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Na base monetária, temos uma expansão considerável pois com essa medida
estaremos incluindo no mercado consumidor muitas pessoas que até então estavam
sem renda alguma, prova disse é que a fome e pobreza extrema caíram nesse período
de pandemia por conta do auxílio atingirem pessoas que não possuíam renda alguma
antes mesmo da pandemia, um efeito relativamente positivo no curto prazo. No curto
prazo também podemos ter um aumento no consumo de produtos primários ou de
necessidade básica, isso devido a esse contingente de famílias agora com acesso a uma
renda mínima. Um contingente maior de consumidores de primeira necessidade surgir
no curto prazo não é suficiente para segurar as empresas e os empregos vivos, tendo
em vista que a insegurança sobre o dia de amanhã leva as pessoas e racionar mais, que
a divulgação da prorrogação do auxílio para mais alguns meses à frente trouxesse um
folego maior para as famílias organizarem o orçamento e pudessem consumir, não é o
suficiente ainda para segurar todas empresas – principalmente as que estão mais
distantes desse nicho de necessidades básicas – manterem seus quadros funcionais. O
desemprego vai fazer muitas vitimas ainda durante a pandemia, no curto e no longo
prazo, no longo prazo talvez poderia suavizar a eminente inflação alta, pois no longo
prazo, poderíamos ter algumas consequências como a inflação, segundo Milton
Friedman, todo fenômeno inflacionário é um fenômeno monetário também, então, caso
tenha uma expansão monetária de forma desordenada, ou se ainda assim para cumprir
com os pagamentos, além de outras despesas que a pandemia trouxe de presente
(insumos médicos etc...) , o governa venha emitir moeda, temos a possibilidade de um
retorno de uma desvalorização na moeda e consequentemente um aumento na taxa de
câmbio, vejamos que durante 2020 o Real foi a moeda que mais desvalorizou no mundo,