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Geografia

– 3º ano
A Terceira
Revolução
Industrial Ten
Lourenço
Termos e conceitos

Revolução
Robótica Volvismo Toyotismo
Informacional

Just in time / Regime


Customização Reengenharia
Estoque Zero Terceirizado

Multinacionais / Economia Globalização


Neoliberalismo
Transnacionais emergentes contemporânea
Terceira Revolução Industrial

A Terceira Revolução Industrial, chamada também de


Revolução Informacional, começou em meados do
século XX, momento em que a eletrônica aparece
como verdadeira modernização da indústria.

Isso aconteceu após a segunda guerra mundial (1939-


1945) e abrange o período que vai de 1950 e até a
atualidade.
Terceira Revolução Industrial

1ª corrente: início nos Estados Unidos e em alguns


países europeus, quando a ciência descobriu a
possibilidade de utilizar a energia nuclear do átomo.

2ª corrente: início por volta de 1970, com o


descobrimento da robótica, empregada na linha de
montagem de automóveis.

3ª corrente: iniciou-se a partir dos anos 1990, com o


uso do computador pessoal e a internet.
Principais Características e Consequências
uso de tecnologia e do sistema informático na produção industrial;

desenvolvimento da robótica, engenharia genética e biotecnologia;

Diminuição dos custos e aumento da produção industrial;

aceleração da economia capitalista e geração de emprego;

utilização de várias fontes de energia, inclusive as menos poluentes;

aumento da consciência ambiental;

consolidação do capitalismo financeiro;

terceirização da economia;

expansão das empresas multinacionais e transnacionais


Transnacionais
Invenções e Descobertas
novas ligas metálicas que permitiram avanços na metalurgia e na
construção de aeronaves;

progresso na eletrônica, permitindo o aparecimento da computação e


automação no processo produtivo;

uso da energia atômica para fins pacíficos, como a produção de


eletricidade (usinas termo nucleares), em equipamentos médicos entre
outros;
desenvolvimento da biotecnologia e da engenharia genética;

conquista espacial, com a descida do homem na Lua, foguetes, estações


espaciais, ônibus, satélites artificiais, sondas para estudo de planetas e
satélites.
O Volvismo é um modelo de
organização do trabalho que
foi criado na fábrica da
montadora de veículos Volvo,
na cidade sueca de Kalmar.
Este modelo de produção foi
Volvismo idealizado na década de 1960
pelo engenheiro indiano Emti
Chavanmco e revolucionou o
sistema econômico.
Sua proposta era inovadora,
pois tinha uma organização
flexível e criativa.
Características do Volvismo
Marcado pela forte presença de sindicatos trabalhistas,
este modelo de produção apresentava um outro olhar sobre
o trabalhador.
No Volvismo o funcionário apresenta um papel diferenciado e
relevante, a partir de autonomia e representatividade no
processo de produção, agregando valor ao produto final.
Na indústria sueca, a mão de obra qualificada é vista como
uma oportunidade de obter um envolvimento mais avançado
do funcionário.
A cultura organizacional presente no Volvismo, valoriza a
realização de experimentos na produção por parte do
trabalhador. Isso é o oposto do que ocorre no modelo
Taylorista, o qual considera o funcionário como parte da
máquina.
O Toyotismo é um sistema (ou
modelo) nipônico de produção
de mercadorias, com vista à
flexibilização na fabricação
Toyotismo de produtos.
Este sistema vai substituir o
Fordismo enquanto modelo
industrial vigente a partir da
década de 1970.
Características do Toyotismo
Taiichi Ohno percebeu que o melhor era esperar receber
encomendas para começar a produção de automóveis a fim de
economizar em aluguéis de armazéns.
Ao poupar espaço na estocagem de matérias-primas e
mercadorias, as fábricas aumentavam a produtividade, uma vez
que diminui o desperdício, o tempo de espera, a superprodução e
os gargalos de transporte.
Apesar das condições geográficas do país, com espaços e
mercados consumidores pequenos, a Toyota foi capaz de se tornar
a maior montadora de veículos do mundo.
Isto só foi possível graças ao avanço tecnológico nos meios de
transporte e comunicação, os quais permitiram a rapidez e
pontualidade do fluxo de mercadorias da produção flexibilizada
do sistema toyotista.
A sincronia entre os sistemas de fornecimento de matérias-primas,
de produção e de venda, foi o segredo do sucesso.
Inovações do Toyotismo

✓ produção adequada à demanda;


✓ redução dos estoques;
✓ diversificação dos produtos fabricados;
✓ automatização de etapas da produção;
✓ mão de obra muito mais qualificada e
multifuncional.

Os engenheiros da Toyota flexibilizaram totalmente a


produção, fabricando e estocando apenas o necessário.
O sistema de cronometragem ficou conhecido como
“Just in time” (no tempo certo).
Neoliberalismo
Neoliberalismo é um novo conceito do liberalismo clássico. Sua
principal característica é a defesa de maior autonomia dos
cidadãos nos setores político e econômico e, logo, pouca
intervenção estatal.

O Liberalismo surgiu no século XVIII em oposição ao


Mercantilismo e às imposições aos trabalhadores em
consequência da Revolução Industrial.

Seus ideais, entretanto, foram interrompidos pelo surgimento do


keynesianismo, que surgiu após a Segunda Guerra Mundial e
pregava ideias opostas.

Anos depois, o modelo do keynesianismo foi criticado, dando


oportunidade para o regresso dos ideais do liberalismo econômico.
Dado o contexto histórico, ele regressa no século XX com o nome
de neoliberalismo.
Neoliberalismo Econômico
O neoliberalismo econômico teve lugar a partir da década de
70. Substituiu as medidas do modelo keynesiano, apoiando
os princípios capitalistas.

Com o objetivo de estimular o desenvolvimento econômico, a


ênfase principal é a não interferência do Estado na
economia.

Os neoliberais defendem que a economia deve ser baseada


no livre jogo das forças do mercado. Segundo eles, isso
garantiria o crescimento econômico e o desenvolvimento
social de um país.
Características do Neoliberalismo

Abertura econômica
Livre circulação de
Privatização de para a entrada de
capitais
empresas estatais empresas
internacionais
multinacionais

Adoção de medidas Redução de


contra o impostos e tributos
protecionismo cobrados
econômico indiscriminadamente
Neoliberalismo no Brasil
No Brasil, o neoliberalismo foi adotado nos governos do
presidente Fernando Henrique Cardoso (1995 a 1998 e
1999 a 2002). Nessa época forma implantadas reformas
consideradas essenciais para modernizar o país e garantir a
estabilidade econômica.

O neoliberalismo ganhou ampla aceitação nas décadas de


1980 e 1990, principalmente após o fim do socialismo no
Leste europeu. Os pontos básicos do projeto neoliberal para
os países americanos foram sintetizados no chamado
"Consenso de Washington", em 1989.
Consenso de Washington
O Consenso de Washington reúne um conjunto de medidas
econômicas que foram apresentadas em 1989 no
International Institute for Economy, na capital dos Estados
Unidos.

A proposta esteve alicerçada nas políticas neoliberais, as


quais garantiam, dentre outras coisas, o crescimento
econômico e o desenvolvimento social dos países latino-
americanos.

No momento, estavam presentes o Fundo Monetário


Internacional (FMI), o Banco Mundial, personalidades do
governo e grande parte da elite de economistas. O
documento foi elaborado pelo economista inglês John
Williamson.
Consenso de Washington
Ajuste fiscal – limitação dos gastos do Estado de acordo com a
arrecadação, eliminando o déficit público.

Redução do tamanho do Estado – limitação da intervenção do Estado na


economia e redefinição do seu papel, com o enxugamento da máquina
pública.
Privatização – venda das empresas estatais que não se relacionam com as
atividades específicas do Estado.

Abertura comercial – redução das alíquotas de importação e estímulo ao


intercâmbio comercial, de forma a ampliar as exportações e impulsionar o
processo de globalização da economia.
Abertura financeira – fim das restrições à entrada de capital externo e
permissão para que instituições financeiras internacionais possam atuar em
igualdade de condições com as do país.
Fiscalização dos gastos públicos e fim das obras faraônicas.
Investimento em infraestrutura básica.
Bons estudos...

À disposição para eventuais


dúvidas e esclarecimentos

Até a nossa próxima aula...

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