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1
Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
Desafios do enfermeiro na atenção à saúde do adolescente na estratégia
de saúde da família ............................................................................................ 3
INTRODUÇÃO ..................................................................................... 3
METODOLOGIA................................................................................... 5
RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................... 5
Principais programas e ações em saúde do adolescente .................... 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................... 13
PRESSUPOSTOS LEGAIS E CONCEITUAIS ...................................... 13
2 ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA AS AÇÕES NAS ESCOLAS E NAS
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE ................................................................... 17
2.1 Ações de atenção primária à saúde na escola pela Estratégia
Saúde da Família/Unidade Básica de Saúde ............................................... 17
2.1.1 Avaliação inicial. .................................................................. 17
2.1.2 Crescimento e desenvolvimento.......................................... 18
2.1.3 Saúde bucal ........................................................................ 20
2.1.4 Imunização .......................................................................... 21
2.1.5 Saúde mental ...................................................................... 23
2.1.6 Prevenção de violências e acidentes .................................. 24
2.2 Ações de educação em saúde na escola .................................. 25
3 ORIENTAÇÕES CLÍNICAS PARA AS AÇÕES A SEREM
DESENVOLVIDAS EM ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE ............................. 27
3.1 Abordagem ................................................................................ 27
3.1.2 Saúde bucal ........................................................................ 32
3.1.3 Imunização .......................................................................... 34
3.1.4 Saúde sexual e saúde reprodutiva ...................................... 36
Violência sexual e outros tipos de violência ....................................... 37
3.1.5 Saúde mental ...................................................................... 38
3.1.6 Prevenção de violências e acidentes ..................................... 39
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 45
1
NOSSA HISTÓRIA
2
Desafios do enfermeiro na atenção à saúde do
adolescente na estratégia de saúde da família
INTRODUÇÃO
As discussões propostas
neste artigo surgiram ao longo
de uma experiência na
disciplina de saúde da criança e
do adolescente do curso de
pós-graduação, no qual
discutiu-se a organização do
trabalho em equipe, a
descontinuidade do atendimento e a forma como as ações de saúde são
realizadas. Aliado a isso, soma-se o fato de, na área escolhida para a realização
do estudo, existir uma carência acentuada de adolescentes que buscam serviços
de saúde na Estratégia de Saúde da Família – ESF (anteriormente titulada como
Programa de Saúde da Família – PSF), o que direcionou para a necessidade de
estudar as práticas educativas voltadas para esta clientela na atenção primária.
Neste sentido, considera-se importante aprofundar o campo de conhecimento
sobre os enfermeiros que atuam cotidianamente na Estratégia de Saúde da
Família.
3
prevenção. Os autores também descreveram elevada resistência de
adolescentes em aproximar-se dos serviços de saúde e, em contrapartida,
resistência dos serviços procurados em acolher os interesses de adolescentes.
4
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES
5
não sabe lidar com a situação e atribuem ao próprio adolescente o obstáculo no
atendimento.
6
Para Tôrres, Nascimento e Alchieri (2012), entretanto, a procura dos
adolescentes pelo serviço de saúde de atenção básica é centrada apenas na
doença, através de consultas mé-dicas e odontológicas, marcação de exames e
entrega de medicamentos. Isso se contrapõe ao modelo de organização da
assistência proposto pela Estratégia Saúde da Família (ESF) que mostra uma
nova maneira de trabalhar a saúde, tendo a família como centro de atenção e
não somente o indivíduo doente.
7
A individualidade na atenção ao adolescente se apresenta como desafio
para o enfermeiro, podendo-se citar como obstáculos a serem superados a
necessidade de adequação do diálogo entre o profissional e o jovem
adolescente. Mas, nesse processo, deve-se considerar a forma como os
adolescentes enxergam os profissionais e os serviços de saúde, e suas reais
necessidades.
8
Principais programas e ações em saúde do adolescente
9
de forma satisfatória essa parcela populacional. Tal diferença entre as garantias
legais à saúde e a realidade dos adolescentes deve-se a múltiplos fatores, dentre
os quais pode-se destacar a ênfase em programas de saúde direcionados à
mulher, à criança e ao idoso, o mito de que as pessoas jovens não adoecem, o
baixo percentual de profissionais da atenção básica capacitados para o
atendimento, a falta de integração entre os serviços de saúde e as demais
instituições públicas que atendem à população jovem. Existe, além disso, a
necessidade de incluir, de forma mais abrangente e efetiva, a saúde de
adolescentes e jovens no planejamento e gestão do SUS, como forma de
concretizar as ações propostas para esta parcela da população.
10
equipe incompleta, e dessa forma não conseguem desenvolver atividades
grupais.
11
conhecimento e desenvolver habilidades e atitudes, contribuindo para o
crescimento, desenvolvimento e amadurecimento de maneira mais segura e
saudável.
12
CONSIDERAÇÕES FINAIS
13
Considerando que saúde integral é o grau de bem-estar que permite ao
adolescente crescer e se desenvolver de acordo com seu potencial biológico,
psicológico e social;
14
estabelecendo parcerias e corresponsabilidades para a elaboração, condução e
avaliação de ações destinadas à prevenção de agravos, promoção e assistência
à saúde de adolescentes e jovens. Sendo assim, propõem-se as seguintes
orientações básicas: É competência da rede de atenção básica, especialmente
da Estratégia Saúde da Família:
15
7. Realizar a vigilância à saúde no desenvolvimento de adolescentes
e jovens identificando fatores de risco e de proteção às doenças e agravos,
identificando as desarmonias do crescimento, os distúrbios nutricionais e
comportamentais, as incapacidades funcionais, as doenças crônicas e a
cobertura vacinal, o uso abusivo de álcool e outras drogas e a exposição às
violências e aos acidentes, encaminhando o adolescente, quando necessário,
para os serviços de referência e para a rede de proteção social. 8. Desenvolver
ações educativas relacionadas à saúde sexual e saúde reprodutiva baseadas
nas demandas e necessidades trazidas pelos adolescentes criando ambientes
participativos de discussões em grupo que favoreçam o exercício das relações
afetivas e fortaleçam o autoconhecimento, o autocuidado e o cuidado com o
outro para tomadas de decisões esclarecidas e responsáveis.
16
2 ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA AS AÇÕES NAS
ESCOLAS E NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
17
Equipe responsável
Frequência Recomendada
18
Equipe responsável
• Médico
• Enfermeiro
• Universitários e estagiários
• Outros parceiros
Frequência Recomendada
19
2.1.3 Saúde bucal
O que fazer?
Equipe responsável
20
Questões técnicas, éticas e legais
Frequência Recomendada
2.1.4 Imunização
O que fazer?
21
Equipe responsável
Frequência Recomendada
22
2.1.5 Saúde mental
O que fazer?
Equipe responsável
23
Questões técnicas, éticas e legais
Frequência Recomendada
O que fazer?
24
Equipe responsável
25
• Elaborar materiais para as oficinas de educação em saúde com a
comunidade escolar.
Equipe responsável
26
3 ORIENTAÇÕES CLÍNICAS PARA AS AÇÕES A
SEREM DESENVOLVIDAS EM ATENÇÃO PRIMÁRIA EM
SAÚDE
3.1 Abordagem
27
5. O modelo clássico de anamnese clínica mostra-se inadequado ao
atendimento do adolescente na Unidade Básica de Saúde, pois não são
considerados os aspectos da vida social, de trabalho, da sexualidade, da
situação psicoemocional, de situações de vulnerabilidade ou de riscos para
violências, acidentes, uso abusivo de álcool e drogas, entre outros.
d) Respeito ao pudor;
28
f) A associação de emoções (satisfação/insatisfação) com a
autoimagem corporal que o adolescente traz. Durante o exame físico, poderá
haver outro profissional presente, como medida de segurança e resguardo para
o profissional e para o adolescente em relação a possíveis interpretações, por
parte do adolescente, parentes ou responsáveis, que possam colocar em dúvida
a integridade ética e deontológica de conduta e procedimentos seguidos no
atendimento. É importante esclarecer ao adolescente, antes do exame, tudo o
que vai ser realizado. O uso adequado de lençóis e camisolas torna o exame
mais fácil.
O roteiro inclui:
29
uso do preservativo masculino ou feminino, associado a outro método
contraceptivo. O momento também é propício ao esclarecimento sobre os efeitos
adversos do uso abusivo de álcool, tabaco e outras drogas. Observar o estágio
de maturação sexual e avaliar a necessidade de encaminhamento à referência.
Encaminhar para exame ginecológico as adolescentes que já ini- ciaram ou não
atividades sexuais e apresentarem algum problema ginecológico. Em relação ao
adolescente masculino, que já tenha iniciado ou não as atividades sexuais,
esclarecer suas dúvidas, orientando para o autocuidado e para a prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Avaliar a necessidade de
encaminhamento caso apresentem algum problema genito-urinário. Encaminhar
para serviços de referência em violências para avaliação por equipe
multiprofissional, incluindo avaliação psicológica, quando necessária, para
identificar, tratar e acompanhar casos es- pecíficos de adolescentes vítimas de
maus-tratos e de outras formas de violências, incluindo a violência doméstica e
sexual. Nessas situações sempre deverá ser feita a comunicação ao Conselho
Tutelar, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Nas
situações de violência sexual, encaminhar para serviços de referência,
enfatizando-se a prevenção das DST/aids, da anticoncepção de emergência
(observando-se o prazo máximo recomendado de até 72 horas), da hepatite B,
entre outras doenças ou complicações decorrentes da violência, incluindo as
consequências psicológicas. Em caso de gravidez decorrente de estupro,
encaminhar para os serviços de referência para aborto previsto em lei. Ao final
da consulta devem ser esclarecidos os dados encontrados e a hipótese
diagnóstica. A explicação da necessidade de exames e de medicamentos pode
prevenir possíveis resistências aos mesmos. A partir dessa abordagem, os
tópicos abaixo referem-se à atenção à saúde a ser realizada pelos profissionais
de saúde na Unidade Básica de Saúde, sendo importante a inclusão de outros
profissionais que não compõem a Equipe de Saúde da Família.
30
3.1.1 Crescimento e desenvolvimento
O que fazer?
Equipe responsável
31
3.1.2 Saúde bucal
O que fazer?
32
Atendimento mínimo na Atenção Básica:
Equipe responsável
33
3.1.3 Imunização
O que fazer?
34
Equipe responsável
35
3.1.4 Saúde sexual e saúde reprodutiva
O que fazer?
36
Violência sexual e outros tipos de violência
Gravidez
Equipe responsável
37
Questões técnicas, éticas e legais
38
9. Deverá informar aos pais sobre a situação de saúde do
adolescente, caso o mesmo esteja impossibilitado clinicamente.
Equipe responsável
• Médico
• Psicólogo
• Assistente social
39
cópia dessa notificação ao Conselho Tutelar conforme preconiza o ECA e para
a Unidade de Saúde/ESF. Enviar cópia da notificação para a vigilância
epidemiológica do município.
Equipe responsável
• Médico
• Enfermeiro
• Psicólogo
• Assistente social
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Anexo
mente: registros de vacinas, alergias, outros dados clínicos Técnico de enfer- e sigilo.
relevantes, condições socioeconômicas e outras informa- magem 3. Consentir ou recusar o atendi-
ções sociodemográficas pertinentes. Outros profis- mento. Anual
Solicitar que os adolescentes levem os cartões de vacina sionais 4. Atendimento à saúde sem au-
antigos e a Caderneta de Saúde do Adolescente. Membros da torização e
Preencher o instrumento de coleta de informações do comunidade desacompanhado dos
adolescente. escolar pais.
Preencher a Caderneta de Saúde do Adolescente. 5. A informação sobre seu estado
de saúde.
1. Privacidade no momento da
Médico avaliação.
o
Técnico de com o
Agendar as próximas doses na Caderneta de Saúde do Ado- sigilo.
enfermagem calendário
lescente. 3. Consentir ou recusar o atendi-
Agente comuni- vacinal
Elaborar e preencher o “cartão espelho” para controle e mento.
tário de saúde
monitoramento vacinal. 4. Atendimento à saúde sem au-
Orientar sobre possíveis efeitos adversos decorrentes da torização e desacompanhado
vacina. dos pais.
5. A informação sobre seu estado
de saúde.
Esclarecer sobre o desenvolvimento pessoal, relações hu- Médico 1. Privacidade no momento da
manas, projetos de vida, e outros temas correlatos. Enfermeiro consulta.
Identificar fatores de risco e de proteção ao uso abusivo de Técnico em 2. Garantia de confidencialidade
Saúde Mental
41
a
l
Definir os pontos prioritários a serem desenvolvidos com a comunidade escolar, incluindo as temáticas de promoção da
alimentação saudável, higiene bucal, prevenção de violências e acidentes, prevenção e redução do consumo abusivo de ESF, Caps, NPVPS,
álcool e outras drogas, prevenção das DST/aids, promoção da saúde sexual e saúde reprodutiva, controle do tabagismo, professores, diretores,
promoção de práticas corporais/atividade física, promoção da cultura da paz, projeto de vida, saúde do trabalhador entre APM, adolescentes.
outros, em seu planejamento.
Elaborar e executar atividades curriculares e extracurriculares de maneira continuada com os alunos, pais e outros atores
da comunidade escolar.
Incluir adolescentes e jovens no planejamento, execução e avaliação de atividades de educação em saúde, incentivando a NPVPS, professores,
educação entre pares. diretores, coordena-
Elaborar materiais educativos para as atividades. dores, adolescentes e
Utilizar os materiais impressos encaminhados pelo MEC/MS nas atividades curriculares e extracurriculares. outros atores da comu-
Utilizar a Caderneta de Saúde do Adolescente nas atividades educativas curriculares e extracurriculares. nidade.
Articular com universidades, organizações não governamentais, setor privado e outros agentes sociais para estabelecer
parcerias para o desenvolvimento de ações de educação em saúde dentro da escola.
42
Questões técnicas,
Equipe éticas e legais.
O que fazer?
responsável O/A adolescente tem
direito a:
1. P
rivacidade
no mo-
Adolescente com e sem encaminhamento: Médico
mento da
Realizar avaliação estágios de maturação sexual. Enfermeiro
consulta.
Avaliação nutricional. Nutricionista
2. G
Avaliação clínica da saúde integral. Dentista
arantia de
Avaliação clínica e encaminhar para a referência, caso seja necessário. Outros
e Desenvolvimento
confiden-
Preencher a Caderneta de Saúde do Adolescente. profissionais
cialidade e
Crescimento
sigilo.
3. Co
nsentir ou
recusar o
atendimento.
4. Atendimento à saúde
sem autorização e desa-
companhado dos pais.
5. A
informação
sobre seu
estado de
saúde.
Adolescentes com encaminhamento:
Analisar o preenchimento da Caderneta do Adolescente em sua multidisciplinaridade
e fazer os encaminhamentos adequados.
Atualizar, preencher o odontograma presente na Caderneta do Adolescente.
Elaborar o plano terapêutico individual de acordo com o levantamento das
necessidades.
Fazer busca ativa dos adolescentes faltosos nas consultas de retorno.
1. P
Adolescentes sem encaminhamento:
rivacidade
Avaliar motivo da procura.
no mo-
Verificar se está matriculado em alguma escola e se participou do levantamento das
Dentista mento da
necessidades em saúde bucal.
Outros pro- consulta.
Fazer o preenchimento do odontograma.
Saúde Bucal
fissionais 2. G
Elaborar o plano terapêutico individual de acordo com o levantamento das
(para a busca arantia de
necessidades.
ativa) confiden-
Motivar e encaminhar para as outras áreas da saúde.
cialidade e
Fazer busca ativa dos adolescentes faltosos nas consultas de retorno.
sigilo.
Atendimento mínimo na Atenção Básica:1
3. Co
Adequação do meio bucal com remoção dos fatores retentivos de placa.
nsentir ou
Exodontias simples.
recusar o
Selamento de cavidades (definitivas ou temporárias).
atendimento.
Instruções de higiene bucal.
4. Atendimento à saúde
Profilaxia.
sem autorização e desa-
Controle de placa.
companhado dos pais.
Raspagem supra e subgengival.
5. A
informação
sobre seu
estado de
saúde.
43
Adolescente com encaminhamento:
Atualizar e completar o cartão de vacina na Caderneta de Saúde do Adolescente.
Verificar na ficha clínica do adolescente, qualquer registro de efeitos adversos
1. P
decorrentes de determinada vacina aplicada.
rivacidade
Agendar as próximas doses na Caderneta de Saúde do Adolescente.
no mo-
Elaborar e preencher o “cartão espelho” para controle e monitoramento vacinal.
mento da
Orientar sobre possíveis efeitos adversos decorrentes da vacina. Médico
consulta.
Adolescente sem encaminhamento: Enfermeiro
2. G
Verificar na ficha clínica do adolescente, qualquer registro de efeitos adversos Técnico de
arantia de
decorrentes à determinada vacina aplicada. enfermagem
confiden-
Imunização
Realizar a avaliação clínica do adolescente, caso não tenha nenhum registro na UBS.
cialidade e
Atualizar e completar o cartão de vacina na Caderneta de Saúde do Adolescente.
sigilo.
Agendar a vacinação e a avaliação clínica, caso não seja possível a avaliação no momento.
3. Co
Agendar as próximas doses na Caderneta de Saúde do Adolescente.
nsentir ou
Elaborar e preencher o “cartão espelho” para controle e monitoramento vacinal.
recusar o
Orientar sobre possíveis efeitos adversos decorrentes da vacina.
atendimento.
4. Atendimento à saúde
sem autorização e desa-
companhado dos pais.
5. A
informação
sobre seu
estado de
saúde.
Adolescentes com/sem encaminhamento:
Realizar consultas clínicas.
Encaminhar para as referências, se necessário.
Incluir adolescentes e jovens nas ações coletivas, individuais de prevenção e
acompanhamento de DST/aids, se for necessário.
Ofertar e/ou encaminhar para diagnóstico de HIV, sífilis e hepatites.
Fornecer preservativos sem barreiras, (independentemente de estar cadastrado no
programa da UBS ou ter prescrição médica, entre outros entraves burocráticos).
Disponibilizar métodos anticoncepcionais de emergência.
Reforçar a dupla proteção.
Realizar aconselhamento, priorizando os passos de reflexão sobre o contexto de
vulnerabilidade de adolescentes e jovens. 1. Privacidade no
Incluir os/as adolescentes e jovens nas ações coletivas e individuais de planejamento Médico momento da
sexual e reprodutivo. Enfermeiro consulta, caso
e Saúde Reprodutiva
Orientar os pais ou responsáveis legais de adolescentes que buscam orientações Técnico de desejem.
Saúde Sexual
pertinentes sobre saúde sexual, garantindo o direito ao sigilo e à autonomia do enfermagem 2. Garantia de
adolescente. Agente confidencial
Verificar as razões da recusa de adolescentes em terem os pais na consulta sobre comunitário idade e
saúde sexual se for o caso. de saúde sigilo, caso
Violência sexual e outros tipos de violência: Psicólogo desejem.
Realizar consultas clínicas. Assistente 3. Consentir ou recusar o
Realizar todas as ações previstas no protocolo básico e realizar os exames necessários. social atendimento.
Tratar as DST/aids e acompanhar a evolução clínica. Outros pro- 4. Atendimento à saúde
Evitar a gravidez indesejada pós-estupro, com a anticoncepção de emergência. fissionais sem
Preencher a ficha de notificação compulsória de violência sexual e encaminhar uma autorização e
cópia ao Conselho Tutelar ou Ministério Público ou Vara da Infância e Juventude ou desacompan
Delegacias da Criança e Adolescentes ou Delegacias locais. hado dos pais.
Orientar os pais ou responsáveis sobre os direitos de adolescentes e suas 5. A informação sobre seu
responsabilidades de proteção sobre os adolescentes. estado de saúde.
Gravidez:
Realizar consultas clínicas, incluindo o pré-natal e puerpério.
Realizar exames de rotina, incluindo dois testes para HIV.
Incluir os adolescentes nas ações de planejamento sexual e reprodutivo.
Incentivar a formação de grupo de adolescentes grávidas incluindo seus parceiros.
Notificar, dependendo do caso, a gravidez de adolescente de 10 a 14 anos, guardada
as recomendações sobre o sigilo.
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Adolescentes com/sem encaminhamento:
Identificar fatores de risco e de proteção para violências, incluindo a violência
Médico
doméstica, urbana e sexual, e para acidentes, incluindo acidentes domésticos e de
Enfermeiro 1. Privacidade no
trânsito.
Psicólogo momento da
Violências e Acidentes Prestar esclarecimentos, promover ações educativas e preventivas e ações de
Assistente consulta, caso
promoção da saúde e da cultura de paz.
social desejem.
Promover ambientes e entornos seguros e saudáveis na unidade de saúde, na escola e
Prevenção de
Técnico2.em Garantia de
junto à comunidade escolar por meio de articulações e parcerias intersetorais.
enfermagem confidencialidade e
Realizar a notificação compulsória de violência doméstica, sexual e outras violências
Agente sigilo, caso desejem.
nas situações de violências contra adolescentes e enviar cópia dessa notificação ao
comunitário 3. Consentir ou recusar o
Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente conforme preconiza o ECA e para a
de saúde atendimento.
Unidade de Saúde/ESF. Enviar cópia da notificação para a vigilância epidemiológica
Membros 4. da Atendimento à saúde
do município.
comunidade sem autorização e
Encaminhar para os serviços de referência, Caps e Nasf os casos que necessitem de
escolar desacompanhado dos
atendimento especializado, seguindo-se os princípios da integralidade da atenção e
Outros pro- pais.
da humanização.
fissionais 5. A informação sobre seu
Encaminhar os casos identificados de adolescentes em situação de vulnerabilidade
parceiros estado de saúde.
ou que sofreram violências para a rede de proteção social e de garantia de direitos,
incluindo Conselhos Tutelares, Creas e Cras.
REFERÊNCIAS
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