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FACULDADE DE DIREITO
Direito Economico
3 Ano - Laboral
GAPA, Edmilson
1
Índice
Introdução..........................................................................................................................1
Enquadramento conceptual:..............................................................................................2
Regulação económica........................................................................................................2
Âmbito...............................................................................................................................4
Objetivos............................................................................................................................4
Tipos de Regulação...........................................................................................................4
Procedimentos unilaterais..................................................................................................5
Procedimentos negociados................................................................................................6
Concentrações Económicas...............................................................................................6
Regulação sectorial............................................................................................................7
Conclusão........................................................................................................................10
Referencias Bibliográficas...............................................................................................11
2
Introdução
No presente trabalho, pretendemos discorrer em prol da temática relativa ao Estado
como regulado da economia, temática esta de estrema importância na lecionação dos
cursos de Direito, devido a sua relevância nos tempos atuais em que vários Estados tem
abandonado o seu papel de Intervenção direta na produção de bens e servições,
assumindo para si o papel de Estado Regulador, de modo a garantir a coexistência dos
agentes económicos que então assumem a tarefa de produção e distribuição com vista a
alcançar os objetivos do Estado.
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Enquadramento conceptual:
Regulação económica
A regulação económica consiste fundamentalmente na formulação, implementação e
efetivação de regras para a atividade económica, destinadas a garantir o seu
funcionamento equilibrado, de acordo com determinados objetivos públicos.
Segundo VITAL MOREIRA a noção de regulação compreende duas ideias
básicas: submeter a atividade económica a regras ou normas de conduta (regular é antes
de mais estabelecer regras – regulae em Latim); Assegurar o funcionamento regular da
economia, em termos de estabilidade e previsibilidade.
1
Eduardo Paz Ferreira e Luís Morais (edts.), Regulação em Portugal: Novos tempos, novo modelo?
Coimbra: Almedina, 2009, p. 22.
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Em termos conceptuais define-se a regulação pública da economia como sendo o
conjunto de medidas legislativas, administrativas e convencionadas através dos quais o
Estado determina, controla ou influencia o comportamento dos agentes económicos.
Em outras palavras, deve entender-se a regulação como a intervenção estadual na
economia por outras formas que não a participação direta na atividade económica,
equivalendo, portanto, ao condicionamento, coordenação e disciplina da atividade
económica, ou seja dos agentes económicos.
A Razão de ser desta regulação de forma abstrata é permitir que em face a fraca
intervenção direta do Estado, e massiva atuação dos agentes económicos privados na
produção de serviços e bens, não haja atuações de uns e outros, que não permitam a
coexistências destes mesmos agentes económicos, o que pode ser extremamente
prejudicial ao alcance dos objetivos do Estado, mormente a eficácia, na produção,
distribuição, com vista a garantir a felicidade do cidadão (Bem Estar Social).
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Âmbito
Sob ponto de vista territorial, a regulação económica do Estado pode ter um âmbito
mundial, regional, nacional ou local visto que a economia pode ser regulada por normas
de origem internacional, regional ou nacional, sendo que no nosso estudo iremos nos
focar na regulação regional ou nacional, por tratar-se de uma análise virada a ordem
jurídica interna do nosso país.
Sob ponto de vista matéria, a regulação pública da economia poderá ser global, quando
esta destina-se a regular a economia; sectorial, quando destinada a regulação de
determinados sectores; e por fim pontual, quando destinada à uma determinada
empresa.
Objetivos
Tipos de Regulação
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Na regulação restritiva dos comportamentos dos agentes económicos o Estado restringe
ou condiciona o acesso ou a organização ou o exercício de determinadas atividades,
proibindo, condicionando ou sancionando determinadas condutas.
Procedimentos unilaterais
Procedimentos negociados
2
SANTOS, Carlos, Antonio, o objeto do Direito Economico, 70
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Segundo CARLOS SANTOS3 Trata-se da crescente privatização dos
instrumentos de regulação económica da Administração complementando ou
substituindo os actos administrativos unilaterais por acordos de incitação ou de
colaboração com os destinatários da regulação.
Desta forma podemos dizer que nos procedimentos negociados ocorre o contrario dos
procedimentos unilaterais, sendo que o Estado, antes de per si fazer vigorar uma
determinada regulação, procura previamente negociar ou obter a adesão dos que serão
afetados pela medida à tal regulação.
Concentrações Económicas
A sua autonomia e natureza jurídica não são muito claras. Estão próximos dos contratos
económicos, dos acordos políticos ou de processos de consulta.
Podem ter, por âmbito, políticas globais (controlo da inflação), sectoriais (reestruturação
de um sector em crise) ou aplicar-se mesmo a uma só empresa.
3
SANTOS, Carlos, Antonio, ibidem 71
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Principais áreas da regulação Publica económica
Regulação sectorial
Sector Agrário;
Sector industrial;
Vertente orçamental - conselho de ministros, condicionado a aprovação da AR
Sector da Comunicação - INCM - Decreto n 31/2001 de 6 de Novembro;
Sector da banca - Banco de Moçambique - lei n:1 /92 de 3 de janeiro.
Conselho de ministros
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Assembleia da Republica
Atribuições:
Competências: artigo 5
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Fiscalizar a legalidade da exploração da energia em instalações elétricas e em
postos de combustíveis;
Proceder ao encerramento de atividades económicas ilegais;
Fiscalizar espetáculos e divertimento público.
Funções:
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Conclusão
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Referencias Bibliográficas
Eduardo Paz Ferreira e Luís Morais (edts.), Regulação em Portugal: Novos tempos,
novo modelo? Coimbra: Almedina, 2009;
,Faculdade de Direito.
Legislação:
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