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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Direito

Tipologia da Intervenção do Estado: caso de Moçambique

Nelito Eusébio Adolfo – Código: 71210251

Quelimane, Agosto de 2022


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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Direito

Tipologia da Intervenção do Estado: caso de Moçambique

Trabalho de campo a ser submetido na


coordenação do Curso de Licenciatura em
Direito do ISCED.

A Tutora: Msc. Anita Quiraque

Nelito Eusébio Adolfo – Código: 71210251

Quelimane, Agosto de 2022

Índice
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1. Introdução...............................................................................................................................3

2. Objectivos...............................................................................................................................4

2.1. Geral.....................................................................................................................................4

2.2. Específicos...........................................................................................................................4

3. Metodologia do Trabalho........................................................................................................4

4. Intervenção do Estado.............................................................................................................5

4.1. Definição de Conceito..........................................................................................................5

4.2. As Relações entre Estado, Economia, Direito e Desenvolvimento.....................................5

4.3. O Papel do Estado na Economia..........................................................................................6

4.4. Intervenção do Estado: do Liberalismo aos Dias Actuais...................................................7

4.5. Tipologia da Intervenção do Estado....................................................................................8

4.5.1. O Caso de Moçambique....................................................................................................9

Considerações Finais................................................................................................................11

Referências Bibliográficas........................................................................................................12
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1. Introdução
No presente trabalho de campo referente à disciplina de Direito Económico, visa
abordar aspectos ligados tipologia da intervenção do Estado no contexto moçambicano. Nele,
falar-se-á de forma detalhada do que é intervenção do Estado na economia e relatar os tipos
da intervenção do Estado em Moçambique, entre outras abordagens relacionadas ao tema.
Assim, as abordagens em torno do tema acima foram feitas em volta da intervenção do Estado
na Economia, pretendendo desta feita demonstrar a intervenção do Estado na Economia, na
medida em que se passou, em alguns países, incluindo Moçambique, de uma Economia
planificada para uma Economia de mercado. No entanto, o trabalho mostra até que ponto a
intervenção estatal pode ser uma vantagem ou embaraço ao desenvolvimento das Empresas
públicas nacionais.

Nesse sentido, importa numa primeira fase referir que, a intervenção do Estado assume
um papel regulador no funcionamento da Economia nacional, com o objectivo de combater
desequilíbrios e desigualdades geradas pelos mecanismos de mercado, sempre em busca de
uma maior eficiência, equidade e estabilidade económica local. Daí que, perante intervenções
que se revelaram “ineficazes”, resultando em várias consequências como défices orçamentais,
agravamento das “dívidas públicas” ou não declaradas e perante determinados
constrangimentos, a intervenção por parte do Estado é cada vez mais estreita.
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2. Objectivos

2.1. Geral
 Conhecer os tipos da intervenção do Estado em Moçambique.

2.2. Específicos
 Conceituar intervenção do Estado;
 Descrever relações entre Estado, Economia, Direito e desenvolvimento
 Esclarecer o papel do Estado na economia;
 Apontar as tipologias de intervenção do Estado no caso de Moçambique;
 Caracterizar as tipologias de intervenção do Estado.

3. Metodologia do Trabalho
Para Fonseca (2002), “methodos” significa organização, e “logos”, estudo sistemático,
pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer
uma pesquisa científica.

Assim sendo, para a elaboração do presente trabalho, foi utilizado o método de cunho
bibliográfico, que consistiu na consulta de vários materiais como livros, estudos científicos e
académicos para que, em um primeiro instante fossem identificados os princípios do
conhecimento da tipologia da intervenção do Estado no caso de Moçambique, e em seguida
explicar como esta tipologia da intervenção do Estado decorre no nosso país.
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4. Intervenção do Estado

4.1. Definição de Conceito


De acordo com o Manual de Direito Económico (2016, p. 70), a intervenção do Estado
na economia é parte da política económica e orienta-se no sentido de organizar melhor a
economia.

Nesse sentido, o mesmo Manual, relata ainda que, intervenção económica do Estado é
todo o comportamento do Estado (ou de outras entidades públicas equiparáveis), cuja função
e finalidade consiste na modificação concreta do comportamento de outros agentes ou sujeitos
ou das condições concretas da actividade económica. (Ibdem).

Deste modo, conforme o site da internet Wikipedia (2022), salienta-se que em


economia, o intervencionismo estatal refere-se à interferência do Estado na actividade
económica do país, visando a regulação das actividades do sector privado ou o socorro a
sectores em crise. A título de exemplo, como refere o site, é o acordo firmado em 1997 pelos
governos da Alemanha, Espanha, França e Reino Unido para ajuda governamental às
respectivas indústrias carboníferas, em crise. Mais recentemente, em 2008-2009, a crise da
indústria automobilística dos Estados Unidos também suscitou a intervenção do governo
central para socorrer as empresas. (Wikipedia, 2022).

Nesse sentido, se formos a ver nos dizeres acima, vale frisar que, a intervenção estatal
não se limita à ordenação abstracta de regras ou instituições jurídicas que orientam,
enquadram ou condicionam o desenvolver da actividade económica: refere-se da ordenação
económica, que não se traduz apenas nos comportamentos em que o próprio Estado (ou
entidade equiparada) desenvolve uma actividade económica própria, dispondo de bens raros
susceptíveis de aplicações alternativas para satisfazer necessidades (próprias do aparelho
estadual ou da sociedade): estado produtor, intervenção directa. (Manual de Direito
Económico, 2016, p. 70).

4.2. As Relações entre Estado, Economia, Direito e Desenvolvimento


Conforme Chaves e Dalcastel (S./d., p. 8), afirmam que a busca de um conceito para a
expressão Estado sempre foi motivo de preocupação para filósofos, sociólogos e juristas. No
decorrer da História, as tentativas neste sentido se mostraram extremamente tormentosas, com
resultados pouco satisfatórios do ponto de vista teórico.
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Nesse sentido, os meus autores defendem que, para se compreender as inter-relações


entre o Estado e a economia e a própria intervenção deste no domínio económico, com vistas
a alcançar as suas finalidades maiores, faz-se necessário analisar, ainda que sucintamente,
alguns dos possíveis significados e parâmetros de análise da economia e de suas distintas
formas de organização. (Ibdem, p. 8-9), pois, como lecciona Alexandre Assaf Neto (2012, p.
1), o conhecimento da economia oferece uma visão mais ampla e crítica do próprio
funcionamento do mercado, oferecendo base teórica para a formulação de respostas a
questões que envolvem poupança, investimentos e desenvolvimento.

Como adverte Alexandre Aragão (2011, p. 1034) citado por Chaves e Dalcastel (S./d.,
9), a “relação entre o Estado e a economia é dialéctica, dinâmica e mutável, sempre variando
segundo as contingências políticas, ideológicas e económicas”. No que se refere à
participação do Estado na economia, é possível constatar na doutrina alusões destacadas a
pelo menos três paradigmas gerais distintos – Liberal, Social e Pós-Social – onde cada visão
implicou em uma determinada concepção de intersecções entre economia, direito, sociedade e
o próprio Estado, com o poder público assumindo diferentes posições e estratégias em face do
cenário económico em cada contexto histórico.

4.3. O Papel do Estado na Economia


O actual papel do Estado no domínio económico remonta a própria história do ente
chamado Estado. Existe, portanto, uma sucessão de eventos em que direito e economia se
equiparam numa perspectiva integracionista, dando conta das razões jurídicas da própria
intervenção estatal em cada período histórico. É a partir formação dos chamados Estados
Modernos que se inicia o processo de actuação estatal na condução das políticas económicas,
em especial pela influência do movimento mercantilista e das concepções ideológicas
capitalista do a partir do século XVIII. (Leal, 2010 citado por Barbieri e Ribeiro, S./d., p. 2).

Nesse sentido, os autores ressaltam que o espírito capitalista nasce trazendo consigo a
concepção de um sistema económico baseado na propriedade privada dos meios de produção,
do acúmulo de poupanças e a busca de investimentos para a organização de um mercado livre
ou liberal. Daí que, o Estado liberal típico dos países capitalistas centrais caracterizou-se pela
defesa do princípio segundo o qual o desenvolvimento económico far-se-ia de acordo com as
leis naturais do mercado e com um Estado mínimo, que interviesse na vida social e no
mercado para assegurar as condições estritamente necessárias para que a sociedade e a
economia actuassem por si sós. (p. 2).
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Nas palavras de Jeremy Bentham citado por Barbieri e Ribeiro (S./d., p. 3), refere-se
que “com grande contribuição para a análise da economia clássica, teria sido o primeiro a
mencionar que a ordem jurídica poderia ser um instrumento para governos darem início a
reformas económicas”. Daí que,

Bentham defendeu a filosofia de que, se existem razões


especiais, o governo deve intervir. Por exemplo, ele acreditou
que o Estado deveria monopolizar a questão do papel-moeda,
economizando assim os juros sobre seu empréstimo. Ele
também deveria fazer funcionar o seguro de vida e de anuidade
e a taxa sobre a herança e os monopólios, e assim por diante.
Onde os interesses das pessoas não são naturalmente
harmoniosos, o Estado deveria estabelecer uma harmonia
artificial de interesses que promovesse a maior felicidade de um
grande número de pessoas. (Brue, 2011, p. 125 citado por
Barbieri e Ribeiro, S./d., p. 3).

Nesse sentido, o Estado passa então a ser o idealizador e realizador das políticas
económicas e sociais, implementando uma grande nacionalização da economia, através da
constituição de monopólios estatais, possibilitando as condições para a recuperação da
economia. (Barbieri e Ribeiro, S./d., p. 4).

4.4. Intervenção do Estado: do Liberalismo aos Dias Actuais


Segundo Macpherson Apud Coelho (2006, p. 185), transcreve que “a teoria económica
que se tornou o paradigma do Estado liberal pregava que as leis do mercado bastariam para
propiciar o desenvolvimento da actividade económica, e que tornou-se a base do liberalismo
económico”.

No entanto, é possível contactar que desde o surgimento da teoria liberal económica, a


intervenção estatal na economia foi maior do que normalmente se propôs, de forma que a
actividade económica não teria como prosperar se não fosse o arcabouço jurídico que foi
propiciado pelo Estado, uma vez que “a simples instituição do modelo do mercado já exigiria
uma estrutura legal coercitiva mínima, a fim de assegurar a propriedade, a vida e o
cumprimento dos contratos”. Com isso, a relação entre a economia e o direito se intensifica na
segunda metade do século XX. (Barbieri e Ribeiro, S./d., p. 7.
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4.5. Tipologia da Intervenção do Estado


De acordo com o Manual de Direito Económico (2016, p. 70), adverte que, a
intervenção do Estado é um fenómeno historicamente permanente, diferindo em quantidade e
qualidade. É também um fenómeno geral, que se manifesta em sistemas muito diversos.

Nesse sentido, existem várias classificações das modalidades de intervenção do Estado


no domínio económico a destacar:

1. Intervenção Directa: quando é o próprio Estado que é o sujeito económico,


assumindo o papel de agente produtivo, criando empresas públicas ou actuando
através delas, intervindo nos circuitos de comercialização, agindo da mesma forma
como agem os agentes económicos, e sujeitando-se às regras e normas jurídico-
económicas traçadas para serem de cumprimento geral.

Neste tipo de intervenção do Estado, vale salientar que, aqui o Estado intervém na
economia através da realização de uma actividade económica, concorrendo com outros
agentes económicos. Por outro lado, a intervenção directa do Estado tem, de forma crescente,
fins lucrativos, tradicionalmente exclusivos da actividade privada. Sendo que, a estrutura da
empresa privada é a que melhor se adequa a obtenção do lucro, o Estado procura cada vez
mais imitar a empresa privada.

Contudo, importa referir que o Estado, por essência, não devia produzir bens e
serviços transaccionáveis porque tem uma função essencialmente executiva, legislativa e
judicial e, portanto, todos os seus órgãos estão dependentes destas funções estatais no serviço
da administração pública. (Manual de Direito Económico, 2016, p. 71).

2. Intervenção Indirecta: é quando o Estado não é ele próprio sujeito económico, mas
limita-se a condicionar, a partir de fora, a actividade económica privada, sem assumir
o papel de sujeito económico activo – trata-se da “regulação”.

Portanto, na intervenção indirecta do Estado efectua-se a 3 níveis, designadamente:

 Política económica;
 Fomento económico; e
 Investimento.
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Na Política Económica – trata-se do conjunto de medidas tomadas pelo Estado em ordem


a influenciar a economia e orientar o seu desenvolvimento. Portanto, a política económica
consiste na definição de medidas orçamentais, monetárias, salariais, de preços, de emprego,
ordenamento territorial, concorrenciais, fiscais e outras, em ordem a influenciar o
comportamento dos agentes económicos.

Enquanto no Fomento Económico – pode consistir na concessão de crédito pelo Estado,


de benefícios fiscais como redução e isenção, bonificação de juros, bem como subsídios.
Portanto, o fomento económico pode compreender: isenções fiscais; redução de impostos,
subsídios financeiros, crédito, aval, isenção ou redução de direitos aduaneiros, facilidade de
exportação e reexportação de bens, etc.

4.5.1. O Caso de Moçambique


Em Moçambique, após a independência e com a aprovação do texto constitucional de
1975, afirma-se como um “Estado de democracia popular em que todas as camadas patrióticas
se engajam na construção de uma nova sociedade livre de exploração do homem pelo
homem”. (artigo 2 da CRPM).

Assim, de acordo com o artigo 4 da Constituição de 1975, a República Popular de


Moçambique tinha como um dos objectivos fundamentais “a edificação de uma economia
independente e a promoção do progresso cultural e social”.

Daí que. o artigo 10 da mesma Constituição consagra ainda que “o sector Estatal deve
ser o dominante da economia do país”.

Entretanto, na fase de transição para o socialismo, sistema abraçado por Moçambique ,


após a independência, era de máxima importância o papel a desempenhar pelas empresas
estatais.

Neste contexto, as empresas estatais assumiam uma função primordial na construção


da base material avançada para a edificação de uma nova sociedade e para o desenvolvimento
económico planificado e acelerado (artigo 9 da Constituição de 1975).

Nesse sentido, pretendia-se então, com isso que a “empresa estatal” fosse um
instrumento essencial através do qual o Estado assumiria a função dirigente e impulsionadora
da economia nacional. Esta constituía, por excelência, a forma jurídico-institucional da
actividade empresarial do Estado. (Manual de Direito Económico, 2016, p. 78).
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Por isso, é assim que o período que se seguiu a 1975 seja caracterizado pelo
importante peso económico, político e social do sector empresarial do Estado. O mesmo era
constituído, essencialmente, por empresas directa ou indirectamente nacionalizadas após
aquela data, ou empresas criadas ex novo e, nalguns casos, por empresas que foram
intervencionadas e mais tarde revertidas a favor do Estado, que passaram a ser por ele geridas.

Nesta senda, com a política de privatizações e liberalização de certos sectores,


desencadeada a partir de 1989 e prosseguida após a revisão da Constituição de 1990, reduziu-
se então consideravelmente a sua dimensão e alterou-se as formas institucionais da actividade
económica do Estado moçambicano.

Entretanto, o sector empresarial do Estado é hoje entendido como abrangendo o


conjunto das unidades produtivas do Estado ou de outras entidades públicas, organizadas e
geridas sob forma empresarial. Este sector inclui, em Moçambique, as empresas públicas e
estatais, as sociedades comerciais cujo capital pertença exclusivamente ao Estado e/ou outras
pessoas colectivas de Direito Público, as empresas, estabelecimentos e instalações cuja
propriedade tenha revertido para o Estado. A questão controversa é a inclusão no sector
empresarial do Estado das empresas intervencionadas. É que a intervenção não afecta, em si, a
titularidade dos bens, mas tão só a sua gestão. A intervenção assume natureza transitória, já
que visa superar uma crise na empresa. (Manual de Direito Económico, 2016, p. 78).

Desta feita, é nesse sentido que a criação de sectores públicos empresariais com peso
significativo nas economias nacionais encontra-se historicamente ligada à experiência das
nacionalizações. Assim, em Moçambique a figura de empresa estatal ganhou relevância
política e económica com as nacionalizações. Não obstante tal realidade, não se pode esquecer
a relevância prática da figura da intervenção estatal para o respectivo sector. (Waty, 2011).
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Considerações Finais
Em gestos de conclusão, após a execução do presente trabalho de campo, importa
referir que,  socialmente este trabalho de campo constituiu uma grande ferramenta uma vez,
olhando num contexto moçambicano. Ao epilogar este trabalho importa salientar que, como
vimos, tem-se que a convergência entre a economia e direito é fundamental para a garantia e a
concretização de desenvolvimento humano, e o desenvolvimento de um país está ligado às
oportunidades da população em fazer escolhas e exercer a cidadania. Desta forma, a pessoa
humana, neste contexto, é o objecto central do desenvolvimento (da economia) no nosso país.
Referiu-se que as tipologias de intervenção do Estado na economia são duas (2): a Directa –
em o próprio Estado é o sujeito económico que assume o papel de agente produtivo; e a
Indirecta – onde o Estado não é ele próprio sujeito económico, mas limita-se a condiciona a
economia.
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Referências Bibliográficas
Aragão, A. S. de. (2011). Regulação da Economia: Conceito e Características
Contemporâneas. In: Cardozo, J. E. M.; Queiroz, J. E. L. & Santos, M. W. dos. (Coord.).
Direito administrativo económico. São Paulo, Atlas.

Assaf Neto, A. (2012). Mercado financeiro. 11ª Edição, São Paulo, Atlas.

Barbieri, J. A. & Ribeiro, D. M. (S./d.). A Intervenção do Estado na economia e o


comprometimento com desenvolvimento humano através da promoção de políticas sociais.
São Paulo, Brasil, UFSC.

Brue, S. L. (2011). História do pensamento económico. Tradução de Luciana Penteado


Miquelino. São Paulo, Cengage Learning.

Chaves, V. F. & Dalcastel, M. B. (S./d.). Intervenção do estado na economia: reflexões sobre


as participações societárias da BNDESPAR

Coelho, A. F. C. (2006). O estado liberal: entre o liberalismo económico e a necessidade de


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Direito Económico. (2016). Manual do Curso de Licenciatura em Direito – 2o Ano. Instituto


Superior de Ciências e Educação à Distância - ISCED.

Leal, R. G. (2010). Impactos económicos e sociais das decisões judiciais: aspectos


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Lei nº 9/87, de 19 de Setembro – Lei de Defesa da Economia.

Lei 2/81, de 30 de Setembro – Lei de Empresas Estatais.

Waty, T. A. (2011). Direito Económico. Maputo, WW Editora, Limitada.

Wikipedia, (2022). Intervencionismo (Economia). Disponível em:


<https://pt.wikipedia.org/wiki/Intervencionismo_(economia)>. Acesso em 11 de Agosto
2022.

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