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1. Introdução.................................................................................................................................1
2. Revisão de Literatura................................................................................................................2
c. O aluno.....................................................................................................................................6
d. Conteúdos.................................................................................................................................7
3. Conclusão.................................................................................................................................9
4. Referencias Bibliográficas.....................................................................................................11
Anexo.............................................................................................................................................12
Plano de Aula.................................................................................................................................13
É sabido que, o ensino é uma das actividades que tem como uma das suas principais
características o facto de ter carácter planificado. Isso faz com que a prática do professor se
oriente por uma adequada planificação, englobando os aspectos fulcrais do plano, tais como, os
conteúdos, os objectivos/competências a desenvolver, os meios de ensino-aprendizagem, etc.
Para o efeito, o presente capítulo, ao abordar sobre a planificação do PEA, o seu estudo deverá
permitir conceptualizar a planificação e permitir que o formando tenha oportunidade de
reconhecer a importância, os níveis, os requisitos e os tipos de planificação; os objectivos de
ensino.
Deve basear-se neste saber para planificar seu ensino, centrando-o sobre os aprendentes. Mais
ainda, este capítulo lhe facultará as oportunidades para se dar conta sobre os métodos de ensino-
aprendizagem e as suas técnicas, usadas com frequência quando, por exemplo, pretendemos
desenvolver um ensino baseado no uso de práticas participativas em sala de aula. A sua
discussão leva-nos à expectativa de poder compreender que os professores precisam de planificar
continuamente as suas acções, pois a planificação de aulas deve considerar a experiência
anterior, no sentido de alimentar a melhoria da nova planificação.
Todavia, a planificação escolar é uma tarefa que inclui tanto a previsão das actividades
didácticas, no que diz respeito à sua organização e coordenação mediante os objectivos
propostos, como a sua revisão e adequação ao longo do processo de ensino. Planificar significa
fazer a previsão das actividades que o professor irá desenvolver na sala de aula. Definir os
objectivos institucionais ou específicos, seleccionar os métodos e meios de ensino a serem
utilizados, definir as actividades do professor e dos alunos em cada uma das funções didácticas.
O processo de ensino e aprendizagem é uma actividade intencional e, nesta condição, requer uma
planificação, a começar pelo nível central, da escola e da aula. Neste sentido, a planificação do
ensino-aprendizagem assume carácter de obrigatoriedade para o professor: o plano de ensino
determina os objectivos a que se pretende chegar e o conteúdo a mediar e, ademais, algumas
características fundamentais da estruturação didáctico-metodológica e organização do ensino. É
essencialmente uma concepção de direcção didáctica do ensino.
A planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades
didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos,
quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação é um meio
para se programar as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão
intimamente ligado a avaliação.
Também não pode ser estruturada na exclusividade do bom senso e da intuição de quem a
pratica. Com a planificação da aula, o professor determina os objectivos a alcançar ao término do
processo de ensino-aprendizagem, os conteúdos a serem aprendidos, as actividades a serem
realizadas pelo professor e aluno, a distribuição do tempo, etc., ou seja, a planificação permite
visualizar previamente a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em dia lectivo.
Vendo neste sentido, compreende-se que devemos planear não uma aula, mas um conjunto de
aulas, visto que:
Contudo, se feita com rigor e simultaneamente com a flexibilidade e a abertura indispensável, ela
assume uma importância vital na prática profissional de todos aqueles que se esforçam na
construção de uma escola empenhada numa comunicação clara entre os elementos implicados na
acção educativa, uma escola mais lúcida e mais humana que actua com base na realidade dos
seus alunos, uma escola mais eficiente no aproveitamento do tempo e do espaço de que dispõe
para ajudar os seus alunos a “crescer”.
A prática do ensino do ensino mostra que o que acontece na escola como experiências da
aprendizagem faz parte do currículo previsto para esse nível, classe ou tipo de ensino.
A planificação do processo de ensino-aprendizagem se realiza em dois níveis fundamentais:
central e do professor, passando por um nível intermediário, o da planificação pela escola. A
nível central, a planificação curricular é feita para todos os níveis e graus de ensino-
aprendizagem (a nível da nação) e, na base disso, procede-se a definição do perfil de saída do
nível/grau, curso, disciplina, ano, etc. a partir do qual se faz:
A distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres, etc.) e pelas unidades do PEA;
Com base nos programas detalhados, elabora-se o livro do aluno, o manual do professor e
outros meios de ensino-aprendizagem.
Em termos de modelos para a planificação das aulas, convém realçar que existem muitos, em
função do autor que os propõe. Por isso, nos parece marginal a discussão sobre qual é o melhor
modelo, desde que se chegue ao ponto de incluir os elementos que simbolizam a dinâmica do
processo de ensino-aprendizagem.
Assim, por uma questão meramente elucidativa, incluiremos a seguir alguns modelos de plano de
aula, deixando ao critério do professor, em grupo de disciplina ou nível da escola, e em função
da disciplina que lecciona adoptar este ou aquele modelo, ou ainda a combinação entre eles.
Considerando as interrogações atrás referidas, quando se faz uma planificação terão de se tomar
em linha de conta os seguintes componentes:
Só artificialmente se pode considerar a escola separada do meio. As paredes da sala de aula são
unicamente barreiras físicas, totalmente permeáveis aos problemas, interesses e hábitos culturais
da zona em que ela está inserida.
Se estes factores, aparentemente estranhos à turma, não são considerados nas propostas de
aprendizagens, corre-se o risco de não interessarem ou de serem inacessíveis aos alunos. Os
exemplos que se dão, os exercícios que se vão propor, as motivações que se utilizam, a
linguagem que se usa, tudo têm de ser adequado ao meio.
É importante conseguir o aproveitamento óptimo dos recursos existentes. Desde o quadro preto à
árvore do pátio da escola, à mão do professor que pousa amigavelmente no ombro do aluno, às
experiências vividas podem contribuir para que as aprendizagens se tornem mais ricas e
gratificantes.
O facto de a escola ter ou não máquina de projectar, filmes, slides, retroprojector, ter laboratórios
bem ou mal equipados, o facto de a região ter ou não indústrias, explorações mineiras, etc.,
abertas a uma colaboração com a escola, ou ainda mercados ou feiras, artesanatos característicos
que se possam explorar, ira ser decisivo na escolha de estratégias.
c. O aluno
Por outro lado, uma componente importante na planificação do PEA é a sua adequação ao aluno.
Realmente, para além da compreensão das características próprias do nível etário do aluno e das
características médias da população escolar, certamente tidas na elaboração dos programas, é
fundamental que o professor conheça as características pessoais do aluno.
Com efeito, se a verdadeira aprendizagem é sempre o produto da actividade pessoal de cada um,
então o papel do professor consiste em tentar criar situações que favoreçam em cada aluno a
mobilização óptima de todos os seus recursos, particularmente dos seus pré-requisitos.
d. Conteúdos
Os conteúdos a ser ter em conta na planificação do PEA pelo professor já vêm indicados, em
linhas gerais, pelos programas de ensino que se baseia nos esquemas conceptuais que os
presidem e os temas organizadores. Neste sentido, quando os professores duma mesma escola
não trabalham em conjunto sobre um mesmo programa pode haver diferenças de interpretação.
Central, este nível consiste em prever acções relacionadas com o processo de Ensino-
Aprendizagem numa perspectiva Nacional e é da responsabilidade do Ministério da
Educação e Desenvolvimento Humano.
Local, para tornar cada vez mais especifica e adequada ao contexto da escola e aos
alunos, surge a necessidade de uma planificação local que contempla a previsão das
actividades a nível Distrital e Escolar, à luz dos anteriores níveis a. Aluno recebe serviços
de educação especial em instituições especializadas (ex: hospitais, lares, com programa
elaborado pelo especialista);
A planificação na escola deve partir pelo conhecimento do plano curricular, Programas de ensino
(planos temáticos) para além das políticas, planos estratégicos da educação e legislação. A partir
deste conhecimento, a planificação na escola pressupõe a elaboração do PPP (PDE) e o plano
anual de actividades. Depois, cabe aos professores de forma individual, mas sobretudo, em
equipa, prepararem os planos analíticos e os planos de aulas das respectivas disciplinas como
parte da operacionalização dos planos precedentes, tendo em conta o calendário escolar, diversos
tipos dos regulamentos e as Orientações e Tarefas Escolares Obrigatórias (OTEOs).
Permite a previsão dos objectivos, dos conteúdos e dos métodos, a partir da consideração
das exigências postas pela realidade social, do nível de preparação e das condições sócio-
culturais e individuais dos alunos.
Facilita a preparação das aulas, através da selecção do material didáctico em tempo útil;
saber que tarefas o professor e os alunos devem executar; replanificar o trabalho perante
novas situações que aparecem no decorrer do Processo de Ensino-Aprendizagem (PEA),
em geral e, das aulas, em particular.
A primeira condição para a planificação são as convicções seguras sobre a direcção que
queremos dar ao processo educativo na nossa sociedade, ou seja, o papel destacado pela escola
para a formação dos alunos. Os objectivos e as tarefas da escola democrática estão ligados às
necessidades de desenvolvimento cultural do povo, de modo a preparar as crianças e jovens para
a vida e para o trabalho.
Os planos e programas oficiais de ensino constituem outro requisito prévio para a planificação. A
escola e os professores, porém, devem ter em conta que estes planos e programas oficiais de
ensino são directrizes gerais, são documentos de referência, a partir dos quais são elaborados
planos didácticos específicos. Cabe à escola e aos professores elaborar os seus próprios planos,
seleccionar os conteúdos, os métodos e meios de organização do ensino, em face das
particularidades de cada região, de cada escola, das particularidades e condições de
aproveitamento escolar dos alunos, inclusive dos alunos com Necessidades Educativas Especiais.
Este requisito diz respeito ao domínio dos meios e condições de orientação do processo de
assimilação activa nas aulas. A planificação das unidades didácticas e das aulas deve estar em
correspondência com as formas de desenvolvimento do trabalho na sala de aula. Uma parte
importante do plano de ensino é a descrição de situações docentes específicas, com a indicação
do que os alunos farão para aprender, e do que o professor fará para criar condições adequadas
para a aprendizagem; e para dirigir a actividade cognitiva dos alunos na sala de aula.
3. Conclusão
Nenhum projecto será bem sucedido se não for devidamente planificado e delineado, assumindo-
se assim a planificação como o “embrião” ou “semente” do projecto, o ponto de partida para o
mesmo. Julgo que as planificações que apresento têm como preocupação base motivar os alunos,
através da selecção de temas do seu agrado e através da selecção de actividades que
possibilitarão a sua participação activa e a emissão de opiniões e sugestões.
Obviamente que o sucesso de um projecto só se avalia após a sua implementação, mas esse
sucesso apenas se efectivará se dermos a devida importância a cada passo.
4. Referencias Bibliográficas
Braga, F. (2004). Planificação: Novos papéis, novos modelos: Dos projectos de planificação à
planificação em projecto. Porto: Edições ASA.
Pilette, C. (2004). Didáctica Geral (23ª ed.). São Paulo: editora ática.
PLANO DE AULA
Objectivos:
Bibliografia:
Antes de ser agricultor, o homem praticava a recolecção de grãos, plantas e frutos silvestres. A
esse tipo de economia, chama-se economia recolectora.
Com o tempo, o Homem, ia observando como as sementes se espalhavam, levadas pelo vento ou
pela água, e como novas plantas iam crescendo em determinadas condições de calor e humidade.
Foi assim que o homem descobre a agricultura e passa a viver nas zonas próprias para a prática
da agricultura, tais como: nas zonas litorais, nos vales e margens dos rios (zonas férteis). Foi
assim que a partir do IX milénio a.n.e., que começam a ser cultivados, os primeiros cereais,
como o trigo a cevada, a aveia e o centeio.
Embora em diferentes tempos, o cultivo de cereais teve pelo menos dois centros principais:
A partir do crescente fértil a prática da agricultura difundiu-se pelos três continentes: Àfrica,
Àsia e Europa.
Pastorícia
Ao mesmo tempo que iniciava o cultivo de cereais, o Homem tinha a necessidade de conservar a
sua volta alguns animais, uma vez que já não podeia seguir a caça (por causa da agricultura) por
terras distantes, o Homem passou a aprender a domesticar e a criar algumas espécies de animais
de que princípio, foi o cão, as cabbras, a ovelha e o porco. Mais tarde o boi, o cavalo e o camelo.
Com a domesticação dos animais o homem tornou-se pastor e seguiu uma nova actividade, a
pastorícia.
Sedentarização
A agricultura, obrigava o homem a esperar pela colheita, no entanto, eram forçados a fixar-se
em zonas férteis para a prática da agricultura e criação de animais. Assim o homem passava para
uma nova vida, a sendentarização.