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ETEC PROFª TEREZINHA MONTEIRO DOS SANTOS

ENSINO TÉCNICO INTEGRADO AO MÉDIO–RECURSOS HUMANOS

RICARDO DE SOUZA APOSTOLICO JUNIOR

IMPACTO DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE FÍSICA E MENTAL DOS ADOLESCENTES

TAQUARITUBA-SP

2023

Tema:
A relação entre educação e saúde

Delimitação do tema:

Impacto da educação na saúde física e mental dos adolescentes

Problemas:

 Falta de coordenação e colaboração entre as instituições de educação e os


serviços de saúde
 Falta de acesso igualitário à educação
 Falta de conscientização sobre saúde mental
 Falta de implementação de programas educacionais voltados para a
promoção da saúde física e mental

Possíveis soluções:

 Melhorar o acesso igualitário à educação


 Promover a integração entre educação e serviços de saúde
 Combater o estigma e aumentar a conscientização sobre saúde mental
 Capacitar educadores e profissionais de saúde
 Melhorar a comunicação e acessibilidade

Objetivo Geral:

Promover a melhoria do bem-estar físico e mental dos adolescentes por meio


de iniciativas educacionais e conhecimento do assunto.

Objetivos Específicos:

 Fornecer informações e conscientização sobre saúde física e mental


 Desenvolver habilidades sócio-emocionais
 Facilitar o acesso a recursos e serviços de saúde
 Promover estilos de vida saudáveis
 Criar um ambiente educacional favorável à saúde

Justificativa:

A adolescência é uma fase crucial do desenvolvimento, na qual os jovens


estão expostos a inúmeros desafios físicos, emocionais e sociais. Nesse contexto, a
educação desempenha um papel fundamental na promoção de uma vida saudável e
equilibrada. Ao fornecer aos adolescentes informações, habilidades e recursos
necessários para cuidar de sua saúde física e mental, podemos capacitá-los a tomar
decisões informadas e adotar comportamentos saudáveis, impactando
positivamente sua qualidade de vida no presente e no futuro.

Devido à crescente preocupação com o bem-estar dos adolescentes em


nossa sociedade. A adolescência é uma fase de transição desafiadora, na qual os
jovens enfrentam pressões acadêmicas, mudanças físicas, nesse contexto, a saúde
física e mental dos adolescentes desempenha um papel crucial em seu
desenvolvimento global, ao promover a conscientização sobre saúde física e mental,
ensinando habilidades sócio-emocionais e fornecendo informações práticas,
estamos capacitando os adolescentes a se tornarem agentes ativos em sua própria
saúde.

Referencial teórico:

Impacto da educação na saúde física e mental dos adolescentes

A educação exerce um impacto substancial na saúde física e mental dos


adolescentes, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e no bem-estar
geral dessa fase da vida. Por meio de uma abordagem abrangente e informada, a
educação pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos jovens,
promovendo hábitos saudáveis e fortalecendo sua resiliência emocional.

Segundo Scannavino (2013) o sofrimento emocional pode acarretar redução


significativa na qualidade de vida do indivíduo e afetar de forma negativa seu
desempenho em diversas áreas, precisando de reabilitação e interferência externa

Em primeiro lugar, a educação oferece aos adolescentes o conhecimento


necessário para entender os princípios fundamentais da saúde física. Ao aprender
sobre nutrição balanceada, a importância da atividade física regular e os efeitos do
estilo de vida no corpo.

“Estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a


ausência de doença ou enfermidade” (Organização Mundial da Saúde (OMS), 1946,
p7)

Os adolescentes são capacitados a tomar decisões conscientes em relação à


sua saúde. Através de programas de educação para a saúde nas escolas, os jovens
recebem informações atualizadas e confiáveis sobre tópicos como prevenção de
doenças, higiene pessoal e cuidados com o corpo, fornecendo-lhes as bases para
um estilo de vida saudável e prevenção de problemas de saúde a longo prazo.

Além disso, a educação desempenha um papel vital na promoção da saúde


mental dos adolescentes. Com programas de educação emocional e habilidades
socioemocionais integrados ao currículo escolar, os jovens têm a oportunidade de
aprender a lidar com o estresse, administrar suas emoções e desenvolver
relacionamentos saudáveis. Essas habilidades são essenciais para a saúde mental,
ajudando os adolescentes a enfrentar os desafios do cotidiano, construir resiliência e
buscar apoio quando necessário, sendo necessário também mudança de hábitos.

Por vezes, a mudança de rotinas e formas de cuidado não é


encarada de forma positiva pelos profissionais, talvez por receio do
novo, gerando sentimentos de angustia e insegurança. Implementar
um novo modelo de cuidado em saúde, requer o abandono de
práticas aprendidas ao longo do processo de formação. Ainda é
frequente o ensino fragmentado do cuidado em saúde mental, focado
no tratamento de transtornos mentais e não no cuidado do indivíduo
que apresenta um transtorno mental. (MEZZA, 2020, p386)

A educação também desempenha um papel importante na redução do


estigma associado aos problemas de saúde mental, promovendo um ambiente
escolar inclusivo e solidário, onde os adolescentes se sentem à vontade para falar
abertamente sobre suas preocupações e buscar ajuda quando necessário.

Segundo Bertolote (2000 apud BARROSO, 2021) o termo saúde mental


refere-se ao bem-estar do indivíduo, ou seja, é o modo que uma pessoa desenvolve
habilidades para poder lidar com as emoções do dia a dia, tanto as boas quanto as
desagradáveis, e trabalha de forma produtiva para encontrar-se capacitado a dar
sua contribuição para a comunidade.

Outro aspecto relevante é o ambiente escolar que a educação proporciona.


As escolas têm a oportunidade de criar um ambiente físico e social favorável à
saúde dos adolescentes. Isso inclui a oferta de instalações esportivas e programas
de atividades físicas, incentivando a prática regular de exercícios e a adoção de um
estilo de vida ativo. Além disso, a promoção de uma cultura escolar que valorize a
saúde, com acesso a refeições saudáveis e apoio emocional adequado, contribui
para a saúde física e mental dos adolescentes.
A educação também empodera os adolescentes, incentivando sua
participação ativa em sua própria saúde. Ao envolver os jovens na tomada de
decisões relacionadas à saúde, encorajando a participação em debates, grupos de
apoio e projetos relacionados à saúde, a educação promove um senso de
responsabilidade e autonomia nos adolescentes, capacitando-os a tomar decisões
informadas e positivas em relação à sua saúde.

Imagem: Projeto de Juazeiro “escola saudável”

Fonte: www.juazeiro.ba.gov.br

No âmbito das políticas públicas, é fundamental que haja investimento e


priorização da educação relacionada à saúde. Isso inclui a capacitação de
professores, a implementação de currículos abrangentes e o fornecimento de
recursos adequados para garantir uma educação de qualidade nessa área.

Metodologia:

Ao fazer o projeto, primeiramente faremos um levantamento sobre as reais


necessidades, identificando as principais necessidades e desafios relacionados ao
bem-estar físico e mental dos adolescentes. Após tudo isso ser feito, faremos o
planejamento de tudo que será falado e informado ao nosso público, além da
implementação de palestras e grupos de discussão sobre o assunto tratado.

Após esse planejamento inicial começaremos a seleção e formação de


equipes preparadas a ajudar nosso público, que pode ser especialistas em saúde
mental, psicólogos ou até pedir colaboração de organizações comunitárias
especializadas. Ao completar todo esse projeto faremos a implementação de acordo
com as necessidades e também um monitoramento para confirmar que o projeto
está sendo efetivo e está havendo progresso em relação aos objetivos.

O projeto um dia terá um fim, mas ao fim será feito avaliações abrangentes
para analisar os resultados e para que no futuro novos projetos sobre esse assunto
sejam ajustados e tenham melhores resultados.

Cronologia

18/05- Explicação do projeto

25/05- Elaboração do projeto

01/06- Elaboração do projeto

15/06- Elaboração do projeto

22/06- Finalização do projeto

Referências bibliográficas:

BARROSO, G. Saúde mental: Desafios da prevenção, diagnóstico, tratamento e


cuidado na sociedade moderna. 2.ed. Pasteur, 2021

Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO), 1946. Disponível


em: <http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-Organização-Mundial-da-
Saúde/constituicao-da-organizacao-mundial-da-saude-omswho. Acesso em: 15 jun.
2023.

BARROS, R. Serviços de emergência psiquiátrica e suas relações com a rede


de saúde mental Brasileira. Revista Brasileira de Psiquiatria, v.32, p71-77, 2010.

MORAIS, TEDx Talks. Saúde Mental e Identidade na Adolescência. Youtube,


2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xEkAMvv8uUY

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