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1 Sumário
PRÁTICAS INTEGRADAS EM FISIOTERAPIA ............................... 1
1 Sumário.......................................................................................... 2
2 NOSSA HISTÓRIA......................................................................... 3
1- INTRODUÇÃO ........................................................................ 4
1.1- METODOLOGIA ...................................................................... 6
2- PRÁTICAS INTEGRADAS EM FISIOTERAPIA ...................... 6
3- MEDICINA TRADICIONAL CHINESA-ACUNPUNTURA ........ 9
4- MANOPUNTURA / QUIROPUNTURA .................................. 12
5- ONDE ESTÃO OS PRINCIPAIS PONTOS DE ACUPUNTURA
32
6- AURICULOTERAPIA ............................................................. 35
7- HOMEOPATIA....................................................................... 44
8- PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA ............................ 47
9- TERMALISMO SOCIAL/CRENOTERAPIA ........................... 51
10- MEDICINA ANTROPOSÓFICA ............................................. 54
11- PLANTAS MEDICINAIS/FITOTERAPIA ................................ 55
12- MEDICINA TRADICIONAL CHINESA: ACUPUNTURA,
PRÁTICAS CORPORAIS, MEDITAÇÃO, ORIENTA-ÇÃO ALIMENTAR. . 57
13- DUAS RACIONALIDADES MÉDICAS: A ORIENTAL E A
OCIDENTAL ............................................................................................. 92
14- RELAÇÕES COMUNICATIVAS ENTRE AS MEDICINAS
ORIENTAL E OCIDENTAL ....................................................................... 96
15- ROMPENDO AS BARREIRAS .............................................. 98
16- CONCLUSÃO ...................................................................... 103
17- REFERÊNCIAS ................................................................... 104
2
2 NOSSA HISTÓRIA
3
1- INTRODUÇÃO
No cumprimento de suas atribuições de coordenação doSistema Único
de Saúde e de estabelecimento de políticaspara garantir a integralidade na
atenção à saúde, oMinistério da Saúde apresenta a Política Nacional de
PráticasIntegrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, cujaimplementação
envolve justificativas de natureza política,técnica, econômica, social e cultural.
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Ao atuar nos campos da prevenção de agravos e da promoção,
manutenção e recuperação da saúde baseada em modelo deatenção
humanizada e centrada na integralidade do indivíduo, a PNIPIC contribui para
o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS. Nesse sentido, o
desenvolvimento desta
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1.1- METODOLOGIA
Para a construção deste material, foi utilizada a metodologia utilizada
de pesquisa bibliográfica, com o intuito de proporcionar um levantamento de
maior conteúdo teórico a respeito dos assuntos abordados.
6
Tais sistemas e recursos envolvem abordagens que buscam estimular
os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde
por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta
acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser
humano com o meio ambiente e a sociedade. Outros pontos compartilhados
pelas diversas abordagens abrangidas nesse campo são a visão ampliada do
processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano,
especialmente do autocuidado.
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1986 - 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), considerada
também um marco para a oferta da PNPIC no sistema de saúde
do Brasil visto que, impulsionada pela Reforma Sanitária,
deliberou em seu relatório final pela "introdução de práticas
alternativas de assistência à saúde no âmbito dos serviços de
saúde, possibilitando ao usuário o acesso democrático de
escolher a terapêutica preferida".
1988 - Resoluções da Comissão Interministerial de
Planejamento e Coordenação (Ciplan) - nº 4, 5, 6, 7 e 8/88, que
fixaram normas e diretrizes para o atendimento em Homeopatia,
Acupuntura,Termalismo, Técnicas Alternativas de Saúde Mental
e Fitoterapia.
1995 - Instituição do Grupo Assessor Técnico-Científico em
Medicinas Não-Convencionais, por meio da Portaria GM Nº
2543,de 14 de dezembro de 1995, editada pela então
SecretariaNacional de Vigilância Sanitária do Ministério da
Saúde.
1996 - 10ª Conferência Nacional de Saúde que, em seu
relatóriofinal, aprovou a "incorporação ao SUS, em todo o País,
de práticas de saúde como a Fitoterapia, Acupuntura e
Homeopatia, contemplando as terapias alternativas e práticas
populares".
1999 -Inclusão das consultas médicas em Homeopatia e
Acupuntura na tabela de procedimentos do SIA/SUS
(PortariaGM Nº 1230 de outubro de 1999).
2000 - 11ª Conferência Nacional de Saúde recomenda
"incorporar na atenção básica: Rede PSF e PACS práticas não
convencionais de terapêutica como Acupuntura e Homeopatia".
2001 - 1ª Conferência Nacional de Vigilância Sanitária.
2003 - Constituição de Grupo de Trabalho no Ministério da
Saúde com o objetivo de elaborar a Política Nacional de
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Medicina Natural e Práticas Complementares (PMNPC) ou
apenas MNPC -no SUS (atual PNPIC).
2003 - Relatório da 1ª Conferência Nacional de Assistência
Farmacêutica, que enfatiza a importância de ampliação do
acesso aos medicamentos fitoterápicos e homeopática no SUS.
2003 - Relatório final da 12ª CNS delibera para a efetiva
inclusãoda MNPC no SUS (atual PNPIC).
2004 - 2ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia
eInovações em Saúde. A MNPC (atual PNPIC) foi incluída
comonicho estratégico de pesquisa dentro da Agenda Nacional
de Prioridades em Pesquisa.
2005 - Decreto presidencial de 17/02/05 que cria o Grupo de
Trabalho para elaboração da Política Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos.
2005 - Relatório final do Seminário "Águas Minerais do Brasil",
em outubro, indica a constituição de projeto piloto deTermalismo
Social no SUS.
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anamnese, palpação do pulso, observação da face e língua em suas várias
modalidades de tratamento (Acupuntura, plantas medicinais, dietoterapia,
práticas corporais e mentais).
A Acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde que aborda
de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano,
podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos
terapêuticos. Originária da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), a Acupuntura
compreende um conjunto de procedimentos que permitem o estímulo preciso
de locais anatômicos definidos por meio da inserção de agulhas filiformes
metálicas para promoção, manutenção e recuperação da saúde, bem como
para prevenção de agravos e doenças.
Achados arqueológicos permitem supor que essa fonte de
conhecimento remonta há pelo menos 3.000 anos. A denominação chinesa
zhenjiu, que significa agulha (zhen) e calor (jiu) foi adaptados nos relatos
trazidos pelos jesuítas no século XVII como Acupuntura (derivada das
palavras latinas acus, agulha e punctio, punção). O efeito terapêutico da
estimulação de zonas neurorreativas ou "pontos de acupuntura" foi, a
princípio, descrito e explicado numa linguagem de época, simbólica e
analógica, consoante com a filosofia clássica chinesa.
No ocidente, a partir da segunda metade do século XX, a Acupuntura
foi assimilada pela medicina contemporânea, e graças às pesquisas
científicas empreendidas em diversos países tanto do oriente como do
ocidente, seus efeitos terapêuticos foram reconhecidos e têm sido
paulatinamente explicados em trabalhos científicos publicados em
respeitadas revistas científicas.
Admite-se atualmente, que a estimulação de pontos de Acupuntura
provoque a liberação, no sistema nervoso central, de neurotransmissores e
outras substâncias responsáveis pelas respostas de promoção de analgesia,
restauração de funções orgânicas e modulação imunitária.
A OMS recomenda a Acupuntura aos seus Estados-membros, tendo
produzido várias publicações sobre sua eficácia e segurança, capacitação de
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profissionais, bem como métodos de pesquisa e avaliação dos resultados
terapêuticos das medicinas complementares e tradicionais.
O consenso do National Institutes of Health dos Estados Unidos
referendou a indicação da acupuntura, de forma isolada ou como coadjuvante,
em várias doenças e agravos à saúde, tais como odontalgias pós-operatórias,
náuseas e vômitos pós-quimioterapia ou cirurgia em adultos, dependências
químicas, reabilitação após acidentes vasculares cerebrais, dismenorréia,
cefaléia, epicondilite, fibromialgia, dormiofascial, osteoartrite, lombalgias e
asma, entre outras.
A MTC inclui ainda práticas corporais (liangong, chi gong, tuina, tai-chi-
chuan); práticas mentais (meditação); orientação alimentar; e o uso de plantas
medicinais (Fitoterapia Tradicional Chinesa), relacionadas à prevenção
agravos e de doenças,promoção e recuperação da saúde.
A Acupuntura se define como um método terapêutico cujo território é o
sistema nervoso e a resposta imunitária visando produzir mudanças
funcionais de repercussão local e/ousistêmica, com os objetivos de restaurar
a normalidade fisiológica, e produzir analgesia nascondições dolorosas.
Fundamenta-se em dados biológicos – anatômicos, fisiológicos e
fisiopatológicos, assim como nas melhores evidências científicas disponíveis.
No Brasil, a Acupuntura foi introduzida há cerca de 40 anos. Em1988,
por meio da Resolução Nº 5/88, da Comissão Interministerialde Planejamento
e Coordenação (Ciplan), teve as suas normas fixadas para o atendimento nos
serviços públicos de saúde.
Vários conselhos de profissões da saúde regulamentados reconhecem
a Acupuntura como especialidade em nosso país, e os cursos de formação
encontra-se disponíveis em diversas Unidades Federais.
Em 1999, o Ministério da Saúde inseriu na tabela Sistema de
Informações Ambulatoriais (SIA/SUS) a consulta médica em Acupuntura
(código 0701234), o que permitiu acompanhar a evolução das consultas por
região e em todo País.
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Dados desse sistema demonstram um crescimento de consultas
médicas em acupuntura em todas as regiões. Em 2003, foram 181.983
consultas, com uma maior concentração de médicos acupunturistas na região
Sudeste (213 dos 376 cadastrados no sistema).
De acordo com o diagnóstico da inserção da MNPC nos serviços
prestados pelo SUS e dados do SIA/SUS, verifica-se que a Acupuntura está
presente em 19 estados, distribuída em 107municípios, sendo 17 capitais.
Diante do exposto, é necessário repensar, à luz do modelo de atenção
proposto pelo Ministério, a inserção dessa prática no SUS, considerando a
necessidade de aumento de sua capilaridade para garantir o princípio da
universalidade.
4- MANOPUNTURA / QUIROPUNTURA
Ao procurarmos restabelecer o equilíbrio do organismo, sempre temos
de lembrar que ao tocar os pontos reflexos, não basta apenas pressionar o
ponto reflexo do órgão com mau funcionamento, mas sim com um conjunto
de áreas e pontos, que influenciam o funcionamento de determinado órgão e
as emoções refletidas ali, assim o terapeuta em questão, não estará se
preocupando apenas com o sintoma que afeta o órgão, mas sim com o
conjunto reflexo desequilibrado da pessoa .
Figura1:
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Figura 2:
13
A manopuntura é um método que consiste em estimular certo número
de pontos na mão com fins terapêuticos e analgésicos.
São conhecidos atualmente 345 pontos;
Estes pontos das mãos, assim como pés, orelha, nariz, face e
crânio, fazem parte de um grupo de pontos fora dos meridianos
que estão constituídos por ramificações ou cruzamentos
secundários dos vasos principais;
Nei King: as extremidades dos membros são locais de reunião
do Yin e do Yang, do grande vaso Lo, dos 12 meridianos, da
energia Yong (nutritiva) e Oé (defensiva);
Figura3:
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Figura 5:
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UdW1 - a parte frontal da mão corresponde à parte frontal do corpo e a
parte dorsal da mão corresponde à parte dorsal do corpo. A ponta do dedo
médio corresponde ao topo da cabeça. O rosto se localiza na parte frontal
entre a articulação interfalangeana distal e a ponta do dedo médio.
Consequentemente, a parte dorsal do dedo médio, acima da articulação
interfalangeana distal, corresponderá à parte posterior da cabeça.
Figura 6:
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Figura 8:
Figura 9:
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Figura10:
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UdW5 Na manopuntura foram desenvolvidos vários instrumentos para
estimular os acupontos. Use o material de acordo com o estímulo que deseja.
Para um estímulo maior utilizam-se agulhas.
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Figura12:
Figura13:
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Figura14:
Figura15:
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Figura 16:
Figura 17:
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Figura 18:
Figura 19:
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Figura 20:
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UdW8 A acupuntura na mão não se limita somente em estimular os
pontos por correspondência. Existe a teoria dos meridianos da medicina
tradicional chinesa desenvolvida partindo do principio de recuperar e
harmonizar o corpo e seus Zang Fu. Nã mão existe uma totalidade de 345
pontos distribuídos em 14 linhas de micromeridianos.
Figura 21:
Figura 22:
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Figura 23:
Figura 24:
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Figura 25:
Figura 26:
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Figura 27:
Figura 28:
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Figura 29:
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Figura 30:
Figura 31:
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Figura 32:
31
5- ONDE ESTÃO OS PRINCIPAIS PONTOS DE
ACUPUNTURA
32
33
A imagem indica alguns dos principais pontos de acupuntura no corpo,
que podem ser pressionados ou estimulados com agulhas finais ou laser para
desbloquear o fluxo energético e restabelecer a saúde. Existe outra técnica
de acupuntura chamada moxabustão que também consiste na estimulação de
pontos específicos, entretanto, através da aplicação de calor local.
Os terapeutas mais indicados para trabalhar com a acupuntura são o
acupunturista, o médico com formação em medicina tradicional chinesa ou o
fisioterapeuta especialista em acupuntura, entretanto, a própria pessoa pode
alcançar alívio da dor de cabeça e das cólicas menstruais ao pressionar
determinados pontos do corpo.
Figura 34:
34
Os pontos de acupuntura também se encontram nos pés, sendo os
mesmos utilizados na reflexologia.
Assim, o terapeuta pode estimular os pontos que achar necessário para
tratar o problema específico que surge em um órgão.
Massagear a região do pé, que corresponde ao órgão que precisa ser tratado,
também é uma boa forma de aproveitar os benefícios energéticos desse
estímulo.
6- AURICULOTERAPIA
A auriculoterapia é uma terapia natural que consiste na estimulação de
pontos nas orelhas, sendo por isso muito semelhante à acupuntura.
Segundo a auriculoterapia, o corpo humano pode ser representado na
orelha, no formato de um feto, e, por isso, cada ponto se refere a um órgão
específico. Assim, quando esse ponto é estimulado, é possível tratar
problemas ou aliviar sintomas nesse mesmo órgão.
Figura 35:
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A orelha também é um local muito rico em pontos de acupuntura, que
representam os diferentes órgãos do corpo.
Estes pontos normalmente são usados na auriculoterapia, na qual
pequenas esferas de chumbo são coladas sobre o ponto, para fazer a
estimulação do local, aliviando o desconforto no órgão relacionado com
determinado meridiano.
Figura 36:
36
A auriculoterapia está indicada no tratamento de:
Dores por torções, contraturas ou distensões musculares, por
exemplo;
Problemas reumáticos, respiratórios, cardíacos, urinários,
digestivos, hormonais, como obesidade, anorexia ou doenças
da tireoide, por exemplo, e psicológicos, como ansiedade ou
depressão.
Além disso, a auriculoterapia também pode ser utilizada para tratar a
hipertensão, vertigens ou palpitações, por exemplo.
Como fazer auriculoterapia para emagrecer
A auriculoterapia também pode ser usada para emagrecer, pois
certos pontos específicos da orelha responsáveis pelo intestino, estômago,
retenção de líquidos, ansiedade, estresse, sono ou vontade de comer, por
exemplo, são estimulados de forma que o organismo atue na perda de peso.
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É importante que, aliada à auriculoterapia, também se faça uma dieta
para emagrecer indicada por um nutricionista, de preferência, e pratique
exercício físico regularmente.
A auriculoterapia francesa e a auriculoterapia chinesa, apesar de
consistirem na mesma técnica, são muito diferentes, pois cada país elaborou
um mapa diferente da orelha com os pontos específicos a serem estimulados.
Antes de se iniciar o tratamento com auriculoterapia é muito importante
fazer uma consulta com um terapeuta especializado para identificar os
principais sintomas e tentar entender quais os órgãos afetados.
Depois disso, o terapeuta selecionar os pontos mais adequados e faz
pressão sobre o ponto.
A pressão pode ser feita utilizando-se:
Agulhas filiformes: são aplicadas sobre os pontos durante 10 a 30
minutos;
Agulhas intradérmicas: são colocadas debaixo da pele por cerca de
7 dias;
Esferas magnéticas: são coladas na pele por aproximadamente 5
dias;
Sementes de mostarda: podem ser aquecidas ou não, e são coladas
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Os pontos de acupuntura da mão podem ser facilmente utilizados no
dia-a-dia, pois também funcionam como pontos de pressão que ajudam a
aliviar sintomas comuns como dor de cabeça, tonturas ou enjoos, por
exemplo.
ACUPRESSÃO
A acupressão é uma terapia natural que pode ser aplicada para aliviar
a dor de cabeça, a cólica menstrual e outros problemas que surgem no dia-a-
dia. Esta técnica tal como a acupuntura, tem origem na medicina tradicional
chinesa, sendo indicada para aliviar dores ou para estimular o funcionamento
de órgãos através da pressão de pontos específicos nas mãos, pés ou braços.
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Segundo a medicina tradicional chinesa, estes pontos representam o encontro
de nervos, veias, artérias e de canais vitais, o que faz com que se encontrem
energeticamente ligados com todo o organismo.
Figura 38:
40
que está pressionando o local certo. Depois disso, deve soltar os dedos,
durante 10 segundos, voltando depois a repetir a pressão.
Este processo deve ser repetido 2 a 3 vezes em ambas as mãos.
Figura 39:
41
Figura 40:
42
Figura 41:
43
Além disso, esta técnica também não deve ser usado por mulheres
grávidas, sem acompanhamento médico ou de um profissional treinado.
7- HOMEOPATIA
A Homeopatia sistema médico complexo de caráter holístico, baseada
no princípio vitalista e no uso da lei dos semelhantes enunciada por Hipócrates
no século IV a.C. Foi desenvolvida por Samuel Hahnemannno século XVIII,
após estudos e reflexões baseados na observaçãoclínica e em experimentos
realizados na época, Hahnemannsistematizou os princípios filosóficos e
doutrinários da homeopatiaem suas obras Organon da Arte de Curar e
Doenças Crônicas.
A partir daí, essa racionalidade médica experimentou grande expansão
por várias regiões do mundo, estando hoje firmemente implantada emdiversos
países da Europa, das Américas e da Ásia. No Brasil, a Homeopatia foi
introduzida por Benoit Mure em 1840, tornando-seuma nova opção de
tratamento.
Em 1979, é fundada a Associação Médica Homeopática Brasileira
(AMHB); em 1980, a homeopatia é reconhecida comoespecialidade médica
pelo Conselho Federal de Medicina (Resolução Nº 1000); em 1990, é criada
a Associação Brasileirade Farmacêuticos Homeopatas (ABFH); em 1992, é
reconhecidacomo especialidade farmacêutica pelo Conselho Federal
deFarmácia (Resolução Nº 232); em 1993, é criada a AssociaçãoMédico-
Veterinária Homeopática Brasileira (AMVHB); e em 2000,é reconhecida como
especialidade pelo Conselho Federal deMedicina Veterinária (Resolução Nº
622).
A partir da década de 80, alguns estados e municípios
brasileiroscomeçaram a oferecer o atendimento homeopático
comoespecialidade médica aos usuários dos serviços públicos de
saúde,porém como iniciativas isoladas e, às vezes, descontinuadas, porfalta
de uma política nacional.
44
Em 1988, pela Resolução nº 4/88,a Ciplan fixou normas para o
atendimento em Homeopatia nosserviços públicos de saúde e, em 1999, o
Ministério da Saúdeinseriu na tabela SIA/SUS a consulta médica em
Homeopatia.
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atenção,compreendendo-o nas dimensões física, psicológica, social e
cultural.
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A homeopatia é um sistema médico complexo, de caráter holístico,
baseada no princípio vitalista e no uso da lei dos semelhantes (enunciado por
Hipócrates no século IVa.C). Foi desenvolvido na Alemanha pelo médico
Samuel Hahnemann no século XVIII.Utiliza como recurso diagnóstico a
Matéria Médica e o Repertório e como recurso terapêuticoo Medicamento
Homeopático.
O tratamento homeopático consiste em fornecer a um paciente
sintomático, doses extremamente pequenas dos agentes que produzem os
mesmos sintomas ao ser experimentadoem pessoas saudáveis, quando
expostas aos mesmos. O medicamento homeopático épreparado em um
processo chamado dinamização, consistindo na diluição e sucussão
dasubstância em uma série de passos.
A homeopatia contribui hoje por um expressivo percentual de PIC
dentro do SUS além depossuir também um maior grau de institucionalização
se comparada às demais modalidadesdessas práticas.
Figura 43:
47
antigas, relacionada aosprimórdios da medicina e fundamentada no acúmulo
deinformações por sucessivas gerações.
Ao longo dos séculos, produtos de origem vegetal constituíram as
bases paratratamento de diferentes doenças. Desde a Declaração de Alma-
Ata, em 1978, a OMS temexpressado a sua posição a respeito da
necessidade de valorizara utilização de plantas medicinais no âmbito
sanitário, tendoem conta que 80% da população mundial utiliza estas
plantasou preparações destas no que se refere à atenção primária desaúde.
Ao lado disso, destaca-se a participação dos países
emdesenvolvimento nesse processo, já que possuem 67% dasespécies
vegetais do mundo. O Brasil possui grande potencial para o desenvolvimento
dessaterapêutica, como a maior diversidade vegetal do mundo,
amplasociodiversidade, uso de plantas medicinais vinculado ao
conhecimento tradicional e tecnologia para validarcientificamente este
conhecimento.
O interesse popular e institucional vem crescendo no sentido
defortalecer a Fitoterapia no SUS. A partir da década de 80, diversos
documentos foram elaborados enfatizando a introdução de plantas medicinais
e fitoterápicos na atenção básica no sistema público, entre os quais destacam-
se:
A Resolução Ciplan Nº 8/88, que regulamenta a implantação da
Fitoterapia nos serviços de saúde e cria procedimentos e rotinas
relativas a sua prática nas unidades assistenciais médicas;
O Relatório da 10a Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1996,
que aponta no item 286.12: "incorporar no SUS, em todo o País, as
práticas de saúde como a Fitoterapia, acupuntura e homeopatia,
contemplando as terapias alternativas e práticas populares" e,
No item 351.10: "o Ministério da Saúde deve incentivar a Fitoterapia na
assistência farmacêutica pública e elaborar normas para sua utilização,
amplamente discutidas com
Os trabalhadores em saúde e especialistas, nas cidades onde existir
48
maior participação popular, com gestores mais empenhados com
a questão da cidadania e dos movimentos populares".
A Portaria nº 3916/98, que aprova a Política Nacional de
Medicamentos, a qual estabelece, no âmbito de suas diretrize para o
desenvolvimento científico e tecnológico: "... deverá ser continuado e
expandido o apoio às pesquisas que visem o aproveitamento do
potencial terapêutico da flora e fauna nacionais, enfatizando a
certificação de suas propriedades medicamentosas".
O Relatório do Seminário Nacional de Plantas Medicinais, Fitoterápicos
e Assistência Farmacêutica, realizado em 2003, que entre as suas
recomendações, contempla: "integrar no Sistemam Único de Saúde o
uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos".
O Relatório da 12ª Conferência Nacional de Saúde, realizadam em
2003, que aponta a necessidade de se "investir na pesquisa e
desenvolvimento de tecnologia para produção de medicamentos
homeopáticos e da flora brasileira, favorecendo a produção nacional e
a implantação de programas para uso de medicamentos fitoterápicos
nos serviços de saúde, de acordo com as recomendações da 1ª
Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica".
A Resolução nº 338/04 do Conselho Nacional de Saúde que aprova a
Política Nacional de Assistência Farmacêutica, a qual contempla, em
seus eixos estratégicos, a "definição e pactuação de ações
intersetoriais que visem à utilização das plantas medicinais e de
medicamentos fitoterápicos no processo de atenção à saúde, com
respeito aos conhecimentos tradicionais incorporados, com
embasamento científico, com adoção de políticas de geração de
emprego e renda, com qualificação e fixação de produtores,
envolvimento dos trabalhadores em saúdeno processo de
incorporação dessa opção terapêutica e baseada no incentivo à
produção nacional, com a utilização da biodiversidade existente no
País".
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2005 - Decreto presidencial de 17/02/05 que cria o Grupo de Trabalho
para elaboração da Política Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicas.
Atualmente, existem programas estaduais e municipais de Fitoterapia,
desde aqueles com momento terapêutico e regulamentação específica para o
serviço, implementados há mais de 10 anos, até aqueles com início recente
ou com pretensão de implantação. Em levantamento realizado pelo Ministério
da Saúde no ano de 2004, em todos os municípios brasileiros,verificou-se que
a Fitoterapia está presente em 116 municípios,contemplando 22 unidades
federadas.
No âmbito federal, cabe assinalar, ainda, que o Ministério da Saúde
realizou, em 2001, o Fórum para formulação de uma proposta de Política
Nacional de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos, do qual
participaram diferentes segmentos tendo em conta, em especial, a
intersetorialidade envolvida na cadeia produtiva de plantas medicinal e
fitoterápica.
Em 2003, o Ministério promoveu o Seminário Nacional de Plantas
Medicinais, Fitoterápicos e Assistência Farmacêutica. Ambas as iniciativas
aportaram contribuiçõesimportantes para a formulação desta Política
Nacional, comoconcretização de uma etapa para elaboração da Política
Nacionalde Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Fitoterapia é uma prática terapêutica caracterizada pela utilização das
plantas medicinais, em suas diferentes formas farmacêuticas, no tratamento
e prevenção de doenças.
Caracteriza-se pela utilização do extrato total da planta, sem adição ou
acréscimo desubstâncias ativas isoladas, mesmo que de origem vegetal.
Desde os primórdios da humanidade já se registra a utilização das
plantas medicinais notratamento de doenças. Tais conhecimentos foram
obtidos através da observação eexperimentação e repassados de geração a
geração.
50
Hoje a fitoterapia é vista como uma experiência coletiva de 50
gerações, entre médicos e pacientes, o que aliado às pesquisas cientificas
fornece bases sólidas para sua implantação e implementação nos serviços de
saúde.
Os baixos índices de efeitos colaterais, a ampliação das possibilidades
terapêuticas, o menor custo de produção em relação aos medicamentos
sintéticos, e o reconhecimento da medicina ocidental, faz com que a inclusão
da fitoterapia seja recomendada pela Organização Mundialde Saúde e pelo
Ministério da Saúde na atenção primária à saúde.
Sendo o Brasil possuidor da maior diversidade vegetal do mundo e
detentor de um valiosoconhecimento tradicional oriundo da diversidade étnica
e cultural em relação ao uso eaplicação das plantas medicinais, foi
regulamentada em 2006 a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares no SUS, Portaria 971/06, e a Política Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, Decreto 5.813/06.
A aprovação dessas políticas abre portas parauma nova era da
Fitoterapia no Brasil, incentivando e possibilitando sua implantação no
Sistema Único de Saúde com o intuito de promover melhorias na atenção à
saúde e naqualidade de vida da população brasileira.
Figura 44:
9- TERMALISMO SOCIAL/CRENOTERAPIA
51
O uso das Águas Minerais para tratamento de saúde é
umprocedimento dos mais antigos, utilizado desde a época do Império Grego.
Foi descrita por Heródoto (450 a.C.), autor daprimeira publicação científica
termal.
O Termalismo compreende as diferentes maneiras de utilizaçãoda
água mineral e sua aplicação em tratamentos de saúde.
A Crenoterapia consiste na indicação e uso de águas minerais com
finalidade terapêutica atuando de maneira complementaraos demais
tratamentos de saúde.“ A medicina antroposófica está entre os sistemas
terapêuticos naturais que tratam osdesequilíbrios de saúde considerando que
o ser humano possui uma essência sutil, energética,não material, que
transcende a organização físico-biológica.”
Segundo esse princípio, osagentes externos só causam doenças
quando existe um desequilíbrio interno. Técnicassimplificadas e ênfase nas
forças curativas do próprio organismo, com medicamentos naturais,
orientação alimentar e cuidados gerais com a saúde são a base de
sustentação da medicinaantroposófica, que atua principalmente na atenção
primária.
O tempo médio da duração da curatermal é de 21 dias, embora cada
tipo de tratamento seja diferente, podendo variar para maisde 21 dias ou
menos. É sabido que o Brasil dispõe de recursos naturais e humanos ideais
ao desenvolvimento do Termalismo/Crenoterapia no SUS.
Ela não se opõe à medicina tradicional, mas considera-se um
movimento que incentiva a ampliação do olhar e, portanto, inclui tanto os
instrumentos da biomedicina quanto práticas como massagens e banhos
terapêuticos.
Além de defender a escolha da melhor forma de cuidado e tratamento,
a medicina antroposófica aproxima-se da Integralidade pela importância dada,
na prática, à escuta qualificada, à construção do vínculo terapêutico e à
individualização do diagnóstico.
52
O uso de águas minerais, gases, peloids. A aplicação medicinal de
águas minerais naturais, gases e peloids (Fango, por exemplo) são os
principais elementos em estâncias medicinais, sendo eficazes para a
prevenção ou tratamento de doenças e para a melhoria do funcionamento
geral (reabilitação).
Métodos de aplicação (modalidades) são o banho (imersão em água
com a cabeça de fora, banhos em partes especificas do corpo), hidropinia,
inalações, irrigações, as embalagens (aplicação local de peloids), a terapia
peloid seca (por exemplo, areia), banhos de gás, aplicação local de gases,
entre outros. Os efeitos do uso de águas minerais naturais, gases e peloids
baseiam-se em ambas as propriedades físicas e químicas dos agentes.
Em Belo Horizonte, Minas Gerais, a medicina antroposófica está
presente nos serviços deatenção básica do SUS desde 1994, através do
Programa de Homeopatia Acupuntura e Medicina Antroposófica – PRHOAMA.
. No Brasil a Crenoterapia foi introduzida junto com a colonização
portuguesa, que trouxe ao país os seus hábitos de usar águasminerais para
tratamento de saúde. Durante algumas décadas foidisciplina conceituada e
valorizada, presente em escolas médicas, como a UFMG e a UFRJ. O campo
sofreu considerável redução desua produção científica e divulgação com as
mudanças surgidasno campo da medicina e da produção social da saúde
como umtodo, após o término da segunda guerra mundial.
A partir da década de 90 a Medicina Termal passou a dedicar-sea
abordagens coletivas, tanto de prevenção quanto de promoçãoe recuperação
da saúde, inserindo neste contexto o conceito deTurismo Saúde e de
Termalismo Social, cujo alvo principal é abusca e a manutenção da saúde.
Países europeus como a Espanha, a França, a Itália, a Alemanha,a
Hungria e outros adotam desde o início do século XX o Termalismo Social
como maneira de ofertar às pessoas idosastratamentos em estabelecimentos
termais especializados,objetivando proporcionar a esta população o acesso
ao uso daságuas minerais com propriedades medicinais, seja para
recuperarou tratar sua saúde, assim como preservá-la.
53
O Termalismo, contemplado nas resoluções Ciplan de 1988,manteve-
se ativo em alguns serviços municipais de saúde deregiões com fontes
termais como é o caso de Poços de Caldas,Minas Gerais.
A resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 343, de 07 deoutubro
de 2004, é um instrumento de fortalecimento da definição das ações
governamentais que envolvem a revalorização dosmananciais das águas
minerais, o seu aspecto terapêutico, adefinição de mecanismos de prevenção,
fiscalização, controle, alémdo incentivo à realização de pesquisas na área.
54
com a Homeopatia e aAcupuntura, foi introduzida oficialmente na rede
municipal.
Em1996 a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte realizou
o primeiro concurso específico para médico antroposófico noSUS. Em
novembro de 2004, o serviço comemorou dez anos deexistência, com número
de atendimentos sempre ascendente.
Em São João Del Rei/MG, na rede pública municipal, uma
equipemultidisciplinar vinculada a Saúde da Família desenvolve há maisde
seis anos experiência inovadora a partir do uso das aplicaçõesexternas de
fitoterápicos e de outras abordagens.
Destaca-se também, em São Paulo, o ambulatório da
AssociaçãoComunitária Monte Azul que vem, há 25 anos,
oferecendoatendimentos baseados nesta abordagem, integrando
informalmentea rede de referência da região, como centro de práticas não
alopáticas(massagem, terapia artística e aplicações externas).
Desde 2001, aAssociação mantém parceria com a Secretaria Municipal
de Saúde paraimplantação da Estratégia Saúde da Família no município.
Considerando a pequena representatividade no SUS e asavaliações
iniciais positivas que os serviços apresentam acercade sua inserção, a
proposta desta Política para a MA é deimplementação, no âmbito das
experiências consolidadas, deObservatórios com o objetivo de aprofundar os
conhecimentossobre suas práticas e seu impacto na saúde.
Conforme a Portaria nº 84, de 25 de março de 2009 - que adequa o
serviço especializado 134 – SERVIÇO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS e sua
classificação 001 – ACUPUNTURA
55
Caracteriza-se pela utilização do extrato total da planta, sem adição ou
acréscimo desubstâncias ativas isoladas, mesmo que de origem vegetal.
Desde os primórdios da humanidade já se registra a utilização das
plantas medicinais notratamento de doenças. Tais conhecimentos foram
obtidos através da observação eexperimentação e repassados de geração a
geração.
Hoje a fitoterapia é vista como umaexperiência coletiva de 50 gerações,
entre médicos e pacientes, o que aliado às pesquisascientificas fornece bases
sólidas para sua implantação e implementação nos serviços de saúde.
Os baixos índices de efeitos colaterais, a ampliação das possibilidades
terapêuticas, o menorcusto de produção em relação aos medicamentos
sintéticos, e o reconhecimento da medicinaocidental, faz com que a inclusão
da fitoterapia seja recomendada pela Organização Mundialde Saúde e pelo
Ministério da Saúde na atenção primária à saúde.
Sendo o Brasil possuidor da maior diversidade vegetal do mundo e
detentor de um valiosoconhecimento tradicional oriundo da diversidade étnica
e cultural em relação ao uso eaplicação das plantas medicinais, foi
regulamentada em 2006 a Política Nacional de PráticasIntegrativas e
Complementares no SUS, Portaria 971/06, e a Política Nacional de
PlantasMedicinais e Fitoterápicos, Decreto 5.813/06.
A aprovação dessas políticas abre portas parauma nova era da
Fitoterapia no Brasil, incentivando e possibilitando sua implantação no
Sistema Único de Saúde com o intuito de promover melhorias na atenção à
saúde e naqualidade de vida da população brasileira.
56
12- MEDICINA TRADICIONAL CHINESA: ACUPUNTURA,
PRÁTICAS CORPORAIS, MEDITAÇÃO, ORIENTA-ÇÃO
ALIMENTAR.
A Medicina Tradicional Chinesa caracteriza-se por um sistema médico
integral,originado há milhares de anos na China. Utiliza linguagem que retrata
simbolicamente as leisda natureza e que valoriza a inter-relação harmônica
entre as partes. Tem como fundamento, ateoria do Yin-Yang e inclui a teoria
dos cinco movimentos. Utiliza como elementos aanamnese, palpação do
pulso, observação da face e língua em suas várias modalidades detratamento
(acupuntura, plantas medicinais, dietoterapia, práticas corporais e mentais).
Práticas Corporais:
Um dos pilares da Medicina Tradicional Chinesa é a prática de
exercícios corporais,com o objetivo de fortalecer a saúde, prevenir e tratar
desequilíbrios, de modo que opraticante se torne cada vez mais perceptivo de
seu Poder Interior de cura e prevenção da suasaúde como um todo.
Existem várias escolas e tipos de exercícios chineses dentro da MTC
(Medicina Tradicional Chinesa). Alguns são em forma de ginástica,
alongamentos, percussões ou auto-massagens, outros são na forma de
movimentos arredondados imitando ou simbolizando fenômenos
atmosféricos, animais ou movimentos de pássaros.
Os gestos são sempre executados de forma lenta para que o praticante
esteja presente e consciente das sensações no corpo, das emoções e dos
pensamentos, para poder transmutar o que não lhe é conveniente ou expandir
o que lhe agrada, de si mesmo.
Figura 45:
57
Para fazer a massagem de reflexologia para aliviar a azia basta seguir os
seguintes passos:
Passo 1: Dobrar o pé para trás com uma das mãos e com o polegar da
58
Passo 5: Dobrar o pé para trás e com o polegar da outra mão, subir
até à base dos dedos, como mostra a imagem. Fazer o movimento para
todos os dedos e repetir 5 vezes;
Passo 6: Percorrer com o polegar a parte lateral do pé até ao tornozelo
59
Figura 48:
60
ocidenteespecialmente por sua relação com a meditação e com a promoção
da saúde,oferecendo aos que vivem no ritmo veloz das grandes cidades uma
referênciade tranqüilidade e equilíbrio.
Qi-Gong ou Chi Kung é a "ciência e prática" do Chi (Qi), que pode ser pensada
como umcampo de energia movendo-se pelo corpo. A saúde física e mental
podem ser alegadamentemelhoradas aprendendo a manipular o Chi através
da respiração, movimento e atos davontade.
Até afirmam que podemos fortalecer o sistema imunológico controlando
o Chi.
TuiNá é uma forma de massagem chinesa freqüentemente utilizada
junto comoutras técnicas terapêuticas da Medicina Tradicional Chinesa, como
aacupuntura, moxabustão, fitoterapia chinesa e Qi Gong. O TuiNá
empregatécnicas de massagem para estimular ou sedar os pontos dos
meridianos dopaciente, visando o equilíbrio do fluxo de energia por estes
canais.
Figura 49:
Figura 50:
61
Figura 51:
62
Figura 52:
Figura 53:
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Figura 54:
Figura 55:
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Figura 56:
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Figura 57:
Figura 58:
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Figura 59:
Figura 60:
67
Figura 61:
Figura 62:
68
Figura 63:
69
UdW10 podemos considerar os pés como o espelho do corpo. O pé direito
corresponde ao hemicorpo D e o pé esquerdo ao hemicorpo E.
Com base nessa experiência, os órgãos duplos como pulmões, rins,
ovários, são encontrados nos dois pés e os órgãos ímpares como fígado,
coração e baço, são encontrados no pé direito ou esquerdo, seguindo a
mesma localização que ele no corpo.
A coluna por estar no centro do corpo, está localizada ao longo da linha
lateral interna em ambos os pés e as partes externas como ombros, joelhos e
quadris estão dispostos na porção lateral externa.
Figura 64:
Figura 65:
70
Figura 66:
Figura 67:
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Figura 68:
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Figura 69:
Figura 70:
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Figura 71:
Figura 72:
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Figura 73:
Figura 74:
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Figura 75:
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Figura 76:
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Figura 77:
Figura 78:
78
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Figura 80:
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80
Figura 82:
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Figura 90:
86
Figura 91:
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Figura 92:
Figura 93:
88
Figura 94:
89
Figura 95:
90
Figura 96:
91
13- DUAS RACIONALIDADES MÉDICAS: A ORIENTAL E A
OCIDENTAL
Quando nos perguntamos de onde vieram as sementes do pensamento
moderno ocidental não hesitamos em concordar com Gleiser (1997) quando
afirma que tiveram origem na Grécia Antiga, em particular no período com-
preendido entre os séculos IV e VI a. C. O início dessa aventura intelectual é
definido pelo aparecimento dos filósofos pré-socráticos que, segundo o
estudioso, foram os primeiros pensadores a tentar responder questões sobre
a natureza usando a razão e não a mitologia ou a religião.
O interesse pelo saber racional, instigado pelo mistério que sempre mo-
tivou o pensamento religioso está na raiz de toda ciência. Segundo Aristóteles,
Tales foi o primeiro filósofo a postular que a substância fundamental do Cosmo
seria a água, o que revela uma visão profundamente orgânica da natureza.
Foi também com Tales de Mileto que nasceu, no mundo ocidental, a ideia de
buscar uma estrutura material unificada do Universo, algo que ainda motiva
boa parcela do trabalho de cientistas de todas as partes do planeta, da física
de partículas elementares à biologia molecular e genética.
92
Mas é preciso recuar mais tempo quando se levam em conta os
pensadores e os filósofos do mundo oriental. Uma grande quantidade de
textos cosmológicos legados ao taoísmo informa-nos sobre um Sopro
primordial, denominado Qi(ou Ch´i), preexistente à formação do Céu e da
Terra. O Tao Te King, organizado por Lao Tsé (s. d.), é considerado o mais
importante livro a respeito do Taoísmo. Em seu capítulo 42 diz o seguinte:
O Tao gera o Um
O Um gera o Dois
93
Apesar de trabalharem com paradigmas médicos distintos, orientados
por cosmologias conflitantes, as racionalidades médica oriental e científica
têm alguns pontos de confluência.
94
requer uma abordagem dialética, quecompreende para transformar, e cuja
teoria é permanentemente desafiada pela prática, e surge a partir dela. Para
ampliar essa compreensão sobre o campo da saúde e suas complexas
relações recomendamos a leitura de Minayo (1995).
95
o doente, mas sempre no plural, restaurando a cada passo o caráter social de
seu objeto fundamental, o coletivo população.
96
decorrente de um desequilíbrio em que interagem forças naturais (materiais)
e cosmológicas (imateriais).
97
tradicionais são parte integrante do conjunto de forças vivas presentes nos
sistemas de saúde.
98
Diante desse deslocamento de olhares da ciência, precisamos de
conhecimentos que revelem as ligações, as articulações, a solidariedade, as
interdependências, as implicações e as complexidades de nosso objeto de
estudo, de modo a podermos contribuir para a aproximação entre a visão
holística das medicinas tradicionais e o dualismo cartesiano que está na raiz
do pensamento e da ciência moderna.
99
tradicional no combate a inúmeros problemas de saúde, especialmente
aqueles ligados à assistência primária em saúde.
100
poluição da água e do ar, a erosão da terra, as agressões sistemáticas à
biodiversidade e a degradação da vida social.
101
É possível verificar, a partir de acompanhamento realizado pela própria
Secretaria, como os Pontos de Entrega Voluntária de materiais recicláveis e
as ações de Cata-Bagulho vêm sendo incentivados, assim como os processos
de compostagem dos resíduos orgânicos. Outra experiência de interesse são
as ações voltadas para o cuidado com a água, o ar e o solo, três recursos
naturais cada vez mais sujeitos à degradação. Trabalhando junto às
equipes de saúde da Atenção Básica, as equipes do PAVS apoiam programas
para despoluição, limpeza e manutenção de rios e córregos, incentivam a
utilização de transporte público não motorizado e solidário, além de
estimularem o uso racional da água e apoiarem ações de vigilância em saúde
ambiental.
Figura 97:
102
16- CONCLUSÃO
103
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