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Nome: Fabricia Maria Nascimento de Souza

A Revolução Industrial iniciou na Inglaterra a partir da segunda metade do


século XVIII e se espalhou pelo mundo causando grandes transformações. O
desenvolvimento da indústria ocasionou inúmeras mudanças na economia mundial,
assim como no estilo de vida da humanidade, já que acelerou o ritmo da produção de
mercadorias e a exploração dos recursos da natureza. Desse modo, a sociedade se
tornou cada vez mais consumista, fazendo surgir a necessidade de buscar maneiras de
aumentar a produtividade e eficiência para atender a demanda do mercado com custos
mínimos. Segundo Chiavenato “Para produzir com eficiência e eficácia torna-se
necessário escolher e definir um sistema de produção que seja o mais adequado ao
produto/serviço que se pretende produzir” . De maneira análoga a essa teoria, ao
decorrer do tempo foram surgindo alguns modelos para tentar atender as necessidades
do mercado entre eles o Fordismo e o Toyotismo.
O fordismo é um modelo de produção desenvolvido por Henry Ford em sua
própria indústria que surgiu na primeira metade do século XX e revolucionou o modo de se
produzir, aumentando a produtividade . Esse sistema tem aspectos em comum com o taylorismo
como por exemplo a produção em massa. Além disso, para aumentar mais ainda a eficiência na
produção Ford introduziu a linha de montagem na qual , o produto em processo desloca-se ao
longo de um percurso em uma esteira, enquanto os operadores ficam parados realizando
suas funções. O fordismo tentava promover a padronização da produção, a
especialização do funcionário por meio de tarefas simples e repetitivas e tinha como
foco a máxima excelência. Contudo, esse modelo foi enfraquecendo com o tempo por
ser muito rígido, não proporcionar o conhecimento de todo processo produtivo aos
operários deixando os alienados em relação ao próprio trabalho e por não inovar tanto
em tecnologia.
O Toyotismo é um modelo de organização do trabalho desenvolvido pelo
japonês Taiichi Ohno, em 1962 na montadora japonesa Toyota. Ele surgiu após a
Segunda Guerra Mundial em um contexto no qual a economia japonesa estava
devastada e portanto, um sistema de produção e consumo em massa não seria o mais
adequado diante da necessidade da redução de gastos desnecessários. Assim, o
Toyotismo surgiu como uma maneira de modificar o modelo ocidental de produção
vigente na época. Tendo como característica reduzir os estoques para evitar excedentes,
produzir com máxima qualidade, ter a mão de obra qualificada para conhecer todos os
processos produtivos e ser capaz de realizar tarefas diversificadas. Além disso, o
Toyotismo aplicava o just-in-time (momento certo), ou seja, a produção era orientada a
partir da demanda do mercado.
Diante do apresentado, é evidente as divergências entre os dois sistemas de
produção. Enquanto o Fordismo produzia em massa produtos padronizados, fazendo os
estoques ficarem cheios, o Toyotismo era mais flexível e produzia pequenos lotes de
produtos, com estoque mínimo, de acordo com a demanda. Assim, apesar de terem
objetivos semelhantes, fabricar ao menor custo, eles têm diferenças quanto ao processo
produtivo, ritmo de trabalho, papel do funcionário, entre outros.

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