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FAMETRO – FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS

ANA CAROLINE COUTINHO


ANA BEATRIZ OLIVEIRA
FERNANDA OLIVEIRA
SHEIZA PEREIRA
SANCHA SILVA
TULIO SOUZA
VICTORIA CABRAL

SAÚDE DA MULHER
PROGRAMAS E ASSISTÊNCIA PELO O SUS

Manaus- AM
2022
SAÚDE DA MULHER
PROGRAMAS E ASSISTÊNCIA PELO O SUS

Trabalho de pesquisa para a extensão em


campo de Programas do SUS na Saúde da Mulher que será
ministrado pelos alunos de
Enfermagem 4°Período Noturno da Fametro
Solicitado por Prof.: Rayner Monteiro
.

Manaus- AM
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………. 04
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ……………………………………………………….. 05
1REDE CEGONHA................................................................................................05-06
2 PROGRAMA DA MULHER DETENTA....................................................................07
3 PROGRAMA MULHER VIVER SEM VIOLÊNCIA...................................................07
3.2 VIOLÊNCIAS DOMÉSTICAS E FAMILIARES..................................................................07
3.3 VIOLÊNCIAS SEXUAIS....................................................................................................08
4 PLANO DE AÇÃO REGIONAL PARA A REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA
...................................................................................................................................09
5 REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – RAPS (SAÚDE MENTAL E GÊNERO).09
6 PROGRAMAS PARA OS TRATAMENTOS DE
CÂNCER…………………………………………………..........................................…. 10
7 CONCLUSÂO..........................................................................................................11
08 REFERÊNCIAS.....................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO

No Brasil, a saúde da mulher se incorpora às políticas nacionais de saúde nas


primeiras décadas do século XX, tendo como base atender às demandas relativas à
gravidez e ao parto. Programas materno-infantis, elaborados nas décadas de 30, 50 e
70, traduzem uma visão restrita sobre a mulher, baseada em sua especificidade
biológica e no seu papel social de mãe e doméstica, responsável pela criação, pela
educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e demais familiares,
A partir de 2003, foi elaborada a proposta da Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Mulher, referenciada pelo diagnóstico epidemiológico da situação
da saúde da mulher no Brasil à época. No processo da feitura dos Planos Nacionais de
Políticas para as Mulheres da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da
Presidência da República, foram consideradas e incluídas todas as reivindicações dos
seguimentos de mulheres e legitimada pelo Conselho Nacional de Saúde. Portanto, a
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, foi aprovada e legitimada
pelas instancias de controle social e reflete o compromisso de garantir os direitos civis,
políticos e sociais das mulheres e redução da morbi-mortalidade por causas preveníveis
e evitáveis.
A política de atenção integral a saúde da mulher se desenvolve por meio de
práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho
em equipe no território delimitado, onde a mulher deve ser considerada em sua
singularidade, complexidade e inserção sociocultural.
A Gerência da Saúde da Mulher acredita no fortalecimento de estratégias para
garantir uma profunda mudança na atenção à saúde, mais voltada para a prevenção e
promoção da saúde, priorizando a Saúde Reprodutiva; Atenção Materna-Infantil;
Programa de Proteção à Gestante (PEPG) e Política de Atenção ao Colo de Útero e
Mama.
Desta forma, o seguinte trabalho de pesquisa visa ressaltar informações
importantes sobre determinados programas voltados a saúde da mulher, afim de obter
conhecimento relacionado ao funcionamento, acessibilidade, objetivos e público alvo.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Programas de Saúde da Mulher:


1 REDE CEGONHA:
A Rede Cegonha é uma rede temática que foi instituída em 2011, como uma
inovadora estratégia do Ministério da Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS), por meio da Portaria nº 1.459.Tem como base os princípios do SUS, de modo a
garantir a universalidade, a equidade e a integralidade da atenção à saúde. Dessa
forma, a Rede Cegonha organiza-se de modo a assegurar o acesso, o acolhimento e a
resolutividade, por meio de um modelo de atenção voltado ao pré-natal, parto e
nascimento, puerpério e sistema logístico, que inclui transporte sanitário e regulação.
Para ter acesso à Rede Cegonha, basta a gestante procurar uma Unidade Básica de
Saúde (UBS).

1.2 Atendimento prioritário e funcionamento:


A rede cegonha é Uma rede de cuidados voltados às gestantes e puérperas. O
funcionamento está divido em três fases:
1) Pré-natal: Etapa na qual há uma prioridade de atendimento à gestante nas Unidades
Básicas de Saúde (UBS). É nela que há a realização imediata do teste rápido de
gravidez e de todos os exames pré-natais. Também, será neste momento, que a
mamãe fará a vinculação com uma maternidade e saberá, desde os primeiros meses,
onde terá o seu bebê. São promovidas visitas ao local do parto.
2) Parto e Nascimento: Nesta fase, a Rede Cegonha qualifica as equipes de saúde
para prestação de atendimento humanizado e especializado. Há o acolhimento com
classificação de risco, ambiente confortável e seguro para a mulher e o bebê e foco na
humanização e qualidade do parto. A mulher tem o direito a um acompanhante durante
o parto e atendimento especial no caso de uma gravidez de risco. Além disso, a
estratégia garante atenção humanizada às mulheres em situação de abortamento.
3) Pós-parto: Durante este período, a Rede Cegonha acompanha o crescimento e
desenvolvimento da criança de 0 a 24 meses de idade. Há a orientação sobre todos os
cuidados necessários para a mulher e seu bebê, promoção e incentivo ao aleitamento
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materno e acompanhamento do calendário de vacinação. Além disso, as mamães


podem ter acesso a informações e disponibilização de métodos de planejamento
familiar e a consultas e atividades educativas.
1.3 Objetivos
A Rede Cegonha objetiva, nos termos do artigo 3º da Portaria nº 1.459, de 24 de
junho de 2011:
I. fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde
da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao
desenvolvimento da criança de 0 aos 24 meses;
II. organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta
acesso, acolhimento e resolutividade; e
III. reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal
Estes objetivos estão sendo alcançados, uma vez que a rede reorganiza e
qualifica os serviços de atenção primária, secundária e terciária existentes; induz a
adequação e aprimoramento dos sistemas logísticos, operacionais e de informações já
implantados; melhora o financiamento; oferece formação e qualificação para os
profissionais da saúde na lógica do cuidado da Rede e provoca a revisão da forma que
se dá o cuidado ao parto e nascimento no Brasil.

1.4 Quais são as modalidades da adesão à Rede Cegonha?


Adesão Regional - para o Distrito Federal e o conjunto de municípios da região
de saúde priorizada na CIB, conforme critérios da Portaria GM/MS nº 2.351/2011.
Referente à adesão aos componentes pré-natal e puerpério/atenção integral à
saúde da criança, prevê duas possibilidades:
Adesão Facilitada - para os municípios que NÃO pertencem à região de saúde
priorizada na CIB e que NÃO aderiram ao Programa da Melhoria do Acesso e da
Qualidade (PMAQ);
Adesão Integrada - para os municípios com adesão ao Programa da Melhoria
do Acesso e da Qualidade (PMAQ) que estão previstos ou não na adesão regional.
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2. PROGRAMA DA SAÚDE DA MULHER DETENTA:


Há várias mulheres que estão lotando o sistema carcerário brasileiro, com muitas
mulheres estão nessa situação de prisão.
Sendo assim elas então suscetíveis a vários riscos e fatores que levam a algumas
doenças como doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, câncer entre outras .
Então fica de responsabilidade do sistema único de saúde, promover ações de saúde
,ou seja as detentas tem a necessidade de acesso às ações voltadas para a saúde.

2.1 PROGRAMA SAUDE DA MULHER NO CLIMÁTERIO/MENOPAUSA


O climatério é a fase de transição entre o período reprodutivo e o período não
reprodutivo da vida da mulher.
Contem no programa:
-Programa menopausa feliz
-Lei 5602/19 que garante atendimento especializado para mulheres na fase da
menopausa
-Desenvolvimento de ações de promoção em saúde.

3. PROGRAMA MULHER VIVER SEM VIOLÊNCIA

A mulher em situação e violência é um fenômeno que afeta mulheres de todas as


classes sociais raças, etnias e orientações sociais, que se constitui como uma das
principais formas de violação ao direitos humanos atingindo mulheres ao seu direito á
vida, á saúde e a sua integridade física e mental.

3.2 VIOLÊNCIAS DOMÉSTICAS E FAMILIARES:

Um dos quadros mais associadas à violência doméstica e familiar contra as mulheres é


a de um homem – namorado, marido ou ex – que agride a sua parceira, através de um
sentimento de posse sobre a vida e as escolhas daquela mulher. De fato, este roteiro é
um dos mais conhecidos de quem atua atendendo mulheres em situação de violência: a
agressão física e psicológica cometida por parceiros, sejam eles namorados ou maridos
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é a mais recorrente no Brasil inteiro e em muitos outros países, conforme apontam


pesquisas recentes.

A recorrência, porém, não pode ser confundida com regra geral: a relação íntima de
afeto prevista na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) não se restringe a relações
amorosas e pode haver violência doméstica e familiar independentemente de grau de
parentesco – o agressor pode ser o padrasto/madrasta, sogro/a, cunhado/a ou
agregados – desde que a vítima seja uma mulher, em qualquer idade ou classe
social. (saiba mais em ‘responsabilização do agressor’)

3.3 VIOLÊNCIAS SEXUAIS:

É fator entendido como uma questão de saúde pública, segurança e invasão ao acesso
de justiça, que exige do Estado políticas e ações integradas para responder a esta
demanda de vítimas onde seu principal público é de mulheres.
Pode acometer crianças, adolescentes mulheres e idosas em espaços privados e
públicos; e causar: traumas, ferimentos visíveis e invisíveis e em algumas situações
podem levar á morte.
A atenção às pessoas em situação de violência sexual não é uma ação isolada e o seu
enfrentamento depende de iniciativas intersetoriais que possibilitem ações de
atendimento, proteção, prevenção.

O PROGRAMA MULHER VIVER SEM VIOLÊNCIA é composto por seis estratégias de


ação:
1. Casa da Mulher Brasileira
2. Ampliação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180
3. Organização e Humanização do Atendimento às Vítimas de Violência Sexual
4. Centros de Atendimento às Mulheres nas Regiões de Fronteira Seca
5. Campanhas Continuadas de Conscientização
6. Unidades Móveis para o Atendimento às Mulheres do Campo e Floresta
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4. PLANO DE AÇÃO REGIONAL PARA A REDUÇÃO DA MORTALIDADE


MATERNA:

A mortalidade materna é um indicador para avaliações condições de saúde de uma


população. A partir dessas análises das condições em que e como morrem as
mulheres, pode-se avaliar o grau de desenvolvimento de uma determinada sociedade.
Razões de Mortalidade Materna (RMM) elevadas são indicativas de precárias
condições, socioeconômicas baixo grau de informação e escolaridade, dinâmicas
familiares em que a violência está presente e, sobretudo, dificuldades de acesso a
serviços de saúde de boa qualidade.
Estudo realizado pela OMS estimou que, em 1990, aproximadamente 585.000 mulheres
em todo o mundo morreram vítimas de complicações ligadas ao ciclo gravídico-
puerperal. Nas capitais brasileiras, para o ano de 2001, a RMM corrigida. foi de 74,5
óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos. As principais causas da mortalidade
materna são a hipertensão arterial, as hemorragias, a infecção puerperal e o aborto,
todas evitáveis.
No Brasil, a RMM, no período de 1980 a 1986, apresentou uma tendência de queda,
provavelmente relacionada à expansão da rede pública de saúde e ao aumento da
cobertura das ações obstétricas e de planejamento familiar.

5. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – RAPS (SAÚDE MENTAL E GÊNERO):

Trabalhar a saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero nasce da


compreensão de que as mulheres sofrem duplamente com as consequências dos
transtornos mentais, dadas às condições sociais, culturais e econômicas em que vivem.
Condições que são reforçadas pela desigualdade de gênero tão arraigada na sociedade
brasileira, que atribui à mulher uma postura de subalternidade em relação aos homens.
Pensar em gênero e saúde mental não é apenas pensar no sofrimento causado pelos
transtornos mentais que acometem as mulheres, ou
então nas tendências individuais que algumas mulheres apresentam
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em desencadear crises e depressões. Antes de tudo, é necessário contextualizar os


aspectos da vida cotidiana das mulheres, conhecer com que estrutura social contam ou
não, para resolver as questões práticas da vida, e reconhecer que a sobrecarga das
responsabilidades assumidas pelas mulheres tem um ônus muito grande, que muitas
vezes se sobrepõe às forças de qualquer pessoa.

6. PROGRAMAS PARA OS TRATAMENTOS DE CÂNCER

 Câncer de mama: Outubro Rosa

É uma doença que ocorre por conta do desenvolvimento anormal das células da mama,
elas se multiplicam repetidamente até formarem um tumor maligno o Câncer de mama
tem cura se tiver o diagnostico precoce. O objetivo do outubro Rosa é divulgar
informações sobre o câncer de mama e fortalecer as recomendações do Ministério da
Saúde para prevenção, diagnóstico precoce e rastreamento da doença.
 Câncer do colo do útero

Papanicolau (exame preventivo de colo de útero). Esse exame é a principal estratégia


para detectar lesões precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início,
antes que a mulher tenha sintomas. Pode ser feito em postos ou unidades de saúde da
rede pública que tenham profissionais capacitados.
 Vacina HPV

O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina


tetravalente contra o HPV para meninas e em 2017, para meninos.

 Instituto Nacional de Câncer - INCA

O INCA é o órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação


das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil.
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7. CONCLUSÃO

Os programas abordados visam na atenção integral da saúde da mulher, seja no


início de um ciclo ou final, a mulher tem o direito de receber total assistência a qualquer
ocorrido que envolva sua integridade mental e física. As gestantes são inseridas em
outros programas a partir da descoberta até o final da sua gestação, tendo total apoio
preventivo e pós parto da Rede SUS, a idosa por sua vez tem sua atenção redobrada
pelo sistema através de programas de saúde do idoso onde é integrado de aordo com a
necessidade do público.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SITE: https://www.gov.br
SITE: https://bvsms.saude.gov.br

Artigo: Guia Digital – Prefeitura de Manaus 2018


Artigo: Politica nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher Princípios e
Diretrizes – Brasília DF 2004

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