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Introdução
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CAPITALISMO
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mão-de-obra assalariada, moeda substituindo o sistema de trocas, relações bancárias,
fortalecimento do poder da burguesia e desigualdades sociais.
No século XVIII, a Europa passa por uma mudança significativa no que se refere
ao sistema de produção. A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o
sistema capitalista e solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo.
A Revolução Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina
para fazer o trabalho que antes era realizado pelos artesãos. O dono da fábrica
conseguiu, desta forma, aumentar sua margem de lucro, pois a produção acontecia
com mais rapidez. Se por um lado esta mudança trouxe benefícios (queda no preço
das mercadorias), por outro a população perdeu muito. O desemprego, baixos
salários, péssimas condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes nas
máquinas foram problemas enfrentados pelos trabalhadores deste período.
Iniciada no século XX, esta fase vai ter no sistema bancário, nas grandes
corporações financeiras e no mercado globalizado as molas mestras de
desenvolvimento. Podemos dizer que este período está em pleno funcionamento até os
dias de hoje. Grande parte dos lucros e do capital em circulação no
mundo passa pelo sistema financeiro. A globalização permitiu as grandes corporações
produzirem seus produtos em diversas partes do mundo, buscando a redução de custos.
Estas empresas, dentro de uma economia de mercado, vendem estes produtos para
vários países, mantendo um comércio ativo de grandes proporções. Os sistemas
informatizados possibilitam a circulação e transferência de valores em tempo quase real.
Apesar das indústrias e do comercio continuarem a lucrar muito dentro deste sistema,
podemos dizer que os sistemas bancário e financeiro são aqueles que mais lucram e
acumulam capitais dentro deste contexto econômico atual.
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sistema econômico. Porém muita coisa mudou no lado capitalista. Veja quais foram as
principais modificações:
• Os Estados Unidos assumiram a liderança do bloco ocidental, em Bretton Woods,
quando o Banco Mundial e o FMI iniciaram sua fase de dominação sobre os países
subdesenvolvidos, e o dólar tornou-se a moeda forte da economia capitalista.
• Novos países surgiram com a descolonização da Ásia e da África.
• As transnacionais se espalharam pelo mundo em busca de mão-de-obra e matéria-
prima baratas e de mercado consumidor. Alguns países subdesenvolvidos se
industrializaram, na dependência dos países ricos.
• Na Europa ocidental, a Comunidade Econômica Europeia preparou o caminho para
sua integração total, que ocorreu nos anos 1990, com a criação da União Europeia.
A década de 1980 assistiu ao início das transformações que culminariam com o fim do
mundo socialista e a antiga rivalidade dos tempos da guerra fria, no início dos anos
1990.
3.1 Globalização
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participar de um bloco, um país tem acesso a vários mercados consumidores, dentro e
fora do seu bloco.
Os principais blocos regionais são: União Europeia, Mercosul, Nafta e Apec.
A crise de 29, ou Grande Depressão, como ficou conhecida, foi marcada pela
superprodução de produtos agrícolas e industriais, resultando na queda da Bolsa de
Nova York, com vários desdobramentos mundiais.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos exportavam muitos
produtos, mas conforme os países europeus foram se reerguendo após o conflito, as
exportações começaram a diminuir, forçando uma maior estocagem. Ao mesmo tempo,
a euforia econômica da década de 1920, com o liberalismo a pleno vapor, foi
diminuindo, agravando a situação de superprodução. Com a eclosão da crise, empresas
e bancos foram a falência, causando grande desemprego e até mesmo o aumento do
número de suicídios.
O Brasil também foi atingindo pela crise, pois, como grande exportador de café,
teve o valor de sua principal exportação bastante reduzido durante a década de 1930,
durante o governo de Getúlio Vargas. A economia entrou em recessão e o Estado
passou a intervir mais na economia, procurando incentivar a indústria.
De acordo com Simonard, o que alavancou a Grande Depressão de 1929 foi o
excesso de liberdade dos investidores e empresários, juntamente com falta de
informação. Dessa forma, sem um mínimo de controle do Estado, a economia acabou
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por produzir mais do que o necessário, e por não tomarem consciência disso, foi
provocada uma situação de excesso de oferta. Só mesmo no momento em que as
mercadorias e ações começaram a se desvalorizar, percebeu-se que o crescimento
econômico havia produzido uma ilusão. “Se levarmos em conta a teoria do economista
francês Jean Baptiste Say, que dizia ‘Para toda produção haverá consumo’, podemos
observar no que acreditava o pensamento daquela época. A crise de 29 mostrou que não
é assim que a economia funciona”, lembra Simonard.
Mais uma crise causada por uma externalidade, que foi o ataque terrorista às
Torres Gêmeas, em Nova York, e ao Pentágono, em Washington, contribuindo para
gerar instabilidade e queda nas bolsas de valores pelo mundo.
Naquele mesmo momento, ocorria o estouro da “bolha da internet”, com a
abrupta queda dos índices da Nasdaq, a bolsa de empresas tecnológicas e de
informática, resultado da percepção pelos investidores de que os investimentos que
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haviam sendo realizados ali eram excessivos. A tentativa dos investidores de se
protegerem, antecipando uma possível queda dos valores das ações, gerou uma fuga
deste mercado de ações, derrubando o seu valor.
A crise que começou nos Estados Unidos, em 2008, e depois se expandiu para o
mundo, teve origem no setor imobiliário, com a grande valorização dos imóveis e dos
títulos hipotecários. Como a economia é interligada, logo a crise de desvalorização
destes títulos, espalhados pelos mercados financeiros de todo o mundo, a instabilidade e
paralisia atingiu outros setores, e mais, outros países, principalmente porque os Estados
Unidos são a maior e mais influente economia do mundo.
Para Simonard, o grande problema que levou a essa crise foi o excesso de
otimismo dos mercados financeiros americanos, gerando, pois, muita especulação, ou
então no jargão dos economistas, “bolhas especulativas”. Assim, novamente a teoria de
Minsky poderia ser utilizada para explicar como os fatos se sucederam para gerar esta
nova crise.
O governo americano, que investiu em armamentos de guerra, levou soldados
para o Afeganistão e o Iraque, juntamente com a Inglaterra, ao longo dos anos 2000,
teve gastos altíssimos. Recebeu investimentos externos da China, cuja economia vem
crescendo a passos largos.
Enquanto isso, os bancos americanos passaram a oferecer crédito facilitado para
qualquer pessoa, com juros baixos, sem tomar os devidos cuidados e precauções para
ver se as pessoas realmente poderiam arcar com aqueles empréstimos. Esses eram os
clientes “subprime”, que aproveitaram a onda de oferta de empréstimos para comprarem
imóveis próprios. Mas, como lembra Somonard, no momento em que o banco central
americano começou a elevar novamente a taxa de juros, muitos credores se tornaram
inadimplentes. Com os juros mais altos, as dívidas se tornavam muito pesadas, forçando
a entrega dos imóveis, provocando uma desvalorização generalizada no mercado
imobiliário. Isto estimulou que ainda mais credores entregassem seus imóveis, pois
estavam pagando financiamentos caríssimos referentes a imóveis que haviam perdido
grande parte de seu valor.
Com a falência de muitos bancos, a insegurança gerou a paralização do crédito
para todos os setores, desaquecendo muito a economia, e os problemas aumentaram,
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contaminando os demais setores da economia. “O mercado de crédito imobiliário
americano é muito grande, na faixa dos trilhões de dólares. O prejuízo que começou nos
bancos americanos se espalhou para o mundo”, afirmou Simonard. A quebra do banco
Lehman Brothers, fundando em 1850, criou um efeito dominó, levando a crise para
outras instituições financeiras.
Desde 1929 que não se tinha uma mudança tão forte no sistema de
regulamentação financeira nos Estados Unidos. Conforme afirmou Simonard, não existe
forma de sair de uma crise sem que haja intervenção estatal. Não é à toa que o governo
americano buscou salvar as empresas financeiras à beira da falência.
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crise, que foi a contaminação sistêmica do mercado financeiro internacional. Além
disso, a economia brasileira encontra-se numa posição bem mais confortável para
enfrentar essa tempestade mundial do que em crises anteriores. O modelo econômico
adotado pelo país desde fins dos anos 1990 - metas de inflação, câmbio flutuante e
responsabilidade fiscal - fez com que um colchão de proteção, através da obtenção
consistentes reservas cambiais e de forte credibilidade internacional, salvaguardasse a
economia. Não obstante, por estar incluso no comércio mundial, o país ainda assim
sentiu efeitos colaterais pesados.
CONCLUSÃO
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Logo, podemos ver que o Capitalismo antes de ser tudo que é hoje, demorou
para começar a ser utilizado, onde no começo era tudo baseado no sistema do
Feudalismo, onde todas as riquezas obtidas vinham dos trabalhos dos servos e da
exploração de novas terras. Com uma constante evolução o Feudalismo foi deixando-se
de lado, e dando início a um novo sistema, o Capitalismo. Com o Capitalismo a
principal função seria ganhar dinheiro, e qualquer produto encontrado/produzido seria
trocado no mesmo. Onde o trabalhador recebe um salário em troca de seu trabalho. E
esse é um sistema desde antigamente até os dias de hoje.
Mas mesmo sendo um sistema eficaz, acabou tendo suas crises financeiras em
meio de todo esse tempo, sendo várias delas muito grave. Uma das piores crises que
podemos incluir são as de 1929 e 2008. Sendo que até nos dias de hoje sentimos o
impacto da crise de 2008(A Grande Recessão).
BIBLIOGRAFIA
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http://www.suapesquisa.com/capitalismo/
http://www.infoescola.com/historia/capitalismo/
http://geopoliticatocolando.blogspot.com.br/2010/04/o-mundo-pos-guerra-fria.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo
http://portaldejornalismo-rj.espm.br/entenda-as-principais-crises-economicas-mundiais/
http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2011/09/entenda-como-crise-de-
2008-influenciou-vida-dos-brasileiros.html
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