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Sociologia da
Comunicação
É fácil entender que as formas de sociabilidade que regem as relações entre gerações, entre
pais e filhos, passaram por mudanças significativas: elas se tornaram mais informais, mais
íntimas do que foram no passado relativamente próximo.
Reflexos sociais das novas tecnologias de comunicação na sociabilidade e
cultura contemporâneas
Os meios de comunicação, notadamente a TV, rádio e cinema registram essa mudança
como parte da construção de cenários sociais em que as personagens contracenam, mas
também esses meios estimulam o processo, na medida em que fornecem modelos, e os
apontam como mais adequados às condições sociais contemporâneas.
Mais recentemente a web câmara tornou possível o relacionamento mais próximo, e até
íntimo nos sites de sexo virtual.
Reflexos sociais das novas tecnologias de comunicação na sociabilidade e
cultura contemporâneas
Em síntese, a sociabilidade instaurada com as novas tecnologias se dá no plano virtual, um
espaço imaginário, configurado como simulação da realidade (um simulacro) da existência,
funcionando por alusão ao plano existencial, embora seja atribuído a ele o mesmo poder e
força do plano da vida.
Não é difícil entender isso: as páginas desse texto não podem ser rasgadas ou rasuradas,
mas podem ser “editadas” ou “deletadas” por procedimento técnico, e por alguém que tenha
acesso a elas; contudo suas respostas aos exercícios e provas servirão para aprová-lo, ou
não, nessa disciplina.
As redes sociais, o Facebook dentre outras, criaram possibilidades que ampliaram a
comunicação social, ligando pessoas de perfil diversificado, e as mobilizando em torno de
temas e objetivos comuns.
Isso significa que as redes sociais permitem sensibilizar as pessoas, e chamá-las para que
elas se manifestem de alguma forma, previamente combinada, e em locais acertados.
O inovador nesse caso reside no poder de comunicação instaurado com as redes, e no fato
de elas permitirem a comunicação entre anônimos que partilhem condições e valores
sociais assemelhados.
Essa comunicação ampliada converge para a ação política, quando as pessoas são
chamadas para ocupar o espaço público expressando suas exigências, e assim exercendo o
direito de manifestação, dimensão fundamental à Democracia, e essencial à cidadania.
É importante notar que a comunicação virtual, pelas redes sociais, não se constitui como
ação política enquanto não emerge publicamente, como manifestação física: são milhares de
pessoas que se expressam, reivindicam, retomam o lugar de poder que lhes permitiu
constituir outros por delegação (governantes) para que eles exercessem poder em seu
nome, sendo esse o sentido de uma expressão um tanto gasta: “representantes do povo”.
A Internet, as redes sociais e a alteração nas relações sociais: da
comunicação de massa à individualização
É importante retomar aqui a distinção entre indivíduo e individualidade: já se disse que
Sujeito tem cara, jeito e desejos, ele é uma pessoa; indivíduo é a unidade de um conjunto
genérico, tomado pelas características do conjunto (o indivíduo do sexo masculino não se
refere à sexualidade da pessoa, mas ao seu sexo de nascimento).
O individualismo justifica a lei do mais forte no mundo social, a concorrência entre colegas da
mesma equipe, a “puxada de tapete” tão comum no ambiente corporativo.
Individualismo é admitir que ele (o Sujeito) é o centro de um “universo” no qual os outros são
apenas complementares.
Hegemonia cultural, o discurso político e a identidade cultural
Contudo, hegemonia não é uma situação que permaneça estável, ao contrário, exatamente
porque ela representa a dinâmica das forças políticas e econômicas, formam-se grupos que
representam no panorama da política internacional interesses não-hegemônicos, mas que
organizados, podem contestar e rivalizar as tendências hegemônicas; por outro lado,
também países hegemônicos se articulam em outro bloco, este representando a preservação
dos interesses hegemônicos.
Essa dinâmica explica a existência no panorama da política internacional, do Grupo dos 8,
das maiores economias do mundo (Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Japão,
França, Itália, Reino Unido, Rússia) e do Grupo dos Países Emergentes (G 20), do
qual faz parte o Brasil.
Referências
No cinema nacional dos anos 40-50, as cenas de shows das chanchadas são verdadeiras
cópias dos filmes americanos.
Referências
A mídia (indústria fonográfica, estações de rádio, TV, imprensa) teve e tem papel decisivo na
preservação da hegemonia cultural: o que é importado é sempre melhor, o sucesso
“internacional” é mais significativo, e na música, basta sintonizar as estações de rádio para
perceber a hegemonia da música externa sobre a nacional.
A dificuldade de entender as letras tem sido superada pelos sites que divulgam “os sucessos
internacionais do momento” (música pop) que trazem traduções.
Como é possível à mídia exercer papel político amplo, além de reforçar a hegemonia cultural?
A resposta superficial seria “pela manipulação das informações”, mas essa resposta não é
totalmente verdadeira: a mídia opera em um campo de concorrência, e nele a inverdade
corresponde à quebra de confiabilidade, mas ela é condição para manter índices de
audiência, contratos de publicidade etc.
A mídia e os processos de construção de hegemonia cultural
A esse respeito Ciro Marcondes escreveu um pequeno livro “Quem manipula quem?”
discutindo exatamente o papel da mídia correspondendo (ou não) às expectativas do
público, dos patrocinadores, e do modo de pensar da sociedade em determinado momento
histórico e econômico.
A mídia e os processos de construção de hegemonia cultural
São mecanismos mais sutis os que respondem pelo papel político das mídias: a escolha da
“pauta” é um deles, outro reside no tratamento dessa pauta, na inserção da notícia política
entre duas notícias “mais leves”, sendo a que vem a seguir especialmente a esportiva.
O Jornal Nacional se valeu desse recurso durante décadas: a notícia sobre alguma
manifestação popular vinha seguida pelos gols dos times de futebol, ou sucesso de times
brasileiros no exterior.
Na verdade, compreensão política exige repertório para análise e reflexão; para isso não
basta jogar com palavras fornecidas pela mídia, é preciso a apreensão política do cotidiano
relacionando-a com um futuro em processo.
Conscientização é processo do Sujeito, implica, portanto seu exame das condições do vivido
e das alternativas que se projetam para o futuro, além das práticas possíveis (práxis).
A mídia e os processos de construção de hegemonia cultural
A mídia não tem essa função na sociedade de consumo: seu papel é informar sobre
acontecimentos e vender produtos, dentre eles a cultura, também elaborada como produto
(os programas de televisão, filmes, sites, blogs, música etc são produtos culturais).
Desse modo a mídia realiza uma produção da realidade, o que significa que a mídia constrói
uma realidade para divulgação para um público, e aqui reside outro aspecto de um processo
apontado como “manipulação”:
Como é esse público?
Quais seus interesses?
Quais suas opiniões?
É conservador ou não?
A mídia e os processos de construção de hegemonia cultural
Em geral o público não expõe suas opiniões nas pesquisas, mas responde às questões que
lhe são colocadas, dessa forma esse “público” consiste no que Baudrillard (1981) chamou de
“maioria silenciosa”: a maioria da população que vive em sociedade, mas de forma
individualista, mesmo porque não há espaço para sua participação mais ativa; cabe-lhe
responder e não questionar, muito menos reivindicar.
A dimensão social da vida coletiva escapa nessa vivência, que tem eixo na vida privada,
abrangendo no máximo à família e aos conhecidos
A mídia e os processos de construção de hegemonia cultural
Nessas situações (e o Brasil presenciou nos últimos anos vários momentos dessa natureza)
a mídia encontra oportunidade para reforçar à exaustão a noção de que política é uma
prática imoral, corrupta, reservada a uns poucos desonestos, destinando a alguns
intelectuais “brilhantes” a análise da situação.
Na verdade, corrupção é uma relação regida por normas que, evidentemente, criam
impedimentos. Contornar esses impedimentos, utilizando “mecanismos facilitadores”
(em geral dinheiro e poder) constitui um recurso acessível aos que detenham tais meios,
portanto corrupção é uma relação de poder instaurada entre aquele que é corruptor e aquele
que se deixa corromper (evitando a denominação ativo e passivo).
Todavia práticas diversas são utilizadas nessa área, começando por privilegiar amigos,
abrir oportunidades, facilitar empréstimos, dentre outras.
A mídia e os processos de construção de hegemonia cultural
Em contrapartida, a vida privada é eleita como instância a ser desvelada, explorada em seus
aspectos mais íntimos, especialmente se houver alguma implicação sexual: filhos fora do
casamento e não reconhecidos, “casos”, infidelidade, são temas de relevância política, mas
também de “pontos na audiência”, matérias de jornais e revistas, de alimentação de blogs e
redes sociais.
Assim, na medida em que a vida privada constitui o eixo da vida social (com implicações
políticas) registra-se um processo significativo na sociedade contemporânea: a
espetacularização do cotidiano (Big Brother).
Quando se diz “todos”, é para deixar claro que não são apenas os pobres que são violentos,
não é apenas o bandido que é violento, são todos, porque de alguma forma todos passam
pelas mesmas condições às quais estão submetidos também os garotos violentos.
Nesses termos, a questão se desloca do ato de violência para ela como espetáculo: do
assalto para Tropa de Elite1, do presídio para a invasão do Carandiru e o aplauso de São
Paulo para a ação dos “valorosos” soldados.
Mas se a violência pode ser espetáculo, em filmes, revistas, jornais, inúmeros programas de
TV é porque existe em todos os espectadores a tendência de “ver” a violência, o sangue
esguichando, a bala entrando no corpo da vítima e a cara suada do bandido, porque eles
sempre estão suados.
Há mesmo uma estética ligada à produção cinematográfica da violência, para torná-la mais
evidente e cruenta. Mais “real” para o espectador, assim como tornar mais violento e sem
escrúpulos os encarregados da repressão.
De fato, se o crime se organizou no Brasil, e se aninhou nos espaços dos que supostamente
são excluídos da sociedade inclusiva (de consumo), ele também é assunto das mídias,
considerado em seus eventos e nos momentos de repressão.
a) O uso do inglês como língua geral não está restrito à sociedade brasileira, mas é mundial,
inclusive entre orientais. Aqui há um aspecto interessante: o inglês se tornou uma língua
para consumo externo, por assim dizer, mas na intimidade japoneses falam japonês,
chineses sua língua (em uma das variantes), isso sem considerar os casos em que a língua
nacional é símbolo de identidade, e são vários: Bélgica (flamengo), Espanha (o catalão, na
região de Barcelona, o basco em Bilbao) e muitos outros;
d) Como foi dito antes, a música brasileira permanece, mesmo os ritmos citados são trazidos
na composição de músicas genuinamente nacionais; quanto ao Carnaval, é importante
perceber que ele se tornou um espetáculo também para exportação (produto cultural), e
para turistas;
e) Bem, essa postura justifica boa parte das imigrações ilegais, na verdade problemas existem
em todos os países, mesmo naqueles que detêm hegemonia econômica, e suposta
superioridade cultural.
De cidadão a consumidor: a cultura midiática e o esvaziamento das formas
tradicionais de participação social e política
Vamos focalizar em maior detalhe a relação entre a cultura que circula pelos meios de
comunicação (cultura midiática) e as formas, ou práticas, tradicionais de inserção no social e
atuação política.
Antes de tudo convém esclarecer que o conceito “cultura midiática” remete à produção
cultural que aparece em diferentes suportes dos meios de comunicação; por exemplo: uma
música pode ser divulgada pelo rádio, TV, em CD, DVD, Blu-Ray, LP, em 33 rpm, compacto
simples, 78 rpm, pode estar arquivada em mp3, mp10 etc.
Isso pode ser observado também quando se compara o filme no cinema e na TV, quando se
compara a TV tradicional e o sistema HD, um filme publicitário com o cinema.
De cidadão a consumidor: a cultura midiática e o esvaziamento das formas
tradicionais de participação social e política
Nesse último caso (publicidade e cinema) as diferenças não se resumem às condições
técnicas, mas abrangem também a produção.
“Como assim?” É simples: compare uma sequência de 60 segundos de uma peça publicitária
com uma sequência de 60 segundos de um filme: o comercial é construído a partir de um
tema central de campanha, consequentemente esse tema e sua produção centralizam o
comercial, cuja duração exígua, comparada ao filme, é todo o espaço para comunicação do
tema e convencimento do possível consumidor; um filme, por exemplo, um curta-metragem,
tem uma estória, um argumento, uma duração média de 2 minutos; nesse espaço as
sequências de cena constroem o tema, de sorte que ao seu
término, o espectador apreendeu um conteúdo, mas não
necessariamente deverá realizar uma ação concreta (como
eventualmente espera o comercial).
De cidadão a consumidor: a cultura midiática e o esvaziamento das formas
tradicionais de participação social e política
Todavia, é possível estabelecer uma aproximação entre comercial (propaganda de produtos
e serviços) e a propaganda política (comerciais de candidatos como “produtos” e serviços, ou
“promessas” e “compromissos”).
A participação no social, e na política, fica reduzida a uma escolha entre candidatos que se
posicionam como “produtos”, cada um deles apresenta suas “qualidades”, feitos e
realizações. Cabe ao eleitor escolher o “produto” apoiado na aparência, no testemunho de
pessoas confiáveis, ou supostamente confiáveis, tal como se dá no comercial de
um dentifrício.
De cidadão a consumidor: a cultura midiática e o esvaziamento das formas
tradicionais de participação social e política
A aproximação entre propaganda comercial e a política revela que na sociedade
contemporânea a construção da cidadania e da participação política aparece concentrada
na escolha por um “produto” dentre outros similares, exatamente a ação esperada para
um consumidor.
Nesse sentido as recentes manifestações apresentam um aspecto inovador: elas são fruto
de reflexão sobre o sentido do poder público em uma democracia, principalmente a reflexão
sobre o investimento governamental em políticas públicas quando comparado a outras
“prioridades” de investimento, além de outros aspectos, dentre eles a ingerência do setor
privado na condução das prioridades governamentais, impunidade, qualidade de serviços
públicos, desigualdade social, etc.
Referências
A reflexão exemplificada com o caso brasileiro, não é iniciada pelos movimentos: em todos
os casos, dos USA à Grécia, passando pelo Brasil e Espanha, ela existia “nos corações e
mentes” dos cidadãos e cidadãs desses países (e de outros), embora variando no seu
conteúdo, conforme a diversidade nacional.
Os movimentos permitem que ela aflore, venha para a rua, apareça em faixas e cartazes,
demonstrando indignação e crítica.
O número dos manifestantes e o consenso em torno de alguns aspectos podem
surpreender aos menos avisados, ou aos que se esqueceram de que a regra “quem cala
consente” não é totalmente verdadeira na política: o consentimento pelo silêncio pode ser
apenas a desesperança.
Nas manifestações renova-se a esperança na democracia, na
cidadania, e todos recuperam também a condição de
contribuinte e de poder constituinte.
A imprensa online, a ampliação dos limites geográficos e a cultura global.
Não se pode ignorar que a vida social hoje incorpora a circulação de informação via digital:
tendências políticas diversas encontram-se disponíveis para o cidadão interessado na
“imprensa on line”: basta se cadastrar para receber diariamente informações, artigos, etc.
É importante notar outra faceta da vida contemporânea: ela não se resume ao espaço
geográfico do cotidiano, ao contrário, o cotidiano vivido passou pela ampliação da geografia
virtual. Assim, na cultura nacional, regional, nas práticas e comportamentos característicos
de uma dada região ou país, se encontram sinais de outras culturas, elementos
identificadores de outros segmentos sociais.
A imprensa online, a ampliação dos limites geográficos e a cultura global.
De modo geral, essa incorporação do exterior ao nacional reafirma os padrões do que seria
denominado como “cultura global”, em outras palavras, a cultura que preside o consumo em
uma sociedade fundada no capitalismo globalizado.
Na mídia, a geografia política aparece com fronteiras mal delineadas, contradições não
explicitadas: são os “fatos acontecidos” que chamam atenção, são aparências que
constroem as opiniões ou são utilizadas com tal finalidade.
Todavia o “navegante” da web não vai clicar no “saiba mais” em letra pequena que
aparece ao final da notícia, e mesmo que o faça, são outras notícias que aparecem.
Consequentemente ele forma “sua opinião” pelas manchetes lidas, pela informação
do jornal televisivo.
Essa “geografia” induz a posturas lamentáveis, como a de supor que todo continente africano
seja um grande espaço tribal, ou a de que todas as culturas africanas tenham sido, ou ainda
sejam iguais, e a história registrou que a capital do Brasil, para muitos estrangeiros, era
Buenos Aires.
Por outro lado, quem não gosta de “chessburger”? E até o cafezinho, tomado em pé no
balcão, tradição paulistana, depois de um estágio como expresso “italiano” e “Cappuccino”,
se tornou “mais café” na Rede Starbuck...
A imprensa online, a ampliação dos limites geográficos e a cultura global.
II. globalização do mercado da produção intelectual, com produtos simbólicos marcados por
um caráter crescentemente internacional;
O fenômeno tecnológico tem operado como liberador de energia cognitiva, que será
necessariamente aplicada na área de conhecimento de cada ser humano, não importa seu
nível de educação.
a) A participação na política sempre foi controlada por interesses que não são gerais, embora
tomados como se fossem; o esvaziamento instalado se resumiu à condução da
participação nas eleições, um comportamento de consumidor;
Interatividade
b) Houve esvaziamento das manifestações públicas, dos atos públicos e manifestos, hoje
substituídos pelos manifestos online, umas poucas greves, de natureza salarial;
c) Houve esvaziamento não pela cultura midiática em si, mas pela sua relação com o
desinteresse que a política desperta nas pessoas;
a) A participação na política sempre foi controlada por interesses que não são gerais, embora
tomados como se fossem; o esvaziamento instalado se resumiu à condução da
participação nas eleições, um comportamento de consumidor;
Resposta
b) Houve esvaziamento das manifestações públicas, dos atos públicos e manifestos, hoje
substituídos pelos manifestos online, umas poucas greves, de natureza salarial;
c) Houve esvaziamento não pela cultura midiática em si, mas pela sua relação com o
desinteresse que a política desperta nas pessoas;
Resposta correta: e
a) Demonstra uma postura conservadora, mas esse não é o problema: o erro está em
escolher uma alternativa que não leva em consideração as tendências para o futuro. Erro
imperdoável em análise política, meu caro jornalista;
b) Não corresponde à verdade dos fatos: há movimentos organizados que batalham por
direitos civis, outros pela preservação do meio ambiente, e há greves que não são
exclusivamente salariais;
c) É certo que a política não desperta mais o interesse que antes mobilizava a população,
todavia a cultura midiática não tem relação com esse desinteresse;
d) Parcialmente verdadeira, mas essa alternativa reafirma o
conservadorismo da primeira: galgar um cargo na política
não é mais condição exclusiva para a participação na
política, bastando ver que muitos chegam à candidatura
depois de longo processo de participação na definição de
políticas públicas, ou reivindicação de direitos civis.
Referência Básica