestados pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, foi naquela Instituição em que eu também me
deparei com situações marcantes enfrentadas, tanto pelos profissionais, quanto pelos usuários,
muitas vezes incapazes de prosseguir com devidas situações pela falta de recursos e decisões que
não estavam ao seu alcance.
Outro fator que me motivou a escrever sobre tal tema, foi o desejo de um melhor
entendimento do funcionamento e prosseguimento com os casos da epidemia de Zika ocorridos
no Brasil, incluindo os programas que foram fornecidos, ou não, pelo governo, a adaptação ou o a
criação de novas leis com o objetivo de incluir as crianças vítimas do surto, entre outras políticas
públicas.
O estudo realizado apontou que apesar da grande repercussão gerada pela epidemia do
vírus da Zika, nomeada de tal maneira devido a sua associação com a transmissão da doença e as
complicações neurológicas, e ter recebido uma grande atenção da mídia e outros órgãos dentro e
fora do setor saúde, certos aspectos ainda permaneceram negligenciados. Apesar de tal epidemia
ter sido responsável por tamanha mobilização, a mesma trouxe à tona questões importantes de
saúde materna e direitos reprodutivos das mulheres. Além disso, o impacto de questões éticas
relacionadas ao Zika vírus foi diferenciado, uma vez que só tem condições de se tratar no SUS as
28
pessoas que se deparam com escolhas reprodutivas muito diferentes das de quem usa o sistema
privado de saúde. Este fato é decorrente da problemática dos direitos reprodutivos e aborto, os
determinantes sociais da doença, as questões infraestruturais dos sistemas de saúde e de gestão
das cidades, os quais permitiram que os mosquitos e as doenças se espalhassem e se reproduzisse.
Ademais, o susto provocado pelo Zika também levantou questões éticas importantes no âmbito
da ciência, por exemplo, o uso apropriado de produtos químicos para a pulverização e os
possíveis perigos de desenvolver mosquitos geneticamente modificados com vistas a interromper
a transmissão do vírus.
Finalmente, a partir das revisões dos artigos, pôde-se concluir que os determinantes e as
condições sociais, econômicas e políticas que geraram e perpetuaram a propagação do vetor e do
vírus, a Zika foi também enquadrada como uma doença negligenciada. Diversas conclusões dos
artigos apontaram que o tema dos determinantes trazem ao debate da doença questões
relacionadas às falhas de financiamento e de pesquisa, que acabam por afetar
desproporcionalmente populações vulneráveis em situações de risco. No Brasil, devido as crises
enfrentadas pelo governo, principalmente por estas terem afetado o financiamento no setor
público, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS), faz-se importante uma relevância e
urgência dessas questões.
Minhas maiores impressões no que diz respeito a epidemia de Zika no Brasil são que,
além de ser inegável o fato de que a mesma afetou milhões de famílias no cenário brasileiro, as
maiores vítimas de tal acontecimento foram aquelas que habitavam zonais rurais dos estados em
que houve uma grande prevalência do vírus, além das populações que viviam nas cidades porém
em locais cujo não há uma rede apropriada de saneamento básico.
O fato da prevalência da doença ter sido bem maior nessas áreas, pode ter motivado o
governo a suspender o ocorrido da lista de ESPII, gerando uma perda significativa, em relação
aos estudos que estavam sendo realizados a partir dos grandes números de casos que estavam
surgindo na época, uma vez que a solução desse problema não gera um grande lucro para a
indústria farmacêutica e outras.
Por fim, é imprescindível que haja um planejamento visando a reforma de políticas
públicas e programas do governo com o objetivo de auxiliar, amenizar e incluir na sociedade de
forma igualitária as famílias e crianças atingidas pela epidemia de microcefalia, uma vez que esta
poderia ter evitado tamanha repercussão e número de vítimas caso houvesse uma prática
29
adequada e funcional da Constituição presente em nosso país. Além disso, devido as grandes
sequelas permanentes que foram deixadas, faz-se extremamente necessária a luta para que os
princípios do SUS sejam seguidos, garantindo um atendimento universal, principalmente, para tal
doença cuja ainda não sabemos quais serão todas as consequências.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BUENO, T. C. et al. Zika e Aedes aegypti: antigos e novos desafios. História, Ciências, Saúde-
Manguinhos. 2017, v.24, n.4, out.-dez. 2017, p.1161-1179.

BUENO, T. C. Vigilância e resposta em saúde no plano regional: um estudo preliminar do


caso da febre do Zika vírus. São Paulo: Revista Ciência & Saúde Coletiva, 2017.

CABRAL, EL. et al. Descrição clínico-epidemiológica dos nascidos vivos com microcefalia no


estado de Sergipe, 2015. Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Coordenação-Geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças
Transmitidas pelo Aedes. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2017.

COLEONE, C. et al. Validação de método analítico e de extração do malation em água e solo


após nebulização de combate ao Aedes aegypti. Revista Ambiente & Água, 2017. 

KLEIN, H. Big Data e mídias sociais: monitoramento das redes como ferramenta de gestão.
Santa Catarina: Saúde e Sociedade, 2017

LESSER J. et al. A geografia social do zika no Brasil. Departamento de História da Emory


University, Atlanta, Georgia, Estados Unidos, 2016.

MALTA, M. A. S. et al. Síndrome de Guillain-Barré e outras manifestações neurológicas


possivelmente relacionadas à infecção pelo vírus Zika em municípios da Bahia, 2015.
Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2017.

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Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.  Protocolo de vigilância e resposta à
ocorrência de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central (SNC). Brasília, 2016.

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.  Vírus Zika no Brasil: A resposta do


SUS. Brasília: Ministério da Saúde: Secretaria de Atenção à Saúde, 2017.

PEREIRA, EL. et al. Perfil da demanda e dos Benefícios de Prestação Continuada (BPC)
concedidos a crianças com diagnóstico de microcefalia no Brasil. Brasília: Departamento de
Saúde Coletiva, Universidade de Brasília (UnB), Revista Ciência & Saúde Coletiva, 2017.

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). OPAS/OMS no Brasil. Disponível em:


https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=885:opas-oms-no-
brasil&Itemid=672. Acesso em 4 de fev. 2019.

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