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Diferenças:
Semelhanças:
Uma das primeiras regulamentações importantes foi a Lei Sherman Antitrust, de 1890,
que visava combater o monopólio e a formação de trustes por grandes empresas. A Lei
Clayton Antitrust, de 1914, reforçou essa regulamentação, permitindo que o governo
processasse empresas que estavam prejudicando a competição.
Por fim, a atividade regulatória executiva é aquela em que o Estado atua diretamente
para garantir que as empresas cumpram as normas estabelecidas. Isso pode incluir a
realização de inspeções, a supervisão de processos produtivos, a análise de documentos
e outras medidas para garantir que as empresas estejam em conformidade com as
normas regulatórias. A atividade executiva é importante porque garante que as empresas
estejam em conformidade com as normas, independentemente de sua disposição para
cumprir voluntariamente as regras.
Durante o final do século XIX e início do século XX, os Estados Unidos passaram por
um período de rápido crescimento industrial e econômico. Esse período foi
caracterizado pela concentração de poder nas mãos de grandes empresas, o que levou o
governo federal a implementar medidas regulatórias para garantir uma competição justa
e proteger os direitos dos consumidores. Abaixo estão alguns dos principais marcos da
regulação econômica nos Estados Unidos durante esse período:
Lei Sherman Antitrust (1890): Essa lei visava combater o monopólio e a formação de
trustes por grandes empresas. Foi uma das primeiras regulamentações importantes nos
Estados Unidos e ainda é uma das principais ferramentas do governo federal para
combater práticas anticompetitivas.
Lei de Segurança Alimentar e Drogas Puros (1906): Esta lei estabeleceu padrões para
os alimentos e medicamentos comercializados nos Estados Unidos. Foi uma resposta à
publicação do livro "The Jungle", de Upton Sinclair, que expôs as condições insalubres
da indústria de alimentos e medicamentos do país.
Lei Clayton Antitrust (1914): Esta lei reforçou a Lei Sherman Antitrust, permitindo
que o governo processasse empresas que estavam prejudicando a competição. A Lei
Clayton Antitrust também proibiu a discriminação de preços e outras práticas
comerciais anticompetitivas.
Lei de Horas de Trabalho (1916): Esta lei limitou a quantidade de horas que os
trabalhadores poderiam trabalhar por semana, estabelecendo um limite máximo de 44
horas. Foi uma resposta à exploração de trabalhadores por empresas que exigiam longas
horas de trabalho sem proteções básicas.
Lei de Comunicações Federais (1934): Esta lei estabeleceu a Comissão Federal de
Comunicações, que regula as comunicações por rádio, televisão e outros meios de
comunicação nos Estados Unidos. A lei teve como objetivo garantir uma competição
justa e proteger os interesses do público na era emergente da média de massa.
Esses são apenas alguns dos principais marcos da regulação econômica nos Estados
Unidos durante o final do século XIX e início do século XX. Essas leis e
regulamentações ajudaram a garantir uma competição justa, proteger os direitos dos
trabalhadores e dos consumidores, e promover a segurança pública.
Divisão de empresas: A lei permitiu que o governo federal processasse empresas que
estavam prejudicando a concorrência. Como resultado, várias grandes empresas foram
divididas em empresas menores, que competiram entre si em vez de monopolizar o
mercado. Um exemplo disso foi a divisão da Standard Oil Company em 1911, que
resultou na criação de 34 empresas menores.
Estímulo à concorrência: A Lei Sherman Antitruste também incentivou a competição
no mercado, já que as empresas tinham que se esforçar para manter seus clientes e evitar
práticas anticompetitivas. Isso levou a uma maior inovação e preços mais baixos para os
consumidores.
Proteção dos direitos dos consumidores: A lei ajudou a proteger os direitos dos
consumidores, garantindo que eles tivessem acesso a uma ampla gama de produtos e
serviços de diferentes empresas, em vez de serem forçados a comprar de uma única
empresa monopolista.
Fortalecimento do papel do governo federal na regulação da economia: A Lei
Sherman Antitruste foi uma das primeiras regulamentações importantes nos Estados
Unidos e ajudou a estabelecer o papel do governo federal na regulação da economia e
na proteção dos direitos dos consumidores.
Em resumo, a Lei Sherman Antitruste de 1890 teve um impacto significativo na
regulação da concorrência nos Estados Unidos, ajudando a garantir uma competição
justa e proteger os direitos dos consumidores. A lei continuou a ser uma das principais
ferramentas do governo federal para combater práticas anticompetitivas até os dias de
hoje.
Lei Interstatal de Comércio (1887): Essa lei foi a primeira regulação federal das
ferrovias nos Estados Unidos. Ela criou a Comissão Interstatal de Comércio (ICC)
para monitorar e regulamentar o transporte interestadual, com o objetivo de garantir
preços justos e evitar práticas anticompetitivas.
Aprovação de leis estaduais: Alguns estados também aprovaram leis para regular as
ferrovias em seus territórios. Por exemplo, a Califórnia aprovou a Lei de Regulação
Ferroviária em 1879, que estabeleceu uma comissão de regulação para supervisionar
as operações ferroviárias no estado.
Expansão da Lei Interstatal de Comércio (1906): A lei foi expandida em 1906
para cobrir também empresas de transporte de mercadorias. Além disso, a lei
também deu à ICC poderes adicionais, como o poder de definir tarifas máximas e
investigar práticas anticompetitivas.
Criação da Administração Federal de Estradas de Ferro (1917): A
Administração Federal de Estradas de Ferro foi criada durante a Primeira Guerra
Mundial para coordenar e regular o transporte ferroviário em todo o país. A agência
ajudou a estabelecer tarifas e horários de transporte durante o conflito.
Declínio da regulação das ferrovias (década de 1920): Na década de 1920, as
políticas federais mudaram para enfatizar a desregulamentação e a livre competição.
Isso levou a uma redução significativa na regulamentação das ferrovias, o que
contribuiu para a consolidação da indústria ferroviária em grandes empresas.
Em resumo, a regulação das ferrovias nos Estados Unidos evoluiu
significativamente durante o século XIX e início do século XX, com a criação de
leis federais e estaduais para garantir uma competição justa e preços justos para os
consumidores. No entanto, a política federal mudou na década de 1920 para
enfatizar a livre competição, o que levou a uma redução significativa na
regulamentação das ferrovias.
A Grande Depressão foi um período de grave crise econômica nos Estados Unidos e em
todo o mundo, que teve início em 1929 e se estendeu até a década de 1930. A crise teve
um impacto significativo na regulação econômica nos Estados Unidos, levando a uma
série de reformas e mudanças na legislação econômica do país.
Uma das principais mudanças que ocorreu durante a Grande Depressão foi a criação do
New Deal, um conjunto de programas e políticas públicas implementadas pelo
presidente Franklin D. Roosevelt para combater a crise econômica. O New Deal incluiu
a criação de várias agências governamentais, como a Securities and Exchange
Commission (SEC) e a National Labor Relations Board (NLRB), que foram criadas
para regular as atividades do mercado financeiro e proteger os direitos dos
trabalhadores.
O objetivo principal da Lei n.° 67/2013, de 28 de Agosto, que estabelece a lei quadro
das entidades reguladoras em Portugal, é estabelecer as regras gerais para a criação e
funcionamento de entidades reguladoras independentes em diversos setores da
economia. A lei define as competências e poderes das entidades reguladoras, estabelece
os critérios para a sua nomeação e destituição, define as regras para a sua organização
interna e estabelece as suas obrigações de transparência e responsabilidade perante o
público.
As entidades reguladoras têm como objetivo principal a defesa dos interesses dos
consumidores e a promoção da concorrência no mercado, garantindo o cumprimento das
leis e regulamentos aplicáveis. Essas entidades reguladoras são responsáveis por regular
e fiscalizar setores específicos da economia, como telecomunicações, energia,
transportes, saúde, entre outros. A Lei n.° 67/2013 também estabelece as regras para a
cooperação entre as entidades reguladoras e outras autoridades, tanto nacionais quanto
estrangeiras, para promover uma maior eficácia e eficiência da regulação em Portugal.
De acordo com a Lei n.° 67/2013, as entidades reguladoras em Portugal podem ser
criadas por iniciativa do Governo ou do Parlamento, ou ainda por iniciativa privada
ou de associações de interesse público.
Nomeação dos membros: os membros das entidades reguladoras são nomeados por
um período fixo e passam por um processo de seleção rigoroso e transparente, que
inclui audiências públicas e avaliações de competências técnicas e de idoneidade.
Inamovibilidade dos membros: os membros das entidades reguladoras não podem
ser demitidos ou substituídos sem uma justificação plausível e sem um processo
formal de avaliação e decisão.
Autonomia financeira: as entidades reguladoras têm autonomia financeira e
orçamentária, o que significa que o seu financiamento não depende diretamente do
Governo ou de outras entidades externas.
Mandato fixo: as entidades reguladoras têm um mandato fixo e limitado, que é
renovado por períodos específicos, garantindo assim a sua independência e
imparcialidade.
Transparência e prestação de contas: as entidades reguladoras são obrigadas a
prestar contas à Assembleia da República e a outras entidades de supervisão, bem
como a publicar relatórios anuais sobre as suas atividades e resultados.
Estas medidas têm como objetivo garantir a independência e a eficácia das entidades
reguladoras em Portugal, permitindo-lhes exercer as suas competências com
independência, transparência e imparcialidade, e protegendo-as de influências
externas que possam comprometer a sua missão regulatória.
O Governo não tem poder para interferir nas decisões das entidades reguladoras,
nem pode tomar decisões que afetem diretamente o seu funcionamento. No entanto,
o Governo pode indicar os membros dos órgãos de gestão das entidades reguladoras,
que são posteriormente nomeados pelo Presidente da República. O Governo também
pode definir as políticas públicas que orientam a atuação das entidades reguladoras,
bem como o quadro legal em que estas operam.
Para atingir estes objetivos, o BdP adota uma abordagem baseada no risco, que
envolve a análise da qualidade dos ativos das instituições financeiras, a avaliação da
sua capacidade de absorção de perdas, a gestão de riscos e a avaliação da sua
governança.
A supervisão prudencial do BdP é realizada através de diversos mecanismos, como a
realização de auditorias, a avaliação do cumprimento das normas e regulamentos, a
monitorização dos riscos e das atividades das instituições financeiras e a aplicação
de sanções em caso de incumprimento.