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3. Conclusão .................................................................................................................................. 11
1. Introdução
Moçambique tem um compromisso político e constitucional de garantir que todo o seu povo
tenha acesso universal a cuidados de saúde e que ninguém fica empobrecido pelo binómio saúde
e doença. Dadas as diferenças sociais na população por regiões, idade, género, diferenças na
riqueza etc, o alcance do acesso universal requer um nível de atenção para a equidade e uma
distribuição de recursos que responda às necessidades em saúde, e que eleve as oportunidades
para que haja saúde para todos. Embora Moçambique tenha ainda um nível elevado de pobreza
histórica e de sub desenvolvimento, teve também uma década de progresso macroeconómico,
tendo alcançado novas oportunidades para concretizar o objectivo de equidade.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral:
Conhecer a Politica de Cuidados de Saúde Primário em Moçambique e a breve historial
da conferência de ALMA ATA em 1978.
1.1.2. Específicos:
Conceituar sobre os Cuidados de Saúde Primário;
Mencionar as Politicas de cuidados de Saúde Primário em Moçambique;
Compreender a importância de Cuidados de Saúde Primaria na Sociedade.
1.2. Metodologia
Na elaboração do trabalho teve como metodologia básica do uso de módulo, livros e pdf.
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O Cuidados de Saúde Primários tem sido uma aposta cada vez mais reiterada pelo Ministério da
Saúde, com o intuito de servir melhor o povo moçambicano. À imagem disso, foi realizada o ano
passado em Que
V. Os governos têm pela saúde de seus povos uma responsabilidade que só pode ser
realizada mediante adequadas medidas sanitárias e sociais. Uma das principais metas
sociais dos governos, das organizações internacionais e de toda a comunidade mundial na
próxima década deve ser a de que todos os povos do mundo, até o ano 2000, atinjam um
nível de saúde que lhes permita levar uma vida social e economicamente produtiva. Os
cuidados primários de saúde constituem a chave para que essa meta seja atingida, como
parte do desenvolvimento, no espírito da justiça social.
VI. Os cuidados primários de saúde são cuidados essenciais de saúde baseados em métodos e
tecnologias práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis,
colocadas ao alcance universal de indivíduos e famílias da comunidade, mediante sua
plena participação e a um custo que a comunidade e o país podem manter em cada fase de
seu desenvolvimento, no espírito de autoconfiança e autodeterminação. Fazem parte
integrante tanto do sistema de saúde do país, do qual constituem a função central e o foco
principal, quanto do desenvolvimento social e económico global da comunidade.
Representam o primeiro nível de contacto dos indivíduos, da família e da comunidade
com o sistema nacional de saúde pelo qual os cuidados de saúde são levados o mais
proximamente possível aos lugares onde pessoas vivem e trabalham, e constituem o
primeiro elemento de um continuado processo de assistência à saúde.
Todos os governos devem formular políticas, estratégias e planos nacionais de acção, para lançar
e sustentar os cuidados primários de saúde em coordenação com outros sectores. Para esse fim,
será necessário agir com vontade política, mobilizar os recursos do país e utilizar racionalmente
os recursos externos disponíveis.
Todos os países devem cooperar, num espírito de comunidade e serviço, para assegurar os
cuidados primários de saúde a todos os povos, uma vez que a consecução da saúde do povo de
qualquer país interessa e beneficia directamente todos os outros países.
3. Conclusão
Conclui-se que Moçambique é um dos países com cláusulas mais abrangentes sobre o direito à
saúde na região. Paradoxalmente, ainda não assinou a Convenção Internacional dos Direitos
Económicos, Sociais e Culturais. O Estado implementou políticas e estratégias de redução da
pobreza para honrar o seu compromisso de progressivamente atender à estes direitos,
particularmente através do acesso universal aos serviços de cuidados de saúde e cuidados de
saúde primários. Nos últimos anos, o governo reconheceu que uma expansão da infra-estrutura e
um aumento dos trabalhadores é necessária para alcançar estes resultados. Declarou a sua
intenção política de abolir as taxas de utilizadores como passo deliberado para garantir que o país
possa cumprir com os seus preceitos constitucionais em relação ao acesso universal aos cuidados
de saúde primários. Moçambique tem consistentemente vindo a defender uma base de valores
para a equidade na saúde e traduziu-a em políticas específicas do sector da saúde. A
sensibilização da sociedade civil e parlamentar são menos evidentes em relação como usar estes
direitos e as políticas na promoção da saúde.
4. Referencia Bibliográfica
Alma-Ata, URSS, 12 de Setembro de 1978
Organização das Nações Unidas (ONU). Encyclopedia de las Naciones. Nova Iorque: ONU;
2007.