O SISTEMA CAPITALISTA
Fatores do seu surgimento
 A decadência do feudalismo, com o fim da
servidão;
 O êxodo rural;
 A urbanização da população;
Fase comercial as conquistas marítimas e o contato
mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a
diversificação dos produtos de consumo na Europa a
partir do século XV. Com o aumento do comércio,
principalmente com o oriente, muitos comerciantes
europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas.
Assim, neste período o capitalismo (mercantil ou
comercial) estruturava-se a partir da necessidade em
aumentar o mercado. O desenvolvimento do comércio
acompanhava a intenção da burguesia de ampliar seu
domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico,
através da descoberta de novas terras e a ampliação dos
mercados.
Fase industrial a revolução industrial consistiu em um
conjunto de mudanças tecnológicas, com profundo
impacto no processo produtivo, em nível econômico e
social. Iniciada na Grã-Bretanha em meados do século
XVIII expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
A segunda revolução industrial ocorrida no século XIX
e início do século XX na Alemanha, EUA, Itália, França
e Japão marca o início do processo de crescimento da
indústria moderna.
FORDISMO sistema de produção de mercadorias
introduzido na montadora Ford no início do século XX,
por Henry Ford nos EUA. O regime é conhecido
também como taylorismo. Baseia-se no modelo de
produção rígida, onde cada funcionário tem sempre a
mesma tarefa, com o objetivo de produzir em larga
escala e curto tempo. Foi ficando em desuso no final da
década de 1990, devido à alienação do processo
produtivo por parte dos trabalhadores.
TOYOTISMO modelo de produção instalado na
montadora Toyota na década de 1950 no Japão.
conhecido como regime produção enxuta.
 Há uma preocupação com a qualidade final dos
produtos, sem desperdícios, sem alienação do
trabalhador.
 Cada trabalhador conhece um pouco de cada
parte do processo produtivo, pois há um rodízio
de tarefas dentro da empresa.
Fase financeira - no início (até séc. XIX) quanto mais
empresas menores eram os preços (concorrência). Em
um segundo momento monopolização na produção de
alguns produtos. Atualmente a fusão de grandes
empresas ameaça o bolso da população mundial.
 Populações dependentes do dinheiro do sistema
financeiro.
 Acionistas majoritários controlam as empresas de
capital aberto. Grandes empresas ficaram
fortalecidas com a acionização (venda de ações) e
passaram a comprar bancos. (capitalismo
financeiro monopolista).
Após a revolução industrial o liberalismo defendia a
livre concorrência, a livre iniciativa e o direito a
propriedade privada. O estado não deveria intervir na
economia. Deveria se limitar a apenas duas coisas:
cumprir os contratos e garantir a propriedade privada. O
liberalismo vigorou até os anos 30, do século XX. A
teoria foi por água abaixo em um dos períodos mais
difíceis da economia mundial: a crise de 29, com a
quebra da bolsa de valores de nova Iorque.
Keynesianismo - John Maynard Keynes, em
1926, rompia totalmente com a ideia liberalista do
“deixe fazer”, afirmando que o estado deveria sim,
interferir na sociedade, na economia e nas áreas que
achasse necessário. Todo o indivíduo teria o direito, a
bens e serviços que deveriam ser fornecidos e garantidos
através do estado.
RESPOSTA À CRISE DE 1929: o New Deal (novo
acordo). Inaugurado por Roosevelt com no início da
década de 1930. A intervenção do estado na economia,
com o objetivo de tentar reverter uma depressão e a
crise de 1929. Todo o indivíduo teria o direito, a bens e
serviços que deveriam ser fornecidos e garantidos
através do estado. Até os anos 80 o processo produziu
30 anos de crescimento econômico e estava ganhando o
confronto com o liberalismo, modelo em crise.
Neoliberalismo - a partir daí (1984-85), Margaret
Thatcher inicia política - neoliberalismo, estabelecendo
certo limite ao estado, afirmando que a garantia da
liberdade econômica e política estava ameaçada pelo
intervencionismo.
Terceira revolução industrial (microeletrônica,
computadores, telecomunicações – internet - e robótica);
modernização tecnológica; prevalência das grandes
empresas; sociedade da informação; sociedade em rede;
crises econômicas e sociais e marginalização do mundo
subdesenvolvido.
Capitalismo informacional: é fruto do
desenvolvimento da tecnologia e do avanço
da globalização. A consolidação do chamado meio
técnico-científico-informacional contribuiu para a
ampliação das relações comerciais, logo possibilitou
novas formas de transação e inúmeras maneiras de
obtenção de lucro. A sociedade atual é justamente
marcada pelo capitalismo informacional.
PRÁTICAS E FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DAS
EMPRESAS
 Dumping: vender barato para quebrar as
pequenas.
 Monopólio absoluto: controle do mercado.
  Oligopólios: empresas que controlam o mercado
consumidor (cartéis, trustes e holdings).
 Cartel: mesmos preços.
 Truste: empresas se associam formando uma
corporação (cada empresa mantém sua
autonomia).
 Holding: cria-se uma empresa para administrar
outras.
Globalização e a nova ordem mundial
Globalização: A globalização pode ser definida como
um processo complexo, no qual ocorre a integração
mundial e o encurtamento das distâncias e do tempo. As
inovações tecnológicas dos sistemas de comunicação e
de transportes facilitaram e intensificaram os fluxos de
capitais, serviços, produtos, pessoas, conhecimentos e
transações financeiras, contribuindo para o mundiais.
desenvolvimento da era globalizada atual e do
capitalismo informacional.
A dimensão econômica não é a única, mas é uma das
mais relevantes quando se trata de globalização, sendo o
comércio internacional um dos seus princípios
fundamentais; e também principal responsável pelo
aumento da interconectividade entre os países. A
formação dos blocos econômicos, por exemplo a União
Europeia; a concentração de poder por parte das
empresas multinacionais e transnacionais; e o
surgimento da sociedade de consumo, são características
marcantes da economia global. Baseadas no
neoliberalismo, que busca maior produtividade,
competitividade e lucratividade, as estratégias de
liberação de mercado, desregulamentação das atividades
econômicas e privatização de companhias estatais foram
agentes da alteração da forma de produção e de
consumo, ambas estimuladas pelo sistema capitalista,
transformando a economia em cultura e o comércio em
lazer
Corresponde à mais recente fase da expansão capitalista,
marcada por:
 A criação das organizações macrorregionais
(blocos econômicos);
 Crescimento do comércio mundial;
 Fluxos financeiros internacionais;
 Mundialização da produção (fábrica global).
Para uma compreensão desta nova rede geográfica e da
sociedade de informação global, Milton Santos, propõe
que se considere a “existência de pelo menos três
mundos em um só”. O primeiro é o mundo da
fantasia, no qual mostra “a globalização como
fábula”, ou seja, interpreta a forma como este fenômeno
é contado às pessoas, e expõe uma idealização em massa
de um mundo unificado em que todos têm acesso aos
benefícios da globalização, uma realidade editada. O
segundo é o mundo real, como os fatos efetivamente
ocorrem atualmente, onde “a globalização como
perversidade” é resultado de um processo sistémico
injusto de competição, no qual o consumismo é
incentivado e as diferenças são aprofundadas. E o
terceiro é o mundo da esperança, no qual ele apresenta
a globalização como possibilidade e, finalmente,
explora a viabilidade de “uma outra globalização”, na
qual a técnica e o conhecimento são utilizados para
alcançar objetivos mais humanos.
Fatores que possibilitaram a globalização:
 A revolução industrial, iniciada na Inglaterra
marcou uma nova fase da globalização com o
uso de máquinas e de mão-de-obra assalariada e
introduzindo a máquina a vapor nos meios de
transporte.
 A revolução técnico-científica que inovou as
tecnologias, informática, robótica, permitindo
uma interligação acelerada dos mercados
 A expansão das empresas transnacionais para
outros países fora dos países sede, padronizando
um modelo de produção e de consumo global.
Atualmente, é possível apontar três formas principais de
realizar trocas comerciais: o multilateralismo, o
regionalismo e o bilateralismo. Resumidamente,
podemos afirmar que os acordos bilaterais são
realizados entre dois países; os acordos regionais são
feitos por blocos de países; e os acordos multilaterais
são feitos em escala global, sob a supervisão de
entidades como a Organização Mundial do Comércio
(OMC).
OS BLOCOS ECONÔMICOS
A formação de blocos econômicos se tornou uma
forma de enfrentar a concorrência no mercado mundial e
aumentar as relações na aldeia global em que se vive
atualmente e que transformou a economia mundial.
Os blocos econômicos passam por 4 etapas, que podem
ser:
1. ZONA DE LIVRE COMÉRCIO
 Livre circulação de mercadorias, ou seja, não há
impostos na circulação de produtos entre os
países membros.
 A moeda nacional de cada país é mantida.
 Cada país define os impostos de importação para
os produtos vindos de países de fora do bloco e
as regras para o trânsito de capitais, serviços e de
pessoas.
2. UNIÃO ADUANEIRA
 Livre circulação de mercadorias
 Cada país define as suas regras para a circulação
de capitais, serviços e pessoas.
 A moeda nacional de cada país é mantida.
 Taxa de importação comum para mercadorias
vindas de países de fora do bloco
3. MERCADO COMUM
 Livre circulação de mercadorias, capitais,
serviços e pessoas.
  Taxa de importação comum para mercadorias
vindas de países de fora do bloco
 A moeda nacional de cada país é mantida.
 Abrange leis industriais, ambientais, financeiras
e educacionais.
4. UNIÃO ECONÔMICA, POLÍTICA E
MONETÁRIA
 Livre circulação de mercadorias, capitais,
serviços e pessoas.
 Taxa de importação comum para mercadorias
vindas de países de fora do bloco
 A moeda é coletiva, se tornado moeda comum a
todos os países membros. No caso do euro, na
união europeia.
 Abrange leis industriais, ambientais, financeiras
e educacionais.
UNIÃO EUROPEIA mais antigo e mais bem-sucedido
bloco econômico e também o bloco com maior volume
comercial do planeta. Sua origem data de 1948, quando
Bélgica, Holanda e Luxemburgo criaram o bloco
Benelux, uma área de livre comércio. A partir daí o
bloco passou por várias etapas. O sucesso do Benelux
fez ampliar os acordos entre os países europeus, tanto
que em 1952 foi criada a CECA (comunidade europeia
do carvão e do aço (Holanda, Bélgica, Luxemburgo,
França, Alemanha ocidental e Itália). Em 1957 surgiu o
mercado comum europeu (MCE) com a assinatura do
tratado de formado pelos países da CECA. Aos poucos
foram ingressando outros países no bloco.
Em 1992 o bloco passou a se chamar união
europeia com a assinatura do tratado de Maastricht que
implantou as regras para adoção da moeda única.
Em 1999 já com 15 países membros, a moeda
única passou a circular pela chamada zona do euro.
Somente Dinamarca, Suécia e Grã-Bretanha não
adotaram a moeda, ficando fora da zona do euro. Em
2004 mais dez países ingressaram no bloco. Em 2007
Bulgária e Romênia tornaram-se membros constituindo
um bloco com 27 países membros. Turquia e croácia
continuam como candidatos futuros.
A união europeia também possui políticas
trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de
imigração em comum.
Países que usam o euro
O euro (cujo símbolo é: €) é a moeda oficial de 19 dos
28 países da UE. Esses países constituem a chamada
área do euro ou, mais informalmente, zona euro.
ESPAÇO SCHENGEN
O espaço Schengen é um dos maiores feitos da UE.
Trata-se de um espaço sem fronteiras internas no
interior do qual os cidadãos europeus e muitos nacionais
de países que não pertencem à UE podem circular
livremente, em turismo ou por motivos de trabalho, sem
serem sujeitos a controlos fronteiriços. Criado em 1985,
este espaço tem vindo gradualmente a crescer,
englobando, hoje em dia, quase todos os países da UE e
alguns países associados.
Em paralelo com a supressão das fronteiras internas,
assistiu-se a um reforço dos controlos nas fronteiras
externas comuns, com base nas regras de Schengen,
para garantir a segurança de quem vive ou viaja no
espaço Schengen.
A adesão à UE é um processo complexo e demorado.
Além de ter de cumprir as condições de adesão, o país
candidato tem de aplicar a legislação e a regulamentação
europeias em todos os domínios.
Em 2012 o bloco iniciou uma crise, começada na
Grécia, onde os gastos do país superaram o produto
interno bruto, gerando uma grave crise na zona do euro,
colocando em crises o futuro da moeda e das economias
do bloco.
BREXIT (BRITAIN EXIT) "Brexit é uma abreviação
das palavras inglesas britain (Bretanha) e exit (saída)
que se popularizou com as campanhas pró e contra a
saída do Reino Unido da União Europeia. A escolha
pela saída foi determinada por meio de um referendo
votado em 23 de junho de 2016 por 17,4 milhões de
pessoas. Tal resultado acabou custando também a
demissão do primeiro-ministro da Inglaterra, David
Cameron, que advogava a favor da permanência na
União Europeia.
David Cameron propôs um referendo sobre a saída do
Reino Unido da União Europeia caso vencesse as
eleições gerais de 2015. O resultado final do referendo
foi:
Saída: 17.410.742, totalizando 51,9% dos votos válidos;
Permanência: 16.141.241, totalizando 48,1% dos votos
válidos.
Em 31 de janeiro de 2020, o Reino Unido deixou a UE,
tornando-se o primeiro país a fazê-lo. Após esta data,
houve um período de onze meses para que vários
tratados e acordo fossem negociados entre o Reino
Unido e a União Europeia.
Devido à pandemia do coronavírus, as negociações se
viram afetadas e primeiro-ministro Boris Johnson quis
se retirar da União Europeia sem acordo.
No entanto, em 24 de dezembro de 2020, Reino Unido e
União Europeia conseguiram assinar um tratado
garantindo que os mercados de ambos continuariam
abertos.
Passados três anos do Brexit, o arrependimento pela
saída pode ser medido em números. Já em 2021, uma
sondagem do The Observer, associado ao jornal
britânico The Guardian, apontava que 60% dos
eleitores britânicos achavam que a saída aconteceu
de maneira pior do que esperavam.
A sondagem revelou, também, que os britânicos
reconhecem que a pandemia de Covid-19 e a guerra
entre a Rússia e Ucrânia são fatores importantes para a
crise econômica (o Reino Unido experimenta, por
exemplo, inflação atual acima dos dois dígitos), mas
parte substancial dos eleitores aponta que a culpa pela
crise é do Brexit.
Um sentimento comum aos britânicos que
experimentam as consequências do Brexit é a falta de
direção. No setor comercial, por exemplo, a saída do
Reino Unido significou não apenas o desligamento com
a União Europeia, mas a separação do mercado único e
da própria união aduaneira europeia (a última realizou-
se em 2021). Em pesquisa realizada no final do ano
passado pela Câmara Britânica de Comércio com 500
empresas do Reino Unido, mais da metade das empresas
afirmou que enfrenta dificuldades com a burocracia
imposta pelo Brexit.
MERCOSUL - bloco econômico mais importante da
américa latina negociado durante décadas entre Brasil e
Argentina a partir de 1985. Após vários acordos parciais
entre Brasil e Argentina, os dois países decidiram
aumentar a integração como Uruguai e Paraguai para a
implantação de uma integração aduaneira e de livre
comércio.
O objetivo principal do MERCOSUL é eliminar
as barreiras comerciais entre os países, aumentando o
comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa
zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda
única. O bloco foi criado em 1991, pelo tratado de
assunção, com objetivo: dinamizar a economia regional,
movimentando entre si mercadorias, pessoas, força de
trabalho e capitais. Prevê livre circulação de bens,
serviços e fatores produtivos. 75/% das trocas
comerciais do bloco são realizadas entre brasil e
Argentina. futuramente, estuda-se a entrada de novos
membros, como o Chile e a Bolívia.
 Membros permanentes: Brasil, Paraguai,
Uruguai, Argentina e Venezuela.
 Associados: Bolívia, Chile, Equador, Peru e
Colômbia.
 Observador: México
O Paraguai, membro desde a criação do Mercosul, foi
suspenso de forma temporária do bloco em função da
deposição do ex-presidente Fernando Lugo em junho de
2012. Cabe dizer que o Paraguai só foi suspenso dos
acordos políticos, pois os econômicos continuaram em
vigor. No entanto, em 2013 foi reincorporado à
instituição.
A Venezuela, que aderiu ao bloco em 2012, foi suspensa
em 2017. Isso porque o país não estava cumprindo os
objetivos traçados, sobretudo, relacionados com a
democracia e os direitos humanos.
A Bolívia, deu mais um passo para sua incorporação
efetiva ao bloco em 2015, quando assinou um Protocolo
de Adesão ao Mercosul.
ACORDO ENTRE MERCOSUL E UE
Após 20 anos de negociações entre União Europeia e o
Mercosul, no dia 28 de junho de 2019, finalmente foi
fechado um dos maiores acordos comerciais da história.
Visto pelos 28 países que participaram das tratativas,
com bons olhos para o futuro. Juntos esses países
movimentam 25% do PIB mundial.
O acordo prevê que em 10 anos as tarifas de exportação
da América do Sul a Europa, seja zerada e em
contrapartida, a Europa precisa realizar a retirada de
91% das tarifas de exportação que ela faz ao Mercosul.
O Brasil é hoje o segundo maior país que exporta
produtos agrícolas para o mercado europeu. A vantagem
com essas isenções tarifárias seria inúmera para o
mercado de Comex. Principalmente para alguns
produtos que são exportados em massa, como:
 Suco de laranja.
 Frutas;
 Café solúvel;
 Peixes;
 Crustáceos; e
 Óleos vegetais;
Esses produtos teriam as tarifas praticamente zeradas
para a exportação.
Os exportadores brasileiros também teriam acesso
preferencial para outros tipos produtos
como: Exportação de Carnes, açúcar, etanol e arroz.
Já para os Europeus as tarifas seriam zeradas em vários
setores que contém mercado abrangente na América do
Sul, ou seja, esse favorecimento do mercado livre
conseguiria trazer vantagens não somente para o giro do
mercado de exportação, mas também na redução de
preço de produtos exportados em grande quantidade da
Europa, como por exemplo:
 Veículos;
 Maquinários;
 Produtos químicos; e
 Farmacêuticos.
As empresas brasileiras também teriam eliminação de
tarifas para a exportação de produtos industriais. Ou
seja, espaço mais aberto para a exportação brasileira e o
exponencial crescimento das empresas comercializando
para fora do país.
👉🏼 Esse acordo poderá gerar o maior mercado de livre
comércio do mundo pela sua abrangência e
importância.
Oposição: Desde 2019, o acordo enfrenta oposição de
políticos europeus, que desconfiam de potenciais
impactos ambientais com aumento do comércio com o
Mercosul. Além de constantes declarações negativas do
presidente francês Emmanuel Macron, o Parlamento
Europeu chegou a aprovar, em 2020, uma menção
simbólica contra o tratado, sinalizando que o texto não
seria ratificado sem alterações.
Os parlamentares alegaram que o capítulo de
sustentabilidade deveria ser revisto, pois careceria de
mecanismos de sanção, caso uma das partes não cumpra
os compromissos assumidos no Acordo de Paris.