Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Título original:
Enviado por
Descrição:
Autor: Sergio Alfredo Macore Cidade: Pemba - Cabo Delgado Pais. Mozambique Celular:
+258846458829 E-mail: Sergio.macore@gmail.com
Descrição completa
100%100% acharam este documento útil, Marcar esse documento como útil
0%0% acharam que esse documento não foi útil, Marcar esse documento como não foi útil
Incorporar
Compartilhar
Imprimir
Pesquisar no documento
ÍNDICE
1.Introdução
É sabido que, o ensino é uma das actividades que tem como uma das suas
principaiscaracterísticas o facto de ter carácter planificado. Isso faz com que a prática
do professor se oriente por uma adequada planificação, englobando os aspectos fulcrais
do plano, tais como, os conteúdos, os objectivos/competências a desenvolver, os
meios deensino-aprendizagem, etc. Para o efeito, o presente capítulo, ao abordar sobre
a planificação do PEA, o seu estudo deverá permitir conceptualizar a planificação e permitir
que o formando tenha oportunidade de reconhecer a importância, os níveis, osrequisitos e os
tipos de planificação; os objectivos de ensino.Deve basear-se neste saber para planificar seu
ensino, centrando-o sobre os aprendentes.Mais ainda, este capítulo lhe facultará as
oportunidades para se dar conta sobre osmétodos de ensino-aprendizagem e as suas técnicas,
usadas com frequência quando, porexemplo, pretendemos desenvolver um ensino baseado
no uso de práticas participativasem sala de aula. A sua discussão leva-nos à expectativa de
poder compreender que os professores precisam de planificar continuamente as suas acções,
pois a planificação deaulas deve considerar a experiência anterior, no sentido de alimentar a
melhoria da nova planificação.Todavia, a planificação escolar é uma tarefa que inclui tanto a
previsão das actividadesdidácticas, no que diz respeito à sua organização e coordenação
mediante os objectivos propostos, como a sua revisão e adequação ao longo do processo
de ensino. Planificarsignifica fazer a previsão das actividades que o professor irá desenvolver
na sala deaula. Definir os objectivos institucionais ou específicos, seleccionar os métodos e
meiosde ensino a serem utilizados, definir as actividades do professor e dos alunos em
cadauma das funções didácticas.A planificação é um processo de racionalização, organização e
coordenação da acçãodocente, articulando a actividade escolar e a problemática do contexto
social. Istoequivale dizer que, na escola, os professores e os alunos pertencem todos a
umadeterminada sociedade e a um determinado contexto de relações sociais,
onde prevalecem certas regras e normas de conduta.
Também não pode ser estruturada na exclusividade do bom senso e da intuição de quema
pratica. Com a planificação da aula, o professor determina os objectivos a alcançar aotérmino
do processo de ensino-aprendizagem, os conteúdos a serem aprendidos, asactividades a
serem realizadas pelo professor e aluno, a distribuição do tempo, etc., ouseja, a planificação
permite visualizar previamente a sequência de tudo o que vai serdesenvolvido em dia
lectivo.Vendo neste sentido, compreende-se que devemos planear não uma aula, mas
umconjunto de aulas, visto que:
É importante que o professor tenha sempre presente uma visão de conjunto e dainterrelação
dos seus elementos constituintes, de modo a que cada situação deensino e aprendizagem, que
propõe, constitua uma peça de um todo.A planificação não é uma panaceia de todos os
problemas de educação, maisconcretamente do ensino: a PLANIFICAÇÃO, como ilustra a figura
abaixo, é apenasuma parte do que normalmente chamamos ciclo docente, visto que para além
dela temosa REALIZAÇÃO e a AVALIAÇÃO, razão pela qual mesmo que o professor tenha
uma planificação mais correcta possível, se a realização e avaliação do processo de ensino-
aprendizagem tiverem problemas não poderá alcançar facilmente os objectivos
que pretende.Contudo, se feita com rigor e simultaneamente com a flexibilidade e a
aberturaindispensável, ela assume uma importância vital na prática profissional de todos
aquelesque se esforçam na construção de uma escola empenhada numa comunicação clara
entreos elementos implicados na acção educativa, uma escola mais lúcida e mais humana
queactua com base na realidade dos seus alunos, uma escola mais eficiente noaproveitamento
do tempo e do espaço de que dispõe para ajudar os seus alunos a
“crescer”.
A prática do ensino do ensino mostra que o que acontece na escola como experiênciasda
aprendizagem faz parte do currículo previsto para esse nível, classe ou tipo deensino.A
planificação do processo de ensino-aprendizagem se realiza em dois níveisfundamentais:
central e do professor, passando por um nível intermediário, o da planificação pela escola.
A nível central, a planificação curricular é feita para todos osníveis e graus de ensino-
aprendizagem (a nível da nação) e, na base disso, procede-se adefinição do perfil de saída do
nível/grau, curso, disciplina, ano, etc. a partir do qual sefaz:
A distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres, etc.) e pelas unidades doPEA;
Com base nos programas detalhados, elabora-se o livro do aluno, o manual do professor e
outros meios de ensino-aprendizagem.Em termos de modelos para a planificação das aulas,
convém realçar que existemmuitos, em função do autor que os propõe. Por isso, nos parece
marginal a discussãosobre qual é o melhor modelo, desde que se chegue ao ponto de incluir os
elementosque simbolizam a dinâmica do processo de ensino-aprendizagem.Assim, por uma
questão meramente elucidativa, incluiremos a seguir alguns modelos
de plano de aula, deixando ao critério do professor, em grupo de disciplina ou nível daescola, e
em função da disciplina que lecciona adoptar este ou aquele modelo, ou aindaa combinação
entre eles.
adequação o professor deve tomar decisões, as quais devem preceder uma série
deinterrogações, tais como:a)
É possível de ser executado por professores com as características dos quetrabalham nesta
escola?e)
a.
Só artificialmente se pode considerar a escola separada do meio. As paredes da sala deaula são
unicamente barreiras físicas, totalmente permeáveis aos problemas, interesses ehábitos
culturais da zona em que ela está inserida.Se estes factores, aparentemente estranhos à
turma, não são considerados nas propostasde aprendizagens, corre-se o risco de não
interessarem ou de serem inacessíveis aosalunos. Os exemplos que se dão, os exercícios que
se vão propor, as motivações que seutilizam, a linguagem que se usa, tudo têm de ser
adequado ao meio.
b.
ou feiras, artesanatos característicos que se possam explorar, ira ser decisivo na escolhade
estratégias.
c.
O aluno
d.
Conteúdos
Central, este nível consiste em prever acções relacionadas com o processo deEnsino-
Aprendizagem numa perspectiva Nacional e é da responsabilidade doMinistério da Educação
e Desenvolvimento Humano.
Local, para tornar cada vez mais especifica e adequada ao contexto da escola eaos alunos,
surge a necessidade de uma planificação local que contempla a previsão das actividades a nível
Distrital e Escolar, à luz dos anteriores níveis a.Aluno recebe serviços de educação especial em
instituições especializadas (ex:hospitais, lares, com programa elaborado pelo especialista);A
planificação na escola deve partir pelo conhecimento do plano curricular, Programasde ensino
(planos temáticos) para além das políticas, planos estratégicos da educação elegislação. A
partir deste conhecimento, a planificação na escola pressupõe a elaboraçãodo PPP (PDE) e o
plano anual de actividades. Depois, cabe aos professores de formaindividual, mas sobretudo,
em equipa, prepararem os planos analíticos e os planos deaulas das respectivas disciplinas
como parte da operacionalização dos planos precedentes, tendo em conta o calendário
escolar, diversos tipos dos regulamentos e asOrientações e Tarefas Escolares Obrigatórias
(OTEOs). No processo de ensino-aprendizagem, a planificação do PEA é importante devido aof
acto de que:
Permite a previsão dos objectivos, dos conteúdos e dos métodos, a partir daconsideração das
exigências postas pela realidade social, do nível de preparaçãoe das condições sócio-culturais e
individuais dos alunos.
Facilita a preparação das aulas, através da selecção do material didáctico emtempo útil; saber
que tarefas o professor e os alunos devem executar; replanificaro trabalho perante novas
situações que aparecem no decorrer do Processo deEnsino-Aprendizagem (PEA), em geral e,
das aulas, em particular.
10
b.
Os planos e programas oficiais de ensino constituem outro requisito prévio para a planificação.
A escola e os professores, porém, devem ter em conta que estes
planos e programas oficiais de ensino são directrizes gerais, são documentos de referência, a p
artir dos quais são elaborados planos didácticos específicos. Cabe à escola e aos professores el
aborar os seus próprios planos, seleccionar os conteúdos, os métodos emeios de organização
do ensino, em face das particularidades de cada região, de cadaescola, das particularidades e
condições de aproveitamento escolar dos alunos, inclusivedos alunos com Necessidades
Educativas Especiais.
c.
d.
Este requisito diz respeito ao domínio dos meios e condições de orientação do processode
assimilação activa nas aulas. A planificação das unidades didácticas e das aulas deveestar em
correspondência com as formas de desenvolvimento do trabalho na sala deaula. Uma parte
importante do plano de ensino é a descrição de situações docentesespecíficas, com a
indicação do que os alunos farão para aprender, e do que o professorfará para criar condições
adequadas para a aprendizagem; e para dirigir a actividadecognitiva dos alunos na sala de aula.
11
Conclusão
projecto, o pontode partida para o mesmo. Julgo que as planificações que apresento têm
como preocupação base motivar os alunos, através da selecção de temas do seu agrado eatrav
és da selecção de actividades que possibilitarão a sua participação activa e aemissão de
opiniões e sugestões.Todavia,
desempenho”
e nesta óptica, considero que a realização deste trabalho assumiu-se comouma mais-valia
para mim, pois apesar de já ter uma ideia do que iria fazer em cada aula,este trabalho permitiu
a organização dessas mesmas ideias e a selecção de estratégias para abordagem de cada
conteúdo.Obviamente que o sucesso de um projecto só se avalia após a sua implementação,
masesse sucesso apenas se efectivará se dermos a devida importância a cada passo.
12
Bibliografias
1.
Braga, F. (coord.) (2004). Planificação: Novos papéis, novos modelos: Dos projectos de
planificação à planificação em projecto. Porto: Edições ASA.2.
Pilette, Claudino. Didáctica Geral. 23ª Edição, editora ática. São Paulo, 2004.5.