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DOCUMENTO

ORIENTADOR

INTERVENÇÃO
PEDAGÓGICA

2023
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 2

2. CONCEITUAÇÃO DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA................................... 2

2.1. Identificação do Público.......................................................................................... 3

2.2. Acolhimento dos estudantes...............................................................................4

3. SEQUÊNCIA DE AÇÕES PARA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA............. 5

3.1. Diagnóstico....................................................................................................................... 5

3.2. Mapeamento dos dados de forma colaborativa pela escola ........ 5

3.3. Planejamento da ação de intervir .................................................................... 6

3.4. A ação de intervir .......................................................................................................... 9

4. CARACTERIZAÇÃO DO PÚBLICO ALVO .............................................................. 9

5. TIPOS DE INTERVENÇÃO ............................................................................................... 9

5.1. Planos e Projetos interdisciplinares ................................................................ 9

5.2. Estratégias regulamentadas ................................................................................ 9

5.2.1. Estudos Contínuos............................................................................................ 10

5.2.2 Estudos Periódicos ................................................................................................. 11

5.2.3 Estudos Independentes ..................................................................................... 12

6. MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS ....................................................................... 13

7. PROGRESSÃO ....................................................................................................................... 13

7.1. Progressão Continuada ......................................................................................... 13

7.2. Progressão Parcial ..................................................................................................... 13

8. ACOMPANHAMENTO DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ..................... 14

9. PAPEL DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA - EEB .................... 15

10. PAPEL DO PROFESSOR............................................................................................. 15

REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 17

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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

1. APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta as orientações para o


desenvolvimento das estratégias de intervenção
pedagógica no âmbito das escolas da Rede Estadual de
Minas Gerais. As estratégias de intervenção pedagógica
estão previstas na Resolução SEE n.º 4692/2021 e devem ser
realizadas pelas escolas, com o intuito de possibilitar ao estudante, ao longo do ano letivo,
diferentes oportunidades de aprendizagem.

Buscamos, por meio deste documento, contribuir com o trabalho realizado pelas
escolas e possibilitar a compreensão das estratégias de intervenção pedagógica
enquanto processos contínuos, indispensáveis para a construção do conhecimento e
para a consolidação das habilidades e competências, de modo a contribuir para a
melhoria do desempenho escolar dos estudantes e estimular a aprendizagem
colaborativa e autônoma.

Reiteramos a necessidade do comprometimento da equipe pedagógica escolar


para o desenvolvimento de estratégias de intervenção que considerem os desafios que
permeiam a prática pedagógica e as diversidades étnico-raciais, sócio-culturais,
linguísticas, etárias, de percurso e nível de aprendizagem dos sujeitos inseridos nas
escolas estaduais, com o intuito de garantir a aprendizagem e o desenvolvimento de
todos os estudantes.

Esperamos que este material auxilie as equipes pedagógicas no planejamento e


desenvolvimento das estratégias de intervenção pedagógica. Destacamos, ainda, que
para essas ações, as escolas devem contar com o apoio das Superintendências Regionais
de Ensino (SRE) e da Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) e juntos possamos
trabalhar para a redução das desigualdades e garantia dos direitos de aprendizagens de
todos os estudantes mineiros.

2. CONCEITUAÇÃO DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

A intervenção pedagógica fundamenta-se na ideia de


que, após uma avaliação, faz-se necessário implementar ações
educacionais para alcançar os objetivos não atingidos,
melhorar o desempenho dos estudantes e, assim, proporcionar
recursos de ensino e aprendizagem que assegurem o
desenvolvimento de habilidades e competências
indispensáveis para o prosseguimento dos estudos. Origina-se da reflexão sobre o
contexto educacional e a prática cotidiana em sala de aula, sendo de grande relevância
o diagnóstico e acolhimento dos estudantes e também a realização de ações contínuas,
que devem permear o planejamento e o desenvolvimento da intervenção pedagógica.

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No ano de 2023, trabalharemos na perspectiva de continuidade das ações de


intervenção pedagógica, com o intuito de garantir os direitos de aprendizagem de todos
os estudantes da Rede. Nesse sentido, as sequências de atividades, devem fundamentar-
se nos seguintes princípios:

 Promover um ambiente favorável ao acolhimento aos estudantes;


 Diagnosticar/levantar elementos identificadores da situação real do
nivelamento (padrões de desempenho como o SIMAVE, SAEB, PROALFA,
PROEB) da aprendizagem do estudante e da turma conforme o disposto
no artigo 91 da Resolução SEE n° 4.692/2021;
 Mapear os dados diagnosticados e identificar os objetivos a serem
alcançados;
 Planejar e selecionar as atividades com sequências didáticas de relevância
para alcançar os objetivos de aprendizagem, conforme o disposto nos
artigos 92, 95, 100 e 104 da Resolução SEE n° 4.692/2021;
 Avaliar de forma processual;
 Analisar ações assertivas e pontos de melhoria;
 Elaborar o Plano Anual de Intervenção Pedagógica e dar acesso a todos da
comunidade escolar.

Durante o ano letivo, é preciso um olhar atento para a prática pedagógica escolar.
As ações de sucesso devem ser multiplicadas a todo corpo pedagógico e as
oportunidades de aprimoramento de intervenção analisadas, com vista ao
fortalecimento das aprendizagens.

2.1. Identificação do Público

O diagnóstico é o primeiro passo para a intervenção pedagógica. O diagnóstico


inicial é feito pelo coletivo da escola e visa possibilitar que se construa um panorama de
sua realidade e de seus estudantes. Esse diagnóstico deve ser repetido ao longo do ano
letivo e, especialmente, no início de cada bimestre para o acompanhamento do
desempenho dos estudantes e da turma.

Além do diagnóstico feito pela escola e pelo professor, a SEE-MG aplica, no início
do ano letivo, a Avaliação Diagnóstica, cujo objetivo principal é verificar o conhecimento
prévio dos estudantes, permitindo aos professores e especialistas revisarem o
planejamento e adequarem as estratégias de ensino às necessidades das turmas e dos
estudantes. A Avaliação Diagnóstica permite que a escola investigue os conhecimentos,
competências e habilidades já desenvolvidas pelo estudante e as que ainda estão em
desenvolvimento.

Destacamos que a aplicação da Avaliação Diagnóstica é obrigatória para as


escolas estaduais.

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2.2. Acolhimento dos estudantes

No contexto das intervenções pedagógicas, as equipes escolares devem ter em


vista o acolhimento dos estudantes com dificuldades de aprendizagem. Isso significa
apoiar e motivar para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais que favoreçam
seu engajamento. O ato de acolher no ambiente escolar possibilita ainda identificar
situações de vulnerabilidade vivenciadas por nossos estudantes, integradamente, para
serem realizados encaminhamentos pertinentes que visem a superação destes desafios.

Alinhadas às iniciativas da SEE/MG, destacamos como essencial o compromisso


das equipes pedagógicas escolares para o desenvolvimento das ações de acolhimento e
apoio pedagógico contínuo aos estudantes que apresentam níveis diferentes de
aprendizagem em uma mesma turma. Realizar o replanejamento necessário
para progressão parcial e estudos independentes, dos estudantes em situação de
recuperação, de acordo com os espaços disponíveis. Além disso, sugerimos que para os
sábados letivos sejam planejadas atividades diferenciadas que possibilitem a
culminância das unidades didáticas vinculadas às ações de intervenção pedagógica.

Enfrentar os desafios encontrados para promover a aquisição de conhecimentos


e assegurar uma intervenção pedagógica com potencial de ampliar a estrutura cognitiva,
no contexto da aprendizagem em sala de aula. Destacamos que o diagnóstico possui
papel relevante para direcionar o percurso didático a ser implementado.

O compromisso da escola de propiciar uma formação integral ao educando


aponta para que o professor, com vistas aos objetivos a serem alcançados, possa
diagnosticar, selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas
diversificadas ao longo dos bimestres e de todo o ano letivo.

A efetividade das ações de intervenção pedagógica perpassa diversos aspectos


como:

 Um planejamento bem estruturado que considere os saberes e


conhecimentos prévios dos estudantes e que preveja a implementação de
estratégias de ensino diversas;
 O trabalho colaborativo entre equipes gestora e docente;
 O envolvimento e apoio de pais e/ou responsáveis;
 O apoio das equipes pedagógicas da SRE ao trabalho que a escola
desenvolve;

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 Ações da SEE que ofereçam suporte ao desenvolvimento deste processo.

3. SEQUÊNCIA DE AÇÕES PARA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

3.1. Diagnóstico

O ponto inicial de intervenção em sala de aula é o


levantamento de conhecimentos prévios e o mapeamento
das experiências dos estudantes com o intuito de orientar o
planejamento pedagógico do professor e, também, identificar
as situações em que será necessário intervir no processo de
ensino-aprendizagem. Para realizar o diagnóstico inicial é
importante levantar as informações gerais sobre o último resultado do IDEB da escola,
bem como os resultados do SIMAVE, analisando o resultado final do ano anterior e
verificando o desempenho, o aproveitamento e a frequência escolar do estudante.

É importante destacar quais componentes curriculares apresentaram maiores


índices de reprovação; quais anos de escolaridade apresentaram maiores índices de
infrequência escolar e baixo desempenho e quais habilidades e competências não
consolidadas pelos estudantes foram as mais apontadas pelos professores ao longo do
ano anterior.

Após esse primeiro momento, o professor, em sala de aula fará o levantamento


dos conhecimentos prévios e das experiências dos estudantes, para possibilitar o
mapeamento das habilidades e competências que precisarão ser trabalhadas com o
estudante individualmente, e em cada turma, por meio das estratégias de intervenção
pedagógica.

A partir do diagnóstico realizado no início de cada bimestre, o desempenho dos


estudantes e da turma deve ser analisado e registrado para orientar o planejamento
pedagógico. Dessa forma, sugerimos:

 para o 1º bimestre: análise da avaliação diagnóstica realizada pela escola e


análise dos resultados do ano anterior;
 para os demais bimestres: análise dos resultados dos estudantes no
bimestre anterior; análise dos resultados das avaliações sistêmicas
(diagnóstica e intermediária); análise de resultados de aplicação de mapas
mentais, exercícios, sequências didáticas, atividades avaliativas, redações,
leitura e interpretação de textos, dentre outros.

3.2. Mapeamento dos dados de forma colaborativa pela escola

A construção de uma cultura participativa e colaborativa em prol da qualidade do


ensino e aprendizagem prevê a utilização de espaços e momentos de discussão e
interação entre os docentes e a equipe pedagógica da escola. A organização adequada

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desses dados deverá assegurar: a valorização do diálogo entre os pares; a tomada coletiva
de decisões; a criação de momentos de estudo e a pactuação de cronogramas para as
ações acordadas e seu compartilhamento com a comunidade escolar.

A equipe gestora da escola deve exercer papel de liderança mediante ações


constantes de diálogo, planejamento e estudo entre pares, pois a intervenção
pedagógica é ação contínua a ser empreendida, coletivamente, durante todo o ano
letivo.

3.3. Planejamento da ação de intervir

O planejamento das estratégias a serem aplicadas


como ações interventivas apresentará a descrição da
organização da ação docente, com a especificação dos
objetivos a serem alcançados, como forma de garantir a
recuperação e a recomposição das aprendizagens. Fazer
um levantamento das causas que provocam altos índices
de infrequência escolar, baixo rendimento ou níveis de
desempenho não recomendados e elencar possíveis maneiras de solucioná-las. É um
objetivo específico importante que o planejamento deve conter.

É necessário compreender que existem vários níveis de aprendizagem e, por isso,


as interações cognitivas devem ser variadas.

A seguir, apresentamos reflexões e sugestões, organizadas por tópicos, que


podem contribuir para o planejamento das ações de Intervenção Pedagógica.

Planejamento dos estudos contínuos de intervenção pedagógica

TÓPICO 1 - METODOLOGIAS

As metodologias de ensino compreendem todos os modelos utilizados pelos


educadores para que os estudantes sejam capazes de ampliarem os seus conhecimentos
e se desenvolverem. Cada professor utiliza estratégias para atingir e direcionar os
estudantes ao aprendizado da melhor forma. Destacamos a importância de serem
planejadas, no contexto da intervenção pedagógica, estratégias diversificadas que
possibilitem o desenvolvimento contínuo de habilidades básicas para dar continuidade
à realização das atividades do componente curricular.

Planejamento dos estudos contínuos de intervenção pedagógica

TÓPICO 2 – COMO ORGANIZAR OS ESTUDANTES NA TURMA

Agrupamentos

O agrupamento dos estudantes deverá ser proposto a partir de critérios


preestabelecidos e poderá ser reorganizado periodicamente, de acordo com as

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necessidades ou oportunidades observadas. Indicamos algumas possibilidades de


agrupamento:

a) Coletivo

Consiste em atender às necessidades de aprendizado no contexto da intervenção


pedagógica com a maioria dos estudantes da turma.

b) Grupos

O objetivo dessa estratégia poderá ser, além de organizar grupos com


necessidades de aprendizado em comum, possibilitar que os estudantes possam se
apoiar em seu aprendizado.

c) Monitoria entre duplas

Nessa organização, a intenção é que estudantes com melhor desempenho


apoiem colegas que possuem necessidade de intervenção.

d) Trabalho individualizado

O objetivo dessa estratégia é propor atividades de intervenção pedagógicas para


necessidades específicas de aprendizado dos estudantes.

Planejamento dos estudos contínuos de intervenção pedagógica

TÓPICO 3 – ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS

Um aspecto muito importante no planejamento das ações de intervenção


pedagógica é a definição dos tempos dedicados para esta finalidade. É fundamental
estabelecer em qual momento das aulas serão desenvolvidas as atividades de
intervenção: se no início, no final ou durante os horários ou dia de aula. A periodicidade
também deve ser definida, como, quantas vezes por semana serão realizadas ações de
intervenção.

No contexto das intervenções pedagógicas, os sábados letivos também devem


ser contemplados no planejamento da equipe, para aplicação de estratégias
interventivas e interdisciplinares. Assim, os sábados letivos, por serem atividades letivas,
também demandam um planejamento, alinhado com a comunidade escolar, uma vez
que se organizam numa aula que utiliza o trabalho coletivo, o encontro de educadores
(as), estudantes, família e rede de apoio social na escola, em um mesmo momento, com
intencionalidade declarada.

Planejamento dos estudos contínuos de intervenção pedagógica


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TÓPICO 4 – ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS

Torna-se imprescindível conceber espaços alternativos de aprendizagem,


oportunizando momentos diversos onde se possa aprender e produzir conhecimentos.
Espaços onde o estudante pense, investigue e redescubra o prazer pelo processo de
ensino-aprendizagem, de forma mais atrativa e com significado real para o mundo no
qual se encontra inserido. Nesse contexto, recomendamos que o planejamento das
ações de intervenção pedagógica contemple outros espaços educativos para além da
usual sala de aula tradicional, como: pátio, quadras, biblioteca, laboratórios, corredores,
entre outros.

Planejamento dos estudos contínuos de intervenção pedagógica

TÓPICO 5 – TRABALHO PEDAGÓGICO COLABORATIVO NA ESCOLA

Quando a equipe escolar atua de maneira colaborativa, há um fortalecimento dos


resultados pedagógicos. Para reforçar esse movimento, sugerimos que EEB, professores
regentes de aula, professores regentes de turma, professores eventuais e professores
para ensino do uso da biblioteca, se articulem de modo que todos possam contribuir para
que a escola possa cumprir sua função de ofertar um ensino de qualidade que promova
a formação integral dos estudantes.

Nesse contexto, podem ser organizados grupos de estudantes para atendimento


em ações de intervenção pedagógica fora da sala, plantões tira-dúvidas nos momentos
de aula e/ou aos sábados, bem como atividades que envolvam todas as turmas da escola,
diariamente ou semanalmente. Nesta mesma direção, consideramos que a equipe
escolar deve envolver as famílias para que pais e/ou responsáveis também adotem
iniciativas que contribuam para o aprendizado.

As escolas que ofertam o Ensino Médio deverão elaborar o Plano Anual de


Intervenção Pedagógica, que precisa contemplar minimamente os seguintes tópicos:

 Diagnóstico das habilidades foco, aproveitamento escolar insatisfatório,


índice de infrequência e abandono, defasagens e dificuldades de
aprendizagem: Quais competências e habilidades não foram consolidadas
pelos estudantes? Quais causas sustentaram os índices de abandono e
infrequência escolar?
 Definição das estratégias: quais as estratégias de ensino serão utilizadas
para o avanço da aprendizagem dos estudantes? Como executá-las?
Quando? Onde?
 Acompanhamento dos resultados: os objetivos estabelecidos foram
alcançados? Quais ações são pontos de melhoria? Como serão corrigidas?

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3.4. A ação de intervir

Perpassadas as etapas anteriores de identificação do público, acolhimento dos


estudantes e sequência de ações para intervenção, que comporão o Plano de
Intervenção Pedagógica, é hora de praticar a intervenção.

Nesse momento, devem ser desenvolvidas as atividades previstas no plano


elaborado, oferecendo, em momentos alternados, o apoio pedagógico aos estudantes
que apresentam dificuldades de aprendizagem. As estratégias de agrupamentos;
estímulo à corresponsabilidade e ao cuidado com o ambiente e com os colegas e a
atenção com o que está acontecendo ao seu entorno são valores que devem ser
difundidos entre os estudantes no intuito de fomentar o rodízio de monitorias para a
realização das atividades de intervenção pedagógica dentro da sala de aula

4. CARACTERIZAÇÃO DO PÚBLICO ALVO

O público da intervenção pedagógica, conforme


dispõe na Resolução SEE n.º 4692/2021, são estudantes que, no
ano letivo vigente, apresentam defasagens na (s) habilidade (s)
do (s) componente (s) curricular (es) do ano anterior.
Acrescenta-se a este público os estudantes que apresentam
dificuldades de aprendizagem e baixo desempenho no
aproveitamento bimestral do ano em curso, matriculados nas
diferentes modalidades e segmentos de ensino nas escolas estaduais.

5. TIPOS DE INTERVENÇÃO

A intervenção pedagógica compreende diferentes oportunidades de


aprendizagem oferecidas aos estudantes ao longo de todo o ano letivo indicada nas
categorias das estratégias, conforme o disposto na Resolução SEE n° 4.692/2021:

5.1. Planos e Projetos interdisciplinares

A partir dos resultados de avaliações diagnósticas e processuais, as unidades de


ensino podem organizar e desenvolver um conjunto de atividades estruturadas em
planos e projetos interdisciplinares, os quais reúnem as unidades didáticas vinculadas às
atividades de intervenção pedagógicas. Essas atividades podem culminar com a
realização do encontro de educadores (as), estudantes, família e rede de apoio social na
escola.

5.2. Estratégias regulamentadas

As estratégias regulamentadas estão dispostas no Título VIII da Resolução SEE n°


4.692/2021.

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Os estudos contínuos de recuperação devem acontecer ao longo do processo de


ensino e aprendizagem, em sala de aula e devem envolver atividades específicas para o
atendimento ao estudante ou grupos de estudantes que não desenvolveram as
habilidades trabalhadas.

Ao final do bimestre, para o atendimento ao estudante ou grupos de estudantes


que não desenvolveram as habilidades previstas, devem ser propostos os estudos
periódicos de recuperação.

Após o conselho de classe do 4º bimestre, quando as estratégias de intervenção


pedagógica de estudos contínuos e periódicos não tiverem sido suficientes, devem ser
ofertados os estudos independentes de recuperação.

A seguir, apresentaremos sugestões para o planejamento de cada um dos tipos


de intervenção pedagógica supramencionados.

5.2.1. Estudos Contínuos

A intervenção pedagógica de estudos contínuos é aquela realizada pelo docente


no decorrer das aulas semanais em seu horário regular, em função de fragilidades
verificadas em avaliações e atividades. O professor deverá proceder à organização para o
desenvolvimento dessas atividades em sala de aula, de acordo com as necessidades
individuais e coletivas dos estudantes e da turma. Estruturado o “Plano Anual de
Intervenção Pedagógica” é necessário se atentar para ações que cooperem com sua
manutenção, como por exemplo:

a) Engajamento

Depois de estabelecidas as ações no “Plano Anual de Intervenção Pedagógica”, a


equipe gestora deverá estimular os estudantes e a comunidade escolar para a
organização e execução dos procedimentos para desenvolvê-las.

b) Validação das ferramentas e metodologias

Cabe ressaltar que a experiência pedagógica da equipe escolar é fundamental


para a efetividade deste trabalho, bem como as orientações apresentadas no Currículo
Referência de Minas Gerais - Ensino Fundamental e Currículo Referência de Minas Gerais
- Ensino Médio, que são os principais documentos norteadores do trabalho pedagógico
realizado pelas escolas e, ainda, quando for o caso, outras iniciativas propostas pelo Plano
de Recomposição das Aprendizagens-PRA.

c) Avaliação Processual

O processo de mapeamento das defasagens e lacunas na aprendizagem dos


estudantes deve ser contínuo e progressivo, durante o dia a dia em sala de aula, na
realização das atividades e avaliações propostas. Esse processo ajudará o professor a
tomar decisões e reorientar o seu planejamento, considerando contextos singulares e

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favorecendo a aprendizagem.

A avaliação processual ajuda a identificar a aprendizagem, as evoluções e


defasagens dos estudantes no processo ensino e aprendizagem. Sugerimos algumas
estratégias para realizar as avaliações processuais, objetivando aferir a aprendizagem dos
estudantes:

 Avaliações formais elaboradas a partir das habilidades trabalhadas;


 Atividades de fixação do objeto de conhecimento;
 Explanação oral dos temas, com perguntas direcionadas para avaliação da
aprendizagem;
 Resolução coletiva de atividades, como a oportunidade de ir à frente da
turma e utilizar o quadro para realização de uma atividade proposta;
 Apresentação de trabalhos escolares;
 Rodas de leituras e conversas sobre determinado tema;
 Produções textuais, musicais, teatrais e artísticas diversas.

5.2.2 Estudos Periódicos

Ao final do bimestre, os professores, com o apoio dos EEB, devem avaliar o


desempenho de cada estudante, verificando a necessidade de seu encaminhamento
para os estudos periódicos de recuperação. Tal avaliação deve levar em consideração,
além do resultado das atividades avaliativas realizadas pelo próprio professor ao longo de
todo o bimestre, os resultados das avaliações internas e sistêmicas (diagnósticas e
trimestrais) e resultados de avaliações externas.

Os estudos periódicos de recuperação, como estratégia de intervenção


pedagógica, devem representar uma nova oportunidade para o estudante acessar e
consolidar conhecimento. Não deve ser visto, portanto, como uma mera repetição de
atividades avaliativas e demanda uma sistematização que requer:

a) Planejamento
Dificuldades de aprendizagem, as defasagens na (s) habilidade(s) do(s)
componente(s) curricular(es) do ano em curso ou causada por lacuna do ano anterior,

Após identificar o público dos estudos periódicos de recuperação do bimestre, o


professor deverá selecionar as metodologias e a forma de organização da turma para
retomar os objetos de conhecimentos trabalhados com foco nas habilidades não
consolidadas. Deve, ainda, lançar mão de instrumentos avaliativos, preferencialmente,
diferentes daqueles usados no primeiro momento. Apresentamos, a seguir, sugestões
para a realização dos estudos periódicos de recuperação ao final do bimestre:

 Retomar com os estudantes, as atividades desenvolvidas no Estudo

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Contínuo e analisar no coletivo as dúvidas ainda apresentadas;


 Promover aulas de revisão desses objetos de conhecimento, em que a
habilidade não foi consolidada pelo estudante;
 Desenvolver aprendizagem baseada em projetos e atividades
diversificadas;
 Desenvolver aprendizagem baseada em problemas geradores;
 Acompanhar individualmente ou em grupo quando precisar e onde a
dúvida surgir;
 Estabelecer grupos ou duplas de monitoria com os estudantes público dos
estudos periódicos e os estudantes que já consolidaram as habilidades em
questão;

 Promover trabalhos, pesquisas, provas, com orientação e referências


orientadas.

b) Engajamento e responsabilização
Consideramos importante os professores se atentarem quanto a orientação e a
motivação dos estudantes, pois, seu engajamento na realização das atividades propostas
é fundamental para o alcance de um bom aproveitamento.

Na implementação dos estudos periódicos de recuperação, os estudantes


deverão ser informados dos prazos para a devolução das atividades e divulgação dos
resultados. Após o encerramento de cada um dos 4 (quatro) bimestres, em até 10 dias
úteis, os resultados da avaliação da aprendizagem devem ser comunicados, por escrito,
aos estudantes e aos seus responsáveis legais, quando menores de idade.

Para efeito de comprovação dos encaminhamentos dos estudos periódicos de


recuperação, sugerimos que a escola solicite a assinatura dos estudantes ou seus
responsáveis, no boletim escolar, confirmando a ciência sobre o rendimento escolar do
estudante.

5.2.3 Estudos Independentes

Após o Conselho de Classe realizado no 4º bimestre, identificados os alunos com


aproveitamento inferior a 60% em quaisquer componentes curriculares, o
professor deverá elaborar um plano de estudos, com orientações e atividades que
contemplem o(s) objeto(s) do conhecimento e a(s) habilidade(s) que não foram
consolidadas pelo estudante no ano em curso.

O plano de estudos deve ser cumprido pelo estudante, com a orientação do


professor, durante o período determinado no calendário escolar. Em seguida, o professor
deve avaliar as atividades realizadas pelo estudante e levar seus resultados para
discussão com a equipe pedagógica da escola, decidindo conjuntamente pelo resultado
final do estudante.

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O plano de estudos independentes de recuperação, além da identificação dos


objeto(s) do conhecimento e a(s) habilidade(s) que não foram consolidadas, deve conter
as instruções de realização, tais como prazos, valor a ser distribuído; referências
bibliográficas a serem consultadas; indicação do material de estudo como por exemplo:
textos-base, vídeos, mapas, estudos, filmes, pesquisas, livro didático, sites, revistas e etc.
Deve conter, ainda, a indicação de diversificadas atividades avaliativas a serem
realizadas como: pesquisas, resumos, mapas mentais, exercícios, sequências didáticas,
redações, leitura e interpretação de textos, avaliações objetivas, avaliações dissertativas,
apresentações orais dentre outros de acordo com a organização prevista no Regimento
Escolar.

Para efeito de comprovação dos encaminhamentos dos estudos independentes


de recuperação, sugerimos que além dos registros no Diário Escolar Digital - DED, os
professores possam solicitar a assinatura dos estudantes ou seus responsáveis
confirmando o recebimento do plano proposto.

6. MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS

Os resultados obtidos pelos estudantes deverão


ser mensurados, individualmente, de maneira
quantitativa e qualitativa ao final de cada bimestre e
discutidos no Conselho de Classe. O resultado final dos
estudantes em cada ano escolar deve ser uma decisão
coletiva.

7. PROGRESSÃO

7.1. Progressão Continuada

Os estudantes inseridos em uma organização curricular que prevê a progressão


continuada, mas que apresentam dificuldade de aprendizagem e baixo rendimento
escolar, também são público da intervenção pedagógica. Para eles, podem ser adotadas
as estratégias e sugestões já apresentadas ao longo de todo o item 05 - TIPOS DE
INTERVENÇÃO -, feitos os ajustes necessários.

A progressão continuada deve estar apoiada em ações de intervenção


pedagógica significativas para garantir a consolidação das habilidades previstas para o
ano em curso. É importante que a escola realize o registro das oportunidades de
aprendizagem realizadas ao longo do ano como estratégias de recuperação.

7.2. Progressão Parcial

Ao estudante beneficiado com a progressão parcial, devem ser asseguradas


novas oportunidades de estudos, no ano letivo subsequente, naqueles aspectos dos
componentes curriculares nos quais necessita, ainda, consolidar conhecimentos e

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habilidades básicas. Conforme dispõe o artigo 107 da Resolução SEE n° 4.692/2021, os


professores devem oferecer a esses estudantes os estudos orientados, conforme o plano
de intervenção pedagógica elaborado pela escola. Assim, as estratégias de intervenção
pedagógica também se aplicam aos estudantes que foram promovidos em progressão
parcial.

Para os estudantes em progressão parcial, podem ser adotadas as estratégias e


sugestões já apresentadas ao longo de todo o item 05 - TIPOS DE INTERVENÇÃO, feitos
os ajustes necessários.

8. ACOMPANHAMENTO DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

a) Pela equipe pedagógica escolar

A ação de acompanhar abarca duas dimensões:


verificar avanços e identificar oportunidades de melhoria.

O Especialista em Educação Básica, junto com os


professores, deverão propor estratégias para registrar e
acompanhar, sistematicamente, os avanços e pontos de
atenção: o planejamento e os resultados alcançados. O
acompanhamento desse trabalho deve ser registrado pelos professores no Instrumento
de Acompanhamento Sistemático Intervenção Pedagógica.

Instrumento de Acompanhamento Sistemático - Intervenção Pedagógica.

Os tempos e espaços coletivos precisam ser utilizados para promover a análise,


discussão, planejamento e acompanhamento da equipe sobre o processo de
intervenção pedagógica da escola, pontos de atenção e melhoria.

b) Pela equipe das regionais de ensino e órgão central

A ação de intervenção pedagógica se tornou ainda mais importante para mitigar


a defasagem de aprendizagem após o período pandêmico. Assim sendo,
continuará demandando das escolas e da SEE em nível regional e central, o
desenvolvimento de ações articuladas e assertivas para cada grupo de estudantes,
visando garantir a promoção de aprendizagens significativas, conforme previsto na
Resolução SEE nº 4.692, de 29 de dezembro de 2021 e na RESOLUÇÃO SEE Nº 4.825, DE
07 DE MARÇO DE 2023. Dessa forma, a SEE pode, caso se faça necessário, estabelecer
protocolos e formas de monitoramento de todos os tipos de intervenção pedagógica.

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9. PAPEL DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA - EEB

O Especialista em Educação Básica (EEB) tem um papel


fundamental no processo de intervenção pedagógica. A este
profissional cabe a função de apoiar e liderar este processo
buscando, junto aos professores, quais as melhores propostas de
ações a serem aplicadas, mapeando e acompanhando sua
execução.

São funções do EEB no processo de intervenção pedagógica da escola:

 Coordenar e auxiliar os professores na elaboração do Plano de Intervenção


Pedagógica;
 Identificar o contexto das perdas de aprendizagem dos estudantes,
visando compreender as razões que culminaram em baixo desempenho
escolar, dentro de um recorte específico do período analisado;
 Mapear, junto aos professores, quem são os estudantes com baixo
desempenho ou com lacunas na aprendizagem, público alvo a ser
atendido com as estratégias de intervenção pedagógica;
 Definir e esclarecer com os professores as ações de intervenção
pedagógica a serem aplicadas;
 Orientar e acompanhar os professores no planejamento, definição e na
implementação das estratégias a serem aplicadas ao público alvo;
 Mensurar os resultados das ações interventivas implementadas pelos
professores, por meio da análise de dados oriundos do processo. Deve-se
realizar as análises dos resultados com indicações/encaminhamentos,
sempre que necessário utilizando-se de planilhas, drives compartilhados,
atas e etc;
 Observar os protocolos e formas de monitoramento previstas no Plano de
Recomposição da Aprendizagem para sua escola ou de outros que
venham a ser criados pela SEE.

O Especialista em Educação Básica, juntamente aos professores, deverá continuar


acompanhando o desenvolvimento do estudante no processo de aprendizagem,
durante todo o ano letivo e realizar os devidos encaminhamentos para o ano seguinte.

10. PAPEL DO PROFESSOR

Não existe possibilidade de sucesso nas ações de


intervenção pedagógica sem o apoio e engajamento do
professor, considerando que a estratégia desenvolvida por
ele, nesse momento, será o diferencial para o
desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes.

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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Para garantir efetividade nas ações de intervenção, é importante considerar as


proposições do Projeto Político Pedagógico (PPP) relacionadas à flexibilização curricular;
à avaliação diagnóstica e contínua; à adaptação das metodologias e práticas
pedagógicas; à adequação do material didático; à perspectiva de acolhimento e
fortalecimento de habilidades socioemocionais que geram engajamento nos
estudantes; às estratégias propostas pelo Plano de Recomposição das Aprendizagens,
quando for o caso, entre outras.

Constituem-se algumas das funções dos professores no processo de intervenção


pedagógica da escola:

 Conhecer e apropriar-se dos resultados das avaliações internas e externas,


(IDEB, SAEB e SIMAVE) e das metas definidas no PPP da sua escola, bem
como do desempenho recomendável;
 Considerar as características dos estudantes de cada turma e as
intervenções necessárias para melhor atendê-los, sensibilizando-os
quanto à necessidade de pactuar o compromisso pela melhoria da
aprendizagem;
 Identificar as competências e habilidades específicas a serem trabalhadas
e o nível de aprendizagem desejável a ser alcançado pelos estudantes;
 Desenvolver uma rotina diária de trabalho pedagógico em sala de aula,
elaborada de acordo com as especificidades da sua turma e estudantes;
 Privilegiar a interdisciplinaridade e contextualização, respeitando as
especificidades de cada componente curricular em função da sua
natureza;
 Planejar e desenvolver metodologias ativas, a exemplo das sequências
didáticas, dos projetos de aprendizagem, a fim de garantir os direitos de
aprendizagem dos estudantes;
 Manter registros da execução das ações de intervenção pedagógica;
 Manter os estudantes atualizados sobre as ações de intervenção,
resultados e pontos de melhoria;
 Observar os protocolos e formas de monitoramento previstas no Plano de
Recomposição da Aprendizagem para sua escola ou de outros que
venham a ser criados pela SEE.

Dentre a diversidade de instrumentos e estratégias pedagógicas utilizadas,


reforçamos e valorizamos a experiência da equipe de professores no uso das tecnologias
como: gamificação, plataformas, sites de pesquisa e enriquecimento cultural.

Dentre as ferramentas complementares de aprendizagem disponibilizadas pela


SEEMG aos educadores, encontramos o Material de Apoio Pedagógico para
Aprendizagens - MAPA/MG e o Jornal e Caderno Pedagógico LUPA.

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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

A iniciativa consiste em um conjunto de materiais pedagógicos desenvolvidos


pela Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores para apoiar o
professor no fortalecimento do processo ensino-aprendizagem dos estudantes das
escolas estaduais mineiras, podendo ser acessadas pelos links abaixo:

 https://estudeemcasa.educacao.mg.gov.br/cadernos-mapa

 https://estudeemcasa.educacao.mg.gov.br/lupa

11. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.


Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. BRASIL. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em 03 nov. 2022.

____________. Resolução SEE Nº 4.692/2021, de 29 de dezembro de 2022. Dispõe


sobre a a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação
Básica de Minas Gerais e dá outras providências.

____________. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio


Teixeira – INEP: Taxas de Rendimento. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-
br/acesso-a-informacao/dados-abertos/indicadores-educacionais/taxas-de-rendimento

____________. Resolução SEE Nº 4.777/2022, de 13 de setembro de 2022. Dispõe


sobre as matrizes curriculares destinadas às turmas do 1º e 2º ano do Ensino Médio e às
turmas do 1º, 2º e 3º período do Ensino Médio da Modalidade da Educação de Jovens e
Adultos com início em 2023 na Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1AJ1yLCQ_C7ZaV8cKQiM9dupYN7BZz0td/view?usp=shar
e_link Acesso em 28 out. 2022.

____________. Sistema Mineiro de Administração Escolar (Simade). Secretaria de


Estado de Educação de Minas Gerais. Disponível em:
https://www.simadeweb.educacao.mg.gov.br. Acesso em nov. 2012.

____________. Resolução SEE Nº4.825/2023, de 08 de março de 2023. Dispõe sobre


o Plano de Recomposição das Aprendizagens (PRA) no apoio às escolas estaduais na
elaboração de estratégias de ensino para melhoria da aprendizagem dos estudantes e
dos resultados nos indicadores educacionais, e dá outras providências.

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