Escola Secundária Vergílio de Ferreira

A economia portuguesa na atualidade

Disciplina de Economia A

14/05/2023

Trabalho realizado por:

António Gonçalves, nº3

Laura Santos, nº13
Marta Chaby, nº21
Eber de Carvalho, nº29
 A Economia Portuguesa na Atualidade

ÍNDICE

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................

EVENTOS COM IMPACTO NA ECONOMIA PORTUGUESA............................................

INFLAÇÃO................................................................................................................................

A EDUCAÇÃO..........................................................................................................................

MERCADO DE TRABALHO...................................................................................................

ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E PRIVADO........................................................................

CONCLUSÃO..........................................................................................................................

WEBGRAFIA...........................................................................................................................

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Introdução ao tema............................................................................................3

Figura 2 - Evolução do Preço do Petróleo 2021-22*.........................................................5

Figura 3 - Inflação em Portugal.........................................................................................6

Figura 4 - O desemprego.................................................................................................10

Figura 5 - O limiar de pobreza.........................................................................................11

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos abordar diversos temas relacionados com a situação económica
atual.

A economia portuguesa passou por vários períodos distintos de desenvolvimento e

mudanças estruturais ao longo dos anos. Esta enfrenta alguns desafios, mas também
apresenta sinais de recuperação e progresso.

Apesar do crescimento dos últimos anos, o país já enfrentou crises que afetaram
bastante a sua economia e como agravante atual, onde temos, por exemplo, os reflexos
dos impactos de um ano da Guerra da Ucrânia e da pandemia do COVID-19 que
também teve um impacto significativo na economia portuguesa, levando o país a
enfrentar uma recessão em 2020.

Atualmente, a estrutura da economia portuguesa baseia-se principalmente no setor dos

serviços, que representa cerca de 67% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. A partir
de 2002, Portugal tem vindo a enfrentar um problema de estagnação económica, com a
economia a crescer menos de 2% ao ano, e nos dias de hoje, vive numa situação de
recessão económica, conjugada com um crescimento contínuo da dívida pública, do
desemprego, do endividamento público e privado e também das consequências da
guerra da Ucrânia e a consequente inflação.

Figura 1 - Introdução ao tema

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EVENTOS COM IMPACTO NA ECONOMIA PORTUGUESA

Portugal Pós-Pandemia

A recuperação económica de Portugal após a pandemia de COVID-19 dependeu de uma

série de fatores, incluindo a eficácia das políticas governamentais para estabilizar a
economia, a resiliência do mercado de trabalho e a evolução da pandemia em si. A
pandemia mostrou-se, para além de uma crise fatal, um enorme desafio para a economia
europeia e pôs em causa os meios de subsistência dos cidadãos.

O governo português adotou medidas de estímulo fiscal para ajudar a mitigar os

impactos económicos da pandemia, incluindo programas de apoio financeiro às
empresas, programas de apoio ao emprego e outras medidas de estímulo fiscal. Estas
medidas, juntamente com a implementação bem-sucedida do plano de vacinação, podem
ajudar a estabilizar a economia e apoiar a recuperação económica.

Em termos de turismo, por exemplo, um dos principais setores económicos do país, foi
significativamente afetado pela pandemia e ainda se encontra em recuperação. Em 2020
a Comissão Europeia propôs diversas medidas para acudir a esta situação. Temos como
exemplo a liquidez para as empresas turísticas, especialmente aquelas de menor
dimensão. Dentro deste tópico podemos mencionar o financiamento da UE, sendo que
esta proporciona liquidez imediata às empresas afetadas pela crise através da Iniciativa
de Resposta ao Coronavírus, num regime de gestão partilhada com os Estados-
Membros.

Generalizando, a recuperação do país pós-pandemia dependera de diversos fatores já

mencionados embora o seu impacto se tenha feito sentir em outros aspetos da economia,
como iremos ver no decorrer do nosso trabalho.

As consequências da guerra na Ucrânia

Quando a pandemia de covid-19 parecia finalmente dar tréguas e devolver um pouco de

normalidade às nossas vidas, a Europa voltou a ser abalada por uma crise provocada
pela guerra na Ucrânia.

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Com a guerra, o aumento do custo de vida aumentou e consequentemente o preço dos

bens essenciais e da energia aumentou. A invasão russa à Ucrânia está a criar
instabilidade nos mercados financeiros, com as bolsas de valores europeias em queda, e
os efeitos refletem-se nos preços da energia e dos alimentos e nos mercados financeiros.
O preço do gás e petróleo proveniente da Rússia aumentou, em virtude da instabilidade
da guerra e do embargo da EU aos produtos russos. Apesar de Portugal ser pouco
dependente do gás russo, o aumento do custo da energia geral acabou por afetar
economicamente o país, com elevado impacto na inflação.

Figura 2 - Evolução do Preço do Petróleo 2021-22*

*105,8 dólares = 97,13 euros

71,3 dólares = 65,96 euros

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INFLAÇÃO

Em Portugal, a inflação é medida pelo índice de preços ao consumidor (IPC), que é

calculado mensalmente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Dito isto, focando-nos apenas nos últimos anos, Portugal sofreu uma grande inflação
causada pela ressaca da pandemia COVID-19, pois durante a pandemia, a procura e o
consumo diminuíra brutalmente, portanto no período de ressaca, a inflação aumentou,
situação que piorou com a guerra da Ucrânia, como já mencionamos.

Mas como estará Portugal em 2023? Está-se a verificar que em 2023 está a haver um
alívio da inflação, comparativamente com o ano anterior. O INE indica que esta
desaceleração está a ser comparada com um período de crise, devido à guerra, logo é
evidente que a inflação desceu em certos aspetos. A taxa de variação homóloga do IPC
estimada pelo INE para março é de 7,4%. De acordo com as previsões do Banco de
Portugal, a taxa de inflação descerá para 5,5%, depois para 3,2% em 2024, e 2,1% em
2025.

Figura 3 - Inflação em Portugal

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A EDUCAÇÃO

A educação desempenha um papel fundamental na sociedade portuguesa, em que o

investimento em educação pública e o sistema educacional é diversificado. Crianças
entre os 6 e os 18 anos, a sua educação é gratuita e obrigatória, em que o país tem uma
taxa de analfabetismo que se situa nos 5,23%, sendo que as regiões Alentejo, Madeira e
Centro apresentam valores acima da média nacional.

Isto quer dizer que 95% da população é alfabetizada.

O sistema de educação em Portugal é dividido em três níveis: educação pré-escolar,

ensino básico e ensino secundário. A educação pré-escolar é dos 3 aos 5 anos, enquanto
o ensino básico é dos 6 aos 15 anos e por último o ensino secundário é dos 16 aos 18
anos. O pré-escolar em Portugal é de frequência voluntária e gratuito em
estabelecimentos públicos, embora também existam instituições privadas. O Ministério
da Educação é o responsável pela supervisão e regulamentação das atividades do pré-
escolar, com o objetivo de garantir que as crianças recebam uma educação de qualidade.
Os pais têm a liberdade de escolher a instituição de pré-escolar que melhor se adapta às
suas necessidades, seja ela pública ou privada. No entanto, em estabelecimentos
privados, os pais terão que pagar as mensalidades correspondentes.

As escolas não são totalmente gratuitas em Portugal, pois alguns pais ainda têm de
pagar pela alimentação e pelo material escolar dos filhos mesmo não pagando
mensalidades.

O imposto de cada cidadão depende do seu rendimento, quem ganha mais, paga mais e
vice-versa.

A matrícula da criança é sempre feita em um endereço próximo à casa da família.

O ensino superior é opcional, oferecido por universidades, politécnicos e outras

instituições de ensino superior. O ensino é dividido em três ciclos de estudos –
licenciatura, mestrado e doutoramento.

A licenciatura tem duração de três anos (seis semestres).

Após a licenciatura concluída, é possível fazer um mestrado, que dura entre um ano e
meio a dois anos.

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Depois do mestrado, o doutoramento tem duração de 3 a 4 anos. Além disso, existem

escolas técnicas profissionais e escolas de artes.

O Ministério da Educação é responsável por supervisionar o ensino de Portugal e definir

políticas de educação em Portugal. A modernização da educação é cada vez mais
investida no país, incluindo o desenvolvimento de tecnologia.

Apesar dos esforços feitos, as taxas de abandono precoce e as desigualdades na

qualidade da educação entre as diferentes regiões do país são alguns desafios que
Portugal enfrenta, no entanto, o país tem se esforçado para superar esses problemas.

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MERCADO DE TRABALHO

Espera-se que a economia portuguesa volte a crescer em 2023. A recuperação pode ser
gradual, mas os setores de turismo, tecnologia da informação e saúde são esperados
serem os principais motores de crescimento. Com o início deste ano e os impactos da
pandemia cada vez menos presentes, são os impactos da inflação, causados pela guerra
da Ucrânia, que podem influenciar a economia portuguesa. Em conclusão, segundo
a Comissão Europeia, é previsto para 2023 um crescimento do PIB português em  0,7%.

Dentro do tema "mercado de trabalho português”, podemos começar por dizer que há
pouca empregabilidade para pessoas com mais de 55 anos e jovens até 24 anos que
procuram o primeiro emprego.

Por outro lado, do ponto de vista da qualificação do emprego, o mercado de trabalho em

Portugal também sofre um pouco, pois a quantidade de vagas que exigem mão-de-obra
qualificada é maior que a oferta, principalmente em áreas específicas, como área de TI,
Engenharia, Construção Civil e Saúde, por exemplo.

Estes dois factores contribuem para que 2023 seja um ano desafiante para o mercado de
trabalho em Portugal. É justamente por isso, que o Governo português procura
incentivar a imigração de mão-de-obra qualificada.

A nível do desemprego, em abril de 2023, a taxa de desemprego em Portugal foi de

6,5%, segundo os dados divulgados pelo INE. Este valor representa uma diminuição em
relação aos meses anteriores e também uma redução significativa em comparação com o
pico de desemprego registado em 2013, que chegou a 17,5%. Dito isto, a taxa de
desemprego entre os jovens é significativamente mais alta do que a taxa geral, chegando
aos 15,3%. Embora o mercado de trabalho português tenha evoluído, ainda está longe de
ser justo e inclusivo para todos. Ainda existem muitas pessoas com salários muito
baixos, com acesso a benefícios sociais limitados o que dificulta a estabilidade
financeira e planificação a longo prazo para os trabalhadores.

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Figura 4 - O desemprego

De acordo com o INE, em 2021, a taxa de risco de pobreza era de 17,2%, o que significa
que mais de 1,7 milhões de pessoas viviam em situações de risco de pobreza no país.
Para além disso, a taxa de pobreza infantil também se revela preocupante, com cerca de
19,8% de crianças até aos 18 anos em situação de risco de pobreza. Com isto dito, os
grupos mais vulneráveis à pobreza neste país são os idosos, trabalhadores com baixos
salários, famílias monoparentais e os imigrantes. A pobreza ainda está concentrada em
áreas urbnaas mais pobres e em regiões com menor desenvolvimento económico. Para
mitigar este efeito, governo português tem implementado políticas sociais pata tentar
combater a pobreza, como a atribuição de subsídios de apoio social, o aumento do
salário mínimo, a melhoria das condições de habitação e promoção do acesso à
educação e cuidados de saúde.

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Figura 5 - O limiar de pobreza

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ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E PRIVADO

No final de 2022, o site oficial do banco de Portugal publicou um artigo que falava
sobre o endividamento das administrações públicas, empresas e particulares em
comparação com 2021.

“O endividamento do setor não financeiro, em 2022, aumentou 19,1 mil milhões de

euros, para 793,8 mil milhões de euros. Deste total, 441,3 mil milhões de euros
respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 352,5 mil milhões de
euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).

O endividamento do setor privado teve um incremento de 10,3 mil milhões de euros

relativamente a 2021. O endividamento das empresas privadas aumentou 5,5mil milhões
de euros, traduzindo um aumento do endividamento perante o exterior, o setor
financeiro e as empresas. O endividamento dos particulares cresceu 4,8mil milhões de
euros, essencialmente junto do setor financeiro.

O endividamento do setor público aumentou 8,8 mil milhões de euros, principalmente

junto das administrações públicas e dos particulares.”

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CONCLUSÃO

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WEBGRAFIA

enquadramento macroeconómico 2023 portugal - Procurar (bing.com)

https://www.dadosmundiais.com/europa/portugal/inflacao.php

https://eco.sapo.pt/2023/03/31/inflacao-em-portugal-tera-abrandado-para-74-em-marco-o-quinto-mes-
consecutivo-de-alivio-na-subida-dos-precos/

https://commission.europa.eu/strategy-and-policy/coronavirus-response/jobs-and-economy-during-
coronavirus-pandemic_pt

https://www.nacionalidadeportuguesa.com.br/mercado-de-trabalho-em-portugal/

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