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1. Introdução……………………………………………
…………………….3
2. A crise de 2010-
2013…………………………………….…………….4
2.1. Contextualização e
desencadeamento……………………4
2.2. O papel do
estado……………………………………….
……….4
2.3. As consequências
quantitativas……………………………..5
3. Ciclos
económicos……………………………………………
…………8
4. Conclusão.
…………………………………………………………
……..10
5. Biblio/webgrafia………………….
……………………………………11
- Introdução
Este trabalho, desenvolvido para a disciplina de Economia C, tem como objetivo aprofundar os
conhecimentos acerca dos ciclos de crescimento económico, bem como fortalecer a
capacidade de pesquisa e investigação autónoma dos alunos. Esta temática foi sugerida pela
Professora Cristina Gaspar, alinhando-se com o programa da disciplina. Já o período analisado -
2010 a 2013 -, foi selecionado pelos alunos, dada a curiosidade despertada quanto à gravidade
da crise económica nesse período, sendo considerada a pior na história do país.
Para realizar este trabalho, foram consultados recursos como o site indicado pela professora, o
manual da disciplina e diversas outras fontes online, todas referenciadas na bibliografia.
O objetivo final é proporcionar uma compreensão mais sólida dos fenómenos económicos,
contribuindo para o desenvolvimento dos conhecimentos teóricos dos alunos e promovendo
as suas habilidades práticas de pesquisa e investigação. O foque prático e objetivo visa
aprofundar o entendimento sobre a economia portuguesa, explorando um período crítico que
deixou marcas significativas em sua história recente.
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- A crise de 2010-2013
Contextualização e desencadeamento
Nos anos que se seguiram ao abalo global da crise financeira de 2008/2009, Portugal
encontrou-se novamente diante dos desafios econômicos em 2010. Contudo, o que se
desdobrou nos anos subsequentes transcendeu a mera continuação dessa adversidade; foi o
despertar de uma nova crise financeira que moldaria o destino do país até 2013.
O cenário era marcado por uma economia portuguesa fragilizada, recém-saída do impacto
da crise global anterior. A esperança de uma recuperação rápida desaparecia gradualmente,
dando lugar a uma recessão mais profunda e prolongada. O período de 2010 a 2013
testemunhou uma narrativa desafiadora, que ecoava as cicatrizes da crise financeira global de
2008–2009, mas que também se entrelaçava com a complexidade da crise da dívida pública na
Zona Euro que se desencadeou de 2009 a 2010. Os países que tinham recorrido a ajuda
externa na crise anterior (países europeus meridionais, incluindo Portugal e a Irlanda) foram
particularmente afetados nesta, formando uma fronte comum contra as vicissitudes
económicas.
Em 2011, o país estava imerso em todos estes impactos, preparando-se para enfrentar
uma recessão que se revelaria não apenas mais intensa, mas também mais duradoura e
persistente. O choque inicial de 2008/2009 havia sido um prelúdio para uma batalha
económica prolongada, onde as dificuldades pareciam multiplicar-se e as soluções se
tornavam cada vez menos.
Neste período sombrio, Portugal viu a sua resiliência ser testada e, ao mesmo tempo,
emergiu como um exemplo de perseverança diante da adversidade. As dificuldades
enfrentadas moldaram a nação de maneiras inesperadas, incentivando uma reflexão profunda
sobre políticas económicas, estratégias de recuperação e solidariedade europeia, e é
justamente isso que o nosso trabalho vai abordar.
O papel do estado
Em meio às sombras da crise financeira que assolou Portugal entre 2010 e 2013, um
capítulo crucial desdobrava-se, delineando os contornos de uma nação determinada a
ressurgir. Sob a imposição do programa de ajustamento da troika, o país viu-se compelido a
uma busca tenaz pela estabilidade, com a redução do desequilíbrio das contas públicas
emergindo como um imperativo incontornável.
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A troika, composta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu
(BCE) e Comissão Europeia (CE), ditava as regras do jogo, e uma das suas premissas
fundamentais era a transformação da economia portuguesa em uma força mais competitiva.
Era a hora de reposicionar as empresas lusas no tabuleiro global, estimulando um vigor
renovado no comércio exterior para equilibrar as contas do país.
As consequências quantitativas
- Durante o período crítico da crise financeira em Portugal entre 2010 e 2013, o papel do
Estado foi central na busca pela estabilidade económica. O então ministro das Finanças, Vítor
Gaspar, implementou medidas significativas, incluindo um enorme aumento de impostos, e
cortes orçamentais, resultando na redução do défice em 2012 e 2013.
Gráfico 1
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- A carga fiscal, influenciada pela recessão em 2011 e 2012, diminuiu temporariamente,
mas em 2013, o mencionado aumento de impostos tornou-se uma realidade, colocando uma
maior pressão sobre os cidadãos para suportar as despesas do Estado.
Gráfico 2
Gráfico 3
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- As consequências da crise e recessão foram profundas. A dívida pública atingiu os
100% do PIB em 2010 e, posteriormente, aumentou para um máximo de 132,9% em 2014,
devido à combinação da queda do PIB e ao aumento da dívida durante o período da troika.
Gráfico 4
Gráfico 5
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- Ciclos económicos
Política Monetária:
Em períodos de recessão é utilizada a política monetária expansionista que se
traduz numa redução das taxas de juros, para que deste modo o acesso ao crédito
fique mais barato e fácil, o que irá resultar numa maior quantia de dinheiro em
circulação no mercado que irá estimular o consumo de modo a estabilizar a economia.
Já em períodos de expansão onde por vezes a inflação poderá verificar valores muito
elevados, irão ser implementadas medidas contracionistas de modo a impedir este
avanço inflacionista.
Política Fiscal:
Ações do governo em relação aos gastos públicos e à arrecadação de impostos
para estabilizar a economia. Em fase de expansão o governo pode reduzir os gastos
públicos e aumentar impostos para conter a demanda e prevenir o superaquecimento
da economia. Já em casos de recessão o governo geralmente implementa políticas
fiscais expansionistas, que envolve aumentar os gastos públicos e/ou reduzir impostos
para estimular a oferta, impulsionar a atividade econômica e combater o desemprego.
Políticas de Emprego:
Durante uma recessão, a procura por bens e serviços diminui, o que leva as
empresas a reduzirem a produção e, por consequência, a despedir funcionários. Isto
origina medidas para proteger o emprego e promover a estabilidade social, através de
estímulos fiscais, incentivos aos funcionários e também através do investimento em
programas de especialização e educação para ajudar os trabalhadores a
desenvolverem as habilidades necessárias para se adaptarem a possíveis mudanças do
mercado.
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Os ciclos económicos podem ter uma diversidade de nomenclaturas, de acordo
com a sua duração. Assim sendo, os ciclos económicos podem ser denominados de:
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
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- Conclusão
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- Biblio/webgrafia
Gráficos 1,2,3,4 e 5:
https://eco.sapo.pt/2021/04/06/a-economia-portuguesa-antes-durante-e-depois-da-troika-e-
agora-com-a-pandemia/
- https://ffms.pt/pt-pt/estudos/2010-2013-mais-longa-e-severa-das-crises
A crise de 2010-2013:
- https://eco.sapo.pt/2021/04/06/a-economia-portuguesa-antes-durante-e-depois-da-troika-
e-agora-com-a-pandemia/
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_financeira_em_Portugal_de_2010–2014
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_da_dívida_pública_da_Zona_Euro
- RODRIGUES, Ana Luísa; PAIS, Maria João; GÓIS, Maria Manuela; CABRITO, Belmiro Gil;
Economia C – 12.º Ano (Ciclos económicos; p.54-p.59). Lisboa: LeYa, Texto, 2023.
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