Você está na página 1de 6

Trabalho: Os Efeitos da COVID-19 na Economia Internacional

1. Agradecimentos

Agradecemos a todos os envolvidos na realização deste trabalho, especialmente aos


professores e pesquisadores que forneceram insights valiosos durante a pesquisa.

2. Resumo

A pandemia de COVID-19 teve impactos profundos na economia internacional,


abalando cadeias de suprimentos, afetando o comércio global e causando perturbações
nos mercados financeiros. Este trabalho analisa os efeitos da pandemia, destacando as
principais consequências nos setores econômicos e as respostas adotadas pelos países
para mitigar esses impactos.

Palavras-chave: COVID-19, Economia Internacional, Comércio Global, Pandemia,


Respostas Governamentais.

3. Índice

Introdução
1.1 Contextualização
1.2 Importância e Atualidade
1.3 Problematização
1.4 Metodologia
1.5 Objetivos
1.6 Estrutura do Trabalho

Efeitos da COVID-19 na Economia Internacional


2.1 Impacto nas Cadeias de Suprimentos
2.2 Mudanças no Comércio Global
2.3 Perturbações nos Mercados Financeiros

Respostas Governamentais
3.1 Políticas Econômicas Adotadas
3.2 Cooperação Internacional
3.3 Desafios na Implementação das Medidas

Setores Econômicos Afetados


4.1 Turismo e Viagens
4.2 Indústria Manufatureira
4.3 Tecnologia e Inovação
4.4 Agricultura e Alimentação

Recuperação Econômica Pós-COVID-19


5.1 Perspectivas Globais
5.2 Desafios para a Recuperação
5.3 O Papel da Inovação e Digitalização

4. Texto Principal
4.1 Introdução

A introdução contextualiza a pandemia, destacando sua importância e atualidade.


Problematiza os desafios enfrentados pela economia internacional, apresenta a
metodologia utilizada e estabelece os objetivos do trabalho.

4.2 Desenvolvimento

Consequências de uma Crise Econômica

Uma crise econômica pode originar-se de diversas causas, mas suas consequências
costumam ser amplamente conhecidas, tanto entre pesquisadores quanto na população
em geral. Os efeitos de uma crise permeiam toda a cadeia econômica, afetando
praticamente todas as camadas da sociedade.

As principais ramificações de um período de crise econômica incluem:

1. Aumento do desemprego;
2. Redução da arrecadação do governo;
3. Crescimento do endividamento estatal;
4. Depreciação da moeda oficial;
5. Falência de empresas;
6. Aumento das taxas de juros;
7. Crescimento da pobreza;
8. Inflação.

Causas de uma Crise Econômica

Entender as causas de uma crise econômica é essencial, pois muitas vezes elas são
complexas e não imediatamente óbvias. Recessões podem até ser desencadeadas por
políticas destinadas a combater a crise. Por exemplo, o aumento desenfreado do
consumo pode levar a uma inflação alta, induzindo governos a aumentarem as taxas
de juros para desacelerar o consumo. No entanto, esse aumento nas taxas de juros
pode ter impactos negativos, podendo até prevenir a crise em alguns casos.
Assim, a origem de uma crise econômica é um tema complexo, envolvendo diversas
variáveis políticas e econômicas.

Maiores Crises Econômicas da História

Ao longo da história, o mundo testemunhou crises econômicas severas, com impactos


significativos globalmente. Duas das maiores crises foram:

Crise de 1929 (Grande Depressão):


Originada nos Estados Unidos, causou altas taxas de desemprego, queda do PIB e da
Bolsa de Nova York. Algumas causas incluíram a quebra da bolsa, queda drástica do
consumo, superprodução agrícola e alta alavancagem econômica.

Crise de 2008 (Crise do Subprime):


Iniciada nos EUA devido a uma bolha imobiliária, impactou o mundo devido a
empréstimos imobiliários arriscados e falência de grandes instituições financeiras.
Medidas foram implementadas para combater suas causas e consequências.

O( desenvolvimento é dividido em capítulos que abordam os principais efeitos da


COVID-19 na economia internacional, as respostas governamentais, os setores
econômicos afetados e as perspectivas de recuperação. Cada capítulo é estruturado de
forma aprofundada, apresentando análises, dados relevantes e exemplos específicos.)

Capítulo 1. Os impactos econômicos da crise da Covid-19

A pandemia de Covid-19 causou choques na economia mundial e desencadeou a


maior crise econômica global em mais de um século. A crise levou a um aumento
drástico na desigualdade entre os países e dentro de cada um deles. Dados
preliminares indicam que a recuperação pós-crise será tão desigual quanto seus
impactos econômicos iniciais, e que as economias emergentes e grupos
economicamente desfavorecidos precisarão de muito mais tempo para recuperar as
perdas de renda e de meios de subsistência induzidas pela pandemiai.

Agravamento da desigualdade entre os países e dentro deles

Em contraste com muitas crises anteriores, os governos responderam, desde o início


da pandemia, com políticas econômicas amplas e decisivas. Em geral, essas respostas
foram bem-sucedidas e conseguiram mitigar os custos humanos mais graves no curto
prazo. No entanto, a resposta emergencial também gerou novos riscos — como níveis
excessivamente elevados de dívida pública e privada na economia mundial — que
podem ameaçar uma recuperação equitativa da crise se não forem enfrentados de
forma decisiva.

A intensificação da desigualdade entre países e dentro deles foi agravada pelos


impactos econômicos da Covid-19, principalmente nas economias emergentes, onde
as perdas de renda provocadas pela pandemia expuseram e exacerbaram fragilidades
econômicas preexistentes. Ao longo de 2020, tornou-se evidente que muitas famílias e
empresas não estavam preparadas para suportar um choque de renda de tão grande
magnitude e duração.

Estudos baseados em dados pré-crise indicam que mais de 50% das famílias, tanto em
economias emergentes quanto avançadas, não possuíam capacidade financeira para
sustentar seus gastos básicos por mais de três meses em caso de perda de renda. De
maneira semelhante, as reservas de caixa das empresas médias eram suficientes para
cobrir menos de 55 dias de despesas. Antes da crise, muitas famílias e empresas em
economias emergentes já enfrentavam níveis insustentáveis de dívida, e a pandemia,
juntamente com as medidas de saúde pública associadas, resultou em um acentuado
declínio na renda das famílias e nas receitas das empresas, exacerbando ainda mais
seus desafios financeiros.

A crise desencadeou impactos dramáticos na pobreza e na desigualdade em escala


global. Pela primeira vez em uma geração, a pobreza global registrou um aumento
significativo, com perdas de renda desproporcionais afetando as populações mais
desfavorecidas e contribuindo para um aumento drástico da desigualdade, tanto entre
países quanto dentro deles.

Conforme dados de uma pesquisa do Banco Mundial em 2021, o desemprego


temporário entre trabalhadores com apenas o primeiro ciclo do ensino fundamental
aumentou em 70% em todos os países em 2020. As perdas de renda foram
particularmente acentuadas entre jovens, mulheres, trabalhadores autônomos e
temporários com níveis mais baixos de escolaridade. As mulheres, em especial,
sofreram maiores perdas de renda e emprego devido ao fato de, em geral, estarem
empregadas nos setores mais afetados por medidas de lockdown e distanciamento
social.

Esses padrões também se refletiram no âmbito empresarial. Empresas menores,


informais e com acesso mais restrito ao mercado formal de crédito foram as mais
impactadas pelas perdas de renda derivadas da pandemia. Comparativamente, as
empresas maiores iniciaram a crise com capacidade para cobrir suas despesas por até
65 dias, enquanto as médias tinham um período de cobertura de 59 dias, e as pequenas
e microempresas, respectivamente, tinham períodos menores, de 53 e 50 dias.
Adicionalmente, as micro, pequenas e médias empresas estavam super representadas
nos setores mais impactados pela crise, como hospedagem e alimentação, varejo e
serviços pessoais. Esses fatores contribuíram para acentuar as disparidades
econômicas já existentes.

Ameaças emergentes a uma recuperação equitativa

Embora as famílias e as empresas tenham sofrido impactos mais diretos das perdas de
renda decorrentes da pandemia, os riscos financeiros resultantes repercutem na
economia como um todo por meio de canais que se reforçam mutuamente e que
conectam a saúde financeira de famílias, empresas, instituições financeiras e governos
(figura 1). Devido a essa interconexão, riscos financeiros elevados em determinado
setor podem se espalhar e desestabilizar a economia como um todo. Por exemplo,
quando as famílias e as empresas passam por estresse financeiro, o setor financeiro
enfrenta um risco maior de inadimplência nos empréstimos e tem menos capacidade
de oferecer crédito. Da mesma forma, quando a situação financeira do setor público se
deteriora (por exemplo, como resultado de um aumento da dívida pública e uma
queda da receita tributária), a capacidade do setor público de apoiar o resto da
economia também diminui.

Figura 1 Riscos interconectados referentes ao balanço patrimonial


Fonte: Equipe do RDM 2022.

Observação: A figura apresenta os vínculos entre os principais setores da economia,


por meio dos quais os riscos em um setor podem afetar a economia de maneira mais
ampla.

Essa relação não é predeterminada, e políticas fiscais, monetárias e financeiras bem


concebidas podem neutralizar e reduzir esses riscos entrelaçados. Dessa forma, os
vínculos entre os setores da economia podem deixar de ser um círculo vicioso para se
transformarem em um círculo virtuoso.

Um exemplo de políticas que podem fazer uma diferença fundamental são aquelas
que se concentram nos vínculos entre a saúde financeira das famílias, das empresas e
do setor financeiro. Em resposta aos primeiros lockdowns e restrições de mobilidade,
por exemplo, muitos governos passaram a oferecer assistência a famílias e empresas
na forma de programas de transferência direta de renda e ferramentas de política
financeira, tais como moratórias da dívida. Esses programas forneceram o apoio
necessário às famílias e às pequenas empresas e ajudaram a evitar uma onda de
insolvências que poderiam ter ameaçado a estabilidade do setor financeiro.

Governos, bancos centrais e órgãos reguladores também adotaram ferramentas de


políticas públicas para apoiar as instituições financeiras e evitar que os riscos se
propagassem do setor financeiro para outras partes da economia. Bancos centrais
reduziram as taxas de juros e flexibilizaram as condições de liquidez, facilitando o
refinanciamento de bancos comerciais e instituições financeiras não bancárias, como
credores de microfinanças, e permitindo que continuassem a fornecer crédito a
famílias e empresas.

A resposta à crise também precisará incluir políticas que tratem dos riscos decorrentes
de altos níveis de dívida pública para garantir que os governos preservem sua
capacidade de apoiar efetivamente a recuperação. Trata-se de uma importante
prioridade política, uma vez que altos níveis de dívida pública reduzem a capacidade
dos governos de investir em redes de proteção social, que são capazes de neutralizar
os impactos da crise na pobreza e na desigualdade e fornecer apoio às famílias e
empresas em caso de reveses durante a recuperação.

4.3 Conclusões
As conclusões recapitulam os principais pontos discutidos, destacando as lições
aprendidas e as implicações para o futuro. Oferece reflexões sobre o papel da
cooperação internacional na gestão de crises econômicas e delineia possíveis cenários
para a recuperação econômica pós-COVID-19.

5. Referências Bibliográficas e Lista de Sites Consultados

As referências bibliográficas seguem as normas estabelecidas, com o nome do autor,


título da obra, volume, edição, cidade, casa editora e ano. As citações ao longo do
texto são feitas em notas de rodapé, seguindo a mesma formatação.

Este trabalho busca fornecer uma análise abrangente dos efeitos da COVID-19 na
economia internacional, contribuindo para o entendimento dos desafios enfrentados
pelos países e as estratégias adotadas para superar essas adversidades.

Você também pode gostar