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b) Sistema de corporações : ocorreu durante toda a Idade Média. Os mestres artesãos produziam para atender
um pequeno e estável mercado. Trabalhavam de maneira independente ou com dois ou três empregados. Eram
donos da matéria-prima e das ferramentas.
c) Sistema doméstico: prevaleceu do século XVI ao XVIII. Os mestres artesãos passaram a ser tarefeiros
assalariados, trabalhavam em casa para um mercado emergente, deixaram de possuir a matéria prima para o
seu trabalho.
d) Sistema fabril : em vigor desde o século XIX. Os trabalhadores não possuem independência, trabalham para o
empregador e sob a vigilância deste. A habilidade deixa de ser importante, ante a maior utilização da máquina.
Quando os trabalhadores foram destituídos dos meios de produção, passaram a vender o que lhes restava, ou
seja, a sua força de trabalho. Foi após a introdução da máquina a vapor, que o trabalhador manual foi liquidado,
e assim, surgiu a classe operária. O sistema fabril é fruto da evolução dos modos de produção e troca,
verificados pela transição do feudalismo para o capitalismo.
Adam Smith e a divisão do trabalho
ADAM SMITH viveu entre 1723 a 1790 e foi o precursor do liberalismo ( liberdade perfeita) e
da ideia de aumentar a produtividade, assim desenvolveu o conceito de divisão de trabalho.
Em 1776, já entendia que a divisão do trabalho era essencial para o melhoramento da
capacidade produtiva, compreendendo a divisão como especialização, para tanto o trabalhador
permanecia na mesma função até se tornar perito na atividade.
• Esse modelo vigou absoluto por muito tempo, sendo abalado pelo novo modelo produtivo.
Fonte: https://autopapo.uol.com.br/noticia/10-carros-mais-vendidos-do-mundo-em-2020/
O mundo globalizado, ao suscitar cada vez mais
uma acirrada concorrência internacional,
estava também a tornar obsoleto o modelo de
DO produção taylorista e fordista.
FORDISMO
AO
TOYOTISM O avanço tecnológico, com o advento da
O automação, não mais poderia conceber uma
empresa, tradicionalista, fundada em
estratificação de tarefas, em trabalhadores
com especializações rígidas, em atividades
repetitivas e sincronizadas, em um tempo
controlado para a aceleração da produção e,
ainda, com a redução de custos.
DO FORDISMO
AO TOYOTISMO
Nessa seara, o Japão foi precursor de um novo
sistema de produção, em decorrência de
circunstâncias e adversidades especiais próprias
ao povo japonês.
Essa nova forma de organização do trabalho requer estruturas mais flexíveis, trabalhadores
receptivos a mudanças nas relações de trabalho, legislação flexível, o máximo de aproveitamento
de tempo garantido pelo sistema just in time que introduz a questão do estoque mínimo. Suas
características associadas às inovações tecnológicas, da automação e da informatização
predominante na década de 80, proporcionam um aumento da exploração do trabalho com a
diminuição da porosidade na produção.
REFLEXOS DA ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL
- reestruturação produtiva
- transferência da produção para locais com mão de obra mais barata.
- redução de custos
- redução da mão e obra
- implantação de novas tecnologias
Inteligência artificial;
Robótica;
Internet das coisas ;
Computação em nuvem ;
Sistemas em Rede
Promovem mudanças nas formas de produção, nos modelos de negócios e nas relações de trabalho no
mundo todo. (Globalização)
O economista austríaco Joseph Schumpeter denomina tal processo revolucionário como destruição
criadora e complementa apontando que tal processo é de substancial importância ao capitalismo e,
ademais, toda empresa capitalista deve se adaptar a ele caso queria sobreviver ( obsolescência
programada)
Evolução – Revoluções Industriais -
Para recordar:
1ª Revolução – Carvão – Máquina à Vapor
2ª Revolução – Eletricidade
Ao tempo que falam que são seus próprios chefes e fazem seus próprios
horários, os motoristas e entregadores de app se veem obrigados a
trabalhar de 10 a 14 horas por dia para que consigam ter uma renda
razoável e digna.
ASSISTIR : https://www.youtube.com/watch?v=eZfdM16ORY0
Links – repertório sobre o tema
Assistir : * https://www.youtube.com/watch?v=gbSaTJ_7Zfk
* https://www.youtube.com/watch?v=8nH8dbZqU0E
https://querobolsa.com.br/revista/atualidades-enem-uberizacao-do-t
rabalho
https://www.youtube.com/watch?v=qqAsnupNKG8&t=1s
Para leitura :
https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/
2019/09/14/entrevista-sociologo-ricardo-antunes-trabalho-emprego-
empreendedorismo.htm
Dúvidas???
Perguntas???
Comentários???
REFERÊNCIAS:
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________________. (coordenador) Critica da Divisão do Trabalho. Tradução de Estela dos Santos
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