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AS FASES DO
CAPITALISMO

Disciplina:
Organização dos Processos de Trabalho
Profª:
Tailane Ferreira
CAPITALISMO
É um sistema econômico e social baseado na propriedade privada dos
meios de produção, que tem em vista o lucro, do qual os trabalhadores não
participam; estes recebem um salário em troca de sua força de trabalho.

É o sistema social baseado no reconhecimento dos direitos do indivíduo,


incluindo o direito à propriedade, em que toda propriedade é privada.

É um sistema socioeconômico onde possuem propriedade privada dos


meios de produção, como máquinas, matérias-primas, instalações, etc. Sua
produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual,
os preços são determinados pelo livre jogo da oferta e da procura.
CARACTERÍSTICAS
Estrutura de propriedade privada: os bens e meios
de produção pertencem a particulares;
Relação de trabalho: o trabalho assalariado é
predominante;
Objetivo: o único objetivo é ter constantemente a
obtenção de lucro, não importando quem perca com
isso;
Meios de troca: o principal meio de troca é o
dinheiro, que facilitou bastante o comércio. Outros
meios de troca são o cheque e o cartão de crédito, em
que é possível movimentar um fundo em dinheiro
depositado no banco;
CARACTERÍSTICAS
Funcionamento da economia: os
agentes econômicos fazem
investimentos se guiando pela lei da
oferta e da procura que funciona da
seguinte maneira: se houver mais
oferta do que procura os preços
tendem a cair; se houver mais
procura que oferta os preços
tendem a subir. Essa lei é a
essência da economia de mercado;

Sociedade dividida em classes:


no capitalismo, existem duas
classes sociais: os capitalistas ou
donos dos meios de produção
(fazendas, bancos, indústrias, etc.) e
os trabalhadores, ou proletários
(trabalhadores que vendem sua
força de trabalho aos capitalistas em
troca de salário).
DESENVOLVIMENTO DO
CAPITALISMO
O capitalismo passou a ser dominante no mundo ocidental a partir
do século XVI. A transição que houve do feudalismo para o capitalismo foi
bastante desigual; foi mais rápida na parte ocidental da Europa e mais
lenta na parte central e oriental.
O capitalismo foi evoluindo gradativamente. Considerando seu
processo de desenvolvimento, pode-se dividir o capitalismo em 4 fases:
Capitalismo Comercial;
Capitalismo Industrial;
Capitalismo Financeiro;
Capitalismo Informacional.
CAPITALISMO COMERCIAL
Foi uma época marcada por Grandes Navegações e
descobrimentos, estendeu-se do século XV até o XVIII;

O capitalismo comercial se deu porque o acúmulo de


riquezas ocorreu por meio do comércio. A economia, nesse
período, funcionava sob a intervenção governamental. A
riqueza e o poder de um país era medido pela quantidade de
ouro, prata e pedras preciosas;

Nesse período, também se acumulavam riquezas, tendo


uma balança comercial favorável;

Essa fase foi fundamental para se desenvolver o


capitalismo, pois permitiu o grande acúmulo de capitais na
mão da burguesia europeia. Essa acumulação inicial de
capitais criou condições, no Reino Unido e depois em outros
países, para que ocorresse a Revolução Industrial.
CAPITALISMO INDUSTRIAL
A essência do sistema não era mais o comércio. O lucro
vinha da produção de mercadorias;

O mecanismos da exploração capitalista foi chamado por


Karl Marx de mais valia. A mais-valia resulta da diferença
entre o produto gerado pelo trabalho e os salários pagos,
descontando-se os valores transferidos pelas máquinas e
pelas matérias-primas à mercadoria final;

O assalariamento permite ocultar, por trás da liberdade


contratual, a existência de uma coerção essencialmente
econômica (o trabalhador vende a sua força de trabalho por
falta de opção, para não “morrer de fome”);

Com o aumento da produção, também houve o aumento


de mão de obra, energia, matéria-prima e mercado para os
seus produtos. A industrialização estava não só na Europa,
mas houve uma expansão.
CAPITALISMO FINANCEIRO
Com o crescimento acelerado do capitalismo, passaram a
surgir várias empresas. A grande concorrência favoreceu as
grandes empresas, o que levou a fusões e incorporações,
trazendo monopolização em muitos setores da economia;

A expansão do mercado de capitais é uma marca do


capitalismo financeiro;

Os bancos passam a ter um papel importante como


financiadores de produção;

A crise de 1929 levou milhares de bancos e indústrias à


falência. Porém, acreditava-se, segundo os preceitos liberais,
que o Estado não deveria interferir na economia;

Em 1933, foi colocado em prática o New Deal, pelo


presidente Franklin Roosevelt. Foi um plano de obras
públicas, com o objetivo de acabar com o desemprego, sendo
fundamental para melhorar a economia norte-americana.
CAPITALISMO
INFORMACIONAL
Baseia-se nas mudanças provocadas pelas novas tecnologias de
informação;

Elege a tecnologia de informação como o paradigma das


mudanças sociais que reestruturaram o modo de produção
capitalista, a partir de 1980;

As tecnologias da informação promovem uma nova estrutura


social que se manifesta de acordo com a diversidade cultural e
com as instituições existentes;

Consiste num rejuvenescimento do capitalismo a partir da


informatização, dinamizando as relações empreendidas na
sociedade.
CONSEQUÊNCIAS DO
CAPITALISMO
Desigualdade Social;
Consumismo, intensificando a
degradação ambiental e a perda de
valores morais;
Monopólios e cartéis prejudicando os
consumidores;
Desemprego, etc.
CORRENTES ECONÔMICAS
Política econômica adotada pelos reis durante toda a Idade Moderna.

CARACTERÍSTICAS:
Metalismo;
Balança comercial favorável;
Protecionismo;
Monopólio Comercial;
Colonialismo.

OBJETIVOS:
Enriquecer o Estado;
Fortalecer o poder real.
LIBERALISMO ECONÔMICO

Foi uma doutrina política e econômica que,


em suas formulações originais, postulava a
limitação do poder estatal em benefício da
liberdade individual.

O liberalismo converteu-se, desde o final do


século XVIII, na ideologia da burguesia em
sua luta contra as estruturas que se opunham
ao livre jogo das forças econômicas e à
participação da sociedade na direção do
Estado. Adam Smith
A burguesia utilizou, em sua luta intelectual contra a nobreza e
a igreja, o Iluminismo, que opôs razão à tradição, e o direito
natural aos privilégios de classe, e as análises econômicas da
escola clássica, cujos principais representantes foram os
economistas Adam Smith e David Ricardo;

Para Adam Smith, não eram necessárias intervenções na


economia, visto que o próprio mercado dispunha de
mecanismos próprios para sua regulação: a chamada “mão
invisível”. Essa “mão invisível” traria benefícios para toda a
sociedade, além de promover a evolução generalizada. Os
liberalistas defendem a livre concorrência, a Lei da oferta e da
procura.
KEYNESIANISMO
É a teoria econômica consolidada pelo economista
inglês John Maynard Keynes.
Consiste numa organização político-econômica
fundamentada na afirmação do Estado como agente
indispensável de controle da economia.
Atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que
garantissem à população um padrão mínimo de vida como a criação do
salário-mínimo, do salário-desemprego, da redução da jornada de
trabalho (que então superava 12 horas diárias) e assistência médica
gratuita.
Ficou conhecido também como "Estado de Bem-Estar Social”, tendo
sido originalmente adotado pelas políticas econômicas inauguradas por
Roosevelt com o New Deal, que respaldaram, no início da década de
1930, a intervenção do Estado na Economia com o objetivo de tentar
reverter uma depressão e uma crise social que ficou conhecida como a
crise de 1929.
NEOLIBERALISMO
Tem seu fundamento no chamado "liberalismo clássico", que
vem desde o economista clássico inglês Adam Smith (século
XVIII);
É um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas
que defende a não participação do estado na economia.
De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de
comércio, pois este princípio garante o crescimento
econômico e o desenvolvimento social de um país.
Neoliberalismo é um termo que foi usado em duas épocas
diferentes com dois significados semelhantes, porém
distintos:
➢ na primeira metade do século XX significou a doutrina
proposta por economistas franceses, alemães e norte-
americanos voltada para a adaptação dos princípios do
liberalismo clássico às exigências de um Estado regulador e
assistencialista;
➢ a partir da década de 1970, passou a significar a
doutrina econômica que defende a absoluta liberdade
de mercado e uma restrição à intervenção estatal
sobre a economia, só devendo estar ocorrendo em
setores imprescindíveis e ainda assim num grau
mínimo (minarquia). É nesse segundo sentido que o
termo é mais usado hoje em dia.
CARACTERÍSTICAS DO
NEOLIBERALISMO
Mínima participação estatal nos rumos da economia de um país;
Pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
Política de privatização de empresas estatais;
Abertura da economia para a entrada de multinacionais;
Adoção de medidas contra o protecionismo
econômico;
Desburocratização do estado: leis e regras
econômicas mais simplificadas para facilitar o
funcionamento das atividades econômicas;
Aumento da produção, como objetivo básico para
atingir o desenvolvimento econômico.

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