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F.

Tales Massei
F. Tales Massei

Julho de 2023

A
Editora
Império Cristão
A
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Império Cristão
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(Câmara Brasileira do Livro, SP Brasil)
M394c Massei, Felipe Tales
Crimes contra o amor/ Felipe Tales Massei. – Jun-
diaí-SP: Editora Império Cristão, 1ª Edição Julho de 2023.
110 p.; Tamanho: 14x21 cm.
Referência de Formatação Textual e Bibliografias: pag: 109-110
ISBN: 979-88-502-1565-1
CDU: 2-18 CDD: 153
Índice de catálogo sistemático
1. Bíblia
2. Valores e Princípios
3. Antropologia – Psicologia Cognitiva
I. Título

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O amor possui várias faces e em cada uma delas notamos
o quão inerente são os seus aspectos que dão forma a sua
complexidade. O amor é o sentimento mais belo, a capaci-
dade mais virtuosa, ele nos leva a tomarmos atitudes que
definem o nosso futuro. O amor tem oposições, o amor é
uma arma contra qualquer tipo de desgosto, o amor é a
forma mais justa de nos relacionarmos com as pessoas a
nossa volta. No entanto, há muitas coisas que fazemos ou
deixamos de fazer, que comprometem a integridade desse
amor verdadeiro, e isso, aos poucos nos causam angustias,
sofrimento e muitas feridas. A ausência do amor é um pro-
blema, por isso, para conquistar um nível máximo de amor
é preciso perdoar diariamente. E, quando não conseguimos
desfrutar da integridade e benefício que o amor implanta em
nosso caráter, passamos a cometer crimes contra ele. Neste
livro você compreenderá quais são as diversas formas que
um amor pode ser corrompido e que de fato; corromper o
tão precioso é um crime contra a mais bela e eficaz virtude
do ser humano.
Sumário
Prólogo ................................................................. 5
Prefácio ................................................................ 7
1. O Crime Da Impaciência........................... 11

2. O Crime Da Falta De Bondade ............... 21

3. O Crime Da Inveja ..................................... 31

4. O Crime Da Vangloria .............................. 43

5. O Crime Do Ciúmes ................................... 53

6. O Crime Da Arrogância ............................ 63

7. O Crime Do Egoísmo ................................ 75

8. O Crime Da Injustiça ................................ 91

9. O Crime Da Deslealdade ........................ 101

Bibliografia....................................................... 109
Crimes contra o amor é um livro que retrata alguns dos
nossos maiores problemas acerca de relacionamentos pes-
soais e espirituais, neste livro você encontrará respostas
para muitos acontecimentos que aparentemente soam sem
sentidos. Em nossos dias atuais a evolução tecnológica, a
falta de uma refeição na mesa, a comunicação a distância,
ambos os fatos tem colaborado muito para que aos poucos
venhamos perder a ideia do que é o AMOR e quais são as
suas principais características fundamentais para um viver
pleno e significativo. Somos todos reféns dessa era moder-
nizada, isso é inevitável, não há como mudar o fato de ser-
mos semelhantes na forma em que estamos sendo bombar-
deados com tantas informações, estamos sujeitos a errar di-
ariamente, mas, o maior dos problemas não são os que estão
à nossa volta, e sim, aqueles que estão em nós, em nossos
corações. Nós cometemos crimes contra o amor ao deixar-
mos de desfrutar das suas maiores virtudes, cometemos cri-
mes contra o amor quando não entendemos o nosso real
propósito de vida, acredite, os maiores crimes que comete-
mos na vida são esses, que afetam pessoas, afetam a nossa
própria mente, submergem os nossos corações no abismo
da arrogância, e nem se quer percebemos o mal que estamos
causando. Isso é irreversível, já é passado, não há como tra-
tar, no entanto, há algumas maneiras de perceber o quanto
somos criminosos, só assim podemos caminhar para uma
nova atitude em relação ao nosso trato com o AMOR.

Eis a nossa proposta nesse livro “CONFESSE OS SEUS


CRIMES E ESTEJA APTO A NÃO TORNAR A COMETE-
LOS NOVAMENTE”.

Dr. F. Tales Massei


impaciência é verdadeiramente um crime contra o
amor, ao sermos impacientes o nosso corpo reage
de forma distinta do amor, basta analisarmos algu-
mas reações e perceberemos o quão prejudicial isso é para a
nossa vida e relacionamentos pessoais.

A bíblia retrata uma das maiores evidencias de um amor


pleno como sendo a paciência (1 Co 13;4-7). O amor é tão
criterioso que quando desfrutamos da sua plenitude, não
podemos e nem conseguimos ficar inquietos e impacientes,
pois passamos a entender que o poder gerado pelo amor ver-
dadeiro é tão abrangente que modifica nossas expectativas,
modifica o ângulo de visão, isto é, passamos a ver as coisas
em uma outra perspectiva que por sinal é bem positivista.

Quando não estamos desfrutando da plenitude dessa vir-


tude, nós passamos a esboçar algumas reações que aos pou-
cos enfraquece os pequenos fragmentos restante desse po-
der do amor.

A impaciência e o estresse – que caminham lado a lado,


são emoções que acontecem geralmente de forma oculta. Ou
seja, o indivíduo se estressa com pouco, com qualquer ati-
tude ou comportamento de outra pessoa e só percebe o que
fez e como agiu depois de ter feito, depois de notar que cha-
teou alguém ou mesmo depois que alguém o pontua sobre
tal atitude. Hoje em dia a falta de paciência tem se dado
principalmente pela rotina conturbada, as várias horas de
trabalho, os problemas pessoais, entre outros fatores que
certamente colaboram, mas que não são os primordiais.
Como podemos notar, estar impaciente ou estressado é, ba-
sicamente, um acúmulo de situações na vida do indivíduo
que o fazem ter a sensação de incapacidade, de não poder ou
não conseguir resolver seus problemas ou pendências, e a
forma de expressar toda essa tensão é falando de forma
grosseira com alguém, como se aquilo fosse ajudar, de al-
guma forma, a aliviar o problema – mas só faz atrapalhar.

Não é legal ser tratado com grosseria, como também não


é bom ver que outra pessoa está sendo tratada assim, mas
não podemos colocar cem por cento da “culpa” naquele que
foi mal-educado. Não sabemos por qual situação cada um
está passando, às vezes situações delicadas, e tudo isso pode
gerar comportamentos inadequados no outro. A priori, a
impaciência é tão ruim assim porque nos detemos em suas
propriedades predominantes que é fazer tudo como se fosse
a última coisa e, para isso fazemos sem pensar nas conse-
quências que ela causa.

Numa sociedade em que o tempo livre está cada vez mais


escasso, a impaciência é uma característica que tem se tor-
nado bastante comum.

A espera pelo ônibus atrasado, aquele choro interminável


de um bebê e a fila eterna no supermercado são situações
cotidianas, mas, diante até dessas pequenas coisas, nossa
paciência não durar muito. Aprender a esperar realmente
nunca foi fácil. Mas fazer isso pode ser muito importante –
não só pelo bem-estar diário, mas também para evitar pro-
blemas de saúde.

Quando ficamos irritados e impacientes, os níveis de es-


tresse e adrenalina aumentam. Mas existem outros perigos
vinculados à falta de paciência que, ao menos à primeira
vista, não parecem tão evidentes – e podem ser preocupan-
tes. Nosso corpo é tão misterioso quanto imaginamos e,
para entendermos melhor a gravidade da impaciência va-
mos analisar alguns aspectos gerados biologicamente em
nós quando estamos feridos por essa assolação. Entre ou-
tros, eu quero destacar aqui apenas três razões biológicas
pelas quais você deve deixar de cometer esse crime contra o
amor.

Obesidade. Especialistas apontam que pessoas impaci-


entes têm mais probabilidade de serem obesas do que aque-
las que sabem esperar. Isso porque elas tendem a não se ali-
mentar da maneira mais correta e a consumir maiores quan-
tidades de alimentos – especialmente daquelas comidas rá-
pidas, congeladas ou instantâneas.
Segundo os economistas Charles Courtemanche, Garth
Heutel e Patrick McAlvanah, que publicaram um estudo
(Impaciência, incentivos e obesidade) em 2015 na publica-
ção Economic Journal, o acesso fácil a alimentos pouco sau-
dáveis é uma das causas principais, que afeta especialmente
a quem tem 'pavio curto'.

"As pessoas mais impacientes se veem mais afetadas pela


disponibilidade desses alimentos rápidos a preços acessí-
veis, que levam ao aumento da obesidade dessa parte da po-
pulação", indica o estudo.

"Poderíamos pensar que talvez agora pelo fato de termos


mais acesso a diferentes tipos de alimentos, acabamos co-
mendo mais e, consequentemente ganhamos peso", disse
Courtemanche ao Washington Post.

"Mas é mais complicado que isso; o barateamento da co-


mida só altera o comportamento de um tipo determinado de
pessoas", acrescentou o especialista.

Além disso, a impaciência constante – e a consequente ira


e tensão que vêm com ela – faz com que nosso organismo
libere adrenalina e cortisol, hormônios que podem gerar um
aumento de peso.
A gordura acaba sendo aderida às paredes das nossas ar-
térias, aumentando ao mesmo tempo a possibilidade de so-
frer um ataque do coração. Levando em conta que no mundo
em que vivemos, ter um corpo saudável e bem aparentado é
sinônimo de aceitação, não preencher esses requisitos po-
dem gerar falta de amor próprio e, isso é uma coisa muito
séria a ser considerada. Pois boa parte dos suicídios hoje em
dia é pela falta de aceitação de pessoas como: namorado (a),
grupo social, participação de eventos. Isso tudo é causado
pela impaciência. Por essas razões, ser impaciente é verda-
deiramente um crime contra o amor, pois todas essas áreas
que ela atinge, fere o nosso ser de tal maneira que em alguns
casos deixamos de confiar em Deus, deixamos de nos rela-
cionarmos com as pessoas a nossa volta. Deixe de cometer
esse crime, não seja impaciente, não deixa que o labor de
viver seja comprometido por algo tão perigoso.

Hipertensão. A Associação Médica Americana (JAMA,


na sigla em inglês) inclui a impaciência como um fator de
risco da hipertensão entre adultos jovens.
Um estudo feito na Escola Freinberg de Medicina da
Universidade do Nordeste de Chicago com análises de 3,3
mil casos ao longo de 15 anos observou que o tipo de perso-
nalidade A (aquele que corresponde a pessoas impacientes
e hostis) tem um risco 84% maior – em comparação a quem
tem uma personalidade mais tranquila – de sofrer de hiper-
tensão.

O motivo, apontam os especialistas, é o estresse associado


à impaciência, que pode chegar a tornar os vasos sanguíneos
mais estreitos, aumentando a pressão arterial.

"A ideia de que o padrão de conduta tipo A é 'ruim' para a


saúde existe há muitos anos", garante Barbara Alving, da
Escola de Saúde Pública de Maryland, nos Estados Unidos.

"Esse estudo nos ajudou a compreender quais aspectos


desse padrão de comportamento prejudicam nossa saúde",
explicou a especialista.

Para Alving, a hipertensão arterial "é uma condição com-


plexa, que implica fatores biológicos e alimentares", ainda
que o estudo demonstrou que "o comportamento e o estilo
de vida podem ter um papel fundamental na prevenção e no
tratamento da doença".
A hipertensão é um fator de risco importante para doen-
ças do coração, do fígado e de acidentes cardiovasculares.

Observe que ser uma pessoa impaciente não tem ligação


apenas com sentimentos e emoções, é muito mais sério que
isso. Implica saúde, isso tem a ver com qualidade e estilo de
vida.

Envelhecimento. Por último, um estudo da Universi-


dade Nacional de Singapura e das universidades america-
nas de Berkeley e da Pensilvânia, recentemente divulgado
na publicação Proceeding of the National Academy of Sci-
ence, revelou que ser impaciente também pode acelerar o
envelhecimento. É que os telômeros (extremos dos cromos-
somos do DNA) são mais curtos em pessoas impacientes.

Essas estruturas, que protegem o DNA de sua degrada-


ção, estão associadas à longevidade, e os cientistas acredi-
tam que quanto mais rápido desaparecem, mais rápido es-
sas pessoas envelhecem.

Segundo os pesquisadores (que só observaram esse fenô-


meno nas mulheres) falta ainda verificar se é a impaciência
que acelera o envelhecimento ou se, ao contrário, as pessoas
com telômeros mais curtos "sabem" de alguma forma que
vão envelhecer antes e desenvolvem uma personalidade
mais impaciente.

No fim, assim como diz o ditado popular, "a paciência é a


mãe de todas as ciências."

Essas são as três principais áreas afetadas que podem ser


tão prejudiciais quanto pensamos. Isso sem falar das rea-
ções emocionais que a impaciência produz.

Nesses casos apresentados acima, esse problema preju-


dica o amor próprio, bem como o amor ao próximo, pois ser
uma pessoa impaciente, faz com que tomemos atitudes im-
prudentes que podem ferir as pessoas que mais nos amam.
Atitudes como a arrogância, a ira, o desejo obcecado de su-
perar limites, isso tudo pode afastar as pessoas que mais
amamos da nossa vida, e acredite, só daremos falta delas
quando não estiverem mais conosco. Por isso, se amamos a
Deus, amamos a vida que ele nos deu para desfrutarmos
como um ensaio geral para adentrarmos na tão esperada
mansão celestial que nos aguarda para toda a eternidade, se
amamos as pessoas as quais fazem parte da nossa vida, ser
impacientes é um crime muito grave contra o amor. E esse
crime pode custar a vida.
Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de
Deus, e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a
Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque
Deus é amor (1 Jo 4:7-8).
bondade é uma das características do amor verda-
deiro, e a falta dela só revela o quanto não há amor
em nós. Embora isso seja extremamente ruim, faz
parte da nossa natureza não sermos bondosos, só consegui-
mos amar de verdade e por conseguinte, praticar a bondade,
quando somos cheios do Espírito de Deus, caso contrário,
qualquer ato, por mais bom que pareça ser, sempre tem uma
segunda intenção que vai além da caridade. Não há como
negar o fato de que todos, ao praticarmos algo bom em favor
de alguém, esperamos receber algo em troca.

Muitos pensam que é possível ser bondoso sem mesmo


ter comunhão com Deus, isso é uma grande ilusão. Quando
o homem desobedeceu à Deus a suas virtudes foram alta-
mente corrompidas, a ponto de não sobrar nenhum frag-
mento dessa essência de amor. O próprio Jesus disse “[...]
ninguém é bom a não ser um, que é Deus” (Mc 10:18).

O que torna uma pessoa boa é ter a vida cheia do Espírito


Santo (Gl 5:22). Do contrário não é possível.

Você certamente já foi alvo da bondade de alguém! Tam-


bém creio que você se mostra uma pessoa bondosa com pes-
soas de sua vida, não é mesmo? Bondade é uma manifesta-
ção do fruto do Espírito, que é o amor. A palavra ἀγαθωσύνη
(AGATHOSYNE), que aqui foi traduzida por “bondade”, é
um termo estritamente bíblico, ou seja, não se tem ocorrên-
cias dele em textos clássicos ou seculares. Ela é formada a
partir do adjetivo ἀγαθός (agathos), que significa “inerente-
mente bom”, “de bom caráter”. A palavra latina que é utili-
zada para traduzir esse termo é [bonitas], da qual descende
“bondade”, algo excelente, de boa qualidade.

Quando dizemos que alguém é bom, isso diz respeito es-


pecialmente às intenções de alguém: quem é bom, possui in-
tenções boas. Isso é de suma importância para Deus, uma
vez que Ele se preocupa mais com o coração do que a per-
formance que venhamos a ter (1 Sm. 16:7). O filósofo e teó-
logo do Norte da África século IV, um dos pais da Igreja,
Santo Agostinho (Agostinho Bispo de Hipona) disse:

“Não é tanto o que fazemos, mas o motivo pelo qual fa-


zemos que determina a bondade ou a malícia.”

Sobre o adjetivo agathos, o uso que Jesus fazia desse


termo é chave para interpretarmos: ele o fazia sempre do
modo absoluto, ou seja, indicando algo que é bom em sua
essência, o que necessariamente aponta para o divino. As-
sim, Ele chama os servos que foram fiéis ao senhor na pará-
bola dos talentos, sendo aprovados após julgamento, em
(Mt 25). “Muito bem, servo bom [ἀγαθὲ, agathé] e fiel!” (v.
21a).
Veja que interessante: Mais notável ainda é na parábola
do jovem rico, como vimos acima em Marcos capítulo 10. O
jovem aborda Jesus o chamando de “bom mestre
[Διδάσκαλε ἀγαθέ, didaskale agathe]”, ao que Ele res-
ponde: “Por que você me chama bom [ἀγαθόν, agathon]?
Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus” (v. 18). O que
Jesus quis dizer não é que Ele não era divino, mas que o jo-
vem rico estava sendo leviano com suas palavras. Jesus é
bom porque Ele é Deus, e, se o jovem não estivesse pronto
para reconhecer isso, não o deveria chamá-lo assim. Jesus é
mais que um bom mestre ou guru, como se é costumeiro ou-
vir. A bondade de Jesus é verdadeira e plena porque vem do
fato de Ele ser Deus.

Além disso, o jovem rico achava que por suas obras (algo
externo) ele era bom (na versão paralela da história em Ma-
teus 19, ele pergunta, “que farei de bom [ἀγαθὸν, agathon]
para ter a vida eterna?” [v. 16], ou seja, ele cria que o que era
bom estava nas ações, e não no caráter, e Jesus tratou de
apontá-lo que ninguém é bom a não ser Deus. No final na
história, vemos que ele de fato tinha suas riquezas por ídolo
e não pôde seguir a Jesus.
Essa bondade, que se traduz em integridade, não vêm
das nossas ações, mas está acessível a nós apenas através do
Espírito, como fruto do Seu agir em nós. A Bíblia registra a
criação do mundo e nos lembra, que quando Deus viu tudo
o que criou, disse que era bom. Por quê? Porque cumpriu o
propósito para o qual foi criado. Bondade é isso: cumprir um
propósito – ser o que Deus queria que fosse.

Deus fez você com um propósito. Quando você vive da


maneira que Deus pretende que viva, você se sente bem. Sua
vida torna-se significativa – mas qual é a coisa boa para a
qual Deus fez você?

“Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Je-


sus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de
antemão para que nós as praticássemos”. (Ef 2:10).

Todos somos salvos por meio da boa obra de Cristo; so-


mos salvos para praticarmos as boas obras – o estilo de vida
do cristão é de BONDADE. Significa que não somos bons
para herdar a vida eterna, mas é porque herdamos a vida
eterna e recebemos a virtude do Espírito Santo é que somos
bons, isto é, eu não pratico boas obras para ser salvo, mas,
se eu sou mesmo salvo, as boas obras já se tornaram parte
do meu caráter e forma de viver.

Esse é o estilo de vida que Deus quer para você! Que be-
nefícios você terá se levar este estilo de vida? Quando você
pratica o que é bom, sente-se bem consigo mesmo, porque
está cumprindo o propósito de Deus – o resultado é uma
auto-estima saudável!

A bondade não faz parte da natureza do homem, por


quatro motivos:

• Primeiro, a Bíblia diz que a bondade do homem é


falha. “Todos nós, tal qual ovelhas, nos desvia-
mos, cada um de nós se voltou para o seu próprio
caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniqui-
dade de todos nós.” (Is 53:6).

Está escrito que cada um quer fazer a própria vontade,


andar nos próprios caminhos e ser o próprio deus de si
mesmo (mas ninguém é perfeito; apenas Deus é). O homem,
está separado da glória de Deus (Rm 8:23) Então o homem
não é bom por natureza, foi isto que Jesus disse ao jovem.
• Segundo, sabemos que o homem não pode ser na-
turalmente bom por causa dos fatos da história.
A história é um registro de desumanidade: Confli-
tos, contendas, guerras, crimes, violência, precon-
ceito, opressão. Isso tudo revela o quão mal é o
homem sem Deus.
• Terceiro, o pecado revela a falta de bondade do
homem. “Portanto, da mesma forma como o pe-
cado entrou no mundo por um homem, e pelo pe-
cado a morte, assim também a morte veio a todos
os homens, porque todos pecaram;” (Rm 5:12).
• Quarto, o coração demonstra. Porque a bondade
não faz parte da natureza do homem, é o reconhe-
cimento do meu próprio coração. Tudo que faze-
mos é tomado por sentimentos maliciosos a me-
nos que tomemos decisões e pratiquemos atos de
bondade segundo um viver em Deus pelo seu Es-
pírito Santo. “O coração é mais enganoso que
qualquer outra coisa e a sua doença é incurável.
Quem é capaz de compreendê-lo?” (Jr 17:9).
Por estes 4 fatores, o homem não é bom pela sua natu-
reza terrena, precisamos do Espírito Santo se desejamos fa-
zer o que é bom.

O próprio apóstolo Paulo sabia dessa falibilidade do ho-


mem. “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em mi-
nha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas
não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que de-
sejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fa-
zendo.” (Rm 7:18-19).

De fato, a falta de bondade só revela a nossa falta de


amor. Se pararmos para analisar a nossa vida, percebere-
mos que não há nenhum sentido em viver sem ser uma pes-
soa boa, para isso precisamos de Deus. É um grande crime
contra o amor não praticar a bondade. Como já vimos não é
possível ser bom sem estar em Cristo, sem ter o Espírito
Santo habitando em nós. Para conseguirmos ser uma pessoa
aceitável e amável aos que convivem conosco, bem como
para a educação de nossos filhos; precisamos de Deus.

Deixemos de praticar esse crime que gera amargura,


desgosto, tira o sentido da vida, faz com que não vejamos o
propósito da nossa existência, causando muitas dores e uma
agressiva solidão. Nossa vida não foi dada para vivermos
sem rumo, nós vivemos para amar, para sermos bondosos,
para praticarmos justiça em favor das pessoas. Por isso, não
pratique mais esse crime tão assombroso que pertence à na-
tureza caída, degradada do homem, mas, se aposse da natu-
reza restaurada em Cristo.
inveja é sem dúvidas uma das coisas mais abomi-
náveis na bíblia, podemos perceber que a mais de
dois mil anos atrás, esse problema já era extrema-
mente destrutivo. “Percebi que o que faz os homens corre-
rem atrás do sucesso é a inveja! Mas isso também é ilusão,
é correr atrás do vento.” (Ec 4:4).

Onde há inveja sempre haverá muitos outros males que


o acompanham como sendo inerentes, em Tiago 3:16 nós le-
mos, “Onde houver inveja ou ambições egoístas, haverá de-
sordem e todas as outras espécies de mal. A inveja é um mal
que precisa ser vencido pelos que a possuem como partícula
negativa e destrutiva.

Você não pode cumprir o propósito de Deus para a sua


vida se inveja a vida de outra pessoa.

Embora Deus tenha criado cada um de nós com os mes-


mos propósitos eternos, o modo pelo qual cumprimos esses
propósitos — tempo, lugar, planejamento e estilo — é total-
mente distinto. Deus nunca cria clones, nunca repete o que
já fez e nunca duplica um plano de vida. Deus cria apenas
obras-primas originais. Deus o moldou distintamente para
uma vida diferente de todas as outras. Somente você pode
ser você mesmo. Apenas você pode viver a vida que Deus
designou para você. Também é verdade que você não pode
viver uma vida que Deus designou para outra pessoa. Tentar
ser o que não foi criado para ser, sempre leva à frustração,
ao cansaço e ao fracasso1.

1 Warren Rick Uma vida com propósitos - Para que estou na


terra?São Paulo,Editora Vida,2013.
Como seres humanos, interessamo-nos naturalmente
pela vida dos outros, isso faz parte de nossa constituição.
Somos fascinados pela aparência de outras pessoas, modo
de agir, falar e viver. Observamos o que vestem, o que fazem
e o que possuem. Não há nada de errado nisso, principal-
mente se você consegue apreciar a variedade ilimitada de
pessoas que Deus decidiu criar em vez de fazê-las todas exa-
tamente iguais. Isso só se torna um problema quando nos
ressentimos de como Deus fez os outros, rejeitamos como
ele nos fez e começamos a invejar o que os outros têm. A
inveja é uma armadilha, a inveja é um crime contra o amor,
pois ela anula a obra da Cruz, a inveja é tão meléfica quanto
imaginamos, ela nos prende em cadeias de sentimentos li-
mitados e causa uma perturbação no subconsciente que im-
plica uma única reação; a de inferioridade e impotência para
alcançarmos os nossos objetivos.

No mundo de hoje, em que a tecnologia nos permite ver


como todos os outros vivem, a inveja pode ser o fator mais
comum para que as pessoas percam o plano especial de
Deus para a vida delas. A inveja é um pecado global. Teste-
munhei-a em todas as faixas etárias, grupos econômicos,
grupos étnicos e em todos os lugares por onde estive. A in-
veja demonstra alguns comportamentos quando ela está
sendo destrutiva; como criar uma sala de interrogatório em
nossa mente a proferir perguntas do tipo: “Por que ela pode
viver naquela casa?” “Por que ele conseguiu aquele em-
prego?” “Por que eu não posso ser tão atraente, tão rico, tão
inteligente, tão famoso?” A inveja tira seu foco daquilo que
Deus quer fazer em sua vida e coloca-o em tudo o que você
não tem2. Todas as vezes que sente inveja, você desvia os
olhos daquilo que foi criado por Deus para fazer. Você se
desvia do plano sob medida de Deus para sua vida. A inveja
faz sua vida andar em roda e sempre leva a um beco sem
saída. A inveja cobra um alto preço emocional sem dar nada
em troca. Você se desvia do propósito e perde a alegria ao
mesmo tempo, isso é um grande crime contra o amor de
Deus por nós, que fez com que fossemos totalmente distin-
tos uns dos outros para preenchermos um lugar especial cri-
ado por ele para ocuparmos na eternidade.

A pior parte da inveja é que ela é um insulto a Deus! To-


das as vezes que você deseja ser outra pessoa, deseja ter o

2 Warren Rick Uma vida com propósitos - Para que estou na


terra?São Paulo,Editora Vida,2013.
que outros têm ou fazer o que eles fazem, está dizendo:
“Deus, você cometeu um grande erro comigo! Você poderia
ter-me feito melhor. Você poderia ter-me criado como
aquela pessoa, mas você não o fez!”. “Por que você fez isso
comigo? Se eu fosse Deus, teria me criado mais parecido
com aquela pessoa!”3

Na verdade, a inveja é uma forma de rebelião espiritual


baseada na ignorância e na arrogância. Ela presume que
meu plano para minha vida é melhor do que o do Criador!
Será? A Bíblia chama nossa atenção para quão insolente é
essa atitude: “Mas quem é você, ó homem, para questionar
a Deus? Acaso aquilo que é formado pode dizer ao que o
formou: Por que me fizeste assim?” (Rm 9:20, NVI).

A inveja é uma atitude tão destrutiva que Deus a pros-


creveu nos Dez Mandamentos. O último mandamento diz:
“Não cobiçarás [...]”! (Êx 20:17, NVI).

3Warren Rick Uma vida com propósitos - Para que estou na


terra?São Paulo,Editora Vida,2013.
O escritor Rick Warren, fez a melhor definição sobre in-
veja que eu já li, ele pontua quatro efeitos que precisam ser
estudados, ele diz em seu livro:

A inveja rejeita sua singularidade. Assim como


nenhum floco de neve é igual a outro, também não há dois
seres humanos iguais. Nem mesmo gêmeos idênticos são
completamente iguais! Como sabemos, você possui uma im-
pressão digital única, e sua córnea, seu tom de voz, sua pe-
gada e a batida do seu coração são únicas. Nunca houve nem
haverá alguém igual a você. A Bíblia diz que “Somos uma
obra-prima de Deus” (Ef 2:10, NLT). Quando invejamos os
outros, porém, não conseguimos ver o incrível valor de
nossa própria singularidade. A inveja bloqueia a visão que
temos de nós mesmos.4

Um dia, quando você estiver diante de Deus, ele não irá


dizer: “Por que você não foi mais parecido com seus pais,
seu vizinho ou com alguma celebridade?”. É mais provável

4 Warren Rick Uma vida com propósitos - Para que estou na


terra?São Paulo,Editora Vida,2013.
que Deus diga: “Por que você não foi mais como eu preten-
dia que você fosse?”.

A inveja divide sua atenção. Ela nunca permitirá


que você seja você mesmo, o objetivo principal da inveja é o
auto desmerecimento. Você não pode concentrar-se total-
mente em ser o que Deus quer que seja e invejar outras pes-
soas ao mesmo tempo. Jesus disse: “Todo aquele que per-
mite que sua atenção se desvie da obra que planejei para
ele, não está apto para o Reino de Deus” (Lc 9:62, LB)5. Se
você está sempre preocupado em observar o que os outros
estão fazendo, ou desejando ter o que eles possuem, deixa
de ver o que Deus está fazendo em sua própria vida.

A inveja faz que você perca tempo e energia. Sa-


lomão observou que a inveja é o motivo pelo qual a maioria
das pessoas trabalha em excesso! “Também descobri por
que as pessoas trabalham tão duro para conseguir as coi-
sas: é porque invejam as coisas de seu vizinho. Mas isso é
inútil. É como correr atrás do vento” (Ec 4:4). O resultado
é que “estão sempre trabalhando, sem nunca se satisfazer
com a riqueza que possuem. Para que trabalhar tão duro,

5 Warren Rick Uma vida com propósitos - Para que estou na


terra?São Paulo,Editora Vida,2013.
negando-se qualquer prazer? Isso também é inútil — é uma
vida muito infeliz” (Ec 4:8).

A inveja é inimiga da satisfação. A inveja diz: “Sempre


preciso ter mais: mais dinheiro, mais posses, mais poder,
mais prestígio, prazer e popularidade”. Muitas pessoas tra-
balham até a exaustão tentando igualar-se ou superar aque-
les de quem sentem inveja. A Bíblia diz que essa atitude é
tolice: “Não se esgote tentando ficar rico; seja sábio o sufici-
ente para controlar-se!” (Pv 23:4).

A inveja leva a outros pecados. A inveja é um dos


assim chamados “sete pecados capitais”. Esses sete pecados
são a raiz de onde crescem muitos outros pecados. A Bíblia
diz: “Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e
toda espécie de males” (Tg 3:16). Veja que a inveja causa
“confusão”. Sempre que a inveja aparece, ela gera desarmo-
nia, competição, conflito e confusão. Todas as vezes que um
relacionamento parece “fora de ordem”, você deve verificar
se a possível causa não é inveja ou ambição egoísta.

Tiago 3:16 também diz que a inveja é a fonte de “toda


espécie de males”. A inveja pode fazer uma pessoa mentir?
Sim. Pode levar uma pessoa a roubar? Sim. Assassinar? É
claro.

Assassinatos motivados por inveja estão em todos os jor-


nais, e a Bíblia está cheia de exemplos de crimes motivados
pela inveja: Caim matou seu irmão Abel porque tinha inveja
dele. Os irmãos de José o venderam como escravo por in-
veja. Saul tentou matar Davi diversas vezes por invejar sua
popularidade. A Bíblia afirma claramente que os líderes re-
ligiosos condenaram Jesus à morte porque o invejavam pro-
fundamente! Infelizmente nós vivemos em um mundo em
que as coisas não andam muito diferente dos tempos remo-
tos, precisamos nos cuidar para que não sejamos afetados
por esses males causados pela inveja.

Muitas pessoas boas se perdem nesse caminho, outro


problema muito peculiar à inveja é que ela gera separação
em relacionamentos pessoais, o invejoso sempre irá se man-
ter privado de pessoas que ele admira e que lhe causam in-
veja, pois ele não aguentar ver o sucesso do próximo, e pre-
fere não compartilhar, e sim, antes ele luta para destruí-lo.

A inveja contamina seu interior e afeta tudo ao seu re-


dor. Então, como podemos erradicar a inveja de nossa vida?
A Bíblia nos mostra o caminho.6 Então você deve estar se
perguntando; como vencer a inveja? Vou citar aqui alguns
passos que te ajudarão a vencer esse mal.

Lembre-se do Deus poderoso e gracioso que você tem.


Quando você é cegado pela inveja, é impossível ver as coisas
com objetividade e entender o quanto somos afortunados.
Lembre-se de que é privilegiado por Deus em ter água e co-
mida quando bem entende, de ter saúde e até mesmo de ter
acesso à um bom livro. Parece difícil? Siga as dicas abaixo:

• Visualize a sua fortuna, se comparada à


da maioria das pessoas do mundo. Lembre-
se de que muitas pessoas não têm coisas que você
considera básicas e obrigatórias. É bem provável
que nunca tenha lidado com fome de verdade, que
seja saudável e possa procurar um médico com fa-
cilidade, que tem roupas suficientes para não pas-
sar frio no inverno e que não se sente oprimido
onde vive. Muitas pessoas não podem dizer o
mesmo.

6 Warren Rick Uma vida com propósitos - Para que estou na


terra?São Paulo,Editora Vida,2013. Pg 366-373
• Entenda que você tem coisas que muitas
pessoas gostariam de ter. Monte uma lista
com pelo menos 20 coisas que você tem e que po-
dem interessar aos outros. Se quiser, liste itens
básicos (como "água potável") ou mais complexos
(como "ser engraçado").
• Entenda que as pessoas que você inveja
também não têm uma vida perfeita. É pre-
ciso ser realista! Monte uma lista das coisas que
você tem inveja e pergunte-se se as pessoas em
questão podem ter inveja de algo que você tem e
elas não. Por exemplo, você inveja o namoro de
um amigo (a), mas ele pode invejar o relaciona-
mento que você tem com os seus pais. Se ficou
com ciúmes da promoção de uma amiga (o), saiba
que ela pode querer ter um talento artístico como
o seu.

Dessa forma, e aos poucos esse mal da inveja deixará de


ser tão brutal e se tornará um problema solúvel. Não pode
desistir, a lei é não se dar por vencido. Quando deixar de co-
meter esse crime contra o grande amor de Deus por você,
então irá perceber o que de fato vale mais para ter uma vida
agradável aos olhos de Deus, e assim você se tornará mais
aceitável e amável por si mesmo, isto é, irá viver de bem com
a vida.
vangloria assim como outros crimes contra o amor
já mencionados aqui é tão perigoso quanto parece
ser. Não podemos ser cheios de Deus enquanto es-
tivermos cheios de nós mesmos, a vangloria ocupa o espaço
de Deus em nossa vida.
A bíblia nos ensina que tudo que formos fazer, “Nada fa-
çais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade,
considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não
tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão
também cada qual o que é dos outros. Tende em vós o
mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois
ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usur-
pação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, as-
sumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de
homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se
humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de
cruz (Fp 2:3-8).

Observe que Jesus é o maior exemplo de humildade, ele


mesmo diz “aprendam de mim que sou manso e humilde de
todo o coração (Mt 11:29).

A vangloria nos faz pensar que somos superiores a todos,


isso é um grande problema, pois não podemos amar as pes-
soas se nos sentirmos superiores a elas, ainda que em alguns
sentidos eu possa ser melhor que alguém, eu nunca serei
melhor em tudo, logo não há ninguém melhor que o outro,
é um grande erro pensar que por eu saber algo a mais, ter
habilidades incríveis, ser útil no que eu faço, seja sinônimo
de superioridade. O amor não se vangloria em nada a não
ser em Cristo. A vangloria está diretamente ligada ao orgu-
lho, e ser uma pessoa orgulhosa por partidarismo é um
grande crime contra o amor.

Na verdade, a vangloria é o orgulho prejudicial, o que se


caracteriza como algo bem especifico, portanto, vale lem-
brar que o orgulho possui duas faces; uma boa e a outra
ruim.

O orgulho é um sentimento difícil de decifrar. Ora é bom


ora é ruim. Embora não pareça, existe muita diferença entre
estar orgulhoso de quem você é em Cristo e ser orgulhoso a
ponto de fechar os olhos para tudo além de você.

A segunda situação denuncia o adoecimento desse sen-


timento, o qual pode trazer sérios prejuízos emocionais e
psicológicos.

O orgulho é um sentimento inerente aos seres humanos.


Está presente em todos nós, sem exceção, em menores ou
maiores quantidades. Corresponde à satisfação sentida pe-
rante as nossas conquistas e realizações ou de pessoas que
amamos.
Embora existam advertências sobre o orgulho que con-
denam esse sentimento, ele também tem características po-
sitivas. Na verdade, ele pode ser interpretado como uma es-
pada de dois gumes: um lado é sem ponta e inofensivo e ou-
tro, destruidor.

O orgulho saudável está associado à autoestima, confi-


ança e uma atitude positiva. Pessoas que encontram diver-
sas razões para estarem orgulhosas de si mesmas têm prazer
na autorrealização, sabendo que Deus deu a capacidade de
compreender a sua bondade.

O sucesso delas é uma consequência direta da ajuda de


Deus e muito esforço pessoal, da aquisição de conhecimento
e da superação de desafios. Elas não se contentam com o
medíocre e, por isso, se esforçam para ter um desempenho
de qualidade que favoreçam suas ambições positivas e que
favoreçam os que partilham da comunhão em Cristo. A cada
nova vitória, elas se orgulham de quem são em Deus, das
competências que possuem. Esse sentimento é compreensí-
vel e justo, devemos sim valorizar os nossos grandes e pe-
quenos feitos.
Essa valorização é muitas vezes silenciosa e privativa,
voltada somente para a pessoa e os seus entes queridos. O
orgulho saudável não vê necessidade de criar espetáculos,
nem anunciar as suas conquistas espalhafatosamente. É o
sentimento de autorrealização que conta.

Outra característica do orgulho saudável que merece ser


ressaltada é a ausência de comparações. Pessoas com orgu-
lho sadio não se gabam de suas realizações ou exageram his-
tórias pessoais para torná-las mais interessantes. Também
não sentem inveja de quem conquistou o sucesso na mesma
área. O orgulho saudável é aquele que exalta a Deus, aquele
que promove uma consciência de ser contemplado pela mi-
sericórdia de Deus, e, que embora acompanhado de esforço
humano, tem a certeza de que tudo só foi possível porque
Deus é quem está por de trás de tudo. O orgulho saudável e
que está ligado ao amor, se alegra na conquista do outro, ele
não gera sentimento de inferioridade, pelo contrário, en-
quanto mais saudável mais justo ele nos torna.

O orgulho saudável nos faz sentirmos satisfeitos com


quem somos, mesmo quando encontram espaço para o
aperfeiçoamento. Por conta disso, deixam a impressão de
terem total confiança em suas habilidades e competências
por onde passam. Sendo assim, são valorizadas no trabalho,
na academia e nos círculos sociais.

A motivação das pessoas com orgulho doentio é bem di-


ferente. Elas almejam o sucesso, não o crescimento pessoal.
Através de feitos extravagantes, tentam provar para si mes-
mas e para quem estiver ao redor o quanto são competentes.
É assim que fazem a manutenção da sua autoconfiança, a
qual já é fragilizada. Lá no fundo, essas pessoas são ator-
mentadas pela incerteza, vergonha e culpa. Para compensar
o mal-estar causado por esses sentimentos, concentram as
suas energias em conquistar uma vez após outra.

Outra forma de digerir esses sentimentos negativos é a


arrogância. A relutância em encarar possíveis fraquezas é
tanta que a pessoa orgulhosa demais constrói uma história
para sustentar as suas fantasias. Quem consegue identificar
a sua verdadeira face é tratado com escárnio. O orgulho do-
entio também estimula a supervalorização. Ações conside-
radas moderadas ou medíocres pelo senso comum são tra-
tadas como feitos incríveis. Além disso, o sucesso adquirido
com a ajuda de terceiros, como um projeto profissional de-
senvolvido por uma equipe de trabalho, é tratado como uma
conquista individual.

Por outro lado, podemos identificar uma única coisa que


pode ser útil, mas, como faz parte de um orgulho caracteri-
zado como vangloria por ser ruim e destrutivo, perde a sua
única estrela; o excesso de orgulho pode encorajar as pes-
soas a se arriscarem em atividades, projetos ou desafios
além de sua capacidade.

Como a adulação constante é necessária para manter a


autoconfiança do orgulhoso, ele não mede esforços ou pensa
nas consequências de se aventurar em algo que provavel-
mente resultará em fracasso ou prejuízos.

Será que você tem alimentado o orgulho doentio sem


querer?

Psicólogos acreditam que pessoas orgulhosas possuem


conflitos internos originados da infância ou de experiências
traumáticas em outros momentos da vida. A negligência pa-
rental costuma ser o principal motivo para a necessidade de-
sesperadora de compensar qualquer falha ou comporta-
mento negativo.

No entanto, também é possível alimentar o orgulho er-


roneamente. A trajetória para o lado doentio começa com
comparações aparentemente inofensivas de vitórias, habili-
dades e conhecimentos. A adoração e as sensações boas da
autorrealização podem subir à cabeça, inflando o ego da
pessoa de forma desproporcional, é esse tipo de orgulho que
Deus condena.

A diferença é que a segunda situação é mais fácil de con-


tornar. Quando o orgulho ruim é alimentado desde os pri-
meiros anos de vida, o orgulhoso desenvolve mecanismos de
defesa e crenças em cima dele. A sua ressignificação é mais
difícil e, acima de tudo, dolorosa.

Ela consiste em perceber a característica ilusória da au-


topercepção e destruir a supervalorização de qualidades e
feitos medianos. Apesar de ser um processo complicado,
não é impossível quando se deseja viver uma vida emocio-
nalmente saudável e mais satisfatória.
O orgulho doentio cega a pessoa para as suas verdadei-
ras limitações, além de passar uma imagem desagradável
para os outros. Alimentar esse tipo de orgulho é como viver
em relacionamento abusivo consigo mesmo. Em Provérbios
16:18, somos informados que o orgulho precede a destrui-
ção. A soberba ou o orgulho doentio do homem o abaterá
(Pv 29:23).

Nada parece estar certo até você se sentir amado e ido-


latrado por conhecidos e desconhecidos. Enquanto busca
ser adorado, ignora problemas emocionais latentes somente
para manter aparências. Fingir que esses incômodos não
existem, entretanto, não os faz desaparecer.

Mais cedo ou mais tarde, o seu emocional e o psicológico


alcançarão o esgotamento. Além do mais, viver à procura de
satisfazer necessidades com fatores externos (adoração, opi-
nião alheia) não leva à satisfação e à autorrealização tanto
almejadas. Esses fatores somente poderão ser encontrados
através do amor nutrido por Deus, do contrário não terá ne-
nhum resultado positivo. O Senhor detesta os orgulhosos de
coração. Sem dúvida serão punidos. (Pv 16:5).
Por fim, a negação é típica de pessoas orgulhosas e
grande causadora de sofrimento. Ela resulta em queixas ina-
cabáveis sobre qualquer tema considerado desagradável
pelo orgulhoso. Somente ele é o correto, o inteligente, o sen-
sato, o corajoso, o eficiente. Ele é puramente arrogante.

Ser incapaz (ou fingir ser incapaz) de perceber e aceitar


derrotas ou deslizes de conduta gera conflitos com pessoas
próximas. Conviver com indivíduos intolerantes e irredutí-
veis é desagradável e, por isso, eles acabam sendo isolados.
Esse é um crime tanto quanto os outros, o amor jamais nos
deixará ser reféns do orgulho doentio o diabólico. Devemos
valorizar o amor de Deus por nós e também precisamos fa-
zer jus a esse atributo comunicável que a nós foi outorgado
por Deus para desfrutarmos de uma vida plenamente feliz e
agradável aos Seus olhos.

Eu convido você a destacar em sua lista de crimes come-


tidos ou que precisam ser evitados, esse, que é um dos pio-
res, (A VANGLÓRIA).
ciúme é um dos maiores vilões dos nossos relacio-
namentos pessoais, ele causa muitas decepções,
além do mais, quase sempre é o motivo de ódio, por
vezes vemos relacionamentos destruídos por causa do ci-
úme excessivo, vemos também pessoas sempre planejando
horrores para seus próximos por motivos de ciúme. Ele deve
ser a todo custo controlado para não acabar nos dominando
e fazendo com que as nossas qualidades pessoais, caráter, e
postura sejam contaminados e abomináveis. O senso co-
mum diz que o ciúme moderado é benéfico para os relacio-
namentos, pois faz com que o alvo deste sentimento se sinta
valorizado. E por ser algo tão comum nas relações humanas,
é fácil afirmar que todos já o sentimos ou que já fomos o
motivo de sua manifestação. O ciúme geralmente é visto
como um aspecto negativo em qualquer tipo de relaciona-
mento. Seja o ciúme em uma relação amorosa, seja no con-
vívio entre amigos ou mesmo entre pais e filhos, esse senti-
mento costuma aparecer sempre em algum momento da
vida, mas, às vezes, ele não é ruim. A bíblia diz que o próprio
Espírito Santo tem Ciúme de nós (Tg 4:5). Embora no An-
tigo Testamento a palavra ciúme está mais associada a algo
prejudicial, o Novo Testamento apresenta uma ideia mais
flexível, sendo capaz de ser algo bom ao invés de apenas
ruim, vejamos.
Já no Novo Testamento, a palavra básica para se referir
ao ciúme é o termo grego zelos. Assim como no Antigo Tes-
tamento, essa palavra grega pode ser usada tanto de forma
positiva quanto negativa.

No sentido positivo, a palavra “ciúmes” diz respeito ao


zelo (2 Co 7:11; 9:2; 11:2). Já no sentido negativo, ela trans-
mite um significado que se aproxima da ideia de inveja. É
assim que o apóstolo Paulo utiliza essa palavra quando
exorta os crentes a andar dignamente e se afastar do estilo
de vida pecaminoso.

Aos cristãos de Roma ele escreve: “Andemos digna-


mente, como em pleno dia, não em orgias e bebedeiras, não
em imoralidades e dissoluções, não em contendas e ciúmes”
(Rm 13:13). O ciúme também era um dos sentimentos que
causavam problemas e ameaçavam a unidade na igreja em
Corinto. Por isso o mesmo apóstolo questiona: “Porquanto,
havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois
carnais e andais segundo o homem?” (1 Co 3:3).
No Novo Testamento há ainda o uso do termo grego
phthonos que também pode ser traduzido como “ciúme”.
Mas em todas as vezes que essa palavra é usada, seja em sua
forma verbal, seja como um substantivo, ela sempre aparece
naquele sentido negativo que expressa a ideia de inveja.

Assim, em algumas traduções da Bíblia esse termo é tra-


duzido como “ciúme” e em outras como “inveja” (cf. Rm
1:29; 1 Tm 6:4; Tt 3:3; 1 Pe 2:1). É traduzindo esse termo que
o ciúme aparece na lista das obras da carne (Gl 5:21).

Em Tiago 4:5 que mencionamos acima o uso desse


termo grego tem desafiado os tradutores bíblicos. Eles dis-
cutem se o a palavra deve ser traduzida como “ciúmes” no
sentido do zelo do Espírito de Deus; ou se deve ser traduzida
como “inveja” em referência ao comportamento pecami-
noso do espírito humano. No entanto a mais provável é o
sentido de zelo, visto que a inveja é sempre uma obra oposta
ao fruto do Espírito, por isso é um aforismo que deve ser
dissociado das características relacionais entre o Espírito de
Deus e a Igreja.

Existem determinadas situações em que o ciúme pode


ser saudável e serve até para reforçar a relação. Porém, é
preciso ter cuidado para que ele não se transforme em algo
que cause perturbações ou até mesmo distúrbios. Por isso
eu o classifico em sua partícula negativa como um crime
contra o amor.

A resposta é direta: existe. O ciúme saudável se con-


funde com uma certa dose de preocupação e talvez com um
excesso de zelo, de carinho. É um sentimento que faz com
que, em uma relação monogâmica, por exemplo, o outro se
sinta valorizado e importante no relacionamento.

Este sentimento aparece principalmente em momentos


em que a relação, por algum motivo, se mostra ameaçada, e
então o ciúme moderado pode ser interpretado como uma
forma de mostrar que o relacionamento é importante e que
existe o medo de comprometê-lo. Além disso, o ciúme dito
como saudável, em alguns casos, pode ser simplesmente um
reflexo de problemas de autoestima, de autoconfiança e de
insuficiência. Quando alguém não se sente seguro tanto
consigo mesmo quanto com a relação, é normal se sentir
ameaçado em alguma situação que propicie o ciúme.
Mesmo que a presença do ciúme seja tão comum nos re-
lacionamentos entre casais, irmãos, amigos, familiares, etc.,
há uma linha tênue entre o comportamento de estima em
relação ao outro e a patologia que causa diversos problemas.
É preciso, então, estar atento para identificar se é necessário
procurar ajuda.

Para saber quando este sentimento passou dos limites


considerados sadios, deve-se observar se a rotina do ciu-
mento tem sido prejudicada por sua tentativa de averiguar
o que o outro está fazendo constantemente. A obsessão que
surge na mente como uma desconfiança que precisa ser con-
firmada ou descartada, pode atrapalhar o desempenho pro-
fissional, a saúde e até mesmo a relação com outras pessoas.

Perder o sono por ficar pensando no que o ser amado


está fazendo, passar horas como se fosse um detetive atrás
dos passos de sua vítima, ligar a todo o momento para saber
onde a pessoa está, desejar controlar todos os sentimentos e
comportamentos do outro, são alguns dos sinais de que é
hora de buscar o apoio de um profissional na área ou em ca-
sos extremos um possível tratamento.
Quando o ciúme passa do ponto aceitável e se torna uma
obsessão constante que gera brigas, desconfiança e incômo-
dos frequentes, ele pode se tornar (muito) problemático.

Quando assume um caráter obsessivo, o ciúme pode


acarretar em paranoia e sentimento de possessão, que só fa-
zem mal para quem o sente e que podem colocar a relação
em risco, além de prejudicar a saúde individual de quem de-
senvolve estes sentimentos. O ciúme é um sentimento que
Deus nos deu a capacidade de sentirmos, portanto, ele pode
sim ser bom, na verdade todos os sentimentos que temos,
são características do ser humano, isso significa que é algo
planejado por Deus para sermos e sentirmos, mas a extre-
midade em qualquer área pode ser prejudicial, da mesmo
forma que não aceitar uma injustiça é correto porém, ficar
detido nisso pode nos tornar agressivos e descontrolados, o
ciúme também funciona assim, a partir do momento que
não conseguimos mais nos controlar ele acaba se tornando
uma potente ferramenta de destruição em nossos relaciona-
mentos e até mesmo em nossa própria mente, há casos que
isso se torna até mesmo uma depressão. Em alguns casos, a
pessoa pode não ter motivos reais para sentir ciúme, mas
ainda assim inventa evidências para apoiar sua ideia de que
a relação está em jogo. Nestes casos, o ciúme pode se tornar
tão irracional a ponto de tudo virar um motivo para brigas,
desentendimentos e discussões.

A principal diferença entre os dois graus de ciúme se re-


sume à forma como lidamos com a situação em que surgem.

O primeiro passo para aprender a lidar com o ciúme é


entender de onde vem este sentimento. Ele pode ter origem
nas nossas próprias inseguranças e, em alguns casos, não ter
nenhuma relação com fatores externos.

Nestes casos, é importante aprender a confiar – tanto


em si mesmo quanto no outro. Trabalhar a autoestima tam-
bém é essencial para nos tornarmos menos críticos de nós
mesmos e para que sejamos capazes de aprender a “confiar
no nosso taco”. Sei que não é tão fácil sair de um extremo e
partir para um equilíbrio emocional e sentimental, mas você
precisa começar a praticar coisas que te ajudarão a manter
o controle de si mesmo. Para isso, é importante saber iden-
tificar também quando o ciúme ultrapassa a barreira do to-
lerável e se torna obsessivo. Crises de ciúme frequentes e
acusações infundadas atrapalham a dinâmica saudável de
qualquer relação e tornam qualquer pessoa psicologica-
mente vulnerável a desenvolver algum tipo de distúrbio, que
pode afetar a vida em suas mais diferentes áreas.

O ciúme causado pela falta de confiança em si mesmo e


pela baixa autoestima pode até aparecer, de início, em um
relacionamento amoroso. Mas é possível que o problema se
agrave a ponto de afetar a vida no trabalho, na família e com
os amigos. Nestes casos, é essencial procurar ajuda de um
psicólogo que ajude a entender as raízes do ciúme, a identi-
ficar o que gera o problema e que saiba apresentar novas
formas de ver a situação, tratando a questão da maneira
mais adequada. Esse é um dos crimes que precisam ser evi-
tado, se você possui esse ciúme obsessivo essa é a hora de
começar olha para a sua saúde e para o futuro dos seus rela-
cionamentos pessoais e começar a perceber o quanto isso
pode prejudicar a sua vida. Se você não possui esse ciúme
descontrolado e destrutivo, parabéns, continue sendo cau-
teloso quanto a isso. Acredite esse é um crime que pode ar-
rancar o amor do seu coração de forma a te ferir com uma
ferida que levará anos e anos para ser curada.
arrogância é um problema que geralmente
atinge pessoas que se sentem inferiores e que
possui valores invertidos sobre vida pessoal,
trabalho e objetivos. Pessoas arrogantes é difícil de supor-
tar, onde há uma pessoa arrogante há contendas, desa-
venças e planejamentos de derrotar aqueles que para ela
é como uma ameaça. Quando encontramos pessoas arro-
gantes no trabalho, a convivência diária se torna um exer-
cício de compreensão e inteligência emocional. Precisa-
mos ter calma e pensar em maneiras de lidar com elas sem
afetar o nosso desempenho profissional.

O confronto direto não é uma opção, pois gera ainda


mais desconforto e cria inimizade com pessoas que po-
dem prejudicá-lo no futuro. Segundo psicólogos, um
ponto importante é reconhecer os seus limites quando se
trata do convívio com pessoas arrogantes, egocêntricas,
estressadas ou difíceis. Até onde você consegue suportá-
las?

A arrogância é um sentimento “que sobe à cabeça”.


Uma pessoa pode ser naturalmente arrogante por uma di-
versidade de fatores, ou se tornar arrogante em momen-
tos de ascensão social. A arrogância pode ser uma coisa
intrínseca a uma pessoa que está cansada dos excessos de
tolerância à uma mesma coisa.

No segundo caso, a pessoa geralmente percebe que se


deslumbrou com os desdobramentos do seu sucesso e
modifica o seu comportamento. No primeiro, contudo, ela
não costuma ter total consciência de sua personalidade
arrogante. No terceiro ela está devidamente cansada se
sempre suportar as mesmas dores e não encontra saída
para isso.

Pessoas arrogantes acreditam estar sempre certas,


não se dão ao trabalho de pedir perdão quando magoam
e ostentam suas qualidades e posses materiais. Embora
frequentemente tomem decisões precipitadas devido ao
excesso de autoconfiança, não reconhecem os seus erros
e momentos de fracasso. A bíblia condena esse comporta-
mento, pois seu caráter implica rebelião, na verdade ele é
a causa das maiores rebeliões e isso é abominável (1 Sm
15:23). Como já vimos em outros casos, sempre há um
lado proveitoso dos comportamentos que em suma são
grandes crimes contra o amor. Podemos observar que o
lado ruim e prejudicial de vários crimes citados aqui neste
livro, estão sempre ligados a pessoas, isto é, sempre a mal-
dade está em ferir alguém.

O lado bom do comportamento arrogante pode estar


em seu sinônimo, por exemplo, um sinônimo de arrogân-
cia é a “negligencia – desprezo”, nós podemos usa-la con-
tra o pecado. A bíblia diz que aquele que despreza o seu
próximo está pecando (Pv 14:21), mas também diz que o
homem que pratica impiedade pode obter de bom grado
o perdão de Deus se ele “abandonar”, isto é, “desprezar” o
pecado (Is 55:7). Devemos sim tratar o pecado com arro-
gância, isso significa que devemos priva-lo de ter qual-
quer espaço em nossa vida. Devemos ser autoritários con-
tra todo tipo de impiedade. Mas nunca sermos arrogantes
e autoritários com quem comete as impiedades, devemos
abominar e desprezar o pecado e nunca o pecador. Visto
que o autoritarismo também é uma característica das pes-
soas arrogantes. Como julgam estar corretas em tudo o
que fazem, impõem o seu jeito de ser e de pensar nos ou-
tros. Quando são contrariadas, partem para o ataque ver-
bal ou destacam todas as suas conquistas para mostrar o
quanto são valiosas. Esse comportamento pode ser útil
para vencer o pecado, pois a bíblia nos ensina a nos glori-
armos na Cruz de Cristo (Gl 6:14) na qual fomos crucifi-
cados juntamente com ele (Gl 2:20), e com ele também
ressuscitamos (Rm 6:8-14) para uma vida em plena co-
munhão e paz com Deus (Rm 5:1-12), aspirando assim a
eternidade futura, portanto, ao sermos submetidos as
tentações dos nossos próprios anseios, devemos mostrar
a conquista que temos obtido por meio de Cristo na Cruz.
Isso é fundamental para vivermos uma vida saudável e
não sermos arrogantes com pessoa alguma.

Além desses comportamentos outras características


das pessoas arrogantes são:

• Fazer as conversas giraram ao redor delas;


• Se gabar sobre vitórias, habilidades e experiên-
cias de vida;
• Prepotência;
• Não se relacionar com quem acreditam ser in-
ferior;
• Empatia pouco desenvolvida;
• Vaidade;
• Fazer julgamentos constantes, definindo quem
tem valor e quem não tem;
• Acreditar que suas ideias, pensamentos e opini-
ões são sempre as melhores;
• Orgulho;
• Interromper conversas para falar sobre si mes-
mas;
• Desconsiderar a opinião alheia;
• Agir de modo calculado, visando o benefício
próprio; e
• Ser incapaz de mudar de conduta por não reco-
nhecer os próprios defeitos.

O ambiente de trabalho é um local propício para de-


monstrações de arrogância. Afinal, é movido por conquis-
tas, cumprimento de metas, reconhecimento, inovação,
superação de desafios e promoções. Essas situações são
desejosas pelas pessoas arrogantes. Pode ser que você não
esteja praticando esse crime contra o amor sendo essa
pessoa arrogante, mas, há também outra forma de prati-
car esse crime; que é não saber lidar com esse tipo de pes-
soa, causando acepção de pessoa, além de ferir a sua inte-
gridade, isso pode fazer com que o seu amor por Deus e
pelo grupo a qual pertence seja prejudicado. Como as pes-
soas arrogantes tendem a deixar os outros irritados, é es-
sencial aprender a lidar com elas com uma atitude sadia
para não se tornar uma de suas vítimas.

Você não pode espantar a pessoa arrogante do seu am-


biente de trabalho ou cortar relações com ela totalmente.
Às vezes, essa pessoa é o seu supervisor, chefe ou o colega
com quem você mais precisa partilhar tempo. Em outras
palavras, é uma pessoa cujo convívio é necessário para
que você execute o seu trabalho e alcance os seus objetivos
familiares, pessoais, ministeriais e profissionais.

Para não ficar incomodado com o jeito de ser do outro,


é necessário refletir sobre a conduta dele e ter jogo de cin-
tura para tornar a convivência agradável. Afinal, não se
pode mudar nem controlar os outros, certo? Mas, se pode
mudar o seu modo de agir e de pensar para deixar de so-
frer com as inadequações do comportamento alheio. Para
aprender a lidar com pessoas arrogantes, siga as nossas
dicas a seguir!

1. Combata a arrogância com bom humor

O bom humor desarma as pessoas arrogantes.


Quando elas começam a se gabar, esperam receber elogios
ou, pelo menos, reações ligeiramente positivas. Uma res-
posta bem-humorada, contudo, não está em seus planos.
A prática de buscar pitadas de humor nas atitudes atípicas
das pessoas arrogantes vai ajudar a torná-la menos irri-
tante.
2. Não leve a arrogância para o lado pessoal

Tente não levar a conduta do colega de trabalho arro-


gante para o lado pessoal. Se estiver irritado com a arro-
gância dele, analise o seu comportamento por alguns dias.
Veja como ele trata outros profissionais e logo você perce-
berá que o tratamento é o mesmo para todos. Ou seja, a
questão problemática se encontra nele.

Quando você adquire essa consciência, compreende


que a arrogância não é uma resposta ao seu jeito de ser.
Embora possa parecer mais fácil se sentir insultado ou ir-
ritado a partir de um comentário ou atitude, lute contra
esses sentimentos e mude o foco para o seu bem-estar.

3. Ignore tentativas de chamar atenção

Pessoas arrogantes gostam de chamar atenção, logo


vão fazer coisas esdrúxulas para conseguir a simpatia e a
admiração alheia. Não deixe que isso lhe incomode! Ig-
nore conversas egocêntricas, comentários inapropriados
e ações incomuns cujo intuito é ganhar atenção dos ou-
tros.
Se você ficar com raiva, estará fazendo exatamente o
que a pessoa arrogante deseja. Ou seja, concedendo aten-
ção, mesmo que indiretamente. Os sentimentos negativos
que surgem com a irritação também vão aumentar o seu
mal-estar. Caso isso aconteça, pense consigo mesmo: vale
a pena ficar de mau humor por causa de outra pessoa?

4. Seja um bom exemplo

Demonstre para a pessoa arrogante que não há nada


de errado em não estar certo sobre tudo o tempo todo. Ad-
mita que você está confuso, indeciso ou incerto sobre pro-
jetos e demandas profissionais. Quem é arrogante não
está acostumado com honestidade, por isso, pode ficar
surpreso com o seu jeito sincero.

Além disso, uma postura autêntica é apreciada no am-


biente de trabalho. Tanto colegas quanto supervisores e
chefes sabem que podem contar com o profissional ho-
nesto para dar opiniões e enfrentar situações complica-
das.

Por outro lado, a necessidade de pisar em ovos e de


desconfiar de quem não compartilha as suas verdadeiras
intenções causa exaustão mental.
5. Exercite a empatia

Ter empatia por alguém que você não gosta não signi-
fica relevar tudo o que ele faz. Muitas vezes, as pessoas
não querem tentar compreender o comportamento, os
sentimentos e as vivências dos outros por medo de “pas-
sar a mão na cabeça” deles.

Entretanto, a empatia, neste caso, serve para ajudá-lo


a suportar a arrogância de pessoas próximas.

Ao se questionar por que elas agem desse jeito e che-


gar a uma conclusão com base nas experiências de vida
delas, você compreenderá as suas motivações. Assim, as
atitudes delas deixarão de causar tanta estranheza e sen-
timentos negativos.

6. Saiba quais batalhas deve escolher

Às vezes não faz sentido iniciar uma “batalha” com


uma pessoa arrogante. Não importante o que você faça ou
diga, não irá modificar a sua opinião ou comportamento.
Na verdade, pode acabar deixando a pessoa com raiva.
Para se “vingar” de você, ela pode espalhar fofocas ou lhe
prejudicar de alguma forma no trabalho.

Então, analise muito bem quando deve ou não engajar


em um conflito com um colega de trabalho arrogante. Se
ele não ofender o seu caráter diretamente ou colocar a sua
reputação em risco, não vale a pena tentar argumentar.

7. Seja assertivo

Mostre às pessoas arrogantes como você gostaria de


ser tratado. Se se sentir desrespeitado, expresse os seus
sentimentos com assertividade e peça para receber um
tratamento mais digno. Por exemplo, se um colega de tra-
balho arrogante se referir a você por um apelido maldoso,
avise a ele de imediato que não gosta de ser chamado as-
sim.

Essas reações provavelmente serão muito úteis para


você aprender a lidar com essa situação e não acabar co-
metendo o crime da arrogância em não saber lidar com
ela.
egoísmo é algo intrínseco ao ser humano que
está preso a velha natureza. O egoísmo é um
mal influente em nosso mundo hoje! Milhares
de pessoas trocam a vida em conjunto por uma vida de
solidão, onde essas pessoas pensam ser o centro de tudo,
se afastando de tudo e rebaixando os outros por amarem
a si só!

Egoísmo é um sentimento onde só os interesses pró-


prios são valorizados, e onde o amor é direcionado só para
si mesmo. A Bíblia condena esse mal, Paulo em (Rm 2:8)
afirma que Deus fará cair Sua ira e o Seu castigo sobre os
egoístas! Mas qual é especificamente essa ira e castigo?
São um lugar no Lago de Fogo, onde eternamente passa-
rão a sofrer.

O Lago de Fogo não é algo simples ou pequeno. Jesus


mesmo disse que os que vão para lá, irão chorar e ranger
os dentes (Lc 13:28) por um tempo infinito, ou seja,
eterno! Será que devemos brincar com isso então?! Viver
por viver vale a pena?! É difícil entender como, mas há
muitos que hoje, vendem sua eternidade em um lugar
prazeroso e rico, por no máximo uma centena de anos
aqui, cheia de sofrimento e preocupações, que tem por
continuidade um tempo ilimitado no Inferno, onde o fogo
não se apaga e os vermes que devoram nunca morrem (Mc
9:48).

É preciso ver que o egoísmo não é só um sentimento


ruim, mas sim uma armadilha satânica para nos desviar
de Deus! Por mais que a nossa própria vida seja impor-
tante, ainda não é digna de ser adorada ou idolatrada! O
egoísmo é sim, uma idolatria; uma adoração própria.
O egoísta se retrai, e passa a se ver como o centro do
Universo. Acha que ele mesmo é o mais importante, e que
o Universo gira ou tem que girar só em seu favor. Tudo é
para ele! – É assim que ele pensa!

Uma pessoa egoísta deixa de viver uma vida feliz, suas


características e ideia sempre estão ligadas ao favoritismo
pessoal. Uma pessoa egoísta perde por ser assim, pois ela
não consegue desfrutar de relacionamentos sinceros, nin-
guém confia em uma pessoa egoísta.

A vida é formada por diversas coisas, entre elas estão:


compartilhar ideias, fazer planejamentos, trabalhar, ter
boas amizades, ter bons encontros com amigos, tirar um
lazer em família e diversas outras coisas que podemos
desfrutar. No entanto, uma pessoa egoísta não pode viver
nada disso, pois ela está limitada ao seu egocentrismo, ela
é incapaz de viver onde não recebe toda a atenção. Nem
mesmo um cinema é divertido, pois seus pensamentos
sempre estão acima de tudo, inclusive do próprio agora,
isso impede de viver cada momento em sua plenitude, a
única coisa que arde em seu coração é o desejo de se des-
tacar em algo, de ser mais digno que o outro, de ser me-
lhor, além do mais suas escolhas sempre serão condicio-
nadas ao que prefere e nunca ao que é relativo à servidão
ou generosidade.

O egoísmo faz com que a insolência seja tamanha, que


suas prerrogativas sempre serão insuportáveis. Não é le-
gal e nem saudável viver junto com pessoas deste caráter,
isso pode afetar o nosso temperamento, o egoísmo é um
crime muito sério contra o amor, ele é cheio de injustiça,
maus tratos e acarreta muito sofrimento, pois uma pessoa
egoísta tende a ser muito tóxica e ainda, é tão arrogante
quanto sua natureza permite.

O egoísmo é sinônimo de egocentrismo, é de saber de


todos nós que não é nada fácil viver com pessoas assim.

Como o próprio termo aponta, o egocêntrico possui o


foco centrado em si mesmo. Por essa razão, é insensível,
não considera opiniões alheias e transforma quase toda
situação em um espetáculo cujo protagonista é ele. Sendo
assim, conviver com uma personalidade egocêntrica é um
tanto desafiador.
O egocentrismo é definido como um conjunto de
ações e de comportamentos expresso por indivíduos que
pensam demasiadamente em si mesmos. Quando alguém
sempre se coloca no centro das atenções, se diz que essa
pessoa é egocêntrica.

Além da necessidade de permanecer debaixo dos ho-


lofotes, a pessoa egocêntrica se preocupa somente com a
sua opinião e não costuma ter capacidade de sentir a dor
do outro. O mundo gira ao redor dela, portanto, tudo que
não estiver ligado a ela é desinteressante.

O psicólogo austríaco Jean Piaget (1896-1980) iden-


tificou os primeiros indícios de egocentrismo ao estudar o
desenvolvimento infantil. Para ele, esse termo exprime
um estado do processo de desenvolvimento do conheci-
mento da criança. Nos primeiros anos da infância, a ideia
de “eu” se confunde com a realidade do mundo. A criança
vê tudo como uma extensão de si mesma porque não tem
conhecimento sobre quem ela é e sobre o mundo em que
habita. Dessa forma, a única interpretação que possui dos
fatos é a sua própria. Na adolescência, os indivíduos pos-
suem mais conhecimento do mundo, mas não são madu-
ros o suficiente para compreender a diversidade de pers-
pectivas presente nele.

Como essa é uma etapa da vida marcada pela busca da


identidade, os adolescentes tendem a focar excessiva-
mente em si mesmos. Eles se sentem exclusivos e especi-
ais, colocando barreiras entre eles e os pais e outros ado-
lescentes. Ou seja, ainda há vestígios de egocentrismo

Com base nas teorias de Piaget, podemos concluir que


todos nós tivemos momentos de egocentrismo. À medida
que crescemos e amadurecemos, contudo, passamos a in-
tegrar outras opiniões e percepções à nossa visão de
mundo, saindo desse período inicial egocêntrico. Entre-
tanto, alguns indivíduos não conseguem passar dessa fase
e incorporam o egocentrismo em sua personalidade
adulta. As vivências nos primeiros anos de vida e a educa-
ção recebida dentro de casa contribuem para o aumento
ou a redução desse sentimento. Somente mediante o
acompanhamento de um psicólogo é possível desenvolver
um padrão comportamental mais saudável em alguns ca-
sos, isso porque uma pessoa que sofre desse tipo de dis-
túrbio não é capaz se quer de pensar em Deus como o seu
ajudador, pois ela tenta sempre resolver tudo por si
mesma para obter seus próprios méritos.

Conviver com pessoas egocêntricas é extremamente


difícil. Elas não costumam tratar os outros bem, causando
desconforto em quem está ao seu redor. É necessário ter
muita paciência e controle emocional para não se deixar
levar por suas palavras e condutas.

Se você acredita que está lidando com uma pessoa


egocêntrica no momento, precisa ter em mente que agir
de outra forma é difícil para ela. Assim como em outros
casos, você comete o crime contra o amor se você é prati-
cante contra tais práticas citadas aqui, mas, você também
comete outro crime que não difere muito, se você não sou-
ber lidar com pessoas desse tipo.

Na visão dessa pessoa, o seu jeito de ser está correto e


não existe razão para mudar. Pessoas egocêntricas só re-
fletem sobre a sua conduta quando encaram uma conse-
quência muito desagradável de seus atos. Já se você não
possui total certeza disso ou não deseja fazer julgamentos
precipitados da personalidade alheia, confira 10 caracte-
rísticas muito comuns de quem é dominado pelo egocen-
trismo. E se algumas dessas características estiverem pre-
sentes em seu perfil, isso não é um bom sinal, você precisa
abandonar esses fragmentos e se deleitar em Cristo, co-
nhecendo-o para que sua vida mude, já no caso em que
você não tenha essas marcas em si, aprenda a diferir entre
pessoas que são ou não egocêntricas, para que seu trata-
mento com elas seja adequado.

• Insegurança; a pessoa egocêntrica parece ser


uma pessoa exuberante, ambiciosa e confiante.
Do jeito que fala e age, não passa outra imagem
além dessa. Quem está ao seu lado se encanta
com o seu jeito de ser e admira a sua demons-
tração de autoestima. Afinal, ela passa horas fa-
lando de si mesma. Na realidade, ela é insegura.
Ela tenta esconder os seus temores e incertezas
com atos grandiosos. Assim, acredita que nin-
guém irá reparar em seus defeitos. Este é um
mecanismo de defesa comum, o qual não é ado-
tado somente por pessoas egocêntricas.

• Autoestima frágil; insegurança também é


um sinal de autoestima frágil. Para quem está
de fora, parece que o egocêntrico se valoriza ex-
cessivamente. Na cabeça dele, o mundo de fato
gira ao seu redor. Situações cotidianas, boas ou
ruins, são levadas para o pessoal e tiradas do
contexto para incluir a participação do egocên-
trico. A verdade é que pessoas egocêntricas têm
autoestima frágil. Tentam compensar o que
acreditam estar errado com elas – defeitos, er-
ros cometidos no passado, episódios de fra-
casso – com atos e comportamentos grandio-
sos. Esse ciclo de compensação só é quebrado
quando a pessoa se dispõe a encarar os seus me-
dos. Por exemplo, o temor excessivo de errar
pode ter surgido de uma criação rígida e levado
a pessoa a querer mostrar que nunca comete er-
ros.
• Sentimento de grandeza; da tentativa de
tentar ser alguém que não é, nasce o sentimento
de grandeza. As pessoas egocêntricas acreditam
ter talentos incríveis. Elas enaltecem as suas
conquistas frequentemente em conversas, bem
como as suas posses. Por conta disso, procuram
se aproximar de indivíduos com prestígio so-
cial. O oportunismo é uma consequência desse
sentimento. A pessoa faz de tudo para estar ao
lado de quem acredita ser admirado, impor-
tante ou famoso. O seu objetivo não é conseguir
benefícios materiais, mas, sim, emocionais.

• Incapacidade de reconhecer sentimen-


tos alheios; a falta de empatia é uma caracte-
rística comum da pessoa egocêntrica. Ela não
consegue compreender sentimentos, percep-
ções e opiniões de terceiros em sua totalidade.
Do mesmo modo, tem dificuldade em expressar
afeto com sinceridade. Como possui necessi-
dade de ser lisonjeada a todo instante, demons-
tra se importar com sentimentos estrategica-
mente, pensando em como aquela ação poderá
beneficiá-la no futuro.

• Distorção da realidade; a percepção da re-


alidade do egocêntrico é muitas vezes distor-
cida por sua necessidade de se colocar no centro
das atenções. Ele só aceita a verdade que se en-
caixa em seus devaneios egocêntricos. Se não é
o protagonista de um acontecimento, dá um
jeito de se colocar em uma posição de destaque.
Semelhantemente, se coloca em uma posição de
vítima quando encontra indivíduos que discor-
dam de sua opinião ou agem de modo contrário.
Assim, consegue ganhar a simpatia de algumas
pessoas (por tempo limitado) e planejar como
revidar a afronta.
• Vontade de se exibir; o exibicionismo está
presente nas ações, nas falas e nos pensamentos
das pessoas egocêntricas. Elas sentem vontade
de exibir a personalidade, as roupas caras, a
casa onde vivem, os objetivos decorativos, os
carros que possuem, as conquistas profissio-
nais, o parceiro, os filhos, entre outros. Por
exemplo, passam horas planejando o que vestir
para um evento social, como será a sua entrada
triunfal e como podem se destacar entre os con-
vidados. Todo esse esforço tem o intuito de au-
mentar a probabilidade de receber elogios e ba-
julações. A adulação faz com que as pessoas
egocêntricas esqueçam de suas inseguranças.

• Maquiavelismo; o maquiavelismo, na psico-


logia, é um termo usado para classificar o con-
junto de traços de pessoas manipuladoras, cíni-
cas, mentirosas e que não medem esforços para
conseguir o que desejam. O egocêntrico é um
tanto maquiavélico porque usa os outros para o
seu benefício próprio. Ele demonstra interesse
somente em quem vê uma oportunidade para
tirar proveito e conseguir algo em troca, sejam
favores ou benefícios. Quando alguém está em
ascensão, ele logo se aproxima na tentativa de
usufruir de sua posição social, de sua nova
posse, de sua conquista recente, etc.

• Mania de controle; as pessoas egocêntricas


têm a necessidade de controlar os outros a todo
momento para que eles se encaixem nas narra-
tivas idealizadas em suas cabeças. Elas tentam
fazer com que os outros hajam de acordo com
suas ideias e expressem a sua admiração incon-
dicional a elas. Suas táticas envolvem chanta-
gem emocional e manipulação.

• Tem reações intensas às críticas; o ego-


cêntrico não aceita críticas. Ele reage intensa-
mente a opiniões que considera estarem incor-
retas sobre a sua personalidade ou atitudes.
Suas reações envolvem gritaria, insultos, debo-
che, sarcasmo e ignorância. Por essa razão,
constantemente se envolve em embates e é co-
nhecido por seu débil controle emocional. Ele
também é incapaz de fazer autocríticas correta-
mente. Suas análises ou são muito extremas, ou
beiram à aversão de si mesmo. O egocêntrico
costuma ter uma opinião negativa sobre si
mesmo por conta da insegurança. Assim, suas
autoanálises são feitas a partir de pensamentos
autodepreciativos.

• Solidão; a pessoa egocêntrica sente muita tris-


teza e solidão, podendo experimentar uma sen-
sação de vazio repetidamente. Isso porque o seu
modo de ser afasta as pessoas com o tempo. A
princípio, recebe admiração por aparentar ser
confiante. Com a convivência, contudo, com-
portamentos destoantes ficam em evidência e a
maioria das pessoas começa a se afastar para
preservar a saúde mental. Não é incomum que
pessoas egocêntricas não tenham vínculos afe-
tivos íntimos devido à sua conduta inapropri-
ada.

Como você pode perceber, há muita semelhança entre


a pessoa cheia da vangloria e a egoísta, Jesus condenou as
duas personalidades, pois ele ensinou a sermos humildes
de todo o coração, (Mt 11:28), ele nos ensinou a amarmos
os nossos próximos (Mc 12:30-31). Já vimos que os dois
tipos de pessoas cometem crimes contra ao amor, crimes
contra a graça divina, crimes contra o próprio manda-
mento de Cristo nosso Senhor, e, também o mesmo crime
é cometido por quem não sabe lidar com tais pessoas e
acaba sendo vulnerável à falta de piedade e sem perceber
torna-se inimigo de quem deve amar.
injustiça é a pior arma da desigualdade, com
ela deixamos de ser os mocinhos, e passamos
a ser os vilões, isso porque quando assumimos
atos ou até mesmo um caráter de qualidade injusta, esta-
mos dizendo que pouco nos importa os valores das pes-
soas.

A injustiça gera muitos problemas, tanto na pessoa que


sofre quanto na pessoa que comete. Em ambos ela gera
ódio, desapego, insatisfação, insegurança e o que é pior
de tudo; faz com que os relacionamentos pessoais sejam
totalmente corrompidos mela malicia que a injustiça car-
rega consigo intrinsecamente.

Uma pessoa que sofre a injustiça está convicta de sua


exclusão no ambiente que foi injustiçada, já a pessoa que
comete esse grande crime contra o amor, dá a vida a um
sentimento de juiz, achando que é o máximo porque agiu
de forma independente a despeito do seu dever de amar
o próximo.

O injustiçado perde a noção de suas posses e seus di-


reitos, pois tudo que ele vê e planeja como rota de fuga
desse complexo de inferioridade que o assola, é maquinar
respostas projetadas pelo instinto de agressividade moral
e abolição da ética comportamental que passa a fluir da
sua natureza pecaminosa. Isso no intuito de mostrar o
quanto ele foi vítima. E essa atitude é inevitável quando
não há amadurecimento, todos nós em algum momento
da nossa vida já agimos dessa forma. Perceba o quando é
ruim para ambos os lados, enquanto que por um lado um
assume um papel que não lhe pertence, cometendo um
grande crime contra o amor e acumulando para si mesmo
toda sorte de impiedade que lhe servirá de motivo para
que seu julgamento seja ainda mais severo. Por outro
lado, o injustiçado deixa de ver com a lucidez e passa a
ficar fragilizado dando então liberdade para o velho ho-
mem se justificar de forma descomunal.

Lembrando que todos nós temos esse atributo de jus-


tiça, então sendo assim, todos que comete injustiça, nega
a essência de sua própria natureza. Isso é apenas um dos
motivos pelos quais o próprio Deus abomina a injustiça.

Deus governa este mundo, e Ele governa com justiça.


“Justiça e direito são o fundamento do teu trono; graça e
verdade te precedem” (Sl 89:14). Deus delega autoridade
e responsabilidade para nós, seres feitos à sua imagem, e
Ele espera que exerçamos a justiça em seu nome. “Por
meu intermédio, reinam os reis, e os príncipes decretam
justiça” (Pv 8:15) e “Ele te declarou, ó homem, o que é
bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a
justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente
com o teu Deus” (Mq 6:8).
De acordo com Gregg Allison, a justiça é “dar às pes-
soas o que lhes é devido, em especial no que diz respeito
à administração de uma lei”. A Bíblia muitas vezes refere-
se a um tipo específico de justiça, justiça social, que é “a
partilha equitativa dos meios econômicos, dos prospectos
educacionais, da influência política e de outras oportuni-
dades dentro de uma comunidade”. O Antigo Testamento
ordenava que a nação de Israel cuidasse dos fracos, dos
vulneráveis, dos destituídos. Ordenava que seus líderes
governassem de forma equitativa, de acordo com a lei de
Deus. Qualquer falha em fazê-lo era uma grave injustiça
e trazia a ameaça do julgamento de Deus.

O Novo Testamento traz um fim à nação de Israel, mas


certamente não um fim à justiça, visto que “A religião
pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta:
visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si
mesmo guardar-se incontaminado do mundo. “(Tg 1:27).
Quanto à administração da justiça na sociedade, o gover-
nante civil é “ministro de Deus, vingador, para castigar o
que pratica o mal.” (Rm 13:4; Mt 25:31-46; Tg 2:1-13, At
6:1-7).
Deus não vai tolerar qualquer coisa abaixo do seu alto
padrão de justiça. Especificamente, Ele odeia as pessoas
que enganam os outros, a fim de enriquecer-se (Dt 25:13-
16). Ele odeia aqueles que pervertem a justiça declarando
povos culpados inocentes e inocentes como culpados (Pv
17:15). Ele odeia aqueles que cometem o último ato de in-
justiça: o assassinato do inocente (Pv 6:17).

Deus odeia esse crime, assim como odeia os outros, po-


rem o peso maior está em negar a sua própria arte criativa
que faz do ser humano um ser pessoal e relacional para
que ele mesmo se comunique conosco, então nega a jus-
tiça e praticar oposições a ela é o mesmo que negar o Deus
Criador.

Deus odeia a injustiça porque ela perverte o seu


mundo. O objetivo de Deus para a justiça é que ela rei-
nasse neste mundo através das pessoas feitas à sua ima-
gem. Ele chama as pessoas para cuidar dos outros em
amor e para aliviar o seu sofrimento. Greg Forster diz: “O
evangelho em si requer que a igreja tenha uma visão de
justiça que desafie a ganância e a opressão do mundo. E,
ao libertar o povo da escravidão espiritual da culpa e do
medo, o evangelho expõe a impiedade dos poderes do
mundo que exploram a escravidão espiritual para ganho
egoísta. É por isso que a igreja na terra é “a igreja mili-
tante”. A igreja não é a igreja se ela não está em guerra
com a injustiça do mundo”. Isso é um dos aspectos que
fazem com que a injustiça seja totalmente desconside-
rada no meio de seu povo, pois foge do propósito do evan-
gelho. Em última análise, Deus deseja que as pessoas en-
contrem sua satisfação nele, encontrem a paz nele e tra-
gam a paz para os outros através da justiça. John Piper
diz: “Quando usamos falsas balanças ou mentimos sobre
nossas declarações de impostos ou deturpamos os fatos
em nossos negócios, estamos declarando que a doçura fu-
gaz do pecado é mais desejável do que a paz eterna de
Deus. Isso não honra a Deus e, portanto, não traz prazer
ao seu coração. “A balança enganosa é abominação para
o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer”.

O próprio Jesus fala sobre o julgamento final e sobre o


que vai acontecer a todos os que cometem atos de injus-
tiça. “Porque tive fome, e não me destes de comer; tive
sede, e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me
hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me
enfermo e preso, não fostes ver-me” (Mt 25:42-43). As
pessoas vão saber quando e como isso aconteceu, e Jesus
responderá: “sempre que o deixastes de fazer a um destes
mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer” (45). E en-
tão virá a consequência da sua injustiça: “E irão estes para
o castigo eterno” (46). A injusta não tem lugar no Reino
Eterno de Deus. Em vez disso, eles vão pagar o preço mais
terrível por negligenciar os necessitados e se rebelarem
contra Deus.

Em Romanos 1, Paulo destaca uma longa lista de peca-


dos que marcam aqueles que se afastam de Deus no ódio
idólatra, e muitos deles se relacionam com a injustiça:
“cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade;
possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e maligni-
dade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de
Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de
males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem
afeição natural e sem misericórdia” (29-31). Em uma lista
semelhante em (1 Co 6:9-10), Paulo diz especificamente
que os ladrões, os avarentos e os roubadores não podem
herdar o Reino de Deus. Deus deixa claro: o injusto será
punido por sua injustiça.

Mas há esperança para os injustos. Há esperança para


aqueles que fizeram atos deliberados de injustiça e para
aqueles que não conseguiram aproveitar todas as oportu-
nidades para expressar o amor para com os outros. A es-
perança é o evangelho de Jesus Cristo, pois Jesus disse:
“Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não
vim chamar justos, e sim pecadores” (Mc 2:17). Jesus veio
ao mundo para salvar os injustos.

Na cruz, o Filho de Deus perfeito e sem pecado sofreu


o maior ato de injustiça ao ser torturado e morto. E, ainda
assim, a cruz foi também o maior ato de justiça, porque a
dívida do nosso pecado foi paga totalmente – em seus
ombros. Através de seu sacrifício, Jesus satisfez a ira de
Deus contra o injusto, comprando o perdão daqueles que
recorrerem a Ele em arrependimento e fé. “Pois também
Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pe-
los injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na
carne, mas vivificado no espírito” (1 Pe 3:18). Portanto,
não há pecado que não possa ser perdoado, Deus nos ama
em grau máximo, isso implica o “perdoar”, não significa
dizer que ao permanecermos na prática do pecado “injus-
tiça” após receber desta graça, iremos ser conduzidos à
morada na eternidade, e sim, que ao sermos libertos pelo
poder do evangelho, iremos ter a ajuda dEle para que não
permaneçamos nos pecados dantes cometidos e assim
perseveremos nele até o fim mediante a sua própria pro-
visão de graça abundante para caminhar.

Quero te convidar a deixar de cometer praticas injus-


tas, esse crime não pode estar presente em sua vida e ao
mesmo tempo você desfrutar da plenitude de Deus, de-
cida caminhar para o propósito que ele “Deus”, lhe pro-
pôs em Cristo Jesus nosso Senhor, segundo o beneplácito
da sua vontade. Ele nos deu seu filho como pagamento da
nossa sentença para que a sua justiça pudesse ser cum-
prida, isso significa que ele te ama tanto e odeia tanto a
injustiça, que ao invés de nos condenar como deveria, fez
uso de seu amor em “grau máximo” enviando a própria
provisão para sermos “perdoados” e aceitos por ele.
deslealdade é na verdade uma atitude, com-
portamento ou até mesmo caráter de uma pes-
soa que sofre de sérios problemas, e, o maior
deles é a falta de honestidade, ser desleal só mostra o
quanto somos falsos e desonestos com as pessoas.

Por definição, a palavra deslealdade é sinônimo de


falsidade, traição e mentira. Neste sentido, pode acabar
com relacionamentos afetivos ou profissionais, uma vez
que quebra um contrato implícito de confiança ou segu-
rança estabelecido entre os indivíduos. No entanto, exis-
tem 5 sinais que mostram que a pessoa está sendo desleal
com você.

Sobretudo, esses sinais estão relacionados às mudan-


ças nos comportamentos ou no tratamento concedido
dentro do cotidiano, desde as situações mais corriqueiras
até os momentos mais importantes. Porém, podem ser
percebidos principalmente em situações de conflito, uma
vez que os sentimentos aflorados revelam segredos ou
mentiras.

Quando falta lealdade, a pessoa geralmente começa a


agir de maneira excessivamente reservada. Desse modo,
pode criar problemas se você mexer no celular para ver as
horas, passar por trás quando estiver no computador ou
até mesmo se perguntar sobre como foi o dia, pois sen-
tem-se vigiados ou invadidos enquanto protegem os se-
gredos de suas ações.
A princípio, um indicador importante de deslealdade
nesse sentido é quando surgem mudanças de comporta-
mento relacionadas à privacidade. De uma hora para ou-
tra, o indivíduo quer ficar mais tempo isolado ou sozinho,
recusando a sua companhia e nem ao menos comuni-
cando os próprios planos.

Ao receberem perguntas do tipo – como estão ou o


que fizeram ao longo do dia, as pessoas desleais podem
ficar desconfortáveis por sentirem que estão sendo des-
cobertas. Como consequência direta, agem na defensiva e
podem se tornar agressivos na forma de se comunicar, ou
então se fechar completamente a qualquer tipo de diá-
logo. Uma pessoa desleal deixa de desfrutar de relaciona-
mentos saudáveis e torna-se uma pessoa solitária e som-
bria.

Portanto, qualquer sinal de interesse ou de aproxima-


ção é identificado como uma ameaça. Aos poucos, a sin-
ceridade e a honestidade dão lugar à um estranhamento
constante, onde a pessoa fica com raiva diante das tenta-
tivas de contato. Dessa maneira, a comunicação fica de-
safiadora e não há espaço para dialogar sobre os proble-
mas que surgem na relação conjugal ou mesmo com os
amigos.

A deslealdade representa um interesse em terminar a


relação ou estar em outra situação completamente dis-
tinta. Nesse contexto, um sinal de que a pessoa está que-
brando a lealdade é a falta de interesse em conversar so-
bre o futuro, criar planos concretos e pensar em novas
possibilidades. Em grande parte dos casos, quem é des-
leal tende a ficar individualista e excluir o outro de seus
projetos pessoais. Quando questionados sobre expectati-
vas para os próximos anos, respondem de maneira rasa
ou desinteressada, porque não estão considerando esses
aspectos como prioridade.

Em primeiro lugar, a pessoa desleal está se retirando


gradativamente da relação por meio de suas ações e se-
gredos. Por causa disso, deixam de priorizar a relação e a
companhia dos parceiros que fazem parte da sua vida, cri-
ando desculpas para não estar presente, adiando compro-
missos importantes ou não aparecendo nas atividades
combinadas anteriormente.

Dentro da rotina, se torna mais importante estar so-


zinho, e o comportamento é modificado de maneira
brusca. Desde demorar a responder às mensagens até
mudar o tom de voz nas conversas, esquecer datas come-
morativas ou não fazer questão de comparecer aos encon-
tros familiares, existem diversos sinais de que a desleal-
dade está afetando a qualidade de vida dessa pessoa.

Acima de tudo, a negligência e o desinteresse indicam


que o coração e a mente estão em outro lugar. Ou seja,
não existe um interesse em estar presente, o que tende a
desgastar o relacionamento.

Como citado anteriormente, o comportamento é um


dos principais indicadores da deslealdade, porque as mu-
danças repentinas demonstram que existe um desequilí-
brio dentro da relação. Nesse cenário, deve-se observar
os aspectos mais simples, como a comunicação e o trata-
mento dentro do cotidiano.

Fique atento ao surgimento de conflitos, pois se fo-


rem frequentes pode ser que exista um problema maior
que não está sendo tratado. Se necessário, converse com
amigos e familiares para entender se é uma percepção co-
letiva ou individual.

Em suma a deslealdade é tão corrosiva para uma vida


saudável que acaba sendo algo muito perceptível, na pior
das hipóteses; cometer esse crime contra o amor pode fa-
zer com que a vida acabe perdendo o sentido, pois há uma
intensidade nesse tipo de maléfico que o vazio acaba se
tornando um pesadelo, é nesse momento que você pode
não encontrar uma saída. Pois nem Deus é considerado
como solução de uma vida afetada por esse mal, visto que
não há se quer raciocínio lógico para pensar uma vez que
a obscuridade desse caminho de deslealdade pode ser tão
agressiva e destrutiva que causa problemas muito mais
sérios do que imaginamos. Portanto, se você é uma pes-
soa desleal; já sabe o que deve ser feito, você deve procu-
rar a cura disso no amor de Deus, se você lida com pes-
soas assim, saiba que você tem o dever de cuidar dessa
pessoa e dar o máximo para que o amor fraterno seja o
melhor antidoto para essa possível fatalidade. Pois sabe-
mos que a deslealdade é uma prova da falta de amor (Rm
1::31).
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Janeiro: Bvbooks, 2015.

Challies, Tim. Voltemos ao Evangelho. s.d. 28


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Gusmão, Lucas B. Goespe +. Egoísmo: Um Mal


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Warren, Rick. Uma vida com propósitos - Para


que estou na terra? São Paulo: Editora Vida, 2013.
Este livro foi feito com a fonte: Autor:
Georgia F. Tales Massei
Tamanho: © Editora Império Cristão
13; Corpo do Texto: Normal, 13.
Tópico:
Arial Black - Negrito; T – 14
Subtópico: © 2023

A
Itálico; T – 18

Editora
Império Cristão

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