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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................4
2. Objectivos...............................................................................................................................5
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2.1. Geral.....................................................................................................................................5
2.2. Específicos...........................................................................................................................5
3. Metodologia do Trabalho........................................................................................................5
Considerações Finais................................................................................................................13
Referências Bibliográficas........................................................................................................14
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1. Introdução
O plano de lição é uma necessidade em todas as áreas de actividades. Assim, a
planificação de Ensino-Aprendizagem requer uma metodologia, a definição de objectivos
específicos, estabelecidos, a partir dos objectivos educacionais e os recursos de ensino que
estimulam as actividades de aprendizagem. A elaboração do plano de lição deve ter em conta
a execução, avaliação e aperfeiçoamento, tendo como componentes os objectivos, conteúdos,
procedimentos de ensino, os recursos de ensino e avaliação.
2. Objectivos
2.1. Geral
Conhecer o conceito e importância de plano de lição.
2.2. Específicos
Identificar os tipos de planificação e os elementos de um plano de aulas;
Descrever a importância da planificação no âmbito do Processo de Ensino e
Aprendizagem;
Elaborar um plano de lição com todos os elementos da aula.
3. Metodologia do Trabalho
Para Fonseca (2002), “methodos” significa organização, e “logos”, estudo sistemático,
pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer
uma pesquisa científica.
Assim sendo, para a elaboração do presente trabalho, foi utilizado o método de cunho
bibliográfico, que consistiu na consulta de materiais electrónicos e também o Módulo de
Didáctica do Português III, do Curso de Licenciatura em Ensino de Português do CED da
UCM, e outros estudos científicos e académicos que relatam este tema, para que, em um
primeiro instante fossem identificados os princípios do conhecimento dessas abordagens
sobre o plano de lição em Língua Portuguesa, observando todos os elementos que o compõe.
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Sendo assim,
Entretanto, sabemos que é necessário o professor ter conhecimento daquilo que vai
ensinar, como vai ensinar, para quem vai ensinar e buscar acções para que as metas sejam
desenvolvidas, no intuito de atingir os objectivos estabelecidos ” [...] sempre que se buscam
determinados fins, relacionam-se alguns meios necessários para atingi-los. Isto de certa forma
é planeamento. (Dalmás, 1994, p. 23).
Dessa forma, planear é o ato de organizar acções a fim de que estas sejam bem
elaboradas e aplicadas com eficiência, se possível, nos momentos relacionados da acção ou
com quem se age. Por isso, para planejar bem é necessário conhecer para quem se está
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planejando, no caso, o professor deve conhecer a turma com que trabalha e mais, o aluno com
quem trabalha. Quanto mais se conhece, melhor se planeja e se obtêm melhores resultados.
Para Luckesi, (2011, p. 125), “Planejar significa traçar objectivos, e buscar meios para
atingi-los”. Logo, entendemos que, para que haja planeamento são necessárias acções
organizadas entre si, às quais correspondem ao desejo de alcançar resultados satisfatórios em
relação aos objectivos traçados.
Nesse caso, podemos afirmar que uma aprendizagem significativa resulta de uma
educação de qualidade que vem de acordo com as necessidades do aluno e afirmamos também
que a educação de qualidade só se faz com a construção do conhecimento, a partir de acções
voltadas para o desenvolvimento cultural do aluno.
Assim, o trabalho é direccionado e constante por parte do professor, para que o aluno
construa seu conhecimento ou transforme o conhecimento existente passando do senso
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Esta etapa envolve a verificação para perceber até que ponto os objectivos traçados
foram alcançados. Neste momento de avaliação é que se fazem os ajustes na aprendizagem de
acordo com os acertos dos alunos e as necessidades dos mesmos.
1. O plano da escola
Este plano é um documento mais global. Expressa orientações gerais que sintetizam, por
um lado, as ligações da escola com um sistema escolar mais amplo e, por outro lado, as
ligações do projecto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos.
Este plano tem a duração de um ano e participam na sua elaboração o Director da Escola,
o (s) Director (es) Adjunto (s) Pedagógico (s), o Director Adjunto Administrativo ou Chefe da
Secretaria, o Director Adjunto do Internato (se houver internato na escola), representantes da
comunidade, representantes dos alunos e dos professores, garantindo o equilíbrio
de género entre os participantes.
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O Plano anual da escola deve incluir actividades para promover a igualdade de género,
conforme previsto na Estratégia de Género do MINEDH. O plano da escola é apresentado
anualmente à Assembleia-Geral.
Objectivos de ensino;
Os conteúdos (com a divisão temática de cada unidade);
O tempo (ou período/semanas) provável para a leccionação de cada uma das aulas;
O desenvolvimento metodológico (actividades do professor e dos alunos).
Este plano é elaborado pelo corpo docente (grupo de professores de uma disciplina) ou
de classe no EP1 e, a partir dele, podem ser produzidos outros planos de ensino, tais como, o
plano quinzenal (que é uma parte do plano analítico válido apenas por duas semanas) e o
plano de aulas. Note-se que, antes do plano analítico, há a considerar outros tipos de planos de
ensino, nomeadamente, o plano temático (programa de ensino) e o plano curricular
(currículo).
conjunto de noções básicas em torno de uma ideia central, formando um todo significativo
que possibilite ao aluno uma percepção clara e coordenada do assunto em questão. O
responsável pela elaboração do plano de aula é o professor (individualmente).
Daí que, para que exista uma aula, é preciso conciliar os professores e alunos, onde o
professor através das experiência lecciona os alunos em função do tempo que lhe concedido,
onde para confirmar se aprendizagem foi adequada de modo a se replanificar e corrigir como
uma maneira de colmatar certas lacunas nos alunos como também no próprio professor faz se
uma avaliação. (Muhacha, 2021).
Entretanto, o autor refere que plano de uma aula é um instrumento ou projecto que
possui actividades que devem ser realizadas num período de 45/60 minutos como os
currículos recomendam, para além, é um instrumento que ordena e norteia a actividade do
estagiário de modo atingir os objectivos preconizados.
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Desta feita, a aula é planificada pelo professor tendo em conta as actividades que o
mesmo vai exercer na sala de aulas, mas, ao planificar não se pode descartar os conteúdos,
números de alunos, capacidades de cada um e as diferenças.
Há-de referir que ao planificar deve se considerar algumas questões fundamentais que
são:
Desta feita, destacam-se alguns dos elementos de plano de lição. São eles: Disciplina;
Nível; Turma; Professor; Cronologia – horas/aula; Data; Turno); Tema; Subtema; Justificativa
(Dizer o quanto é importante o estudo de determinado conteúdo para a formação do aluno);
Objectivos (Indicam o que queremos que os alunos atinjam durante a aula; Indicam a
capacidade que queremos ver desenvolvida no aluno em relação ao conteúdo.); Conteúdos
Envolvidos (são os conteúdos pré-requisitos para o entendimento do tema).
Nesse sentido, o que o aluno deve saber antes de estudar o conteúdo); Estratégias –
recursos (computador, quadro, giz, livros, etc) e técnicas (aula expositiva e dialogada,
resolução de exercícios, jogos); Procedimentos (Problematização do tema; Breve história do
tema; Operacionalização da aula – descrição (em tópicos) do andamento da aula); Avaliação –
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Objectivos:
Geral: Conhecer e produzir um texto de natureza Argumentativo.
Objectivos específicos:
- Elaborar um texto expositivo-argumentativo;
- Apresentar o texto expositivo-argumentativo;
- Organizar o texto expositivo-argumentativo.
Duraç Função Conteúdos Competências Métodos Recursos O
ão didáctica Professora Aluno didáctico b
s s.
Motivação Marcação de Marca presença Respondem a Técnica de Livro de
10’ (contínua) presença marcação de pergunta e turma
presença resposta
Mediação Leitura e l; Descreve o Fazem a leitura do Expositivo Quadro,
e interpretação texto expositivo texto da página 52 (dialogado); Giz,
assimilaçã do texto da argumentativo; (orientados pelo técnica de apagador,
o página 52:… menciona a professor) pergunta e livro de
importância do resposta aluno,
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uso deste tipo de manual
texto (orienta os do
alunos) professor
e um
texto
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Considerações Finais
Concluindo, indo na perspectiva de Zabalza (2000), a planificação é um fenómeno de
planear, de algum modo as nossas previsões, desejos, aspirações e metas num projecto que
seja capaz de representar, dentro do possível, as nossas ideias. Na verdade, a planificação
assume-se assim como o modo mais eficaz que cada docente tem de preparar o seu trabalho,
organizar o tempo das suas aulas e garantir uma melhor aprendizagem por parte dos seus
alunos. Nenhum projecto será bem sucedido se não for devidamente planificado e delineado,
assumindo-se assim a planificação como o “embrião” ou “semente” do projecto, o ponto de
partida para o mesmo.
Julgo que as planificações que apresento têm como preocupação base motivar os
alunos, através da selecção de temas do seu agrado e através da selecção de actividades que
possibilitarão a sua participação activa e a emissão de opiniões e sugestões, corroborando da
opinião de Braga (2004) que considera que “a planificação passa pela criação de ambientes
estimulantes que propiciem actividades que não são à partida previsíveis e atendam à
diversidade das situações e aos diferentes pontos de partida dos alunos.” (p.27).
projecto só se avalia após a sua implementação, mas esse sucesso apenas se efectivará se
dermos a devida importância a cada passo. A caminhada está iniciada.
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Referências Bibliográficas
Braga, F. (coord.). (2004). Planificação: Novos papéis, novos modelos: Dos projectos de
planificação à planificação em projecto. Porto, Edições ASA.
Corazza, S. M. (1991). Manifesto por uma Dialéctica: Contexto & Educação. Universidade
de Ijuí/RS, vol. 6, n. 22.
Cotrin, G. (1988). Educação para uma escola democrática: história e filosofia da educação.
2ª Edição, São Paulo, Saraiva.
__________. (2005). Avaliação da Aprendizagem Escolar 17ª edicao, São Paulo, Cortez.
Zabalza, M. (2000). Como educar em valores na escola. Revista Pátio Pedagógica, Ano 4, 13,
mai/jul.