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CONTABILIDADE
Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
ADMINISTRAÇÃO ................................................................................... 8
CONTABILIDADE .................................................................................. 20
ADMINISTRAÇÃO ................................................................................. 23
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 34
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NOSSA HISTÓRIA
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ASPECTOS GERAIS DA ECONOMIA APLIACADA
Desde a antiguidade existiam regras que buscavam disciplinar
fenômenos relacionados à economia. Não se podia à época, contudo, falar-se
em direito econômico propriamente dito.
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em que o Estado atuava apenas para adquirir novas colônias como forma de
garantir mercado para as indústrias de seu país e obter insumos baratos para
sua produção industrial.
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Estado de bem-estar social (Welfare State) que associou a promoção de política
social ao desenvolvimento econômico de um país inclusive como forma de se
contrapor à expansão do regime socialista.
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posteriormente, Organização Mundial do Comércio (estabelecer regulações para
o comércio internacional).
CONCEITO E OBJETO
Para isso, trago a definição dada por Eros Roberto Grau: “sistema
normativo voltado à ordenação do processo econômico mediante a regulação,
sob o ponto de vista macrojurídico, da atividade econômica, de sorte a definir
uma disciplina destinada à efetivação da política econômica estatal”.
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Embora o direito econômico também regule as atividades privadas,
impondo limites à autonomia da vontade, outros fatores justificam sua
localização no ramo do direito público:
CONSTITUIÇÃO ECONÔMICA
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objectivos da política económica, enfim, constituem as bases fundamentais da ordem jurídico-
política da economia.”
ADMINISTRAÇÃO
Simultaneamente à positivação e ao desenvolvimento doutrinário da
ideia de Constituição Econômica, foi sendo elaborada a noção de Direito
Econômico (e suas variações). A seguir, analisar-se-á com brevidade o conceito
e as características dessa disciplina.
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“Já o Direito Econômico tem de buscar no Direito Comercial, dentre outras, as noções
sobre formas societárias, grupos de empresas, contratos de integração e interdependência
econômica, poder de controle interno e externo no seio empresarial.”
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Além disso, possui outras tantas características equivalentes e
absolutamente diversas no Direito Civil ou Comercial (prestação relativa ao valor
de troca da mercadoria). A mesma realidade abordada sob dois prismas não-
excludentes, mas complementares.
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direção) relativas à integralidade dos comportamentos dos agentes econômicos
(de caráter vinculativo).
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O que faria com que o núcleo central da disciplina do Direito da
Economia fosse constituído pelo Direito Econômico em sentido estrito, definido
por SOUSA FRANCO como: “o ramo de Direito (e a respectiva disciplina de
Ciência Jurídica) que contém o regime próprio e específico dos elementos
jurídicos do sistema (e do regime) económico, do equilíbrio económico entre o
Estado, grupos sociais e entidades privadas e o enquadramento e regime geral
das instituições económicas fundamentais.”
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da Administração ou tampouco uma derrogação de sua antiga configuração
normativa.
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Desenvolve-se intra e extra ao corpo orgânico da Administração e dentre
os campos nela abrangidos estão as relações que se põem entre o Estado e a
economia.
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faça as vezes), como no sentido material (o regime jurídico de Direito
Administrativo).
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A hermenêutica jurídica interpreta o Direito posto na tentativa de
harmonizar internamente o seu próprio sistema: os atos e fatos jurídicos têm a
sua existência, validade, perfeição e eficácia oriundas da norma jurídica.
“Como se vê, seja como norma-proposição, seja como norma-prescrição, seja como
norma-comunicação, o conceito de norma jurídica é um centro teórico organizador de uma
dogmática analítica. Mesmo sem desconhecer que o jurista, ao conceber normativamente as
relações sociais, a fim de criar condições para a decidibilidade de seus conflitos, também é um
cientista social, há de se reconhecer que a norma é o seu critério fundamental de análise,
manifestando-se para ele o fenômeno jurídico como um dever-ser da conduta, um conjunto de
proibições, obrigações, permissões, por meio das quais os homens criam entre si relações de
subordinação, coordenação, organizam seu comportamento coletivamente, interpretam suas
próprias prescrições, delimitam o exercício do poder etc. Com isto é também possível encarar as
instituições sociais, como a família, a empresa, a administração pública, como conjuntos de
comportamentos disciplinados e delimitados normativamente.”
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ato de esclarecer e compreender o plano fático, integrando-o ao jurídico para
sua melhor e mais eficiente aplicação.
“Daí o terrível engano dos que pensam que a economia e o direito podem estudar um
mesmo objeto, o tributo, por exemplo, intercambiando informações, observações, princípios e
técnicas de compreensão, operação e aplicação. O conceito de tributo, para o direito, nasce e
esgota-se no universo jurídico.”
O que não significa o desprezo ao mundo dos fatos, nem uma rejeição
à contemplação valorativa do fenômeno normativo. Permanece a hermenêutica
jurídica do Direito, mas sem uma refutação ao mundo que o cerca (incluindo-se
aí o da economia). Porém, é importante destacar que não se trata de uma
compreensão serena e harmônica. Já há algum tempo, EROS ROBERTO GRAU
escreveu: “Impossível, no entanto, a compreensão do fenômeno tributário se o
consideramos exclusivamente pelo seu aspecto jurídico. [...] Imprescindível,
portanto, a consideração, ao lado do jurídico, do conceito econômico de tributo.”
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sociais sob ângulos diversos. Porém, cada uma delas tem o seu próprio ponto
de partida, a sua metodologia e o seu ponto de chegada.
Com isso não se está a defender uma teoria econômica pura do Direito:
a integração transparente aprimora ambas as disciplinas e não implica subjugar
uma à outra, nem tampouco alterar/contaminar os respectivos pressupostos de
cognição (ou paradigmas). Mas isso não significa consagrar que a atividade
hermenêutica seja destinada a implementar as teorias econômicas. A leitura das
normas jurídicas não é ancilar à Ciência Econômica a elas porventura
subjacente.
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a desconsideração jurídica dos expurgos de correção monetária, dos
empréstimos compulsórios, dos congelamentos, das “tablitas” de deflação e da
retenção dos ativos financeiros.
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Claro que sempre se pode lançar mão do recurso, e.g., ao Direito
Romano para explicar o pedágio em rodovias objeto de concessão ou ao iter das
célebres máximas hermenêuticas de SAVIGNY (interpretação histórica, literal,
sistemática e teleológica) para descobrir o significado do princípio da
universalização do serviço de telecomunicações, mas a natureza atributiva do
Direito e de sua interpretação tenderiam a carecer de qualquer substância.
CONTABILIDADE
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Sendo assim, a Financeira é quem formam os valores que aparecem nas
demonstrações contábeis, como o Balanço Patrimonial, a partir de princípios e
normas que devem ser seguidas.
CONTABILIDADE PÚBLICA
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Outra diferença é que a contabilidade da área societária tem como visão
o patrimônio e o lucro. Já na área pública, a visão é a gestão.
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receita, fixação da despesa, empenho, descentralização de créditos etc.) ou
sejam meramente administrativos (contratos, convênios, acordos, ajustes, avais,
fianças, valores sob responsabilidade, comodatos de bens, etc.) representativos
de valores potenciais que poderão afetar o patrimônio no futuro.
ADMINISTRAÇÃO
Direito Público
Direito Financeiro
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Para financiar a despesa, é preciso receita. A atividade financeira do
Estado tem duas dimensões importantes: captação de recursos por meio das
receitas públicas e a aplicação desses recursos que se materializa por meio das
despesas. Quando a receita não é suficiente, o Estado tem de pegar dinheiro
emprestado, o que é chamado de crédito público.
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Conforme nos ensina Abrúcio, “o orçamento é um instrumento
fundamental de governo, seu principal documento de políticas públicas. Através
dele os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os recursos
extraídos da sociedade e como distribuí-los entre diferentes grupos sociais,
conforme seu peso ou força política.
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Normas gerais: artigo 163 e artigo 164 da Constituição Federal:
I - finanças públicas;
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Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
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anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia.
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§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos
que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
b) serviço da dívida;
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poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
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IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização
legislativa.
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forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º. Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos
em lei complementar.
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em
comissão e funções de confiança; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19,
de 1998)
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§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem
suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar
referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato
normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional,
o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
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REFERÊNCIAS
CHIMENTI, Ricardo Cunha. Direito Tributário. 16ª Edição, Ano 2013, Ed.
Saraiva
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