Você está na página 1de 3

Aluno (a) :

Professoras Katiuci, Maíra e Rúbia e Professor Jocelito Data: 27ª semana_Ciclo 2


Componente Curricular: Ciências Humanas Turma: EJA EM2
E-mail da professora: katiuci.pavei@ufrgs.br Messenger
do perfil do facebook : Maíra Suertegaray

1. Orientações para a realização da tarefa: A atividade é para ser enviada na forma digitada ou por foto
com boa visualização para um dos contatos identificados no cabeçalho. Caso tenham alguma dúvida sobre o texto
ou as atividades, podem enviar mensagem para esclarecimento para o e.mail katiuci.pavei@ufrgs.br (lembrando
que tem um ponto separando o nome do sobrenome).

Mundo do Trabalho: modelos de produção

2. Tarefa: Para conseguir abordar esse assunto, apresentamos um esquema explicativo e exercícios. Mas antes,
vale a pena destacar que as questões que envolvem o viver sociedade sempre estão articuladas. Nesse
sentido, a economia, a política, a ocupação espacial e a relação social entre as pessoas estão interligadas,
gerando consequências na vida de todos nós. Por isso, para falar do mundo do trabalho e como está hoje em dia,
precisamos pensar sobre os processos e mudanças que vêm ocorrendo ao longo dos últimos séculos.

Destacamos os três principais modelos de desenvolvimento produtivo ou métodos de


racionalização do trabalho: o Taylorismo, o Fordismo e o Toyotismo:

Modelo de Produção Taylorista (produção cronometrada)


 Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), engenheiro mecânico, desenvolveu um conjunto de métodos para
a produção industrial que ficou conhecido como taylorismo.
 O funcionário deveria apenas sua função/tarefa em um menor tempo possível durante o processo produtivo,
não havendo necessidade de conhecimento da forma como se chegava ao resultado final. O engenheiro
constatou que os trabalhadores deveriam ser organizados de forma hierarquizada e sistematizada; ou seja,
cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no sistema produtivo da indústria (especialização
do trabalho).
 Havia uma separação rígida entre planejamento e execução no processo produtivo. O taylorismo é uma
denominação clássica para a postura gerencial adotada pela empresa de automóveis Volkswagen, na
Alemanha.

Modelo de Produção Fordista (produção em série)


 Dando prosseguimento à teoria de Taylor, Henry Ford (1863-1947), dono de uma indústria automobilística,
em 1913 desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de montagem.
 Nas linhas de montagem cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica
de forma repetitiva, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior da fábrica em
uma espécie de esteira rolante. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho.
 O método fordista de organização do trabalho produziu surpreendente crescimento da produtividade,
garantindo, assim, produção em larga escala para consumo de massa, isto é, padronização das peças e a
fabricação de um único produto em grande quantidade nos estoques.
 Os países desenvolvidos aderiram totalmente, ou parcialmente, a esse método produtivo industrial, que foi
extremamente importante para a consolidação da supremacia norte-americana no século XX.
 O fordismo é uma denominação clássica para a postura gerencial adotada pela empresa de automóveis
Ford, nos Estados Unidos.
 Os modelos Taylorismo-Fordismo são juntos considerados a segunda Revolução Industrial.
 Ocorreu uma forte expansão dos empregos, principalmente nas grandes indústrias.
 A reação dos trabalhadores foi o reforço dos sindicatos e a luta social organizada que resultou em
conquistas de direitos sociais como salários, previdência social, jornada de trabalho determinada,
contrato coletivo, seguro-desemprego.

O Modelo de Produção Toyotista (produção flexível)


 Como resposta à crise do fordismo, as empresas passaram a introduzir equipamentos tecnologicamente
cada vez mais avançados e novos métodos de organização da produção, como o Toyotismo, que foi criado
por Taiichi Ohno (1912-1990).
 As várias mudanças implantadas no sistema produtivo e nas relações de trabalho, particularmente nos
países desenvolvidos, ficaram conhecidas como produção flexível e serviram para dar continuidade à
acumulação capitalista.
 O toyotismo propunha uma diminuição da divisão do trabalho, não fracionando as etapas do processo
produtivo. Organização da produção e entrega rápida (no momento e na quantidade exata, conforme a
demanda - Just-in-time), gerando redução de estoques e diminuição do desperdício.
 Busca flexibilizar o sistema produtivo capitalista, ao capacitar as empresas para responder com agilidade e
diversificação de mercadorias às demandas do mercado.
 O trabalhador pensa e executa o processo, com funções polivalentes, exercendo multitarefas e com altas
exigências de formação e qualificação (cursos, especializações).
 Também há a introdução da automação (com mais máquinas, computadores, robôs), tornando, em grande
parte, a mão de obra humana ultrapassada.
 O Toyotismo é uma denominação clássica para a postura gerencial adotada pela empresa de automóveis
Toyota, no Japão, na década de 1970.
 A produção flexível é considerada a terceira Revolução Industrial.

Agora vamos às questões:


Questão 1:
a) Indique qual é o modelo de produção capitalista representado pelas imagens.
b) Destaque duas características de cada modelo.
A) B) C)

c) Ao observarmos a nosso mundo do trabalho na atualidade, percebemos que esses


modelos coexistem. É só percebermos as práticas de algumas lojas, empresas,
instituições para constatarmos que ora se destaca um modelo específico, ora é uma
mescla desses modelos. Você trabalha ou já trabalhou em algum lugar que se
assemelha com esses métodos de racionalização? Ou conhece alguém? Caso sim,
conte sobre a experiência.
Questão 2: (ENEM 2015 - adaptada) Dominar a luz implica tanto um avanço tecnológico quanto uma certa
liberação dos ritmos cíclicos da natureza, com a passagem das estações e as alternâncias de dia e noite. Com a
iluminação noturna, a escuridão vai cedendo lugar à claridade, e a percepção temporal começa a se pautar pela
marcação do relógio. Se a luz invade a noite, perde sentido a separação tradicional entre trabalho e descanso
— todas as partes do dia podem ser aproveitadas produtivamente.
SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: Museu do Ceará; Secult-CE, 2001 (adaptado).

Em relação ao mundo do trabalho, a transformação apontada no texto e nas imagens teve


qual(quais) consequência(s) sobre a vida dos(as) trabalhadores(as)? Destaque os tópicos
positivos e os negativos.
Você também já viveu ou vive essa mudança na sua rotina diária? Caso sim, escreva um
pouco sobre esses impactos no seu cotidiano.
Caso consideres que tenha algum ponto negativo nessa situação, quais possíveis caminhos
consideras que poderiam ser adotados para diminuí-lo ou eliminá-lo?

Você também pode gostar