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Orientação Profissional

Como surgiu a Orientação Vocacional?

Responsável pelo Conteúdo:


Profa. Ms. Monica Hoehne Mendes

Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan
Unidade Como surgiu a Orientação Vocacional?

Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:

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• Introdução
• Demandas da Sociedade Atual

Nesta Unidade o aluno será capaz de:


- Analisar o histórico da Orientação Profissional;
- Conhecer a história da Orientação Vocacional.
- Compreender as demandas da sociedade atual.

Apresentaremos o surgimento da Orientação Profissional, fazendo uma retrospectiva histórica


desde a Revolução Industrial até os dias atuais. Neste percurso, vamos apontar as transformações
sofridas no mercado de trabalho, com o nascimento de novas carreiras e até mesmo com a
extinção de outras. Neste sentido, é inevitável falar das competências necessárias para atender
às demandas da sociedade atual.

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Unidade: Como surgiu a Orientação Vocacional?

Contextualização

Vamos iniciar esta unidade analisando a importância da Orientação Profissional para os


jovens alunos do Ensino Médio. Faremos também um passeio histórico para que possamos
entender como se deu o surgimento dessa intervenção.
O texto a seguir ilustra a situação tensa de um jovem que é demandado por toda a família,
sem que ninguém lhe ajudasse a pensar sobre “a área profissional ele gostaria de seguir”

Texto: O louco (Kahlil Gibran. Para além das palavras).


No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado.
Sentei-me junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei:
- “Por que você está aqui?”
Olhou-me com olhar atônito e me disse:
- É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio. Minha
mãe via em mim a imagem de seu ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido,
marinheiro, como o modelo perfeito para ser seguido. Meu irmão pensava que eu devia
ser idêntico a ele: um vitorioso atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem
convictos: cada um queria que eu fosse o reflexo de seu vulto em um espelho.
Por isso vim para cá. Acho o ambiente mais sadio. Aqui pelo menos posso ser eu mesmo.
Extraído: http://www.mundojovem.com.br/dinamicas/caminhos-profissionais

Assista ao vídeo indicado abaixo, que lhe dará uma introdução ao assunto.
• https://www.youtube.com/watch?v=uV_BTkitNec

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Introdução

Por que as pessoas, principalmente os jovens, no momento do vestibular procuram a


orientação vocacional (ou profissional)? Desde quando ela existe?
Segundo Bock (2010),a escolha profissional passou a existir ao se instalar a produção
capitalista, quando o trabalhador é obrigado a “vender” sua força de trabalho para poder
garantir sua subsistência. Em contraposição ao feudalismo em que a posição na sociedade,
assim como a ocupação é transmitida de pai para filho.

Constatamos que é muito comum ouvirmos os termos Orientação Profissional


(OP), como também Orientação Vocacional (OV). É importante que vejamos o
significado da palavra vocação: ato de chamar, escolha, predestinação, tendência
ou inclinação; talento, pendor. Entretanto, aqui usaremos primordialmente
Orientação Profissional (OP).

No contexto capitalista, começam a surgir as práticas na orientação profissional, sendo a


Revolução Industrial a responsável pela divisão de trabalho. Assim, surge a necessidade da
seleção e, consequentemente a escolha profissional passa a ter destaque, pois precisa-se do
“homem certo no lugar certo”, para obter-se maior produtividade.

Vejamos como se deu o surgimento do capitalismo:


Taylor apresenta a “Administração Científica do Trabalho”, a partir das últimas
décadas do século XIX, a qual se baseava em três princípios de gerência e
organização de trabalho:
• Dissociação do processo de trabalho das qualificações dos trabalhadores;
• Separação da concepção e da execução do trabalho;
• Uso do monopólio sobre o conhecimento para controlar os distintos passos do
processo de trabalho e seu modo de execução. (Lisboa, in Levenfus, 2005)

Em contrapartida, no século XX, Henry Ford introduz em sua fábrica de automóveis, um


modelo de produção e gestão para atender a produção e o consumo em massa, o qual apresenta
dois níveis de trabalho: concepção e execução. Neste último, a ação dos trabalhadores é
bastante simplificada o que requer pouca formação e pouco tempo de treinamento. (Lisboa,
in Levenfus, 2005)

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Unidade: Como surgiu a Orientação Vocacional?

Essas duas formas administrativas de trabalho são compreendidas no período nomeado


como Segunda Revolução Industrial, marcado pela:
• Introdução da eletricidade;
• Do motor à explosão;
• Da Química Orgânica;
• Dos materiais sintéticos e da manufatura de precisão.

Ainda segundo Lisboa, na Terceira Revolução Industrial (que se configura mais


acentuadamente nas três últimas décadas do século XX), há a ruptura do paradigma industrial
e tecnológico em contraposição ao avanço das telecomunicações, o incremento da automação
e da microeletrônica. Nesse momento, já encontrávamos a Orientação Profissional para atender
à demanda dos jovens que apresentavam dificuldade em fazer sua escolha.
Na década de 40, surge no Japão a fábrica japonesa Toyota, dando surgimento ao toyotismo
– que expressa a expansão do capitalismo monopolista. Segundo Antunes (2001, apud Lisboa,
in Levenfus, 2005) as características básicas do toyotismo são:
1. Produção vinculada à demanda;
2. Variação e heterogeneidade;
3. Fundamenta-se no trabalho operário em equipe, com multivariedade de funções;
4. Tem como princípio o just time (melhor aproveitamento possível do tempo de produção)

Enquanto na fábrica Ford produzia-se 75% das peças no seu interior, a Toyota fabricava
apenas 25%, o restante era transferido a terceiros.
O capitalismo passou por uma fase em que priorizava o trabalhador mais qualificado ainda
que seu conhecimento não fosse a necessidade objetiva da função (Antunes, 2001). Esta postura
dos gestores atuais caminha em direção diferente como veremos nas unidades seguintes.

O papel das alterações econômicas:


Os autores Baltar, Dedecca e Henrique (1997 apud Lisboa, in Levenfus, 2005) apontam que
as alterações econômicas ocorridas a partir de 1990, geraram um agravamento no quadro social,
em função dos impactos no mercado de trabalho. Vejamos quais foram os fatos responsáveis,
segundo esses autores:
1. Privatização e focalização das atividades do Estado em conjunto com uma maior exposição
da economia nacional à concorrência internacional.
2. A privatização de empresas siderúrgicas e químicas, gerando uma mudança de tipo de
gestão e um enxugamento do quadro de pessoal empregado.
3. A diversificação e a redução da gama de mercados operados por grupos do setor produtor
de bens de capital com redução do contingente de empregados.

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4. Os ajustes produtivos, patrimoniais e financeiros importantes em diversos segmentos
industriais, o que implica em perda de parte das relações inter e intrassetoriais,
comprometendo o funcionamento do setor industrial como sistema e, por decorrência,
sua capacidade de geração de empregos. (1997, p. 100)

Os autores em questão discutem a possibilidade de o setor terciário absorver de maneira


eficaz a mão de obra da população ativa.
Leia o texto “A orientação profissional e as transformações no mundo do trabalho”
Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S167933902003000100003&script=sci_arttext
(leitura obrigatória)

Como fica o sujeito no novo contexto de trabalho?


Lisboa (2005) analisa as mudanças na nova ordem de trabalho que afetam
os profissionais até mesmo em sua identidade, valores e projetos. A partir da
leitura de Sennet (1999, apud Lisboa 2005) sobre os buracos estruturais como
brechas e desvios que determinam trocas de lugar apontando as possibilidades
de movimentação dos indivíduos. Na verdade, esses buracos significam
possibilidades, ainda que para isto seja necessário correr riscos. Este é o cenário
típico do capitalismo flexível.
Esse movimento pode ser percebido pelas pessoas que mudam de emprego ao
discriminarem funções que não estão explícitas na organização e sim ações em
aberto, necessárias à harmonização do trabalho de determinados setores.

E a Orientação Profissional?
Ribeiro (2001) relata que a orientação profissional teve início na década de 20 para selecionar
alunos para o curso de mecânica do Liceu de Artes e Ofícios, em São Paulo. Notem que nesta
iniciativa era a instituição que selecionava os alunos e não eles que procuravam descobrir o
curso que melhor atenderia suas expectativas.
Nos anos 30, foi criado o Serviço de Orientação Educacional e Profissional da Universidade
de São Paulo, coordenado por Lourenço Filho. Nos anos 40, foi promulgada a Lei Orgânica
do Ensino em São Paulo. Essa lei colocou a orientação profissional como função da orientação
educacional dentro das escolas. Essa intervenção teve como objetivo a identificação do perfil de
cada aluno e assessorar a tomada de decisão no campo profissional. (Ribeiro, 2001)

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Unidade: Como surgiu a Orientação Vocacional?

Os instrumentos básicos do orientador educacional eram testes de sondagem de aptidões,


habilidades e interesses; informação ocupacional e desempenho nas tarefas escolares.
(Ribeiro, 2001)
Na década de 60, a regulamentação da profissão de psicólogo colocou os testes para uso
exclusivo desses profissionais, o que inviabilizava o uso desses instrumentos por orientadores
educacionais não-psicólogos. (ibdem) Posteriormente a orientação educacional transformou-
se em uma habilitação do curso de Pedagogia criando uma nova proposta, isto é, utilizava a
informação sobre as profissões aos alunos do curso correspondente ao Ensino Médio, por meio
do trabalho de Orientação Vocacional.
Nesse novo cenário, visualizamos da seguinte maneira: os orientadores educacionais atuavam
nas escolas e os psicólogos nos consultórios. Mas, na década de 80 a disciplina responsável pela
orientação profissional nas escolas, desaparece, ressurgindo apenas nos anos 90.
Ribeiro ainda relata que muitos estudiosos do assunto defendem que esse trabalho seja
incorporado à grade curricular e oferecido durante o Ensino Médio. Entretanto, constatamos
que a orientação profissional atende primordialmente as classes mais favorecidas, seja nas
escolas ou nos consultórios, o que é de se lamentar, pois segundo o autor, com base nas ideias
de Ferretti (1988, apud Ribeiro, 2001), esta é uma prática que tem como objetivo a inserção do
jovem na população economicamente ativa. Para tal, é imprescindível um plano, por meio do
qual, se visualize uma trajetória profissional para todos os educandos.
Entre os psicólogos, inicialmente, o embasamento teórico que assumiu um primeiro plano
foi a Teoria do Traço e Fator, que utilizava testes para avaliar aptidões, habilidades e interesses,
visando à adaptação do sujeito ao trabalho. Essa ideia contrapõe-se à proposta de Orientação
Profissional dos dias atuais.
Constatamos em nossa prática que o objetivo da Orientação Profissional é mediar o processo
de opção profissional do jovem ao término do Ensino Médio para a escolha do curso universitário
e/ou da função a ser mais bem exercida no campo de trabalho. Isto significa dizer que algumas
pessoas já partem para o mercado de trabalho, sem pensar em um curso universitário ou o
fazem concomitantemente.
Essa intervenção além de proporcionar um maior conhecimento das diferentes profissões,
tem como objetivo estimular o autoconhecimento do jovem.
Agora, se faz necessário olharmos para o contexto atual a fim de entendê-lo melhor.

Demandas da Sociedade Atual


Ao analisarmos o cenário atual do nosso mercado de trabalho, identificamos profissões
bastante diferenciadas daquelas surgidas com a Revolução Industrial.
Atualmente, vimos surgir as áreas da biotecnologia, a robótica, a inteligência artificial, as
energias renováveis. Todas exigem um leque de conhecimentos e habilidades distintas daquelas
que são próprias de profissões convencionais (direito, administração, magistério etc). Entretanto,
assistimos com grande pesar o declínio de algumas áreas como Ciências Sociais, Antropologia,

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História, Sociologia, Geografia, Economia, Pedagogia, Jornalismo, Serviço Social, Matemática
e Física. Reparem que todas elas têm uma ligação com a docência, fazendo com que muitos
desses cursos sejam cada vez menos procurados nas faculdades o que leva essas instituições a
extinguirem tais cursos de seus vestibulares.
Por outro lado, José Pastore, Professor da USP, fala: “Todas as especialidades e profissões
ligadas à saúde vão continuar em ascensão, pois a carência de mão de obra é enorme,
principalmente fora das metrópoles. Já Direito, mesmo sendo a profissão mais inflacionada
do país (há um milhão de advogados em atividade), ainda é forte por causa da característica
“contratualista” da sociedade brasileira. Para todo tipo de relação, especialmente de trabalho
e compra e venda, a mediação de um advogado é essencial.” Publicado em: 04janeiro, 2011
Fonte: http://www.passenaufrgs.com.br/guia/guia-de-profissoes-2014.pdf
O surgimento da internet é um elemento determinante na mudança do contexto profissional,
ao lado da globalização. Cada vez, mais pessoas optam por trabalhar em suas residências, sendo
que algumas delas, com anuência das empresas para as quais trabalham. Neste panorama, o
mercado de trabalho é levado a redefinir a demanda por talentos e deixa os gestores com
dificuldade para encontrar a pessoa certa para a vaga em aberto.

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Quais as competências exigidas no mercado de trabalho atual?


O mercado de hoje requer mais do que o simples domínio da parte técnica, há a demanda
por competências comportamentais a fim de garantir o bom clima de trabalho de suas
equipes. Vejamos quais são elas:
• Aperfeiçoamento constante. Estar aberto a mudanças;
• Proatividade e Flexibilidade;
• Saber ouvir;
• Comprometimento e trabalho em equipe.
• Administração do tempo para colocar as atividades em dia.

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Unidade: Como surgiu a Orientação Vocacional?

• Comunicar ideias de maneira clara e objetiva;


• Vender ideias e ter capacidade de persuasão.
• Evitar fofocas: ser discreto possibilita ganho de pontos.
• Manter o bom humor. Com ele, o ambiente fica mais leve e o trabalho flui com
mais facilidade!
• Valorizar as suas competências e buscar desenvolver os pontos em que tem
alguma carência.

Complementando esse cenário, vejamos a pesquisa realizada pela Oxford Economic junto
a profissionais de recursos humanos, no ano de 2013. Os pesquisadores identificaram quatro
amplas áreas que necessitam de novas competências profissionais. São elas:

Competências
Pensamento ágil Comunicação Operações globais
digitais

Habilidade em
Habilidade de
Habilidades em considerar e se Cocriatividade e
administrar equipes
negócios digitais preparar para “brainstorming”
diversas
múltiplos cenários

Capacidade para Construção de Entendimento


trabalhar de forma Inovação relacionamentos (com de mercados
virtual consumidores) internacionais

Capacidade de
Entendimento de Lidar com Senso de equipe
trabalhar em
softwares e sistemas complexidade e (incluindo equipes
múltiplos locais no
corporativos de TI ambiguidade virtuais)
exterior

Paradoxos de gestão,
Conhecimento de Domínio de línguas
equilibrando pontos Colaboração
design digital estrangeiras
de vista opostos

Capacidade de usar Habilidade de ver


Comunicação oral
mídias sociais o cenário como Sensibilidade cultural
e escrita
e web 2.0 um todo

http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/as-competencias-exigidas-no-mercado-de-trabalho-mundial
Por Adriana Fonseca | Valor

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Diante desse quadro, os jovens que se preparam para entrar no mercado de trabalho devem
levar em conta as competências necessárias a fim de atender as demandas atuais que se
configuram neste século XXI.
A partir da análise do surgimento da Orientação Profissional, bem como sua prática no
decorrer destes anos, é essencial que façamos uma reflexão sobre o papel do orientador
profissional. Na verdade, é esperado que esse profissional não seja um mero informante sobre
as profissões existentes no mercado, mas alguém que faça um papel mediador auxiliando o
sujeito que procura esse trabalho a identificar suas habilidades, interesses, desejos junto com a
reflexão do momento que o mercado de trabalho atravessa. Por exemplo:
Qual a política econômica vigente? Como as relações com a economia internacional interferem
em sua área de atuação? Qual a ideologia do governo atual de seu país? É necessário ainda
que ele leve em conta o caráter político e ideológico do seu trabalho, pois nesse sentido as
habilidades para tal, são imprescindíveis.
Outro ponto que precisamos assinalar e reforçar é a importância de se pensar no atendimento
aos alunos do curso de Ensino Médio da escola pública. Esta é uma clientela que nem sempre está
pensando em prestar um vestibular de imediato, mas está interessada em entrar no mercado de
trabalho e, talvez pensar num curso superior somente mais tarde, quando já tiver uma situação
financeiramente mais estável.
Desta forma, nosso auxílio se direciona a detectar quais são as habilidades desse sujeito para
que ele localize o trabalho que se adequa ao seu perfil (isto seria o desejável, entretanto em
várias ocasiões, são as pessoas que se adequam às exigências do cargo ou função).
Nas próximas unidades vamos conhecer e entender mais sobre o trabalho da Orientação
Profissional.

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Unidade: Como surgiu a Orientação Vocacional?

Material Complementar

Acesse o links abaixo para ampliar os conhecimentos.


Leia: Frank Parsons: Trajetória do pioneiro da orientação vocacional, profissional
e de carreira
Marcelo Afonso Ribeiro
Maria da Conceição Coropos Uvaldo
Universidade de São Paulo, São Paulo
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v8n1/v8n1a03.pdf

Acesse a página da Associação Brasileira de Orientação Profissional, e esteja


sempre informado(a) sobre eventos e publicações.
• http://www.abopbrasil.org.br/

Assista ao filme: O espelho tem duas faces


Dois professores da Columbia University sentem-se solitários, pois não conseguiram
se envolver com quem eles queriam. Ele, Gregory Larkin (Jeff Bridges), é um
professor de matemática extremamente introvertido e que ainda idolatra Candy
(Elle Macpherson), a antiga namorada que o trocou por outro. Ela, Rose Morgan
(Barbra Streisand), é uma professora de literatura muito comunicativa, que viu sua
grande paixão, Alex (Pierce Brosnan), se casar com Claire (Mimi Rogers), sua irmã.
Ao ver o anúncio de Gregory em um correio sentimental, ela decide responder
como se fosse apenas Rose, já que ambos pertencem à mesma universidade.
Após alguns encontros totalmente platônicos Gregory pede Rose em casamento,
mas decidem ter uma união baseada apenas nas suas preferências intelectuais e
totalmente desprovida de sexo. No início, ela consegue suportar tal situação, mas
com o tempo a relação entra em crise e ela decide se produzir, para conquistar
realmente seu marido e ter um casamento de fato e não apenas de direito.
Na verdade, o que queremos destacar nesse filme é a habilidade de Rose como
professora que ajuda Gregory, um professor tradicional e monótono, a melhorar
a forma de ministrar suas aulas.

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Referências

BOCK, Silvio D., Orientação Profissional – A abordagem sócio-histórica. São Paulo,


Cortez Editora, 2010.

FONSECA, Adriana, As competências exigidas no mercado de trabalho mundial, in


http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/as-competencias-exigidas-no-mercado-de-trabalho-
mundial, acessado em 22/08/2014.

Lassance, M Sparta, M. A orientação profissional e as transformações no mundo do


trabalho, in, Rev. bras. orientac. prof v.4 n.1-2 São Paulo dez. 2003 Ver em: http://pepsic.
bvsalud.org/scielo.php?pid=S1679-33902003000100003&script=sci_arttext acessado em
22/08/2014.

LISBOA, M. D. Orientação Profissional e mundo do trabalho. Reflexões sobre uma nova


proposta frente a um novo cenário, in LEVENFUS, R. S., SOARES, D. P. & COLS. Orientação
Vocacional Ocupacional. Porto Alegre, Artmed, 2010.

RIBEIRO, M. A. Orientação profissional: um novo modelo, in Revista UNICSUL, nº 8 –


dezembro/2001.

TAKUSHI, Aline Lumi Competências exigidas no mercado de trabalho, in http://www.


dicasprofissionais.com.br/competencias-exigidas-no-mercado-de-trabalho/ acessado em
22/08/2014

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Unidade: Como surgiu a Orientação Vocacional?

Anotações

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