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AULA 1

Mercantilismo / Liberalismo
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Economia de mercado
As características do capitalismo como conhecemos são resultantes de vários séculos de
construção de processos associados ao lucro e à ideia de economia de mercado,
especialmente através da formação de redes de comércio.

Formação do mercantilismo
As trocas comerciais e as necessidades crescentes de busca por matérias-primas ou
novos mercados ajudaram a estimular as relações mercantilistas.

• Rotas comerciais:redes de comércio entre a Europa, o Oriente Médio e a Ásia


que já existiam antes das navegações europeias a partir do século XV;
• Áreas urbanas:cidades que formavam entrepostos comerciais importantes e
estimularam a negociação e as trocas comerciais;
• Navegações:as incursões europeias expandiram a formação de novas áreas
comerciais e as trocas mercantis;
• Metalismo: a acumulação de metais preciosos (ouro, prata, diamante, etc.), vista
como fundamental para a riqueza de nações;
• Matérias-primas:com a necessidade de acumular riqueza, a busca por matérias-
primas em diferentes partes do mundo tornou-se fundamental.

Características

Mercantilismo

O surgimento de Estados nacionais associado


à acumulação de riquezas e à expansão
Estado forte comercial.

Recursos
naturais/matérias- Fontes materiais para fortalecer o
primas mercantilismo.

Fenômeno importante para as ideias de lucro


Acumulação e riqueza no capitalismo.

Protecionismo Para fortalecer o mercado interno.


Mercantilismo

Apesar do protecionismo, o comércio externo


é estimulado (especialmente entre metrópoles
Comércio exterior e colônias).

Busca por um resultado positivo


Balança comercial (superavitário).

Contribuições de holandeses e ingleses para a


formação do liberalismo econômico e do
Transição capitalismo industrial.

Contribuições para o Liberalismo


• Industrialização:a mudança de um sistema de manufaturas para o modelo
industrial, associado à formação de complexas sociedades urbanas;
• Iluminismo: corrente de pensamento que estimula a ciência e as inovações;
• Revoluções:a Revolução Americana e a Revolução Francesa foram, também,
necessidades de mudanças políticas e econômicas;
• Crescimento urbano:mais pessoas começam a viver em cidades;
• Mercado consumidor:as socidedades urbanas e industriais, com novas
necessidades de consumo.

Liberalismo: características

Liberalismo

Associada ao direito de propriedade e à


Propriedadeprivada prevalência do individualismo.

O comércio, os empreendimentos e as ideias


partindo de outros agentes que não apenas o
Livre iniciativa Estado.

Mínima interferência do Estado e maior


Estado mínimo liberdade para o mercado.

Direitos e deveres, com maiores liberdades


Democracias individuais e escolha de representantes.

Reduzir as barreiras alfandegárias e facilitar as


Livre comércio trocas comerciais.

Consequências
• Mudanças políticas e nas relações internacionais;
• Expansão do capital:o capitalismo liberal expandiu sua influência sobre o
comércio mundial, estimulando a formação de novos mercados consumidores e o
fim do sistema colonial mercantilista.
AULA 2

Do Keynesianismo ao Neoliberalismo
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Liberalismo
A experiência da Revolução Industrial e a expansão econômica derivada do surgimento
de novos mercados consumidores e do fim do antigo sistema colonial contribuíram para
a ampliação do capitalismo industrial.

• Segunda Revolução Industrial:novos países passam a industrializar-se


(Estados Unidos, França, Japão, Itália, Alemanha), principalmente na segunda
metade do século XIX;
• Novas economias: o fim do Pacto Colonial e da escravidão estimulou o
surgimento de novos mercados consumidores;
• “Partilha” da Africa:o continente passa a ser uma fonte estratégica de recursos
naturais para sustentar o crescimento econômico das potências europeias;
• Taylorismo:modelo de produção baseado na eficiência, na aplicação científica e
no controle da produção;
• Fordismo:influenciada pelo taylorismo, com a produção em massa;
• Primeira Guerra Mundial:após o final do conflito, supremacia dos EUA na
economia mundial.
o Superprodução e crise de 1929:colapso e necessidade de novas
políticas econômicas.

Keynesianismo
O colapso de 1929 e a necessidade de mudanças na condução de políticas
socioeconômicas permitiram que o modelo de Keynes ganhasse terreno.

• Espírito animal:para Keynes, a ideia de lucro a qualquer preço dotava a classe


empresarial de aspectos negativos que punham o sistema econômico e o bem-
estar social em risco;
• Intervenção do Estado:é necessária para conter os aspectos negativos do
capitalismo;
• Bem-estar social: estímulos do Estado para promover equidade social e a
ampliação do acesso ao mercado de consumo;
• Pós-Segunda Guerra: a supremacia dos EUA gerou grande crescimento
econômico, embora com o surgimento da URSS como uma nova força e a Guerra
Fria;
• Crise dos anos 1970: mudanças nas políticas econômicas influenciadas pelas
ideias keynesianas.

Neoliberalismo: elementos
• Globalização;
• Mercados de capitais: com a venda de ações de empresas, por exemplo;
• Virtualização:relações e fluxos econômicos cada vez menos dependentes de
meios materiais;
• Consenso de Washington:orientações para que países com problemas
econômicos (como o Brasil nos anos 1980 e 1990) adotassem medidas
neoliberais.
AULA 3

Neoliberalismo: Características e Consequências


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Raízes liberais
Os choques do petróleo nos anos 1970 e a dificuldade de manutenção das políticas de
bem-estar social orientaram as mudanças nas ações dos Estados nacionais.

• Personagens
o Escola de Chicago: corrente de pensamento que disseminou as ideias
neoliberais;
o Pinochet: em seu governo, o ditador chileno contou com economistas que
pusessem em prática as ideias neoliberais;
o Margaret Thatcher:a primeira-ministra inglesa adotou medidas
neoliberais para conter os gastos públicos e reduzir o tamanho do Estado;
o Ronald Reagan:o presidente dos EUA também adotou políticas
neoliberais e orientou outras nações a fazer o mesmo;
• Políticas neoliberais:para diminuir o tamanho das estruturas do Estado,
reduzindo gastos, e aumentando o grau de liberdade econômica com a mínima
intervenção estatal;
• Consenso de Washington: orientações que reforçaram a necessidade de
práticas neoliberais para o crescimento econômico.

Benefícios e prejuízos
• Papel da globalização:as disparidades socioeconômicas derivadas dos
diferentes níveis de integração global, ou mundialização;
• Situação diante do fim da bipolaridade:incertezas sobre a supremacia total
dos EUA diante de novos atores(a União Europeia ou os BRICS, por exemplo).
AULA 4

Guerra Fria
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Superpotências do pós-II Guerra
O pós-Segunda Guerra trouxe à tona duas novas superpotências que saíram fortalecidas
do conflito, representando, por um lado, o espaço capitalista dos EUA e, por outro, o
espaço socialista representado pela URSS.

Fatores
• Surgimento de dois complexos industriais-militares: a ameaça de novos
confrontos sustentou o crescimento de parques industriais.
o EUA: 60% da capacidade industrial do planeta e 50% do PIB mundial;
o URSS:maior território do mundo;
• Armas nucleares: tecnologia e testes nucleares constantes que punham em
ameaça as relações de paz em escala internacional;
• Centros políticos e ideológicos: as duas nações buscaram influenciar os
benefícios de seus sistemas e tornaram-se os centros do mundo bipolar.

Por que não foi uma “Guerra Quente”


• MDA (Mútua Destruição Assegurada):jogo de soma zero, ou seja, não haveria
vencedores diante de um confronto total;
• Cortina de Ferro:elemento de separação entre mundo capitalista e socialista,
representado principalmente pelo Muro de Berlim;
• Corrida armamentista:o complexo industrial-militar e as ameaças estimularam
uma busca por armas cada vez mais sofisticadas e tecnologias capazes de
superar qualquer possível inimigo;
• Propaganda: meio de persuasão para divulgar os benefícios de cada sistema;
• Auxílio Financeiro:estímulos para atrair política e ideologicamente aliados;
• 1991: fim da Guerra Fria, com a queda da União Soviética e o hasteamento da
bandeira da Federação Russa, na noite de 25 de dezembro.
AULA 5

O que é globalização?
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Um fenômeno, várias evidências
A globalização não é um fenômeno de fácil identificação. Porém, algumas evidências
permitem identificar pistas sobre como ocorre, e alguns autores trabalharam nesse
sentido.

• Marshall McLuhan: indicava, no início dos anos 1960, a formação de uma


espécie de aldeia global, formada por um mundo com distâncias relativas cada
vez mais curtas e no qual todas as pessoas estariam interligadas por tecnologias.
• Joseph Stiglitz: analisou o processo de globalização, relacionando-o com a queda
de barreiras ao comércio internacional, à redução de custos e à uma conjuntura
econômica baseada no uso constante de informação.
• Milton Santos: analisou a globalização como um fenômeno heterogêneo, ou seja,
que não ocorre com a mesma densidade e no mesmo ritmo em todos os lugares,
e que fatores socioeconômicos e políticos influenciam no processo de
mundialização.
Algumas evidências
• Capitalismo informacional: etapa marcada pela presença constante das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).
• Neoliberalismo: associado à abertura do comércio multilateral e à formação de
acordos ou blocos econômicos.
• Nova Ordem Mundial e Divisão Internacional do Trabalho: mesmo com o fim
da Guerra Fria e a configuração geopolítica de um mundo multipolar, as relações
econômicas internacionais são marcadas por diferenças entre países
desenvolvidos e países em desenvolvimento.
• Sociedade da informação: marcada pela presença da informática e das redes no
cotidiano.
• Sistema financeiro e grandes corporações: fortalecimento do mercado
financeiro, processos de fusão e aquisição de empresas, formando grandes
conglomerados.
• Inovações tecnológicas: investimentos em ciência e tecnologia, como parte dos
sistemas de produção e geração de riqueza.
• Fluxos mais intensos: associados à velocidade de transformações no espaço
econômico.
• Capacidade de remobilização: fluxos de capital, produção e consumo
conseguem se deslocar rapidamente, de acordo com circunstâncias consideradas
mais vantajosas.

AULA 6

Nova Ordem Mundial


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Mundo unipolar, bipolar ou multipolar?
O colapso da União Soviética e o fim da Guerra Fria trouxeram a perspectiva de que os
Estados Unidos seriam uma única superpotência. Entretanto, o surgimento de novos
atores e as mudanças decorrentes da globalização mais recente colocaram incertezas
sobre a unipolaridade.

Elementos
• Globalização: a Divisão Internacional do Trabalho e a Divisão Territorial do
Trabalho não respeitam mais de forma unilateral o centralismo entre países
centrais e países periféricos;
• Blocos econômicos:tentativas de fortalecimento através da ação em bloco e da
integração regional.
o Alguns blocos: União Europeia, NAFTA, Mercosul, ASEAN, APEC, ALCA;
o Acordos bilaterais;

• Conflitos regionais:encaradas como ameaças à hegemonia de alguns países;


• Ascensão denovos polos(p. ex., os BRICS).
AULA 1

Fases da Industrialização
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Evolução
O processo de industrialização é resultante de mudanças nas técnicas e no
conhecimento para transformar matérias-primas em bens e objetos, bem como na
estrutura social em diferentes momentos da história humana.

Artesanato
O artesanato, ou a arte de criar objetos de forma manual ou com o emprego de técnicas
que dependem fundamentalmente do conhecimento e da manipulação humana é a
forma mais antiga de produção.

• Sem divisão do trabalho:o artesão é o maior responsável pela realização do


trabalho. Por isso, a divisão do trabalho é quase inexistente. Em alguns casos, há
a presença de familiares e poucas pessoas que podem auxiliar no trabalho ou
estarem na condição de aprendizes do ofício;
• Ferramentas:as pessoas são donas dos meios de produção (ferramentas,
matérias-primas, espaço de produção);
• Personalização: por ser uma atividade predominantemente manual, sem
padrões definidos de maneira precisa e em um ritmo natural, os objetos do
artesanato, ainda que de mesmo tipo, dificilmente apresentam características
exatas.

Manufatura
Com a evolução do comércio e das atividades ligadas às sociedades urbanas, a
necessidade de fabricar mais produtos em menor tempo para atender a demanda
crescente exigiu algumas modificações no modo de produzir.

• Divisão primária do trabalho:ainda que de forma simples, começa a haver a


divisão social do trabalho, ainda que nas manufaturas seja possível encontrar
pessoas donas de seus meios de produção;
• Mecanismos simples:a mecanização e a automação de tarefas passam a ser
introduzidas com as primeiras máquinas.

Indústria
A evolução da ciência, da tecnologia e o crescimento populacional, especialmente das
sociedades urbanas, foram alguns fatores responsáveis pelo desenvolvimento da
Revolução Industrial.

• Divisão do trabalho: para que o trabalho seja executado com maior rapidez e
qualidade, o trabalho passa a ser dividido. O trabalhador deixa de conhecer todo
o processo de produção e fica destituído dos meios para produzir;
• Especialização:cada trabalhador fica responsável por uma etapa específica da
produção;
• Máquinas:mecanização e automação;
• Fontes de energia:novas fontes como o carvão, o petróleo e a energia elétrica
gerada por essas e outras fontes;
• Escala:a produção precisa ser grande o suficiente para atender ao crescente
mercado consumidor.

Fases da industrialização
Em meados do século XVIII, a transição entre a manufatura e a indústria modifica
completamente os padrões e a escala de produção.

• Primeira Revolução Industrial:entre o século XVIII até meados do século XIX;


• Segunda Revolução Industrial: de meados do século XIX até a época da II
Guerra Mundial.
o Taylorismo: conjunto de princípios de administração, organização e
planejamento científico aplicado à indústria sob a influência de Frederick
Taylor nos EUA;
o Fordismo:criado nos EUA, nas indústrias de Henry Ford, a técnica é
marcada pela produção em série, voltada para o consumo de massa;
• Terceira Revolução Industrial:no pós-II Guerra Mundial.
o Expansão industrial;
o Ampliação global de mercados;
o Sistema financeiro global;
o Aplicação intensiva de tecnologia;
o Novos métodos de produção: toyotismo (redução de desperdícios, just
in time, produção flexível), volvismo.
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Tipos de Indústria
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Industrialização
A industrialização está relacionada às transformações sociais, econômicas e culturais
verificadas a partir do século XVIII.

Alguns fatores permitiram a diversificação das atividades industriais:

• Ciência e tecnologia: inovações para criar novas técnicas de produção, produtos e


meios de distribuição;

• Capitais (fluxo);

• Transportes;

• Comunicações;

• Hábitos/cultura.

Tipos
• Tradicionais;

• Transformação;

• Não-Duráveis;

• Duráveis;

• De capital;

• Intermediários.
DIT
Organização produtiva e fluxos econômicos.

• Truste: uma empresa e vários setores;


• Holding: várias empresas em uma organização;
• Cartel: controle de preços e mercados;

• Joint-venture: associação de empresas;


• Monopólio: controle de um setor;

• Estrutura empresarial.
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Brasil: Evolução Industrial


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Formação
Associada ao aumento populacional e à estrutura socioeconômica.

• Primeiras tentativas: séc. XVI;

• Fatores impeditivos:

o Pacto Colonial;

o Escravidão;

o Dependência externa.

Até a II Guerra
• Atividades pontuais;

• Surtos industriais.

No pós-II Guerra
• Industrialização:

o Tardia;

o Sociedade urbano-industrial.
Polo industrial
Reúne indústrias de diferentes tipos.

• Concentração no Sudeste;

• Sociedade urbano-industrial;

• Interiorização;

• Grandes projetos;

• Substituição de importações;

• Capitais externos;

• Formação do parque industrial.

Século XX
Mudanças no perfil do país.

• Desconcentração;

• Tecnopolos / tecnópoles;

• Novos setores;

• Concorrência.
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Brasil: Principais Setores Industriais


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Parque industrial
Diversificado, dinâmico, moderno.

• Setores de base:
o Siderurgia/metalurgia;

o Química/petroquímica;

o Alimentos/bebidas;

o Transformação: papel, carvão, couros, têxteis;

• Setores intermediários:
o Farmacêutica/fertilizantes/plásticos;
o Ferramentas;

o Material elétrico;

o Borrachas;

• Setores avançados:
o Automóveis/transporte;

o Mecânica;

o Máquinas;

o Eletrônica.
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Principais Regiões Industriais


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Concentração
Maior parte das indústrias está no Sudeste (cerca de 70% do total, cerca de 70% da
produção e dos lucros).

• Mercado;

• Capitais;

• Mão de obra;

• Infraestrutura.

Sudeste
• SP
o Cerca de 50% das indústrias;

o Diversidade;

o Eixos industriais;

• RJ
o Commodities/química/petróleo;
o Grande Rio/Volta Redonda;

• MG
o Siderurgia;
o Quadrilátero Ferrífero;

o RMBH: diversidade.

Sul
• Cerca de 20% do total;

• Influências da colonização europeia;

• Bens de consumo;

• Expansão de atividades com maior tecnologia.

Norte
• Projetos de desenvolvimento;

• Potenciais da biodiversidade (ex: biotecnologia);


• Articulação com eixos de expansão agropecuária (agroindústria).

Nordeste
• Centros industriais tradicionais;

• Expansão e diversificação recente (ex. Camaçari, Suape).

Centro Oeste
• Ligado às agroindústrias;

• Expansão da infraestrutura;

• Concorrência.
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Desconcentração Industrial
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Fases da industrialização
• Colonial;

• Surtos industriais (até década de 1940);

• Industrialização (pós-II Guerra);


• Desconcentração industrial.

Desconcentração
De um modelo centrado nas metrópoles para a mudança para outras regiões (interior,
cidades médias/outros estados).

• Mudanças na dinâmica da rede urbana;

• Projetos governamentais;

• Infraestrutura;

• Papel do país na DIT;

• Grande SP: elevada concentração (cerca de 75% nos anos 1970);

• Migração:

o Interior de SP;

o Outras áreas metropolitanas;

o Cidades médias (outros estados).


AULA 7

Indústria e Questões Ambientais


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Indústria como setor da economia
Entre os principais fatores que contribuíram para a evolução da importância da
indústria como um setor da economia, podem ser incluídos elementos como as
mudanças tecnológicas e as mudanças nos padrões de consumo.
• Sociedades urbanas: um número maior de pessoas passa a viver em cidades,
atraídas, também, pelas necessidades de mão-de-obra das indústrias.
• Introdução de tecnologias: a eletricidade, o petróleo, o aço e avanços em
transportes e comunicações ajudaram a desenvolver e ampliar a complexidade
das atividades industriais.
• Hábitos de consumo: a formação de sociedades urbano-industriais modificou
necessidades e estimulou o consumo de massa.
• Produção em larga escala: a formação de grandes mercados consumidores e o
aumento dos padrões de consumo elevaram o volume e a velocidade de
produção das indústrias.
Indústria e consumo de recursos

O crescimento da atividade industrial passou a demandar um volume cada vez maior de


recursos naturais e fontes de energia disponíveis. Essa demanda contribuiu para
transformações significativas nas paisagens e impactos ambientais significativos, que
passaram a suscitar preocupações crescentes com a integridade do planeta e da
existência humana. Os grandes desastres ambientais expuseram a fragilidade do
consumo excessivo de recursos e os riscos para a manutenção da vida na Terra.
Preocupações

• Poluição atmosférica
• Contaminação das águas, dos solos, do ar
• Mudanças climáticas
• Consumo elevado de recursos naturais
• Esgotamento de recursos naturais
• Doenças
Mudanças de visão

• Eco-92: os resultados da conferência no Rio trouxeram documentos e


compromissos como a Agenda 21, lidando com conservação e recursos para o
desenvolvimento.
• Protocolo de Kyoto/Acordo de Paris: definição de metas para reduzir as
emissões de gases.
• Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL): para reduzir/mitigar
impactos ambientais.
• Políticas ambientais: legislação que contribua para mitigar impactos.
• Consumo consciente: repensar e mudar os padrões de consumo para garantir
um desenvolvimento mais limpo e condições socioeconômicas mais equilibradas.

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