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Índice
1.Introdução.......................................................................................................................1

1.1.Objectivos....................................................................................................................2

1.1.1.Gerais........................................................................................................................2

1.1.2.Específicos................................................................................................................2

1.2.Metodologia.................................................................................................................3

2.Educação sanitária e nutricional.....................................................................................3

2.1.Educação sanitária.......................................................................................................3

2.1.1.Conceito....................................................................................................................3

2.1.2.Etapas da educação sanitária....................................................................................4

2.1.3.Vigilância sanitária...................................................................................................5

2.1.4.Vigilância sanitária e educação em saúde................................................................6

2.1.5.Importância da educação sanitária............................................................................6

2.1.6.Exemplos de conscientização na educação sanitária em meio escolar.....................6

2.2.Educação nutricional...................................................................................................7

2.2.1.Educação nutricional em Moçambique....................................................................9

3.Conclusão.....................................................................................................................10

4.Referencias bibliográficas............................................................................................11
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1. Introdução
O presente trabalho, aborda acerca da educação sanitária e nutricional, tema esse
esse extremamente relevante para o nosso cotidiano uma vez que a educação sanitária
visa capacitar os indivíduos a agir concretamente diante da realidade cotidiana. Visa
também a auto capacitação dos vários grupos sociais para lhe dar com problemas
fundamentais da vida, tais como a nutrição, desenvolvimento biopsicológico,
reprodução, tudo no contexto de uma sociedade dinâmica.

A alimentação e nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e


proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e
desenvolvimento humano com qualidade de vida e cidadania. Desta forma, promover
saúde passa necessariamente pela eliminação da forme, da má nutrição e dos agravos
relacionados ao excesso de peso, meta essencial para a qualidade de vida das
coletividades.

A complexidade dos problemas alimentares e nutricionais que convivemos


atualmente tem demandado reformulações no setor saúde, a fim de responder às novas
demandas alimentares. Neste sentido, a promoção da alimentação saudável constitui-
se numa das estratégias de saúde pública de vital importância para o enfrentamento
desses problemas alimentares e nutricionais do contexto atual, pois consiste em
uma abordagem integral capaz de prevenir, ao mesmo tempo, as doenças causadas
por deficiências nutricionais (desnutrição, carências de ferro, de vitamina A e outras),
reforçando a resistência orgânica para as doenças infecciosas, e na redução da
incidência do excesso de peso e das outras doenças crônicas não transmissíveis
(DCNT), como obesidade, diabetes, hipertensão e câncer (BRASIL, 2006a).

A promoção de práticas alimentares saudáveis está inserida no contexto da


adoção de modos de vida saudáveis, sendo, portanto, componente importante da
promoção da saúde e qualidade de vida.
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1.1. Objectivos

1.1.1. Gerais
 Abordar a educação sanitária e nutricional

1.1.2. Específicos
 Conceptualizar a educação sanitária e nutricional;
 Compreender as etapas da educação sanitária;
 Mencionar a importância da educação sanitária e nutricional;
 Descrever a educação nutricional em Moçambique.

1.2. Metodologia
Para Marconi e Lakatos (2000:44), metodologia é o caminho pelo qual se chega
a determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de
modo reflectido e deliberado.
Os métodos usados para a elaboração deste plano de negocio ou projecto foram:
 Consultas em fontes Bibliográficas;
 Pesquisas pela Internet.
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2. Educação sanitária e nutricional

2.1. Educação sanitária

2.1.1. Conceito
Educação Sanitária é processo que visa capacitar os indivíduos a agir
concretamente diante da realidade quotidiana. Visa também a auto capacitação dos
vários grupos sociais para lhe dar com problemas fundamentais da vida, tais como,
nutrição, desenvolvimento biopsicológico, reprodução, tudo no contexto de uma
sociedade dinâmica (Bezerra, 1986, Valente, 1986, Lavinsky, 1988, Pitta, 1994; Freitas,
1997; Vasconcelos, 1997).

De acordo com…consiste num processo continuo que visa promover o


conhecimento e, como consequência, mudança nas atitudes e no comportamento da
população diante dos problemas sanitários, melhorando as condições directas e
indirectas de saúde.

A vigilância sanitária precisa ser vista numa perspetiva ampliada, pois se


constitui em uma área com conhecimento e capacidade de intervenção para promover e
proteger a saúde das pessoas. É fundamental que haja um reconhecimento do papel
conscientizador da vigilância sanitária e que esta utilize corretamente a comunicação a
seu favor, não se limitando aos aspectos burocráticos e cartoriais, mas que assuma
definitivamente sua tarefa de promover e proteger a saúde da população.

A educação sanitária, para Altuve (1966), baseia-se em que “cada modalidade do


enfoque educacional exige um correto processo de planejamento no que se refere ao
diagnóstico das necessidades educativas e da situação particular em que se encontram os
indivíduos afetados, à utilização correta da metodologia educativa, à seleção dos
instrumentos apropriados e a um constante processo de avaliação autocrítica”.

2.1.2. Etapas da educação sanitária


Dentro desse estudo, aquele autor considera quatro etapas dentro da educação sanitária:

 Etapa da criação de uma consciência sanitária e da apresentação dos


conhecimentos sobre saúde, quando ensinar equivalia a dizer.
 Etapa da propaganda sanitária, quando educar significava persuadir as pessoas a
fazer o que os técnicos achavam melhor para elas.
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 Etapa da investigação e da avaliação na educação em saúde.


 Etapa de planejamento da educação em saúde, a etapa atual.

Altuve (1966) considera o trabalho da educação sanitária, hoje, como parte de urna
abordagem da saúde pública cuja objetiva é conseguir a mudança de comportamento em
assuntos de saúde.

Derryberry (1959) refere ter encontrado, na documentação para a TII Assembleia


Mundial de Saúde, a afirmação de que a “educação sanitária abrange a soma de todas
aquelas experiencias de um indivíduo que modificam sua atitude ou comportamento
com respeito à saúde e os processos e esforços para produzir essas modificações

2.1.3. Vigilância sanitária


A vigilância em saúde, tem como um de seus Objectivos a analise permanente
da situação de saúde da população, e aplica um conjunto de ações para o controle de
riscos e danos á saúde de populações em determinados territórios. As atribuições da
vigilância incluem as ações de promoção da saúde da população, vigilância, proteção,
prevenção e controle de doenças a agravos á saúde.

A vigilância sanitária, porem, tem uma imagem distorcida junto a sociedade,


pois perdura a ideia do seu poder policia de fiscalizar, multar, punir, advertir, apreender
e inutilizar, ainda que estas sejam atribuições importantes que visam garantir o
cumprimento das leis e assegurar a saúde da população.

A vigilância sanitária precisa ser vista numa perspectiva ampliada, pois se


constitui em uma área com conhecimento e capacidade de intervenção para promover e
proteger a saúde das pessoas. É fundamental que haja um reconhecimento do papel
conscientizador da vigilância sanitária e que esta utilize corretamente a comunicação a
seu favor, não se limitando aos aspectos burocráticos e cartoriais, mas que assuma
definitivamente sua tarefa de promover e proteger a saúde da população. (Franco, 2012)

Tem como prioridade a adoção de hábitos e persuasão de indivíduos, que devem


adotar comportamentos saudáveis (deixar de fuma, aceitar a vacinação, ter praticas
higiénicas, fazer exames preventivos, etc.) mediante os veículos de comunicação em
massa, como TV e jornais, ou mesmo mediante ao acesso de informações
proporcionado pelo educador. Assim, a educação em saúde, sob essa perspectiva, passa
a promover uma tomada de decisão consciente por parte da população, que é informada
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sobre os riscos de certos comportamentos e inteiramente responsável pela sua condição


de saúde.

A consolidação dos hábitos higiénicos é construída lentamente, e esses hábitos


muitas vezes são transmitidos de pais para filhos. São componentes culturais. Para a
maioria das pessoas, as praticas de higiene são adquiridas no seu cotidiano, nas relações
familiares. (Pelicioni, 2007).

2.1.4. Vigilância sanitária e educação em saúde


Nesse sentido, a educação em saúde é fundamental para as ações de vigilância
sanitária. Precisa ser construída a partir da democratização de um conhecimento que
estimule a incorporação de novas praticas de saúde coletiva, valorizando o saber e a
autonomia das pessoas, promovendo formação adequada de consciência sanitária para a
construção da cidadania e a promoção da saúde (Alves & Aerts, 2011).

Educar para a saúde é um processo dinâmico, constante nas praticas e nas ações
de saúde fundamentadas na vivencia sociocultural da população, tendo como objectivo
estimula-la a assumir responsabilidades, a fim de que se tome autonomia, participativa e
transformadora da realidade.

2.1.5. Importância da educação sanitária


A aplicação de conceitos relacionados com o meio ambiente esta se tornando
uma necessidade, pois a cada dia vê-se o planeta ser ameaçado pela poluição, e o pior, o
próprio homem é responsável por grande parte da destruição de seu habitat natural.

A educação sanitária se faz fundamental em um contexto escolar como também


em casa, para promover hábitos higiénicos necessários a manutenção da saúde e do
bem-estar. A própria palavra habito já traduz o objectivo principal: comportamento que
se repete periodicamente.

A educação sanitária contribuí para disseminar o ideal do civismo e da higiene,


tendo como finalidade construir um país que deveria ser habitado e povoado por
homens e mulheres cultos, livres de epidemias e endemias, aptos ao trabalho, ou seja,
uma raça elevada e comparável às nações industrializadas do hemisfério norte.

Assim, a educação sanitária em suas particularidades temporais e históricas, pode ser


considerada como um dos dispositivos que contribuí na construção de novas e outras
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subjetividades, no período histórico, sem, no entanto, atentar para os sujeitos em suas


múltiplas dimensões.

2.1.6. Exemplos de conscientização na educação sanitária em meio escolar


 O educando deve se interessar pela saúde de seu corpo, não deixando apenas
para o medico, o dentista ou educador sanitário cuidar dessa parte. O educador
deve estimular os seus alunos a criarem o habito de lavar as mãos antes das
refeições como também escovar os dentes apos suas refeições;
 A pratica diária de higiene pessoal deve ser associada ao prazer, ou seja, deve
ser agradável. Para isso, deve-se desenvolver de forma gradativa com cada aluno
o habito de higienizar, faça com que se interessem pelo próprio bem-estar,
conforto e que essa actividade se transforme em momento de lazer;
 Embalar bem o lixo, fazendo uma coleta cuidadosa, para evitar a proliferação de
vetores de doenças;
 Na falta de saneamento básico adequado, enterrar os excrementos longe de
fontes de agua, para evitar possíveis contaminações;
 Explicar a importância de lavar os alimentos, em especial as frutas e verduras
que forem consumidas cruas

Nesse sentido, as ações educativas são fundamentais, pois com elas é possível
convencer as pessoas a aceitarem e participarem do controle de doenças, por meio de
medidas preventivas, de profilaxia e autocuidado, e da mudança dos hábitos e
comportamentos. É assim que educação sanitária se constitui como uma forma de
controle e ordenamento social, ancorada no pressuposto de que a ignorância é a
principal causa das doenças.

2.2. Educação nutricional


Educação Nutricional, no contexto da realização do Direito Humano à
Alimentação Adequada e da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional, é um
campo de conhecimento e de prática contínua e permanente, transdisciplinar,
intersectorial e multiprofissional que visa promover a prática autónoma e voluntária de
hábitos alimentares saudáveis.

Por outras palavras, a Educação Alimentar e Nutricional (EAN), é um campo de


conhecimento e da prática permanente, transdisciplinar, intersectorial e multi-
profissional, para promover a autonomia no sentido da adoção de hábitos alimentares
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saudáveis, no contexto da realização do Direito Humano à Alimentação Adequada


(DHAA) e da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). É um processo de construção
dos significados do valor cultural, social, político e nutricional da alimentação, por meio
da abordagem teórica e primordialmente prática sobre alimentação adequada, nutrição e
alimentação sustentável, visando a melhoria da qualidade de vida.

Seu objectivo é contribuir para a realização do direito humano a alimentação


adequada e garantia da segurança alimentar e nutricional, a valorização da cultura
alimentar, a sustentabilidade e geração de autonomia para que as pessoas, grupos e
comunidades estejam empoderados para a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a
melhoria da qualidade de vida. A educação alimentar e nutricional é entendida como
processo de dialogo entre profissionais de saúde e a população, visando a autonomia e
ao autocuidado.

Segundo McNulty (2013), há uma distinção fundamental entre educação sobre


nutrição e educação em nutrição para a ação. Para McNulty, enquanto a primeira é
trabalhada na escola apenas no currículo de ciências, esta última está orientada para as
práticas na escola, podendo ser trabalhada em todo o currículo escolar. Esta segunda
abordagem pode ser definida como “experiências de aprendizagem que visam facilitar a
adoção voluntária de alimentos saudáveis e outros comportamentos relacionados com a
nutrição, propícios à saúde e ao bem-estar”. Ela centra-se em pessoas, em seus estilos de
vida, nas motivações, no contexto social e tem uma metodologia baseada na ação, em
mudanças de comportamentos.

A complexidade dos problemas alimentares e nutricionais que convivemos


atualmente tem demandado reformulações no setor saúde, a fim de responder às novas
demandas alimentares. Neste sentido, a promoção da alimentação saudável constitui-
se numa das estratégias de saúde pública de vital importância para o enfrentamento
desses problemas alimentares e nutricionais do contexto atual, pois consiste em
uma abordagem integral capaz de prevenir, ao mesmo tempo, as doenças causadas
por deficiências nutricionais (desnutrição, carências de ferro, de vitamina A e outras),
reforçando a resistência orgânica para as doenças infecciosas, e na redução da
incidência do excesso de peso e das outras doenças crônicas não transmissíveis
(DCNT), como obesidade, diabetes, hipertensão e câncer (Brasil, 2006)
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A promoção de práticas alimentares saudáveis está inserida no contexto da


adoção de modos de vida saudáveis, sendo, portanto, componente importante da
promoção da saúde e qualidade de vida. Constitui um eixo estratégico da Política
Nacional de Promoção da Saúde e uma das diretrizes da Política Nacional de
Alimentação e Nutrição, e está pautada na concretização do direito humano universal à
alimentação e nutrição adequadas e na garantia da Segurança Alimentar e Nutricional da
população.

As práticas alimentares do nosso cotidiano revelam aspectos de nós mesmos, da


sociedade e do meio ambiente. Tendo em vista a multiplicidade de determinantes do
hábito alimentar, é preciso considerar que ele não é um fenômeno puramente biológico
e envolve diferentes aspectos:

 Físico: uma alimentação saudável requer um alimento de qualidade, água


potável, refeições regulares e higiene adequada;
 Psicológico: a alimentação está relacionada à apreciação de aspectos
relacionados ao alimento e à comida e às atitudes do ato de comer;
 Social: o ato de alimentar-se envolve a comida com os outros, o
compartilhamento das refeições, o reconhecimento das necessidades e
preferências alimentares dos outros, etc.

2.2.1. Educação nutricional em Moçambique


Moçambique é propenso a desastres naturais causando enormes danos humanos
e retrocessos económicos. As secas recorrentes, particularmente nas zonas semiáridas,
resultam em insegurança alimentar e nutricional nas zonas afectadas. Com cerca de 66%
da população vivendo nas zonas rurais e uma economia predominantemente baseada na
agricultura de sequeiro, as variações climáticas recorrentes têm um grande impacto.

A insegurança alimentar é avaliada com base na disponibilidade e acesso aos


alimentos e na qualidade da dieta. Em geral a avaliação da diversidade da dieta, baseia-
se na avaliação de dois indicadores tais como o número médio de refeições consumidas
e a qualidade da dieta (número de alimentos consumidos: cereais; tubérculos; carne;
ovos; peixe e mariscos; leguminosas; hortaliças; fruta; leite e seus derivados; óleo e
sementes oleaginosas; açucares e sal). (JONE, 2010)

A dieta das populações é baseada no consumo de cereais (milho, mapira e arroz)


em todo o país. A mandioca é maioritariamente consumida nas zonas norte das
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províncias de Cabo Delgado, Nampula e Zambézia e no sul da Província de Inhambane.


Os feijões (proteína vegetal) também são um alimento importante das famílias em todo
o país.

O consumo de proteína animal (carne, ovos, leite) ainda é muito baixa em todo o
país, contudo, a disponibilidade de carne bovina. É necessário realizar-se um estudo
mais detalhado sobre a proporção dos grupos de alimentos consumidos pela população
ao nível nacional, provincial distrital e locais. Idem

Para muitos moçambicanos o acesso aos alimentos depende da capacidade de


conservação dos alimentos das famílias e das receitas derivadas da venda de produção e
culturas de rendimento, emprego, pequenos negócios e vários mecanismos de apoio
social. O acesso aos alimentos é um importante determinante da insegurança alimentar e
é determinado pelo acesso físico aos mercados e o poder de compra. A redução
significativa na transferência de receitas nos últimos anos contribuiu para a situação da
insegurança alimentar. Nos períodos de carência, as famílias pobres empregam
mecanismos de sobrevivência associados à alimentação, incluindo diminuir o número
de refeições e reduzir a quantidade de alimentos nas refeições.

Geralmente os meses mais críticos em termos de segurança alimentar são os


meses de outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, terminando com as
primeiras colheitas em março. Esta situação é aplicada em alguns Postos
Administrativos dos distritos das zonas áridas e semiáridas que são cronicamente
vulneráveis em termos de insegurança alimentar, mesmo em anos considerados normais
em termos de produção agrícola. Em relação ao acesso nestas mesmas zonas, muitas
vezes a oferta de produtos nos mercados é muito baixa, faltando alguns produtos básicos
como o milho. Contudo o maior problema é o do acesso a água potável. Idem

Tal como inquéritos anteriores realizados em Moçambique, mostra que perto de


dois terços dos recém-nascidos são amamentados ao peito dentro do período
recomendado (na primeira hora após o nascimento) e cerca de 90% sã0 amamentados
no primeiro dia de vida. (JONE, 2010)

Um estudo qualitativo na Cidade de Maputo e nas províncias de Maputo, Gaza,


Tete, Zambézia e Nampula mostrou que muitas mães têm ouvido falar sobre a
recomendação do aleitamento exclusivo nos primeiros seis meses, mas muitas sogras e
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muitos pais não acreditam que isto é possível, e insistem em dar água, papas ou
medicamentos tradicionais às crianças menores de seis meses.

3. Conclusão
Contudo, a educação sanitária se faz fundamental em um contexto escolar como
também em casa, para promover hábitos higiénicos necessários a manutenção da saúde
e do bem-estar. A própria palavra habito já traduz o objectivo principal: comportamento
que se repete periodicamente.

Objectivo da educação nutricional é contribuir para a realização do direito


humano a alimentação adequada e garantia da segurança alimentar e nutricional, a
valorização da cultura alimentar, a sustentabilidade e geração de autonomia para que as
pessoas, grupos e comunidades estejam empoderados para a adoção de hábitos
alimentares saudáveis e a melhoria da qualidade de vida. A educação alimentar e
nutricional é entendida como processo de dialogo entre profissionais de saúde e a
população, visando a autonomia e ao autocuidado.

E importante referir que, educar para a saúde é um processo dinâmico, constante


nas praticas e nas ações de saúde fundamentadas na vivencia sociocultural da
população, tendo como objectivo estimula-la a assumir responsabilidades, a fim de que
se tome autonomia, participativa e transformadora da realidade.
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4. Referencias bibliográficas
Alves, H.; Walker. P. (2013), Educação alimentar e nutricional como pratica social.
Demetra, v. 8, n. 3, p.499-508.

Rocha, Aristides Almeida, Cesar, Chester Luís, RIBEIRO, Helena (2013), Saúde
Pública, 2ᵃ ed, Althemiu ed, São Paulo.

Boooc, Maria Cristina Fáber (1997), educação nutricional.

Jone, S. Augusto (2010), módulos locais e políticos para o desenvolvimento de um


programa nacional de alimentação escolar em Moçambique.

Altuve. R. L. 0. (1966), La organización de la comunidad como un proceso


educativo. Cuadernos de la Escuela de Salud Pública (Caracas) 4:9-28, .

Derryberry, M. (1959), Educação Sanitdria-seus objetivos e métodos. Conferência


proferida na- reunião da Junta do Nacional Health Council’s Committee on Research
and Committee on Health Education, Nova Iorque.

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