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EVOLUÇÃO DE CAPITALISMO1

Mendes Aline
1 INTRODUÇÃO
O Capitalismo é um sistema socioeconômico adotado por muitos países, caracterizado pelo lucro, pela
propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos. Tem
fundamental importância para a expansão do comércio, como as indústrias, agricultura, exportação de
produtos, desta maneira beneficiando a própria sociedade em geral.
A evolução do sistema econômico capitalista levou a uma série de imperfeições, houve uma série de
modificações e contradições com esse modelo, as quais envolveram um jogo de interesses, assim
distanciando do seu sentido central.
Após grandes crises econômicas o Estado passou a intervir na economia, exercendo influências decisivas
em todas as atividades econômicas.
O capitalismo gera uma sociedade consumista que leva a população a realizar grandes desperdícios, os
quais poderão provocar futuramente o esgotamento de matérias primas não renováveis, também
desenvolvendo diversos aspectos negativos, além de tudo trouxe grande impacto de distribuição
econômica e valores sociais.
A escolha deste tema justifica-se plenamente em aspecto globalizado, a maneira como o “sistema
econômico capitalista” interfere no modo de vida e pensamentos da sociedade, mostra o jogo de
interesses, envolvendo problemas abundantes nas classes sociais: divergência entre capital e trabalho,
degradação ambiental, intensificação das classes sociais, extinção dos valores humanos apontando parte da
ineficiência do capitalismo.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Definição, características, história e evolução do capitalismo.
O Capitalismo pode ser entendido como sistema econômico que vigorou no início do mercantilismo, em
meados do século XVI. Tendo como objetivo principal o lucro proveniente da produção e distribuição de
investimentos.
Uma de suas principais características é a propriedade privada, na qual todos os fatores de produção, bem
como matérias-primas, máquinas e edificações pertencem a alguns poucos proprietários (os capitalistas). A
Sociedade Capitalista baseia-se na produção que se destina ao mercado, bem como para sua
comercialização, troca, compra e venda.
Assim sendo o sistema capitalista se fundamenta nas relações econômicas e sociais em que os homens,
mesmo os que não são proprietários de capital, são agentes livres para comprar tudo o que possa satisfazer
suas necessidades visto que não tendo nenhuma propriedade podem vender sua capacidade de trabalho
e/ou suas habilidades. Os capitalistas trabalham com uma analogia mercadista na qual milhares de
produtos estão à disposição de milhares de compradores, tornando o capitalismo como uma definição de
laissez-faire ou “mão-invisível”, que usa esse termo para demonstrar um regime de concorrência livre.
Do fim da Segunda Guerra (1945) até 1973, o capitalismo viveu o mais forte crescimento de sua história. Na
Europa Ocidental, governos social-democratas promoveram importantes reformas diminuindo as
desigualdades sociais e a pobreza: criaram o Welfare State (Estado de bem-estar social). (SCHMIDT, 2005).
Com advento capitalista surgiu uma divisão socioeconômica, talvez uma das mais conflitantes desde que o
sistema vigorou que é a divisão entre empresários ou burgueses e trabalhadores ou proletários que agem
em total contradição, tendo em vista o lucro como maiores motivos da atividade econômica, de um lado
encontram-se os grandes detentores de capital que aplicam e investem seu dinheiro em produtos, com o
menor custo possível para um resultado superavitário e de outro lado a classe trabalhadora que é
explorada por seus patrões e objetiva a maximização de seus desejos e necessidades. Ou seja, a eterna
analogia entre empregado e empregador que vigorou principalmente com o advento da revolução
industrial em meados do século XVIII e total amadurecimento no século XIX.
Mesmo com início no século XVIII este ainda é um problema que a sociedade percebe até os dias
modernos.
1
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfT3cAF/evolucao-capitalismo
O traço fundamental do capitalismo é o sistema salarial, sob o qual o trabalhador não tem direito de
propriedade sobre os artigos por ele fabricados: não vende os frutos de seu trabalho, mas seu próprio
trabalho – distinção essa de significação econômica vital. (DOBB, 1963).
É de fundamental importância explicitar que o sistema capitalista passou por muitas fases até se
transformar no que é hoje, porém todas essas mudanças sempre acarretaram mudanças sociais,
verdadeiras revoluções no âmbito do desenvolvimento das opiniões a respeito do conceito e das atividades
capitalistas.
Fases do sistema capitalista:
Capitalismo comercial: se estendeu do séc. XV até o séc. XVIII marcou o inicio das grandes navegações em
busca de novos territórios e recursos, durante esse período a economia funcionou segundo a doutrina
mercantilista.
Capitalismo industrial: possibilitado pelo acúmulo de capital que contribuiu para a revolução industrial, a
partir daí o lucro não seria mais obtido apenas pelo comércio, mas também pela produção de mercadorias,
isso gerou uma nova classe econômica; o proletariado.
Capitalismo financeiro: final do séc. XIX, o aumento na produtividade das empresas torna possível a
segunda revolução industrial. A partir daí tem inicio o processo de concentração e centralização de capitais,
este fato gerou aumento na concorrência favorecendo o monopólio em determinados setores do mercado.
Capitalismo informacional: iniciado com a terceira revolução industrial ocorreu à disseminação de novas
empresas e tecnologias, o conhecimento era supervalorizado e crucial para o desenvolvimento de novas
tecnologias.
Nessa constatação de economia é válido ressaltar que com o advento do capitalismo vários hábitos foram
incorporados ao meio de vida da população, impulsionados pelo consumismo e pela constante renovação
das tecnologias. Assim esse sistema tem se fortalecido ao longo do tempo e conseguiu garantir sua
perpetuação.
2.2 A globalização na economia
Na passagem do século XX para o século XXI todas as pessoas falam em globalização. O mundo parece estar
entrando numa nova era, na qual as velhas fronteiras econômicas e culturais se diluíram. Os países não
produzem apenas para seus mercados internos, mas para o mercado mundial. Os avanços da tecnologia
globalizaram as informações e a cultura. (SCHMIDT, 2005).
O processo de globalização não é um fenômeno recente, ela acompanha o processo de expansão do
capitalismo, iniciado com a expansão marítimo-comercial europeia no século XV e XVI, e se desenvolve a
partir da revolução industrial, porém esse processo passou despercebido por muito tempo, e hoje é
conhecida como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução Tecnológica.
No entanto, apesar do capitalismo ter se expandido durante séculos, apenas no final dos anos de 1980 a
economia adquiriu esse caráter interdependente e global, permitido pelas tecnologias informacionais.
A globalização surgiu para servir o capitalismo e principalmente os países desenvolvidos, possibilitando a
ampliação e expansão de seus mercados em nível internacional. Trata-se da mais nova fase da expansão
capitalista, que objetiva aumentar os mercados e os lucros, aumentando assim os processos produtivos e
especulativos do mercado de ações a nível internacional, assim sendo ocorreu a adesão ao neoliberalismo,
que defende a não intervenção do estado na economia e o livre comércio, tendo como objetivo o fim dos
obstáculos de comunicação mercadista que trará muitas vantagens aos países desenvolvidos e suas
multinacionais.
O atual momento histórico, caracterizado pela hegemonia capitalista, apresenta como características
marcantes o desemprego, a pobreza e as desigualdades sociais em elevada escala. Na globalização das
economias em curso no final do século XX e início deste século predominam as políticas governamentais
favoráveis à valorização do capital (VALDEC, 2010).
A globalização econômica desenvolveu uma grande contradição no que diz respeito a modernização das
sociedades e criação de um livre comércio mundial, que foi aumento da produção de mercadorias sem que
crescesse, na mesma proporção, o numero de trabalhadores, o que resultou no grande aumento e
expansão do desemprego, não só em nível nacional, mas também em nível global.
Uma das características do processo de globalização é a tendência para o aumento crescente da
concentração de renda nas mãos de uma pequena parcela da população mundial, onde essa distribuição
desproporcional gera graves problemas socioeconômicos, sendo a pobreza o principal. A medida em que
gera um aumento na concentração de renda, leva a um aumento das desigualdades econômicas entre os
países, o que significa aumentar cada vez mais a riqueza nos países desenvolvidos e pobreza nos
subdesenvolvidos. Outra característica refere-se ao aumento das desigualdades tecnológicas, pois a maior
parte da riqueza gerada na economia tem sido apropriada pelas nações desenvolvidas, que elevam mais
cada vez mais seu nível tecnológico. Por outro lado, os países subdesenvolvidos apresentam uma limitação
muito grande de recursos financeiros, o que os torna pouco possibilitados ao desenvolvimento e a
capacidade de gerar novas tecnologias.
A globalização é a etapa mais avançada do capitalismo. Com o declínio do socialismo, o sistema capitalista
garantiu sua supremacia mundial. Depois de séculos de gradativa mundialização, o capitalismo integrou
muitos países e regiões do planeta em um único sistema. A globalização engloba o espaço mundial com
uma intensa desigualdade, pois alguns lugares estão mais integrados que outros, devido serem mais
privilegiados, lugares esses predominantes nos países desenvolvidos.
2.3 Efeitos do Capitalismo na Sociedade
Para subsistir, o capitalismo incentiva o consumo, despertando, de forma artificial das chamadas
estratégias de marketing, um sentimento, como que uma necessidade de consumir os bens produzidos. A
essa prática desordenada de consumo, chamamos consumismo, que nada mais é que o culto ao supérfluo e
à ostentação, que gera contrastes: uns com muito (ou demais) e outros com nada. A sociedade consumista
é um desvio das exigências éticas. Cria privilégios, fortalece uma minoria e exclui as massas. O mercado
torna-se deus e vida da sociedade. Estar excluído do mercado é não ter vida. (GALVÃO, 1996).
Diversas contribuições econômicas, tecnológicas e de conforto foram proporcionadas pelo capitalismo,
porém, este também produziu diversos aspectos negativos nas sociedades, causando grandes impactos. Os
principais problemas provocados por ele são:
• Divergência entre capital e trabalho: processo derivado da luta pelos interesses da classe proletária que
constantemente busca melhorias em diversos aspectos como aumento salarial, diminuição da jornada de
trabalho, melhores condições de trabalho entre outras reivindicações trabalhistas, do outro lado estão os
detentores dos capitais e dos meios de produção que exploram a mão-de-obra com objetivo de adquirir
uma lucratividade maior e assim acumular mais capitais. (FREITAS, 2012).
• Degradação ambiental: o sistema capitalista está ligado à produção em massa e o consumo na mesma
proporção, com isso produz o lucro, para a obtenção de matéria-prima é preciso retirar da natureza
diversos recursos. A exploração constante e desenfreada tem deixado um saldo de devastação profunda no
meio-ambiente. Durante o último século o mundo passou por profundas evoluções e a natureza sempre foi
usada nesse processo, porém sem planejamento a mesma já demonstra saturação e incapacidade de
regenerar. Ultimamente a humanidade tem comprovado os reflexos, tais como aquecimento global,
elevação dos oceanos, mudanças climáticas, escassez de água entre muitos outros. (FREITAS, 2012).
• Intensificação das desigualdades sociais: a busca incessante por lucros faz com que haja uma grande
exploração do trabalho por parte dos donos dos meios de produção, isso ocorre com mais intensidade por
causa da falta de emprego, como existe uma grande oferta de trabalhadores os salários consequentemente
são baixos, além da modernização da produção que retira um número muito elevado de postos de
trabalho. A exploração da força de trabalho aumenta cada vez mais a disparidade econômica existente,
pois concentra as riquezas nas mãos de poucas pessoas. (FREITAS, 2012).
• A extinção dos valores humanos: o ponto máximo, o objetivo maior do capitalismo é o consumo e para
isso uma série de artifícios é usada para que as pessoas aumentem gradativamente o seu consumo, muitas
vezes sem necessidade, isso é fruto dos anúncios publicitários que influenciam as pessoas e essas até de
forma inconsciente ingressam nesse processo articulado pelo sistema. É justamente nessa busca por
adquirir bens materiais que os valores humanos são perdidos ou deixados de lado, pois o que as pessoas
possuem torna-se mais importante do que o que elas realmente são, além disso, as relações humanas
como amizade, solidariedade, companheirismo são ignoradas. (FREITAS, 2012).
Certas medidas resultantes do capitalismo tem destruído parte da conscientização populacional, pois
contribuem para uma sociedade egoísta que não se importa com o que suas atitudes possam estar
causando, direcionando seu pensamento apenas em benefício próprio.
O capitalismo promete o paraíso da abundancia de consumo. Para obter a satisfação de todos os desejos de
consumo, eles prometem a superabundância de produção, via maximização do progresso técnico. Quanto
mais técnica mais produção, mais satisfação de desejos de consumo. O capitalista é um sistema
materialista-consumista, por excelência. Para a maximização do progresso técnico – segredo dessa
promessa – é necessário, segundo eles, a sobrevivência dos mais competentes e a exclusão/sacrifício dos
mais fracos. Em virtude disso, dizem ele que os sacrifícios impostos à população pobre são sacrifícios
necessários. (SUNG, 1995).
E é através desse sistema de “sobrevivência” que é enxergado o aumento da distância entre classes sociais.
A promessa de um paraíso que poucos levam vantagem e muitos são sacrificados.
2.4 Pensamentos críticos do Capitalismo
A mais rigorosa crítica ao capitalismo foi feita por Karl Marx, ideólogo alemão que propôs a alternativa
socialista para substituir o Capitalismo. Segundo o marxismo, o capitalismo encerra uma contradição
fundamental entre o caráter social da produção e o caráter privado da apropriação, que conduz a um
antagonismo irredutível entre as duas classes principais da sociedade capitalista: a burguesia e o
proletariado (o empresariado e os assalariados). (Brasil, 2012).
O sistema econômico capitalista sempre foi alvo de muitas críticas, mas Karl Marx foi um dos que mais
revolucionou por sua ideia socialista que defende o oposto do capitalismo, em busca de uma sociedade
mais igualitária e com princípios econômicos conscientes.
Segundo os Marxistas, o sistema capitalista não garante meios de subsistência a todos os membros da
sociedade. Pelo contrário, é condição do sistema a existência de uma massa de trabalhadores
desempregados, que Marx chamou de exército industrial de reserva, cuja função é controlar, pela própria
disponibilidade, as reivindicações operárias. O conceito de exército industrial de reserva derruba, segundo
os marxistas, os mitos liberais da liberdade de trabalho e do ideal do pleno emprego. (Brasil, 2012).
Para os Marxista o capitalismo beneficia a poucos, prejudicando grande parte da sociedade que fica
desempregada, de certa forma frágil e em condições de sacrifício, por isso acaba sendo explorada de
maneira desastrosa.
3 Aspectos conceituais
A sociedade capitalista baseia-se na produção e comercialização, porém através de suas mudanças sociais,
tem trazido verdadeiras revoluções no âmbito do desenvolvimento das opiniões a respeito do conceito e
das atividades capitalistas.
A globalização fortaleceu muito o aumento da concentração de renda para uma pequena parcela da
população mundial, contribuindo assim para graves problemas socioeconômicos: divergências entre capital
e trabalho, degradação ambiental, intensificação das desigualdades sociais, a extinção dos valores humanos
entre outros aspectos negativos proporcionados pelo capitalismo.
O sistema econômico capitalista trouxe grandes contribuições econômicas, tecnológicas e de conforto,
porém tem destruído parte da conscientização populacional e formado uma sociedade egoísta e desigual,
assim tornando-se em parte dependente da atuação governamental para tentar garantir o equilíbrio.
As teorias que regem as estruturas da economia se diferenciam basicamente entre o Liberalismo
econômico e o Keynesianismo no qual explicitam até que ponto pode existir a intervenção do Estado, assim
como forma de organização e funções, e inclusive as medidas tomadas em relação a direitos e obrigações
que se referem ás questões econômicas.
O Liberalismo teoricamente iniciou-se com o fim do mercantilismo, período entre os séculos XVI e XVIII,
entre as principais características do mercantilismo destaca-se a expansão por novos territórios e a busca
por metais, e a busca pelo equilíbrio da balança comercial, procurando sempre uma maior exportação do
que importação.
Período anterior ao do mercantilismo mas que influenciou bastante a forma econômica foi o Feudalismo
onde a sociedade se estruturou entre senhores, aqueles que possuíam terras e determinado capital, e
servos, os que não tinham posses e tinham que sobreviver servindo os senhores em troca de um pedaço e
terra para morar e tirar seu alimento.
Os liberalistas queriam uma maior emancipação econômica, pregando a não intervenção do Estado. Eles
eram favoráveis ao acúmulo de riquezas e de capitais pois esta era só uma consequência do trabalho duro e
portanto a riqueza seria merecida, outra característica encontrada no liberalismo é a crescente busca pelo
desenvolvimento econômico sem a intervenção do Estado.
Outra base na teoria econômica foi o keynesianismo que prega a intervenção do Estado na economia, essa
teoria defende o pleno emprego dos fatores e o desemprego como algo temporário. Uma das principais
medidas aceitas foi a associação do Estado fornecendo empregos aos cidadãos através de parcerias entre o
governo, empresas e os consumidores, reformando o sistema econômico e governamental americano, de
modo a evitar que uma recessão de recursos abalasse ainda mais a frágil economia norte-americana.
Outros órgãos estatais foram criados a fim de empregar e mexer na economia, fazendo com que a mesma
se impulsionasse e se tornasse mais dinâmica, como aeroportos, hospitais, escolas, pontes e represas. Aos
poucos a economia americana, junto com as demais foi se equilibrando, de novo e paz voltava a reinar
provando que as novas teorias keynesianas eram capazes, acabando por ganhar destaque na economia
capitalista.
Assim sendo a economia mundial percebeu que intervenção do governo não só era positiva como
fundamental. As praticas capitalistas consideradas tão selvagens necessitavam de algum órgão regulador
que ajudasse no equilíbrio econômico, e podemos perceber esse sucesso na nossa própria economia que
mescla a livre atividade de mercado integrada a uma interferência estatal, o que causa uma maior
segurança e estabilidade econômica.
4 Conclusão
O sistema econômico capitalista e sua obsessão por lucro tem formado uma sociedade egoísta e de certa
forma incontrolável. Trata-se de um jogo de interesses que resulta cada vez mais na distância entre ricos e
pobres. Almejando sempre mais, o que muitas vezes é desnecessário, sem se importar com as
consequenciais redundantes que pode acarretar.
Todo sistema econômico tem o seu ideal de perfeição e andamento para manter todo o controle, porém a
realidade é que esses parâmetros nunca são implantados de maneira igualitária, resumindo-se em “teoria”
e diferenciando-se na “prática”. Se o capitalismo beneficiasse a todos de forma mais balanceada e
controlada não se tornaria tão necessário o governo interferir de alguma maneira para manter o equilíbrio.
O idealismo capitalista parece perfeito no sentindo do ciclo de atividades e benefícios econômicos que
deve resultar, como acontece em muitos países desenvolvidos que adotam esse sistema, porém o que é
enxergado é o beneficiamento de poucos e o exploramento e descontrole de muitos.

REFERÊNCIA
BRANCO, Valdec Romero Castelo. Os efeitos da globalização na economia: sua relação com o emprego, a
educação e a família brasileira. 2010. Disponível
em: http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/os-efeitos-da-globalizacao-na-
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BRASIL, Projeto Renasce, Capitalismo e sistema capitalista. 2012. Disponível
em: http://www.renascebrasil.com.br/f_capitalismo2.htm. Acesso em: 04/04/12.
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