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impacto da pandemia covid-19 na

economia
O trabalho em questão, trata se dos impactos inegáveis que a pandemia de
covid-19 trouxe na vida das pessoas, e consequentemente também afetou os
negócios. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae (2020) mostra que 89,9% das
empresas foram afetadas com a pandemia, o que foi e tem sido até o momento um
grande desafio para os empreendedores. O número de empresas que fecharam as
portas no período entre 2019 e 2021 mostra claramente que os empresários não
estavam preparados para enfrentar uma crise econômica de grande proporção
como a desencadeada pela atual pandemia.
De acordo com dados divulgados pela pesquisa nacional por amostra de domicílios
(PNAD), cerca de 600 mil empresas encerraram suas atividades no intervalo de dois
anos, vale ressaltar que os negócios menores são os mais afetados diante da crise,
devido possuírem reservas limitadas não suportam tais impactos. “O problema é
que ao deixar sua atividade o empregador deixa de empregar alguém, o que tem um
efeito dominó refletindo não apenas no empregador mas também nas outras
pessoas que dependem daquele negócio'', afirma o pesquisador da consultoria
Idados Brunno Otti. A cada empresa fechada o número de desemprego aumenta, as
pessoas buscam reduzir o consumo e cortar gastos, o que consequentemente afeta
a economia como um todo.
Apesar do número de negócios que não resistiram à crise ser grande, não podemos
ignorar as ações administrativas que se sobressaíram e tem conseguido superar os
desafios encontrados nesse período, muitas empresas se reinventaram e buscaram
novas maneiras para continuarem funcionando, conhecer novas tecnologias virtuais
e realizar seus trabalhos em plataformas onlines foi e tem sido uma estratégia
valiosa para muitos micro empreendedores. O governo também se posicionou de
forma significativa diante da situação, tomando medidas para salvar ou ao menos
minimizar os impactos na economia. Adiamento dos impostos, auxílio emergencial e
programa de manutenção do emprego e da renda foram medidas imediatas que os
governos assumiram e sem dúvidas foi de grande importância e somou na
manutenção econômica do país. No entanto, ainda que essas medidas tenham sido
de grande valia e tenha ajudado a população, principalmente os micro
empreendedores a enfrentar a crise, a verdade é que foram apenas medidas
provisórias que infelizmente não resolvem o problema do despreparo empresarial
para situações adversas na economia. Como diz um ditado popular “ é melhor
prevenir que remediar", seguindo essa lógica é melhor ensinar as pessoas a
administrarem corretamente suas finanças, e realizarem planejamentos estratégicos
visando estarem preparados para as adversidades, do que buscar realizar ações
para tentar vencer determinada situação quando não estão prontos para enfrentá-la.
Inserir educação financeira na grade curricular das escolas para auxiliar e motivar
as crianças e adolescentes a entenderem e se interessarem pela economia desde
cedo, pode ser uma forma mais eficaz para evitar situações de calamidade como a
atual. Para os empreendedores que já estão ativos no mercado de trabalho é
interessante procurar uma unidade do sebrae que oferece apoio aos pequenos
negócios de todo o país, como cursos e consultorias voltadas para o
desenvolvimento e aprimoramento da gestão financeira, além de facilitar o acesso
ao crédito que é um fator de extrema importância para as pequenas e médias
empresas.

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