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Indice:
CAPITULO I...............................................................................................................................................1
1. Introdução:..............................................................................................................................................1
2. Objectivos:..............................................................................................................................................2
2.1. Objectivo geral:................................................................................................................................2
2.2. Objectivos específicos:.....................................................................................................................2
3. Metodologia............................................................................................................................................2
CAPITULO II.............................................................................................................................................2
4. Conceitos básicos:...................................................................................................................................2
5. Aspectos gerais:.......................................................................................................................................3
6. Definição da educação para saúde...........................................................................................................3
7. Importância da educação para saúde........................................................................................................4
8. Principais finalidades da educação para saúde.........................................................................................4
9. Responsabilidade da educação da criança................................................................................................5
10. O papel da escola na educação para saúde.............................................................................................5
11. O que prevê o Sistema Nacional de educação (SNE)?...........................................................................6
12. Alguns conteúdos escolares que promovem a educação para saúde no ensino básico:..........................6
13. Objectivos da educação para saúde:.......................................................................................................6
14. Acidentes na escola...............................................................................................................................7
16. Segurança no ambiente escolar..............................................................................................................8
17. Aspectos gerais de segurança na escola.................................................................................................8
CAPITULO III............................................................................................................................................8
18. Considerações finais:.............................................................................................................................8
19. Bibliografia:..........................................................................................................................................9
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CAPITULO I

1. Introdução:
A escola desempenha um papel fundamental na promoção da educação para saúde. O papel da
instituição escola não se limita apenas a transmissão de conhecimentos científicos mas também
desempenha um papel preponderante para o crescimento saudável da criança. Este trabalho de
investigação com o tema “A escola e a educação para saúde” traz em linhas gerais as acções a
serem desenvolvidas ao nível da escola para a promoção da saúde tendo em conta os objectivos
traçados para cada nível de ensino bem como os princípios a serem seguidos para mitigação de
acidentes que possam ocorrer dentro da escola.
O presente trabalho encontra-se dividido em 3 capítulos:
- O primeiro capítulo é composto pela introdução, objectivos e metodologia usada para a
elaboração do trabalho;
- O segundo capítulo corresponde ao desenvolvimento;
- E por fim o terceiro capítulo que é composto pela conclusão e as referências bibliográficas.

2. Objectivos:

2.1. Objectivo geral:

 Compreender os contornos da educação para saúde.

2.2. Objectivos específicos:

 Enumerar os objectivos da educação para saúde;
 Analisar a segurança no ambiente escolar;
 Discutir a importância da educação para saúde;
 Identificar o papel da escola na educação para saúde.

3. Metodologia
Para a efectivação do trabalho, recorreu-se à pesquisa bibliográfica e a sites da internet.
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CAPITULO II

4. Conceitos básicos:
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde é um estado de completo bem-estar
físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença.

Christopher Boorse definiu em 1977 a saúde como a ausência de doença, pretendia apresentar
uma definição “naturalista”. Em 1981, Leom Kassi questionou que o bem-estar mental fosse
parte do campo da saúde, sua definição da saúde foi: “o bem funcionar de um organismo como
um todo”, ou ainda “uma actividade do organismo vivo de acordo com suas excelências
específicas.

Lennarte Nordenfelt definiu em 2001 a saúde como um estado físico e mental em que é possível
alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias.

Segundo Saviane educação é concebida como produção do saber, pois o homem é capaz de
elaborar ideias, possíveis atitudes e uma diversidade de conceitos.

5. Aspectos gerais:
A saúde é considerada como um componente de desenvolvimento económico e social e como
importante factor de bem-estar do ser humano.
A educação para saúde deve ser considerada como um dos aspectos do processo educacional
global do qual faz parte a saúde individual ou da família; é de responsabilidade directa de cada
individuo e do líder familiar, ao passo que o problema da saúde pública compete às instituições
públicas e à comunidade possuindo, portanto, uma dinâmica diferente.
Os intervenientes no processo educativo não devem cingir-se a ser apenas meros divulgadores de
informação: devem pelo contrário, tornar-se genuínos dinamizadores da reflexão dos grupos e da
comunidade de forma a estimulá-los a interpretar o seu modo de vida e a reflectir os seus
contextos de maneira a identificar e mobilizar os recursos disponíveis para se manterem
saudáveis.
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A educação para saúde é uma estratégia fundamental das actividades promotoras da saúde é a
comunicação e o facto de seus fundamentos teóricos terem ligações bem estruturadas com a
educação e o marketing social.

6. Definição da educação para saúde

Na perspectiva da OMS (1990), educação para saúde é um processo baseado em regras
científicas que utiliza oportunidades educacionais programadas de forma a capacitar os
indivíduos; agindo isoladamente ou em conjunto para tomarem decisões fundamentais sobre
assuntos relacionados com saúde. Esta concepção evidencia o papel formativo e fomentador de
estilos de vida saudáveis do educador.

De acordo com a OMS (1969), a educação para saúde é uma acção exercida sobre os indivíduos
no sentido de modificar os seus comportamentos a fim de adquirirem e conservarem hábitos de
saúde saudáveis, aprenderem a usar os serviços de saúde que tem a sua disposição e estarem
capacitados para tomar individual ou colectivamente as decisões que implicam a melhoria do seu
estado de saúde e o saneamento do meio em que vivem.

A educação para a saúde pode ser entendida como a promoção da literacia em saúde e actividade
educativa.

7. Importância da educação para saúde

- É através de acções de educação para saúde que o indivíduo toma decisões conscientes sobre o
que são as suas escolhas mais saudáveis;
- estimula a interacção entre os indivíduos da mesma comunidade em matéria de saúde e bem
estar;
- promove acções para uma vida saudável através da participação activa e responsável no
processo educativo;
- Entendida como um processo indispensável numa sociedade a educação para saúde permite que
o indivíduo ou as comunidades adquiram conhecimentos e competências necessárias para a
adopção de modos saudáveis.
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8. Principais finalidades da educação para saúde

- Aumentar a consciencialização das comunidades sobre as questões relacionadas com a saúde
dos seus membros;
- Colocar questões da saúde na agenda das pessoas;
- Auxiliar a aquisição de conhecimentos e competências e promover atitudes favoráveis à saúde e
à promoção de valores de bem estar e equilíbrio.

A educação para saúde apresenta três níveis:

- Individual
- Familiar
- Comunidade

9. Responsabilidade da educação da criança

Na perspectiva de SIEIRO (2010), a responsabilidade na educação de uma criança é de quem?
Família? Escola ou Estado? Pensando no que é melhor para a criança é possível acontecer uma
divisão de responsabilidade?
Essas questões têm se tornado quotidianas entre pais e educadores preocupados com o futuro das
crianças. Há um certo desconforto em todos os sectores sobre a importância dessa
responsabilidade e de forma como ela vem sendo dividida.
Os pais por exemplo se queixam de não ter mais autonomia para decidir o que é bom ou não para
seus filhos. Ao mesmo tempo exigem que a escola e o Estado garantam uma educação que
engloba desde regras de higiene à construção de subjectividade e identidade social.
A escola por outro lado critica a falta de engajamento dos pais no dia-a-dia escolar da criança e
se diz sobrecarregada pois além de ensinar as disciplinas exigidas ainda tem que ensinar temas
sociais, leis e ajudar directamente na construção da identidade pessoal, já o Estado exerce sua
posição de lei aquele que tudo deve prover e tudo deve regulamentar, proteger e garantir como
resultado dessa postura. Exemplo assistimos ao surgimento de novas leis familiares que por
vezes destituem família e escola e não conseguem garantir de facto o que propõem.
Enquanto essas questões se colocam tiramos o foco da criança e no que ela está vivendo;
Quem sabe o que é melhor para ela? Será que essa discussão não mascara da responsabilidade?
Todos querendo apontar deveres pode ser um individuo que ninguém quer ser responsável
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sozinho pelo sujeito que se construirá ou não a partir dessa infância. Mas isso não é
necessariamente um problema.

10. O papel da escola na educação para saúde

A escola deve promover práticas de estilos saudáveis tais como: higiene, desporto, educação
nutricional, desenvolvimento de temas psicossociais, prevenção de comportamentos de riscos
(acidentes, violência, consumo de álcool, tabaco e abuso sexual).
Nisso importa referir que o papel do professor é identificar os alunos com desvios de
comportamento de maneira a apoia-los a recuperar um estilo de vida saudável.

11. O que prevê o Sistema Nacional de educação (SNE)?

O sistema Nacional de educação prevê acções como:
- Promover boas práticas saudáveis ( ex: higiene, alimentação, desporto, etc.) numa determinada
comunidade;
- Promover o desenvolvimento psico-social e prevenção de acidentes na criança escolar;
- Participação da comunidade escolar como mensageiro de boas práticas e hábitos de saúde para
comunicação e informação à família e comunidade.

Por exemplo a inclusão de conteúdos ligados a saúde nas matérias escolares é uma das formas de
promoção da saúde.

12. Alguns conteúdos escolares que promovem a educação para saúde no ensino básico:
- Higiene da água;
- Algumas doenças que podem ser transmitidas pela água;
- A limpeza e o asseio das pessoas e do ambiente;
- As latrinas e as casas de banho, cuidados que requerem;
- Problemas de saúde associados ao lixo;
- Importância dos diferentes tipos de alimentos para uma alimentação saudável;
- Algumas doenças transmitidas por micróbios;
- Higiene do corpo e do vestuário;
- Importância do lazer e do repouso para o desenvolvimento harmonioso e uma vida saudável.
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13. Objectivos da educação para saúde:

1. A consciência do direito à saúde dentro do grau de desenvolvimento do grupo social no qual
vive o individuo;
2. O conhecimento sobre saúde;
3. O conhecimento dos serviços para a saúde que a comunidade possua e sua consequente
utilização.
4. O conhecimento e a utilização das práticas de saúde.

Dentro desses objectivos, teríamos em vista, após a etapa inicial de conhecimento, a mudança de
comportamento a respeito da saúde individual e da comunidade.

14. Acidentes na escola

As crianças e adolescentes sofrem acidentes porque a comunidade em que vivem não lhes
propicia um ambiente protector. Dois factores do chamado macro-ambiente são decisivos para a
protecção dos indivíduos: legislação efectiva voltada para a segurança e envolvimento activo e
amplo de toda a comunidade em acções de controlo de acidentes e violências.
No ambiente escolar, diferentes tipos de acidentes ocorrem de acordo com a idade e estágio de
desenvolvimento físico e psíquico das crianças e adolescentes. Sabe-se que a criança apresenta
interesse em explorar situações novas, para as quais nem sempre está preparada, o que facilita a
ocorrência de acidentes. Torna-se, portanto, importante o conhecimento dos acidentes mais
frequentes em cada faixa etária, para o direccionamento das medidas a serem adoptadas para sua
prevenção.
Outra situação importante que ocorre dentro ou no recinto escolar é a agressividade entre alunos
que, por vezes, pode causar ferimentos ou outras lesões físicas na vítima. Esse quadro,
identificado por atitudes agressivas, físicas ou verbais, intencionais e repetidas, executadas por
um ou mais estudantes contra outro (s), baseado em relação de poder do agressor sobre a vítima,
é denominado Bullying e deve receber atenção de professores, funcionários e directores da
escola. (FRANÇOSO, 2007: 17)
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15. Desenvolvimento do comportamento seguro

Conforme seu desenvolvimento, a criança apresenta novas habilidades e diferentes interacções
com o meio ambiente. A criança é um ser imaturo, inquieto, curioso e repleto de energia, incapaz
de avaliar ou prever as consequências de suas atitudes. Este facto envolve riscos variados, cuja
prevenção deve ser conhecida por todas as pessoas envolvidas com crianças, sejam pais,
professores ou cuidadores. As próprias crianças devem ser orientadas contra os acidentes,
transformando-se nos principais agentes de protecção de si mesmas. (FRANÇOSO, 2007: 17)

16. Segurança no ambiente escolar

O conhecimento sobre alguns pontos que envolvem a segurança das crianças nos diferentes
ambientes educacionais torna-se relevante, a fim de que pais, educadores e crianças criem uma
consciência crítica, podendo, deste modo, fazer escolhas pensando na segurança destes espaços,
nos quais passarão grande parte de suas vidas. (FRANÇOSO, 2007: 17)

17. Aspectos gerais de segurança na escola

Considerando-se que os acidentes são eventos previsíveis e preveníveis, é fundamental o
reconhecimento dos factores envolvidos na sua ocorrência no ambiente escolar, para que se
possa actuar de forma preventiva e eficaz, evitando-se os transtornos e lesões causadas por esses
agravos.
Os profissionais que actuam nos equipamentos escolares ou de educação infantil devem estar
aptos a identificar as situações de risco e garantir ambientes seguros para as crianças e
adolescentes que frequentam esses espaços. Além disso, esses profissionais têm papel
fundamental na educação para aumentar a percepção dos alunos quanto às situações de risco
decorrentes das condições ambientais e dos hábitos de vida, incentivando constantemente a
adopção de comportamentos e atitudes seguras e saudáveis e contribuindo de forma significativa
para a consciencialização e a mobilização da escola e da comunidade para a construção de
ambientes e situações de protecção. (FRANÇOSO, 2007:19)
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CAPITULO III

18. Considerações finais:

Sendo que a criança apresenta interesse em explorar situações novas, para as quais nem sempre
está preparada, este interesse na maioria das vezes tem propiciado a ocorrência de acidentes.
Deste modo o trabalho intitulado “A escola e a educação para saúde”, trouxe os principais pontos
para melhor compreender, bem como contornar diversos tipos de acidentes que possam ocorrer
no ambiente escolar, pois os mesmos ocorrem de acordo com a idade e estágio de
desenvolvimento físico e psíquico das crianças e adolescentes.
Nessa ordem de ideias o grupo concluiu que é necessário prestar-se uma especial atenção a todos
aspectos que possam propiciar a ocorrência de acidentes no ambiente escolar pois existe uma
necessidade acrescida de responsabilidade para os professores no sentido de se tornarem capazes
de lidar com estes acidentes e prestar os primeiros socorros aos alunos que possam
eventualmente precisar de ajuda.
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19. Bibliografia:
 FRANÇOSO, Lucimar Aparecida, Manual de prevenção de acidentes e primeiros socorros
nas escolas, São Paulo, 2ª edição ampliada, 2007
 RAMALHO, Silvério, O Meio que nos rodeia 3-Livro do professor, Porto Editora, Porto,
2004
 Ficha de apoio de Sandra Queiroz, Dezembro, 2011
 Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, Guiao do Professor 2017, Maputo,
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