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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ESCOLA TÉCNICA VASCO ANTONIO VENCHIARUTTI

Técnico em Administração

BRUNO DOS SANTOS ROSA

GABRIEL VERMIEIRO COIMBRA

VALTER GUSTAVO M. COLEPICOLO

YASMIN CAMILA LEDRA CUNHA

PROCESSO DE ABERTURA E LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS DE


BAIXO FATURAMENTO E OS BENEFÍCIOS GERADOS AO
EMPREENDEDOR

JUNDIAÍ

2019
Bruno dos Santos Rosa

Gabriel Vermeiro Coimbra

Valter Gustavo M. Colepicolo

Yasmin Camila Ledra Cunha

PROCESSO DE ABERTURA E LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS DE


BAIXO FATURAMENTO E OS BENEFÍCIOS GERADOS AO
EMPREENDEDOR

Trabalho de conclusão de curso apresentado


à Escola Técnica Vasco Antonio Venchiarutti,
para a obtenção do título de Técnico em
Administração sob a orientação dos
professores João Rita e Ednor Junior.

JUNDIAÍ

2019
Dedicatória

Dedicamos este trabalho às nossas famílias que desde a infância sempre nos
incentivaram a estudar e a correr atrás dos nossos sonhos, mas de modo especial
aos pais que não mediram esforços para que conseguíssemos realizar esse curso e
não nos deixaram desistir nos momentos de cansaço e fraqueza.
Agradecimentos

Agradeço aos professores que se empenharam em transmitir o máximo do que


sabiam em tão pouco tempo de curso, especialmente ao professor Gabriel Negrin
Moreira, pelas aulas excelentes de Legislação Empresarial que nos proporcionou as
bases para elaboração desse trabalho de conclusão de curso e por todo suporte
dado durante sua elaboração.
Também a todos os amigos que tornaram esse tempo de curso mais leve.
“Nenhum homem escolhe o Mal porque é
mal; ele só confunde isso com felicidade,
o bem que ele procura.”
(WOLLSTONECRAFT, MARY; UMA
REIVINDICAÇÃO DOS DIREITOS DOS
HOMENS, 1790).
Resumo

O trabalho de conclusão de curso apresentado considera o processo de abertura e


legalização de microempreendedores individuais, pequenas e microempresas
demonstrando como ponto fundamental informações sobre o número de pessoas
desempregadas no Brasil, que muitas vezes por necessidade ou até por falta de
conhecimento sobre o procedimento, trabalham na informalidade. Como poderemos
entender melhor, o trabalho informal traz grandes consequências para a sociedade e
para o próprio trabalhador.

Abordando esse tema coletivamente, podemos notar que uma vez que o trabalhador
informal deixa de arrecadar os devidos tributos, há uma grande influência negativa
nos índices que contribuem para o déficit na previdência social, enquanto que
individualmente o trabalhador fica desprotegido em caso de acidentes que causem
afastamento e fica impossibilidade de solicitar a aposentadoria no futuro, além de
não ter direitos a todos os benefícios de um trabalho registrado como por exemplo:
Fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS), afastamentos, auxílio maternidade,
entre outros.

No caso do empresário informal, trabalhar sem os devidos registros gera inúmeras


dificuldades, tais como: risco de fechamento do negócio, impossibilidade de emissão
de notas fiscais, impossibilidade de vender produtos e serviços para pessoas
jurídicas, não recolhe impostos de impostos, impossibilidade de aposentadoria e
benefícios do INSS, etc.

Abordaremos o passo a passo e as burocracias envolvidas no processo de abertura,


as definições de porte empresarial, assim como os tipos de regimes tributários
existentes e qual melhor se adequa a cada tipo de porte empresarial.

Por fim, queremos demonstrar as consequências e riscos do trabalho informal e as


vantagens de manter um negócio regularizado, principalmente para as micros e
pequenas empresas que representam a grade maioria das empresas do país e que
mais empregam pessoas.

Como as pequenas empresas estão em maior número, legalizando a grande maioria


que atualmente trabalham na informalidade haveria um grande impacto positivo no
cenário financeiro nacional tanto para os trabalhadores quanto para a sociedade em
geral.

Palavras-chave: Microempresas, EPP, abertura, legalização, regimes tributários,


porte empresarial, riscos, trabalho informal, MEI.
Abstract

The course completion work presented considers the process of opening and
legalizing individual, small and micro-entrepreneurs demonstrating as a fundamental
point information about the number of unemployed people in Brazil, who often out of
necessity or even lack of knowledge about the procedure, work in informality. As we
can better understand, informal work has great consequences for society and for the
worker himself.

Approaching this theme collectively, we can note that once the informal worker fails
to collect the due taxes, there is a great negative influence on the indices that
contribute to the deficit in social security, while individually the worker is unprotected
in case of accidents that cause and is unable to apply for retirement in the future, in
addition to not having rights to all the benefits of registered work such as: FGTS,
separation leave, maternity aid, among others.

In the case of the informal businessman, working without proper records generates
numerous difficulties, such as: risk of closing the business, impossibility of issuing
invoices, impossibility of selling products and services to legal entities, not collecting
taxes, impossibility of retirement and benefits of INSS, etc.

We will consider the step-by-step and bureaucracy involved in the opening process,
the definitions of business size, as well as the types of tax regimes that exist and
which is best suited to each type of business size.

Finally, we want to demonstrate the consequences and risks of informal work and the
advantages of maintaining a regular business, especially for the micro and small
companies that represent the majority of the country's companies and that employ
more people.

As small businesses are in greater numbers, legalizing the vast majority of those
currently working in informality, there would be a large positive impact on the national
financial scenario for both workers and society at large.

Key words: Microenterprises, EPP, opening, legalization, tax regimes, enterprise size,
risks, informal work, MEI.
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – IBGE, Índice de empregados e desempregados no primeiro


trimestre de 201820

Gráfico 2 – Principais motivos para a formalização, segundo pesquisa Sebrae


47

Gráfico 3 – Maneiras de cadastro no MEI (dados da Sebrae do ano de 2017).48

Gráfico 4 – Crescimento do número de MEIs no Brasil 50

Gráfico 5 – Divisão de MEIs por faixa etária (2013 – 2015) 51

Gráfico 6 – Atividades com o maior número de microempreendedores (em número


de MEIs cadastrados em março de 2019) 52
LISTA DE IMAGENS

Imagem 1 – Modelos de Registros Empresariais22

Imagem 2 – Registro de Empresas no Brasil43

Imagem 3 – Vantagens em ser um MEI46


LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – BNDES: classificação pelo faturamento bruto anual30

Quadro 2 – IBGE: classificação por quantidade de colaboradores30

Quadro 3 – As alíquotas do CSLL para Lucro Presumido33

Quadro 4 – As alíquotas do IRPJ para Lucro Presumido33-34

Quadro 5 – Recolhimento PIS/COFINS para Lucro Real e Presumido 35

Quadro 6 – Contribuição do MEI para o ano de 201944


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO15

2. JUSTIFICATIVA16

3. METODOLOGIA17

4. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS18

5. DESENVOLVIMENTO19

5.1. COMO AS EMPRESAS CLANDESTINAS AFETAM A ECONOMIA 19

5.1.1. Contribuição no aumento relativo ao índice de desemprego19

5.1.2. Contribuição no aumento relativo ao déficit da previdência social20

5.2. DIFERENÇA ENTRE EMPREENDEDOR E EMPRESÁRIO21

5.3. COMO DEFINIR O TIPO DE EMPRESA IDEAL21

5.3.1. MEI – Microempreendedor Individual22

5.3.2. Empresário Individual ME ou EPP24

5.3.3. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada25

5.3.4. Sociedade empresária25

5.3.5. Sociedade Limitada26

5.3.6. Sociedade Anônima26

5.3.7. Sociedade Comandita Simples27

5.3.8. Sociedade Simples29

5.4. CLASSIFICAÇÃO DE PORTE EMPRESARIAL29

5.5. REGIMES TRIBUTÁRIOS31

5.5.1. Simples Nacional31

5.5.2. Lucro Presumido32

5.5.3. Lucro Real34

5.5.4. Base de Cálculo34

5.5.5. Lucro Arbitrado35


5.6. PROCESSO DE ABERTURA36

5.6.1. ABERTURA DE UMA ME OU EPP37

5.6.1.1. Alvará de funcionamento37

5.6.1.2. Alvará do corpo de bombeiros38

5.6.1.3. Registro na Junta ou Cartório de Pessoa Jurídica39

5.6.1.4. Contrato Social40

5.6.1.5. CNPJ41

5.6.1.6. Inscrição Estadual42

5.6.2. ABERTURA DE UM MEI43

5.6.2.1. Direitos e benefícios do MEI45

5.6.2.2. Como se cadastrar47

5.7. CONSEQUÊNCIAS DA IRREGULARIDADE EMPRESARIAL49

5.10. GERAÇÃO DE EMPREGOS49

5.11. CONCLUSÃO53

5.12. BIBLIOGRAFIA54

5.13. ANEXOS59
15

Introdução

Apresentaremos nesse trabalho de conclusão de curso o processo de abertura e


legalização de uma empresa de pequeno porte, microempreendedor e
empreendedor individual e quais os benefícios o registro traz ao empresário.

Muitas pessoas abrem seus negócios e acabam sendo processados ou perdem


seus direitos por não saberem de antemão o processo de abertura de empresa,
muitos não agem por má fé e sim por acreditarem que é um procedimento
complicado e trabalhoso, por isso esse tema foi escolhido.

O objetivo desse trabalho é explicar e orientar como funciona esse processo de


legalização, desde sua abertura até o funcionamento da empresa, além de alertar
sobre os riscos de se trabalhar clandestinamente, as punições que o empresário
pode ser submetido e quais os benefícios que o trabalhador informal perde por não
ter registro em carteira quando trabalham para essas empresas.

Será explicado brevemente como as empresas clandestinas afetam a economia do


país e aumentam os índices de desemprego e a baixa contribuição relativa aos
tributos sociais.

Em relação ao negócio, iremos abordar sobre:

● Registro na junta comercial


● Sistema de escrituração
● Demonstrações contábeis periódicas
● Registros de filiais
● Pesquisa de mercado
● Concessão de alvará
● Abertura de registro legal empresarial
● Contrato Social
● NIRE
● CNPJ
● Escolha do ramo de atividade
● Cadastro na Secretaria da Fazenda (caso seja uma empresa que efetue
vendas)
● Alvará dos Corpo de Bombeiros e de funcionamento
● Cadastro na Previdência Social
● Solicitação de emissão de notas e livro fiscais.
Será mencionado os tipos de empresas existentes, porte e regime tributário,
explicando cada um deles.

A metodologia de pesquisa foi de natureza explicativa em fontes secundárias,


websites governamentais e livros. Também usamos fontes primárias, pesquisa com
um profissional de direito.
16

Justificativa
Ao analisarmos o cenário brasileiro sobre o processo de abertura e legalização de
empresas de baixo faturamento e os benefícios gerado ao empreendedor, podemos
perceber que a taxa de trabalhadores informais hoje ainda é de 37,3% e esse
número vem aumentando cada vez mais.

Uma das maiores causas desse cenário informal é uma grande falta de informação,
onde os trabalhadores acham que todo o processo de legalização é totalmente
burocrático e dificultoso, o que na realidade não é verídico.

Após um profundo trabalho de pesquisa, vimos que as vantagens econômicas e


financeiras tanto para o trabalhador quantos para a sociedade é muito mais
relevante quando se trabalha de forma legalizada e com incentivos governamentais,
cujas iniciativas têm facilitado cada vez mais todo o processo de legalização de
empresa que impacta diretamente na previdência social e na economia brasileira.

Podemos tomar como exemplo uma das matérias do Jornal de Jundiaí (disponível
nos anexos) com a qual nos deparamos durante a preparação desse trabalho, que
aborda o aumento da quantidade de MEI’s (Microempreendedores Individuais) na
cidade de Jundiaí. Com essa matéria podemos concluir que legalizando a grande
maioria dos empreendedores que atualmente trabalham na informalidade, haveria
um grande impacto positivo no cenário financeiro nacional tanto para os
trabalhadores quanto para a sociedade em geral.

Por esses motivos decidimos ser esse um tema atual e relevante para ser
apresentados em formato de trabalho de conclusão de curso.
17

Metodologia
O nosso instrumento de coleta de dados consistiu em extensas pesquisas em
websites governamentais e instituições voltadas para o desenvolvimento de novos
empreendimentos. Na elaboração desse trabalho de conclusão de curso,
procuramos investigar quais conhecimentos dos membros do grupo acerca do tema
e do problema proposto, assim como conhecimentos básicos e específicos de
Legislação Empresarial e de que maneira poderia ser aplicado esse conhecimento
em um processo de abertura e legalização de empresa.

As pesquisas foram elaboradas pelos alunos membros do grupo do curso de


Administração no ano de 2019 durante o tempo específico disponibilizado pela
instituição de ensino para elaboração do trabalho.

Para validar, atestar a veracidade e a atualidade dos dados coletados, contamos


com a colaboração do professor Gabriel Negrin Moreira, graduado em Direito e
professor da aula de Legislação Empresarial do Centro Paula Souza.
18

Objetivos Gerais
Dentre os objetivos desse trabalho destacamos a importância em demonstrar os
impactos causados a economia por trabalhadores irregulares, apresentar os tipos de
empresas, os portes empresariais e os regimes tributários.

Também abordamos os benefícios que o empreendedor tem ao regularizar seu


negócio e quais os riscos em se trabalhar de maneira irregular/informal.

Apresentamos gráficos com pesquisas feitas aos microempreendedores em relação


às facilidades, benefícios e outros índices que influenciaram a legalização de seus
empreendimentos e o que isso trouxe como melhoria para suas atividades.

Objetivos Específicos

● Identificar as razões do trabalho informal.


● Analisar a variação de número de trabalhadores informais durante o período
de dos anos 2000 até 2019.
● Analisar a relação existe entre o número de desempregados e o aumento do
trabalho informal.
● Comparar as vantagens do trabalho legalizado em razão da informalidade.
● Identificar as razões pelas quais “abrir uma empresa” parece algo impossível
para a população.
19

Desenvolvimento

1. Como as empresas clandestinas afetam a economia

Quando falamos sobre como as empresas clandestinas afetam a economia do país,


aumentando os índices de desemprego e contribuindo para a baixa arrecadação no
que diz respeito ao recolhimento dos tributos sociais. Não queremos afirmar que
esses problemas são gerados unicamente por esse fator e sim, como já dito antes,
apenas contribuem para o aumento e continuidade deles.

1.1. Contribuição no aumento relativo ao índice de desemprego

Um desses grandes problemas que o Brasil vem enfrentando desde 2012, são os
altos índices de pessoas desempregadas ou ainda sem registro em carteira.
Segundo informações trazidas pelo website Folha de São Paulo, dados coletados e
divulgados pelo Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) entre junho e
setembro trazem a seguinte informação:

[...] 39,7 milhões de pessoas, não tinham carteira assinada, somando empregados
do setor privado e público sem registro, trabalhadores por conta própria sem CNPJ,
trabalhadores domésticos sem carteira e quem trabalha em família.

O empreendedor que opera clandestinamente deixa de ser um gerador de


empregos, perde muitos benefícios previstos em lei e ainda corre o risco de ter seu
negócio fechado, responder processos, perder direitos a marca, nome da empresa e
ainda ser multado e ter suas mercadorias confiscadas caso não tenha nota fiscal das
mesmas.

A seguir apresentamos um gráfico que mostra com mais visualização as


informações trazidas e deixa bem evidente a imensa quantidade de
empreendedores ilegais.
20

Gráfico 1: IBGE, Índice de empregados e desempregados no primeiro trimestre


de 2018:

Fonte: Dados obtidos em: <


https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/11/informalidade-bate-recorde-no-pais-e-ja-atinge-43-do
s-trabalhadores.shtml >. Acesso em: 26 fev. 2019. Adaptado pelo autor.

Esses fatores contribuem com os problemas na economia do país aumentando


índices de desemprego, sendo que o trabalhador está ocupado, apenas não tem
garantido os direitos previstos em lei, nem está cumprindo com seu dever de
contribuir com os tributos sociais.

A falta de contribuição em relação aos recolhimentos de tributos sociais piora os


índices de outro dos maiores problemas do país: o déficit da previdência social.

1.2. Contribuição no aumento relativo ao déficit na previdência social


21

Trabalhadores sem carteira assinada podem pagar INSS mesmo sem ter nenhum
vínculo empregatício, porem poucas são as pessoas que de fato se preocupam com
isso, uma vez que há meios de se recuperar o tempo de serviço sem contribuição
entrando com a solicitação de uma Justificativa Administrativa na Previdência Social,
no caso de serviços sem registro para terceiros. Quando o trabalhador é autônomo,
sem firma aberta, tem a obrigação de pagar a Previdência por meio de carnês
emitidos pelo órgão.

Para evitar contribuir com os problemas sociais já existentes no país e não correr o
risco de ter problemas com a justiça, basta o empreendedor abrir empresa e realizar
as contribuições previstas como um dever a todos os empresários, claro, adequado
a legislação que cobre sua categoria empresarial.

Antes de abordarmos os tipos de empresas existentes e qual a ideal para o negócio


que deseja abrir, é necessário que antes possamos definir bem alguns termos.

2. Diferenças entre Empreendedor e Empresário

Primeiramente vamos explicar a diferença entre empreendedor e empresário, há


uma grande e importante diferença entre um e outro.

Ser empresário significa que a pessoa, seja ela jurídica (entidade abstrata, criada a
partir da conveniência e oportunidade de uma ou mais pessoas naturais. Sua
personalidade jurídica é criada a partir da inscrição dos atos construtivos em órgãos
oficiais) ou natural (o próprio ser humano detentor de direitos e deveres), atende aos
requisitos necessários, conforme a legislação empresarial determina para constituir
uma sociedade empresarial.

Aquele que tem a ideia, que busca novos negócios é chamado empreendedor,
porém não necessariamente é o empresário. A união entre empreendedor e
empresário é o que dá origem aos bons negócios e ao sucesso empresarial,
juntamente com uma boa administração.

3. Como definir qual tipo de empresa ideal para seu negócio

Para essa definição é importante a ajuda de um contador, que deverá analisar o


porte da empresa, o formato jurídico e o regime tributário que a empresa deverá
seguir.
22

Isso para que não haja risco de se pagar a mais ou menos impostos que o devido, e
acabar tendo problemas com o fisco.

Independentemente do tipo de empresa escolhido, o registro de abertura deverá ser


feito na Junta Comercial da cidade onde a empresa irá atuar. Segundo o site da
Sebrae, todo formato de empresa conta com prazos e procedimentos específicos
para sua abertura, a seguir os modelos de Registro.

Imagem 1 – Modelos de Registro Empresarial

Fonte: Imagem obtida em: <


https://www.contabexpress.com.br/conheca-os-principais-tipos-de-empresas>. Acesso em: 01 mai.
2019.

3.1. Microempreendedor Individual - MEI

Esse tipo de empresa é muito limitado pois conta apenas com o empreendedor
individual que trabalha por conta própria ou no máximo, com um outro funcionário a
mais que ele.

O MEI cria uma pessoa jurídica a fim de regularizar sua atuação e obter um CNPJ, é
um registro que pode ser obtido gratuitamente através do Portal do Empreendedor
23

no website do Governo Federal, lá o empreendedor poderá verificar dentre quais das


400 opções de MEI seu negócio se enquadra.

Sua criação está condicionada a um faturamento anual que não ultrapasse R$81 mil
de janeiro a dezembro. De acordo com o website Portal do Empreendedor – MEI do
Governo Federal: “O Microempreendedor Individual que se formalizar durante o ano
em curso, tem seu limite de faturamento proporcional a R$ 6.750,00, por mês, até 31
de dezembro do mesmo ano.”

Além disso, esse tipo de Registro se paga os tributos na forma de SIMEI, que opera
como Simples Nacional, ou seja, recolhe valores mensais fixos para o MEI de 5% de
valor de um salário mínimo relativo ao INSS + R$1,00 relativo ao ICMS (Imposto
sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e + R$5,00 relativos ao recolhimento
de ISS (Imposto Sobre Serviços) e fica isento de escrituração contábil e é segurado
na Previdência Social, desde que atende aos requisitos da Lei Complementar N°
123, de 14 de dezembro de 2006 que diz:

§ 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto


nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei
Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

I - De cujo capital participe outra pessoa jurídica;

II - Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa


jurídica com sede no exterior;

III - De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário
ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado
nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global
ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

IV - Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do
capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde
que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II
do caput deste artigo;

V - Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa


jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o
limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

VI - Constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

VII - Que participe do capital de outra pessoa jurídica;

VIII - Que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de


desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito,
financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de
distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de
24

arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de


previdência complementar;

IX - Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de


desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5
(cinco) anos-calendário anteriores;

X - Constituída sob a forma de sociedade por ações.

XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante


do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.  

BRASIL. LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE


2006. Normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido
a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte,
Brasília, DF, dez 2006. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm>. Acesso em: 08
jan. 2019.

3.2. Empresário Individual – ME ou EPP

É uma modalidade de registro muito confundida com o Microempreendedor


Individual, porém a única semelhança entre eles é que ambas são formadas por
apenas uma pessoa, sem sócios, que querem formalizar seus negócios.

O Empresário Individual tem muito mais opções de atuação do que o


Microempreendedor Individual (que fica limitado a uma das 400 opções de prestação
de serviços), e seu lucro anual também é muito maior, podendo optar por outros
regimes tributários, como o Lucro Presumido e não apenas o Simples Nacional
como é o caso do MEI.

Para ser classificada nesse tipo de Registro, o contrato social precisa ser assinado
por um advogado. Esse tipo não conta com limite de colaboradores, podendo chegar
a ter mais de 100 funcionários.

O Empresário Individual como já implica sua denominação, não está autorizado a ter
sócios, ou seja, suas atividades comerciais são feitas em nome próprio, por isso não
há separação jurídica sobre os bens pessoais e os do negócio.

O Código Civil no artigo 973 diz que o empresário individual que atuar em condição
de irregularidade, deverá sofrer consequências em razão da responsabilidade
individual, ou seja, todo empreendedor que exerça função empresarial sem a devida
25

legalização de seus atos deverá cumprir as obrigações contraídas ainda que isso
signifique que a responsabilidade será paga incidindo sobre seus bens pessoais.

Existem duas variáveis do Registro Empresário Individual, a Micro Empresa (ME) e a


Empresa de Pequeno Porte (EPP).

A Micro Empresa é o empreendimento que tem receita bruta anual inferior ou igual a
R$360 mil e pode optar pela tributação Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro
Presumido. Não há restrições para desempenho de serviços, porém se o lucro
ultrapassar o estipulado, deve-se rever o contrato social e alterado o regime
tributário escolhido para que não haja erro no pagamento de tributos.

A Empresa de Pequeno Porte se compreende como um negócio com faturamento


anual de até R$4,8 milhões, podendo optar pelos mesmos regimes que a ME,
tributação Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.

Os prestadores de serviço que exercem profissão intelectual de natureza científica,


literária ou artística (médicos, engenheiros, arquitetos, escritores, etc) não podem
ser empresários, esses profissionais devem atuar como autônomos (pessoa física
com registro na Prefeitura Municipal) ou como sócios em uma Sociedade Simples.

3.3. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI

Esse tipo de empresa é de atuação individual, sem sócios e a responsabilidade está


limitada ao valor do capital social da empresa que deve ser de no mínimo cem
salários mínimos para sua abertura.

Essa empresa é vista como a melhor opção de negócio pois delimita limites entre o
patrimônio pessoal do empresário e o da empresa, ou seja, a EIRELI é vista como
pessoa jurídica independente dos bens e do patrimônio de seu empresário titular. Os
únicos casos em que o empresário responderá pelas responsabilidades da empresa
nesse caso, será em situações como previstos nos casos das Sociedades Limitadas.

3.4. Sociedade Empresária


26

Nesse tipo o próprio nome deixa entendido que atuam mais de um sócio, suas
responsabilidades estão atreladas ao capital socia investido na abertura da
empresa. Devem atuar sobre uma das espécies já existentes: S/A ou LTDA.

3.5. Sociedade Limitada

É o modelo de pessoa jurídica mais comum no Brasil, é formada por duas ou mais
pessoas, uma empresa com fins lucrativos organizada por cotas, que são
estabelecidas no contrato social.

O contrato social é o documento primordial para o nascimento de uma ltda, pois


junto com o valor das cotas e a participação de cada sócio, o documento limita tanto
o valor que o sócio irá lucrar quanto a responsabilidade que lhe caberá no que se
refere às dívidas da empresa.

A Ltda protege o patrimônio pessoal dos sócios em caso de falência, fechamento ou


desligamento da empresa. Nesse tipo de empresa, não é necessário que a
administração seja feita por um dos sócios, de modo que essa tarefa pode ser
atribuída pelos sócios a uma terceira pessoa a parte do contrato social.

Um sócio pode ser excluído da empresa caso não cumpra com os valores, prazos e
condições previstas no contrato de constituição da Limitada. Caso sobre apenas um
sócio que possua certos requisitos e opte por continuar as atividades da empresa,
deverá ser feita uma análise para alterar seu tipo.

3.6. Sociedade Anônima

Sociedade anônima é um modelo de companhia com fins lucrativos, caracterizada


por ter o seu capital financeiro dividido por ações que podem ser negociadas
livremente e não como nas demais que o capital social é atribuído a um nome em
específico. Os donos das ações são chamados de acionistas e, neste caso, a
empresa deve ter sempre dois ou mais acionistas. Podem ser denominadas como
companhias (Cia) ou como sociedade anônima (S.A, SA ou S/A)
27

As sociedades anônimas são constituídas por uma assembleia geral, um conselho


de administração, um conselho fiscal e uma diretoria. Este tipo de empresa não
precisa de contrato social, pois os lucros são distribuídos em valores proporcionais a
quantidade de ações de cada acionista.

As Sociedades anônimas podem ter seu capital aberto ou fechado conforme seus
valores mobiliários estejam ou não admitidos à negociação no mercado de Ações.
Só poderão ser vendidas publicamente ações registradas no mercado de valores.

3.7. A Sociedade Comandita Simples

Esse tipo de sociedade possui o capital social em quotas que pode ser integrado por
dinheiro, bens e serviços. Está previsto e tem suas regras fixadas no capítulo três do
Código Civil. É, entretanto, um Registro quase inexistente por ser destinado a
empreendimentos de pequeno porte e atividades econômicas de baixa
complexidade.

De acordo com o Art. 1045 do Código Civil, a Sociedade Comandita Simples possui
os sócios comanditados e os sócios comanditários devendo tê-los discriminado no
Contrato Social:

Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de


duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e
ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados
somente pelo valor de sua quota.

Parágrafo único. O contrato deve discriminar os comanditados e os


comanditários.

CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. LEI N° 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.


Capítulo III. Da Sociedade em Comandita Simples, Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1033 >.
Acesso em: 25 fev. 2019.
28

Esse modelo acaba sendo desvantajoso devido aos patrimônios pessoais dos sócios
ficarem muito exposto a riscos. Por exemplo:

De acordo com a citação acima, os sócios comanditados (apenas pessoas físicas)


respondem pelas dívidas da sociedade caso o patrimônio da empresa não seja
suficiente para quitar todas as dívidas, assim sendo, eles têm a responsabilidade
ilimitada e devem arcar com os prejuízos da empresa caso ela venha a sofrer algum
revés financeiro. Toda dívida que não puder ser quitada pela própria sociedade
deverá ser coberta pelos sócios proporcionalmente as suas ações, caso um deles
não consiga arcar com as suas responsabilidades, os demais terão que pagar por
eles.

Os sócios comanditários (pessoas físicas ou jurídicas) por sua vez, possuem


responsabilidade limitada ao valor de suas quotas, sendo o máximo que pode ser
pago por eles mesmo que o patrimônio da sociedade não consiga pagar todas as
obrigações contraídas.

As sociedades em comandita simples contém um nome empresarial na forma de


firma ou razão social, que deve conter o nome de um ou mais sócios comanditados.
Se o empreendimento contar com outros sócios além dos mencionados, deve-se
acrescentar a expressão "e companhia".

Apenas os sócios comanditados podem administrar a sociedade e tem o mesmo


direitos e obrigações das sociedades em nome coletivo. O sócio comanditário pode
participar da sociedade e fiscalizar suas operações, mas não poderá praticar
qualquer ato de administração na empresa, conforme Artigos:

Art. 1.046. Aplicam-se à sociedade em comandita simples as normas da


sociedade em nome coletivo, no que forem compatíveis com as deste
Capítulo.

Parágrafo único. Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações


dos sócios da sociedade em nome coletivo.

Art. 1.047. Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da


sociedade e de lhe fiscalizar as operações, não pode o comanditário praticar
qualquer ato de gestão, nem ter o nome na firma social, sob pena de ficar
sujeito às responsabilidades de sócio comanditado.

Parágrafo único. Pode o comanditário ser constituído procurador da


sociedade, para negócio determinado e com poderes especiais.

Art. 1.049. O sócio comanditário não é obrigado à reposição de lucros


recebidos de boa-fé e de acordo com o balanço.
29

CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. LEI N° 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.


Capítulo III. Da Sociedade em Comandita Simples, Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1033 >.
Acesso em: 25 fev. 2019.

3.8. Sociedade simples

A sociedade simples é uma sociedade não empresarial entre duas ou mais


pessoas, que tem como objetivo a prestação de serviços por meio de seus sócios.

Neste tipo de parceria, os sócios exercem a suas profissões ou prestam serviços de


natureza pessoal. Na sociedade simples, a atividade desenvolvida pelos sócios deve
estar diretamente ligada com a atividade desenvolvida pela sociedade.

Podemos citar como exemplo, a parceria entre médicos, nutricionistas, dentistas,


advogados, pesquisadores e escritores, entre outros profissionais, que formam uma
sociedade para oferecer serviços alinhados com as suas atividades pessoais. Esse
tipo de sociedade geralmente abrange atividades intelectuais.

Cooperativas e associações, por exemplo, com fins sociais e culturais, sempre se


enquadram como sociedades simples. Também se caracterizam como sociedade
simples aquelas que exercem atividade rural, desde que q mesma não possua
registro.

A sociedade simples é registrada, alterada ou encerrada no Cartório de Registro


Civil das Pessoas Jurídicas.

Nesse trabalho não iremos desenvolver sobre cooperativismo ou qualquer outro tipo
de sociedade simples, uma vez que nosso objetivo é elucidar sobre abertura de
empresas lucrativas para os que desejam ser empreendedores legais.

4. Classificação de porte empresarial


30

A definição do porte empresarial é feita pela Receita Federal de acordo com o


faturamento anual bruto de cada empresa (matriz e filiais, se houver).

Outros órgãos do governo seguem outras normas para definição do porte da


empresa além de considerar o faturamento anual bruto, vejamos alguns exemplos:

Quadro 1 - BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), classificação pelo


faturamento bruto1 anual:

Classificação Faturamento

Grande empresa Maior que R$300 milhões

Maior que R$4,8 milhões e menor ou


Média empresa igual a R$300 milhões

Maior que R$360 mil e menor ou igual


Pequena empresa
a R$4,8 milhões

Maior que R$81 mil e menor que


Microempresa
R$360 mil

Microempreendedor individual Até R$81 mil

Fonte: Dados obtidos em:


<https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/guia/quem-pode-ser-cliente/>. Acesso
em: 15 jan. 2019. Adaptado pelo autor.

Quadro 2 - IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), classificação


por quantidade de colaboradores:

Indústria

1
Faturamento bruto: valor total de tudo aquilo que a empresa arrecadou em vendas e/ou serviços prestados
incluindo impostos sobre faturamento tais como ICMS, mas sem considerar os custos que a empresa teve.
31

Classificação: Quantidade de colaboradores:

Grande Mais de 500

Média 100 a 499

Pequena De 20 a 99

Micro Com até 19

Comércio e serviços

Classificação: Quantidade de colaboradores:

Grande Mais de 100

Média De 50 a 99

Pequena De 10 a 49

Micro Até 9

Fonte: Dados obtidos em: <https://conube.com.br/blog/como-definir-o-porte-da-empresa/>. Acesso


em: 15 jan. 2019. Adaptado pelo autor.

5. Regimes tributários:

O Regime Tributário não é nada mais senão leis que regem e indicam todos os
tributos que as empresas devem pagar ao Governo. O empreendedor deve analisar
qual regime se enquadra sua empresa para que assim possa recolher o valor
corretos dos impostos e não venha a ter problemas com a Receita por pagamentos
feitos a menos e evitar pagamentos excedentes.

Existem quatro Regimes Tributários principais no Brasil, são eles:

5.1. Simples Nacional

Esse Regime entrou em vigor na federação com a Lei Complementar nº 123, de 14


de dezembro de 2006 e é o mais procurado pelos microempreendedores, devido às
32

suas alíquotas2 serem menores que a dos outros Regimes, além de ser mais
simples administrar sua arrecadação e pagamento.

De acordo com informações do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e


Pequenas Empresas) para que uma empresa esteja habilitada a participar do
Simples Social, é preciso:

● Que seu faturamento não seja mais que R$ 4,8 milhões no máximo, por ano
(novo teto desde janeiro de 2018).
● Se enquadrar como EPP ou ME, cumprindo todos os requisitos previstos em
Lei.
● Formalizar a opção pelo Simples Nacional que será válido por todo
ano-calendário da empresa.

Esse Regime é optativo e recolhe os seguintes tributos: IRPJ (Imposto de Renda


Pessoa Jurídica), CSLL (Contribuição Social Sobre Lucro Líquido), PIS/Pasep
(Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ICMS (Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços), ISS (Imposto Sobre Serviços) e a
Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da
pessoa jurídica (CPP). Esses tributos são recolhidos por meio da DAS, um
documento único de arrecadação que facilita o gerenciamento dos pagamentos
devidos à Receita Federal. Alguns desses tributos podem não ser recolhidos pois
dependem da atividade e o valor da receita bruta de casa empresa.

O Simples Nacional disponibiliza às ME/EPP um sistema eletrônico para a


realização do cálculo do valor mensal devido, geração do DAS e para a constituição
do crédito tributário.

Em Jundiaí, segundo o website Balcão do Empreendedor, desenvolvido pela


Prefeitura Municipal: “as empresas optantes do Simples Nacional também têm
redução na alíquota do ITBI – Imposto sobre a Transmissão “Intervivos” de Bens
Imóveis, que incide no ato da aquisição do imóvel que será utilizado pela empresa
para instalar na cidade. A alíquota cai de 2,5% para 1,5%”.

5.2. Lucro Presumido

2
Percentual ou valor fixo que será aplicado para o cálculo do valor de um tributo.
33

Segundo Simone, proprietária do website Contábeis: “O Lucro Presumido é ideal


para empresas que possuem a margem de lucro maior que a taxa pré-fixada na
legislação de acordo com a atividade da empresa, pois diminui a carga tributária e
funciona de forma simplificada.”

Ou seja, a empresa optante fica dispensada do dos cálculos do lucro reais ganhos
em sua atividade, excluindo alguns casos em específico, por exemplo: ganho de
capital, ganho em aplicações financeiras, etc. Esses tipos de lucros devem continuar
a ser declarado.

A essa exceção, se por exemplo, uma empresa comercial acabar recebendo mais
lucro que o determinado, o cálculo ainda recairá sobre o valor pré-fixado na
legislação de acordo com sua categoria (ou seja, 8%), independentemente de ter
recebido um valor maior que o presumido.

Esse fato também acontece caso o empreendimento não consiga lucrar o valor
determinado, por exemplo, se essa mesma empresa comercial acaba não atingindo
os 8% de lucro, os cálculos de recolhimento ainda serão feitos sobre a porcentagem
determinada em lei, independentemente se o valor foi abaixo do esperado.

Esse tipo de Regime Tributário usa como base de cálculo a presunção de dois
impostos principais: do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e o CSLL -
Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido.

É o Regime Tributário mais popular entre prestadores de serviços intelectuais, tais


como: médicos, engenheiros, arquitetos, etc. e entre empresas cujo lucro seja
superior a 32% do faturamento bruto. Para aderi-lo é necessário que o limite da
receita bruta arrecadada no ano anterior ao de adesão seja de até R$78 milhões.

Quadro 3 - As alíquotas do Lucro Presumido-CSLL para algumas atividades:

Percentual (%) Incide sobre Atividades

atividades comerciais,
12 Receita bruta industriais, serviços
hospitalares e de transporte

prestação de serviços em
32 Receitas bruta geral, exceto a de serviços
hospitalares e transporte, etc.
34

Mais dois outros impostos estão incluídos neste regime, que são o PIS, 0,65% e a
COFINS, 3%. Estes incidem sobre a receita operacional bruta e têm vencimento
mensal. O IRPJ e a CSLL, são apurados e vencem trimestralmente.

Fonte: Dados disponíveis em: <


https://www.contabeis.com.br/artigos/4846/saiba-o-que-e-o-lucro-presumido/> Acessado em: 15 jan.
2019. Adaptado pelo autor.

Quadro 4 - As alíquotas do Lucro Presumido-IRPJ para algumas atividades:

Percentual
Incide sobre Atividade
(%)

revenda a varejo de combustíveis


1,6 Receita bruta
e gás natural

venda de mercadorias ou
produtos, transporte de cargas,
8,0 Receita Bruta
atividades imobiliárias, serviços
hospitalares, etc.

Receita bruta (até R$


serviços de transporte (exceto o
16 120.000/ano para
de cargas) e serviços gerais.
serviços gerais)

serviços profissionais (médicos,


dentistas, advogados, contadores,
32 Receita bruta
auditores, engenheiros, consultores,
economistas, etc.)

no caso de exploração de
atividades diversificadas, será
1,6% a 32% Receita bruta aplicado o respectivo percentual,
sobre a receita bruta de cada
atividade

Somam-se ao resultado presumido, as outras receitas eventuais tais como:


ganho de capital, receita financeira, aluguéis não previstos no objeto social,
variações cambiais e outras receitas.
35

Fonte: Dados disponíveis em: <


https://www.contabeis.com.br/artigos/4846/saiba-o-que-e-o-lucro-presumido/> Acessado em: 15 jan.
2019. Adaptado pelo autor.

5.3. Lucro real

De acordo com o website Portal de Empreendedorismo da Endevor, caso o


empreendedor “[...] optar pelo regime do Lucro Real, o empreendedor deverá
calcular o IRPJ e a CSL sobre o lucro efetivamente auferido (com os ajustes –
adições, exclusões e compensações – previstos na legislação).”

Ou seja, se não houver a margem de lucro esperada pela empresa naquele ano, ela
fica dispensada do recolhimento desses impostos, recolhendo apenas o nível
proporcional do que lucrou.

5.4. Base de cálculo

A escolha entre Lucro Presumido e Lucro Real também influencia na base de cálculo
para recolhimento dos impostos de COFINS e PIS devido a apuração feita no IRPJ e
no CSL, assim o recolhimento desses dois impostos pode ser feito de maneira
cumulativa e não-cumulativa.

Empresas que optam pelo Lucro Presumido tem o PIS e o COFINS com alíquota de
3,65% sobre o faturamento e não pode fazer abatimentos de créditos, mas tem o
regime de pagamento cumulativo, ou seja, os tributos podem ser pagos de uma
única vez.

Empresas que optam pelo Lucro Real, com algumas exceções, tem recolhimento do
PIS e COFINS de maneira não cumulativa, tendo que fazer os pagamentos
periodicamente. A alíquota total é de 9,25% sobre o faturamento, desse valor
apurado, a empresa está autorizada a fazer descontos de crédito com base em
vários fatores, por exemplo: valor dos insumos3 adquiridos, depreciação de ativos,
consumo de energia elétrica, etc.

3
Cada um dos elementos essenciais para a produção de um determinado produto ou serviço.
36

Quadro 5 – Recolhimento de PIS e COFINS para Lucro Real e Presumido:

Lucro real

Impostos Alíquota Incidência Abatimentos Regime

Variados
Não
PIS e COFINS 9,25% Faturamento (depreciação
cumulativo
de bens, etc)

Lucro Presumido

Impostos Alíquota Incidência Abatimentos Regime

PIS e COFINS 3,65% Faturamento Ø Cumulativo

Fonte: Dados disponíveis em: <


http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/lucro-real-ou-presumido-qual-o-melhor,fac8a0b77
d29e410VgnVCM1000003b74010aRCRD#bases-de-c%C3%A1lculo > Acessado em: 14 fev. 2019.
Adaptado pelo autor.

5.5. Lucro Arbitrado:


Esse modelo de tributação é aplicado pela autoridade tributária quando a pessoa
jurídica deixar de cumprir as obrigações relativas aos modelos do lucro real ou
presumido.

O arbitramento do lucro pode ser uma medida punitiva ou opção do próprio


contribuinte, quando esse conhece a receita bruta de sua empresa.

No caso de punição, ela pode ser aplicada desde o momento em que o


empreendedor deixou de cumprir com suas obrigações previstas na legislação do
imposto de renda:

1. O contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não mantiver


escrituração na forma das leis comerciais e fiscais ou deixar de elaborar as
demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal;
2. A escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios
de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável
para:
a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou
37

b) determinar o lucro real;


3. O contribuinte, não obrigado à tributação com base no lucro real, deixar de
apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da escrituração
comercial e fiscal, ou o Livro Caixa, nos quais deverá estar escriturada toda a
movimentação financeira, inclusive bancária;
4. O contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro
presumido;
5. O comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de
cumprir o disposto no § 1º do art. 76 da Lei nº 3.470, de 28 de novembro de
1958;
6. O contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis
recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por
conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário;
7. O contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade tributária
as informações necessárias para gerar o FCONT por meio do Programa
Validador e Assinador da Entrada de Dados para o FCONT de que trata a
Instrução Normativa RFB nº 967, de 15 de outubro de 2009, no caso de
pessoas jurídicas sujeitas ao RTT;
8. O contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade tributária a
ECF.

6. Processo de abertura:

É comum e inclusive recomendado, que os empreendedores que desejam


regularizar seu negócio procurem um escritório de Contabilidade para auxiliar nos
processos (exceto MEI), não só por que pode ser demorado, como para que tudo
seja feito corretamente a fim de que a empresa não venha sofrer com as
penalidades de operar de maneira irregular.

Antes de se iniciar o processo de abertura empresarial, o empreendedor deve


analisar qual tipo de registro se adequa às atividades que irá exercer, isso já
indiretamente indicar sob qual regime tributário deverá se submeter.

6.1. Abertura de uma ME e EPP:

Antes de mais nada, é importante que se faça uma pesquisa de viabilidade do nome
de Registro empresa e do nome comercial (fantasia) desejado, para analisar se os
nomes já estão em uso. Além disso, é necessário consultar a prefeitura da cidade
escolhida para abrir seu negócio, para verificar quais os requisitos exigidos para se
conseguir o Alvará de Funcionamento.
38

6.1.1. Alvará de funcionamento:

As Prefeituras não são responsáveis pela abertura de empresas no município, elas


apenas se responsabilizam em regular o uso e a ocupação do solo urbano e em
licenciar as atividades exercidas na cidade. É importante frisar que cada uma tem
seus critérios no momento de conceder esse documento.

Na cidade de Jundiaí, por exemplo, existe uma plataforma on-line gratuita chamada
Consulta Prévia4, que presta exatamente o serviço que o nomeia: a consulta e a
verificação de autenticidade de certidões, entre elas, se o local em que o
empreendedor pretende instalar o empreendimento atende a legislação urbana do
uso e ocupação do solo para as atividades que a empresa pretende exercer.

De acordo com informações do website Balcão do Empreendedor desenvolvido pela


Prefeitura de Jundiaí, para que seja emitida a Certidão de Uso do Solo, o
empreendedor deve acessar a página da internet tendo em mãos o número de
contribuinte do IPTU e a Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE
fiscal, da Receita Federal do Brasil.

A etapa de verificação é muito importante e inclusive deve ser feita antes da


assinatura de qualquer contrato de aluguel ou compra de imóvel, recomenda-se que
além da pesquisa acima o empreendedor verifique se o local escolhido está
adequado às exigências do Código de Obras do Município, informação que pode ser
encontrada no carnê de IPTU ou no Habite.

Logo após esse processo de consulta, ainda segundo o website da Prefeitura é


preciso acessar o Sistema de Licenciamento de Atividades5 pelo portal Balcão do
Empreendedor e submeter eletronicamente a documentação necessária para a
análise das Secretarias (Saúde, Meio Ambiente, Planejamento, Obras e Viação,
etc.) que, dependendo da atividade desenvolvida que irão indicar caso de haja
alguma pendência que o empresário deva resolver para que o procedimento seja
concluído.

De uma maneira geral, os documentos requisitados pela Prefeitura são: formulário


próprio da prefeitura devidamente preenchido, consulta prévia de endereço

4
Prefeitura de Jundiaí, AUTÊNTICIDADE DE CERTIDÕES
<https://jundiai.sp.gov.br/servicos-online/autenticidade-de-certidoes/>.
5
Prefeitura de Jundiaí, SOLICITAÇÃO AO BALCÃO DO EMPREENDEDOR
<https://web.cijun.sp.gov.br/PMJ/BE/TermosCondicoes.aspx>.
39

aprovada (conforme indicamos nos parágrafos acima), cópia do CNPJ, cópia do


Contrato Social, e laudo dos órgãos de vistoria (quando necessário).

A Prefeitura de Jundiaí, por exemplo, concede muitos benefícios para os


empreendedores que regularizam suas atividades. Um bom exemplo disso já pode
ser encontrado na Emissão do Alvará, as taxas da licença só passam a ser cobradas
integralmente a partir do terceiro ano, uma vez que durante todo o primeiro ano de
funcionamento da empresa é concedido a isenção da Taxa do Alvará de
Funcionamento e do ISSQ (Imposto sobre serviços de qualquer natureza) caso o
empreendimento seja formado a menos de cinco anos, além de conceder 50% de
isenção no segundo ano de atividade.

6.1.2. Alvará do Corpo de Bombeiros


Todas edificações de uso coletivo e áreas de risco de incêndio deverão possuir
Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio - APPCI, expedido pelo Corpo de
Bombeiros Militar do estado. Após a solicitação, o Corpo de Bombeiros, fará uma
avaliação do grau de risco da edificação. O procedimento para liberação do alvará
varia de acordo com o grau de risco de cada edificação.

No estado de São Paulo, o Alvará é concedido após o interessado entregar um


Projeto de Segurança Contra Incêndios, que será avaliado pelo corpo de bombeiros,
todos os elementos e equipamentos de segurança devem estar em acordo com as
devidas normas, como por exemplo:

● Luzes de Emergência
● Portas Corta Fogo
● Extintores
● Sinalizações de Saídas de Emergência
● Hidrantes
● Sprinklers
● Mangueiras contra Incêndio
● Etc.
Após a validação do projeto, o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar visita a
edificação e se tudo estiver em ordem emite o Auto de Vistoria do Corpo de
Bombeiros - AVCB. É o documento que atesta que a edificação passou por uma
vistoria e estava com os equipamentos, medidas, e instalações de combate ao
incêndio.
40

6.1.3. O Registro legal da empresa na Junta Comercia ou Cartório de


Pessoa Jurídica:

O website da Sebrae compara a obtenção desse documento para pessoas jurídicas


como se fosse a “certidão de nascimento de pessoa física”.

O Registro da empresa pode ser feito na Junta Comercial ou no Cartório de Pessoa


Jurídica, e é essencial que o empresário tenha em mãos:

● Contrato Social ou Requerimento de Empresário Individual ou Estatuto, em


três vias;
● Cópia autenticada do RG e CPF do titular ou dos sócios;
● Requerimento Padrão (Adquirido na Junta Comercial), em uma via;
● FCN (Ficha de Cadastro Nacional, também adquirido na própria Junta
Comercial) modelo 1 e 2, em uma via;
● Pagamento de taxas através de DARF (plataforma online disponível no site
da Secretaria da Fazenda6).

No que diz respeito aos valores a serem pagos e prazos varia de um caso para
outro, por isso cada empreendedor deve consultar a Junta Comercial.

Após o registro da empresa, será disponibilizado ao proprietário um documento


chamado NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa) feito pela Junta
Comercial ou Cartório, onde contém o número que é fixado no ato constitutivo.

6.1.4. Contrato Social:


É um documento imprescindível para a empresa poder operar e se registrar em
órgãos públicos. Ele será utilizado também para participar de licitações do governo e
a realizar a abertura da conta bancária jurídica (exemplo nos Anexos).

Deve constar informações como: quem são os sócios, quais os deveres de cada um
deles com o empreendimento, qual a ramo de atuação, descrição do aspecto

6
Receita Federal, PAGAMENTOS <
http://receita.economia.gov.br/interface/lista-de-servicos/pagamentos-e-parcelamentos/pagamento>.
41

societário e a maneira de integralização das cotas, entre outras informações de


suma importância no que se refere aos objetivos da empresa.

Conforme informações trazidas pelo website da Sebrae, “para ser válido, o Contrato
Social deverá ter o visto de um advogado. As micro empresas e empresas de
pequeno porte são dispensadas da assinatura do advogado.”

O contrato social tem variações de formato, dependendo da natureza jurídica da


empresa, uma vez que cada tipo de empresa tem uma versão especifica dele.

Características gerais para a elaboração de um contrato social:

1. Fazer a qualificação dos sócios


Essa é uma parte padrão para todos os contratos sociais, nela devem estar
descritos quem são os sócios e suas informações pessoais (RG, CPF e
endereço).

2. Especificar as atividades e os serviços que serão desenvolvidos


Deve constar quais produtos e/ou serviços serão comercializados pela empresa,
bem como a definição da atividade que a empresa desempenhará.

3. Definir o tipo de empresa e o local de operação


Existem vários tipos de empresas no Brasil, como afirmado anteriormente, cada uma
possui algumas características especificas no contrato social.

Além de definir qual será o tipo de empresa, deverá constar no contrato o local onde
a empresa será estabelecida, pois são os governos municipais, geralmente, quem
controlam quais atividades empresariais poderão ser exercidas em determinadas
regiões, como vimos no caso do Alvará de Funcionamento.

4. Especificar a participação de cada sócio e quem são os administradores


No contrato deve estar estabelecido a divisão das quotas, ou seja, qual é a
participação de cada sócio baseada nos valores investidos por cada um no capital
social da empresa. Pode acontecer também de uma única pessoa possuir 100% da
empresa como é o caso das EIRELI.

Também é necessário indicar quem é, ou quem são os administradores: um sócio


majoritário, todos os sócios, um funcionário, etc.

5. Definição do pró-labore
Cada sócio administrador terá um valor de pró-labore (remuneração) que será
definido pela empresa.
42

6. Estabelecimento de regras para deliberações importantes


Todas as formas de decisões importantes devem ser documentadas no contrato
social, que deve ser assinado pelos sócios (formato de distribuição de lucros, regras
para entradas de novos sócios, regras para tomadas de empréstimos, etc.)

6.1.5. O CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica):

É a partir da emissão do NIRE que o empreendedor poderá registrar a empresa


como contribuinte e obter assim o CNPJ.

O CNPJ pode ser solicitado online, uma vez que a Receita Federal disponibiliza uma
ferramenta online de ficha de registro que deve ser preenchida conforme as
instruções, chamado Documento Básico de Entrada7.

Após a ficha ser devidamente preenchida, deve ser enviada para a Receita Federal
via Correios, juntamente com os documentos solicitados pela plataforma. A resposta
para a obtenção do CNPJ é dada online.

Quando o registro na Secretaria da Fazenda estiver sendo feito, o empreendedor


notará que será necessário a escolha de um tipo de atividade que o
empreendimento deverá exercer. É importante que a escolha seja feita
corretamente, pois será com base nessas informações que a fiscalização da Receita
Federal será feita e a decisão de qual será a espécie de tributação que melhor
servirá aos objetivos da empresa.

Existe a possibilidade de escolher uma atividade principal e quatorze secundárias, o


site da Sebrae recomenda que sejam escolhidas mais de uma atividade.

6.1.6. Inscrição Estadual:

Essa etapa é para aquelas empresas que trabalham com a produção de bens, com
a venda de mercadorias, serviços de comunicação ou energia ou ainda, que
trabalham com serviços de transporte intermunicipal ou interestadual. É necessário

7
Receita Federal, DBE – DOCUMENTO BÁSICO DE ENTRADA
<http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2005/Anexo1INRFB5682005.doc>.
43

que seja feito um registro na Secretaria Estadual da Fazenda, chamada Inscrição


Estadual.

A Inscrição Estadual é imprescindível para obtenção da inscrição no ICMS (Imposto


sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços).

Para solicitar a Inscrição Estadual, será necessária a contratação de um escritório


de contabilidade, pois será um Contador pré-autorizado quem terá a autorização
para acessar a página da internet no site da Secretaria Estadual da Fazenda, que
possibilita fazer essa inscrição online.

Segundo informações básicas cedidas pela SEBRAE, os documentos que


usualmente são requeridos para o cadastro são:

● DUC - Documento Único de Cadastro, em três vias;


● DCC (Documento Complementar de Cadastro), em 1 via;
● Comprovante de endereços dos sócios, cópia autenticada ou original;
● Cópia autenticada do documento que prove direito de uso do imóvel, como
por exemplo o contrato de locação do imóvel ou escritura pública do imóvel;
● Número do cadastro fiscal do contador;
● Comprovante de contribuinte do ISS, para as prestadoras de serviços;
● Certidão simplificada da Junta (para empresas constituídas há mais de três
meses);
● Cópia do ato constitutivo;
● Cópia do CNPJ;
● Cópia do alvará de funcionamento;
● RG e CPF dos sócios.

No entanto, alguns estados têm convênio com a Receita Federal, o que permite
obter a Inscrição Estadual junto com o CNPJ por meio de um único cadastro.

Imagem 2 – Registro de empresas no Brasil:


44

Cadastro na Previdência Social

Fonte: Dados disponíveis em: < http://www.significados.com.br/nire >. Acessado em: 22. Abril. 2019.

6.2. Abertura de um MEI:

Antes de adentrar no assunto da abertura do MEI, é importante frisar que foram


excluídas da lista de atividades permitidas para esse registro a prestação de
serviços e atividades que apresentam algum grau de periculosidade.

Os empreendedores desses segmentos poderão permanecer como MEI em 2019,


mas a partir de 2020 deverão migrar para o regime de microempresa (ME).

A lista completa de atividades de acordo com o site do SEBRAE, que podem ser
desenvolvidas sob esse modelo de “empresa” pode ser encontrada nos Anexos
desse trabalho.

O MEI não tem contrato social e não pode ter sócio, sendo assim, o Certificado da
Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI), é o documento comprobatório
do registro como MEI, conforme previsto na Resolução CGSIM n° 16, de 17 de
dezembro de 2009, e substitui o Requerimento de Empresário para todos os fins.

Conforme já falamos anteriormente, para se registrar-se nessa categoria é


necessário:

1. Faturar até R$6.750,00 por mês


2. Não ter Participação em outra empresa como sócio ou titular
3. Ter no Máximo um empregado contratado que receba o salário-mínimo ou
piso da categoria.
45

O Microempreendedor Individual terá como despesa o pagamento mensal do


Simples Nacional, que reúne oito impostos em uma mesma alíquota, e não precisa
pagar os tributos federais, como Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL.

A contribuição do MEI para 2019, de acordo com o site Portal do Empreendedor, é a


soma do valor do INSS + R$1,00 referente ao ICMS e R$5,00 referente ao ISS, ou
seja:

Quadro 6 – Contribuição do MEI para o ano de 2019:

Comércio e Comércio e
Serviços
Indústria Serviços

INSS R$49,90 R$49,90 R$49,90

ICMS R$1,00 Isento R$1,00

ISS Isento R$5,00 R$5,00

TOTAL R$59,90 R$54,90 R$55,90

Fonte: Dados disponíveis em: <


http://www.portaldoempreendedor.gov.br/duvidas-frequentes/6-pagamento-de-obrigacoes-mensais/6.4
-caso-o-mei-receba-o-carne-da-cidadania-mas-ja-recolheu-a-guia-de-pagamento-das-como-proceder
>. Acessado em: 22. abril. 2019.

De acordo com o Portal do Empreendedor, “o MEI poderá fazer o pagamento dos


impostos e contribuições através da guia de pagamento (DAS)”.

A DAS um documento (boleto) disponibilizada no Portal do Empreendedor na opção


“CARNÊ MEI - DAS”, (exemplo nos Anexos) que reúne todos os valores (Impostos)
que a categoria deve recolher. Para acessá-la, basta informar o número do CNPJ. O
MEI tem a opção de imprimir todos os DAS mensais (de janeiro a dezembro) para
realizar os recolhimentos durante o ano.

6.2.1. Direitos e benefícios de um MEI:


46

O empreendedor possui diversos benefícios ao se cadastrar nessa classificação de


empresa, além de sair da clandestinidade, tem garantido:

● Direito a auxílio-maternidade e afastamento remunerado por problemas de


saúde;
● Aposentadoria;
● Pensão por morte e auxílio reclusão;
● Por se enquadrar no Simples Nacional, fica isento dos tributos federais
(Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL);
● Com CNPJ, pode abrir conta em banco e tem acesso a crédito com juros mais
baratos;
● Pode ter endereço fixo;
● Direito a cobertura da Previdência Social para si e sua família;

Como já dito anteriormente, é necessário para o MEI que exerça atividade


comercial, industrial ou de serviço, ter autorização da Prefeitura para praticar suas
atividades (licença ou alvará), que é concedida gratuitamente para essa categoria,
pois está inserida no Certificado da Condição de Microempreendedor Individual
(CCMEI).

Através do e-Social, o MEI deve informar os dados do empregado (caso tenha),


além dos eventos trabalhistas que ocorrerem, como remuneração, cálculo da
contribuição previdenciária, FGTS, férias, afastamento por doença,
licença-maternidade ou mesmo sua demissão, etc.

O Microempreendedor em Jundiaí por exemplo, tem um benefício extra durante o


primeiro ano de atividade. Segundo o site da Prefeitura da cidade, Balcão do
Empreendedor: “O MEI está isento da Taxa do Alvará no primeiro ano do exercício
de suas atividades, de 50% no segundo ano, cessando no terceiro ano.”

Para ter direito a Aposentadoria por Tempo de Contribuição ou Certidão de Tempo


de Contribuição (CTC), além do valor da contribuição mensal o MEI deve pagar um
acréscimo de 15% sobre o valor do salário mínimo nacional.

Para mulheres são necessários 30 anos de contribuição e ter no mínimo 48 anos de


idade, enquanto que para os homens, a contribuição deve ser de 35 anos e ter no
mínimo 53 anos de idade.

Caso opte por esse tipo de aposentadoria, todo o tempo de contribuição anterior é
somado ao tempo de contribuição durante a vigência da empresa.

Para se aposentar por idade como MEI, o microempreendedor deve ter idade
mínima de 60 anos para mulheres e 65 para homens, no mínimo 180 contribuições,
ou seja, ter pelo menos 15 anos de contribuição.
47

A aposentadoria do MEI também dá direito ao 13º salário.

Imagem 3 – Vantagens de ser um MEI:

Fonte: Imagem disponível em: <


http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/quero-ser/formalize-se/quais-sao-seus-direitos-e-obrig
acoes>. Acessado em: 01. maio. 2019.

Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae com os empreendedores que formalizaram


suas atividades no ano de 2015, os motivos que os levaram a regularizar seus
empreendimentos foram categorizados e contabilizados em gráfico da seguinte
forma:

Gráfico 2: Principais motivos para a formalização, segundo pesquisa da Sebrae.


48

Fonte: Dados disponíveis em < http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20


Sebrae/Anexos/Perfil%20do%20MEI%202015.pdf>. Acesso em 8 jun. 2019.

6.2.2. Como se cadastrar no MEI:

O MEI foi criado com o objetivo de regularizar a situação de profissionais informais,


portanto é muito mais simples o modo de regularizar do que as microempresas ou
empresas de pequeno porte. O registro é feito online, bastando acessar o site
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/ e cadastrar suas informações pessoais:

● Nome
● RG
● CPF
● Título de Eleitor
● Número de Telefone
● Endereço
● Escolher seu ramo de atividade.
49

É informado um prazo máximo de três dias úteis para análise, e logo após o CNPJ é
liberado também pela mesma plataforma.

Existem outros meios de se cadastrar no MEI como por exemplo, por meio de um
contador, de uma visita a um dos postos de atendimento do Sebrae, etc. A seguir,
um gráfico indicando o número de cadastros realizados tanto de forma online como
por outros meios, conforme conveniência e facilidade dos empreendedores:

Gráfico 3: Maneiras de cadastro no MEI (dados da Sebrae do ano de 2017)

Fonte: Dados disponíveis em < https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/


SP/Pesquisas/SEBRAE-SP%20-%20MEI%202017%20-%20Relatorio%20Final-Imprensa.pdf >.
Acesso em 11 de jun. 2018

7. Consequências da irregularidade empresarial:


50

Existem três situações que configuram irregularidade empresarial: quando o registro


empresarial não está escrito, ausência de registro na junta comercial ou cartório e
alteração substancial de informação (que não foi atualizada conforme deveria).

Segundo a advogada Bibiana Rabaioli Prestes: “É importante que toda atividade


empresária seja regular, ou seja, tenha regularidade perante os registros da Junta
Comercial.”

Uma das várias obrigações do empresário antes de iniciar suas atividades é a


inscrição na junta comercial (CC. Art. 967) também amparado pela lei 8934 de 1994,
com o Art.1150 do código civil.

A partir deste registro pode ser considerado como empresário. O código civil traz no
artigo 973, que o empresário que atuar em condições de irregularidade, sofrerá suas
consequências mediante seus atos.

Podemos usar como exemplo uma empresa EIRELI que esteja operando com
irregularidade, nesse caso, todos os bens do titular responderão pelas obrigações.

O empresário irregular não tem a legitimidade ativa quando se trata de um pedido de


falência de seu devedor, como dispõe o art.97 § 1°, da lei 11.101/205, apenas o
empresário inscrito na junta comercial é que tem condição de requerer a falência de
outro empresário, além disso, não possuir legitimidade ativa é um empecilho para
requerer o benefício de pedido de recuperação judicial, devido à falta de registro de
seus atos empresariais.

Segundo o site Boletim Econômico CRCBA (Concelho Regional de Contabilidade da


Bahia), “A falta de registro também a autenticação dos livros fiscais (CC, art. 1.181),
caso seja decretado a falência do empresário irregular esta será considerada
fraudulenta pois os livros que forem apresentados não terão a eficácia probatória,
conforma art. 379 CPC”.

8. Geração de empregos:

De acordo com uma pesquisa do SEBRAE feita no CAGED (Cadastro Geral de


Empregados e Desempregados), são os pequenos negócios que lideram a geração
de novos postos de trabalho.

Desde janeiro de 2018, foram criados 142,9 mil postos de trabalho, enquanto que no
mesmo período, as médias e grandes empresas são responsáveis pela extinção de
cerca de 8,9 mil empregos.
51

O site governamental Brasil.gov.br afirma que houve um “[..] aumento de 23% para
34,5% de empreendedores em dez anos, segundo pesquisa Global
Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto
Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). O pequeno negócio é responsável
por mais de 52% da geração de empregos formais e 40% da massa salarial no
País.”

Segundo dados do Portal do Empreendedor, o número de microempreendedores


individuais no país ultrapassou neste ano a marca de 8 milhões, fechando março
com 8.154.678 cadastros, sendo que nos últimos 5 anos o número de MEIs no país
já cresceu mais de 120%. Somente nos 3 primeiros meses do ano, o Brasil ganhou
379 mil novos microempreendedores individuais.

Gráfico 4: Crescimento do número de MEIs no Brasil.

Fonte: Disponível em: <


https://www.ocorreionews.com.br/economia/em-5-anos-numero-de-microempreendedores-formais-cre
sce-120/ > Acesso em 8 jun. 2019.

As estatísticas pesquisadas no site do Sebrae mostram que a maior concentração


de MEIs está na faixa dos 31 aos 40 anos, que reúne mais de 2,5 milhões de
pessoas, ou 31% do total, porém o registro formal de microempreendedor tem sido
52

visto também como uma opção de trabalho entre jovens, uma vez que mais de 1,7
milhão de MEIs, ou seja, cerca de 22% do total, possuem até 30 anos, conforme
dados explícitos no gráfico a seguir:

Gráfico 5: Divisão de MEIs por faixa etária (2013 – 2015).

Fonte: Dados disponíveis em < http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20


Sebrae/Anexos/Perfil%20do%20MEI%202015.pdf>. Acesso em 8 jun. 2019.

Ainda segundo dados coletados pelo Sebrae, as atividades que são mais escolhidas
pelos empreendedores são as relacionadas a vendas e marketing direto, serviços de
beleza, serviços domésticos, transportes e pequenos reparos. No último ano, foram
registrados os seguintes números de registros de MEIs por categoria de serviço:

● Promoção de vendas (+59.538 registros)


● Cabeleireiros, manicure e pedicure (+43.695 registros)
● Serviços domésticos (+39.630 registros)
53

● Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo


(+36.321 registros)
● Serviços de entrega rápida (+32.660 registros)
● Obras de alvenaria (+26.838 registros)
● Atividades de ensino (+23.616 registros)
● Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial (+19.213 registros)
● Apoio e assistência a paciente no domicílio (+19.071 registros)
● Transporte rodoviário de carga (+18.025 registros)
● Fornecimento de alimentos (+11.249 registros)
● Serviço de táxi (+8.619 registros)

Gráfico 6: Atividades com o maior número de microempreendedores (em número de


MEIs cadastrados em março de 2019).

Fonte: Disponível em: <


https://www.ocorreionews.com.br/economia/em-5-anos-numero-de-microempreendedores-formais-cre
sce-120/ > Acesso em 8 jun. 2019.
54

Conclusão

Vale ressaltar os problemas que o trabalho irregular causa na economia nacional e


os riscos aos quais o empreendedor está sujeito em trabalhar na clandestinidade.
Todos trabalhadores merecem ter o direito a aposentadoria e apoio do governo
durante sua trajetória profissional, mas também tem o dever de contribuir para com o
mesmo.
Por isso destacamos a importância de se empreender no país, mostramos o
processo de abertura de diversos tipos de empresas e como é feita a arrecadação
tributária de cada um, a fim de incentivar o pequeno empreendedor brasileiro.
Destacamos aqui as dificuldades burocráticas que as grandes empresas encontram
em comparação com os MEI’s por exemplo.

As vantagens de manter um negócio regularizado são muito compensadoras e


mesmo as ME podem optar pelo simples nacional, facilitando a vida do
empreendedor o possibilita manter seu negócio ativo por mais tempo até conseguir
tomar decisões que venham mudar sua trajetória profissional rumo ao sucesso e
consequentemente fortalecendo o mercado nacional como um todo, já que os
menores negócios representam a grade maioria das empresas do país e que mais
empregam pessoas.
Sabemos que a legislação de empresas e o cenário econômico sempre se atualizam
e renovam, por isso devemos ficar de olho em novas notícias e informações para
manter nossos conhecimentos em dia.

Gostamos de pensar que as pequenas empresas são como formiguinhas


trabalhando em conjunto, com milhares delas formando um grande único sistema
continuo de trabalho, sendo assim, facilitar a vida desses minúsculos trabalhadores
é fortalecer a sociedade em geral.
55

Bibliografia:

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http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2011/11/documentacao#wrapper. Acesso
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https://bibianarp.jusbrasil.com.br/artigos/400741622/consequencia-da-irregularidade-
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PORTAL DO EMPREENDEDOR. Quais impostos devem ser pagos pelo


Microempreendedor Individual - MEI? Quais são os valores e os vencimentos?
[S. l.]. Disponível em:
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/duvidas-frequentes/6-pagamento-de-obriga
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PRESIDENCIA DA REPÚBLICA – CASA CIVIL. SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS


JURÍDICOS. Lei complementar n° 123 de 14 de dezembro de 2006. [S. l.].
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm. Acesso
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CONUBE. Saiba como definir o porte da empresa e no que isso pode impactar


o negócio. [S. l.]. Disponível em:
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BALCÃO DO EMPREENDEDOR. Alvará em três passos. Disponível em: <


https://balcaodoempreendedor.jundiai.sp.gov.br/orientacoes/alvara-em-3-passos/>.
Acessado: 20 jan. 2019.

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NORMAS LEGAIS. S/A Sociedades Anônimas e Capital de Ações. Disponível em:


<http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/sociedade-anonima-capital-acoes.htm
>. Acessado: 20 jan. 2019.

SIGNIFICADOS. Significado de Sociedade Anônima. Disponível em: <


https://www.significados.com.br/sociedade-anonima/> Acessado: 20 jan. 2019.

INFOESCOLA. Sociedade Limitada. [S. l.]. Disponível em:


https://www.infoescola.com/administracao_/sociedade-limitada/. Acesso em: 23.
abril. 2019.

SIGNIFICADO. Significado de LTDA [S. l.]. Disponível em:


https://www.significados.com.br/ltda/. Acesso em: 23. abril. 2019.
59

CONTÁBEIS. Conheça os tipos de sociedade e como funcionam. [S. l.].


19/07/2018. Disponível em:
https://www.contabeis.com.br/artigos/4833/conheca-os-tipos-de-sociedade-e-como-f
uncionam/. Acesso em: 28. abril. 2019.

SEBRAE SÃO PAULO. Quais são os tipos de empresas. [S. l.]. Disponível em:
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/conteudo_uf/quais-sao-os-tipos-
de-empresas,af3db28a582a0610VgnVCM1000004c00210aRCRD. Acesso em: 28.
abril. 2019.

NORMAS LEGAIS. Sociedade em comandita simples. [S. l.]. Disponível em:


http://www.normaslegais.com.br/guia/sociedade-em-comandita-simples.htm. Acesso
em: 28. abril. 2019.

O CORREIO NEWS. Em 5 anos, número de microempreendedores formais


cresce 120%. [S. l.]. Disponível em:
https://www.ocorreionews.com.br/economia/em-5-anos-numero-de-microempreende
dores-formais-cresce-120/. Acesso em: 8. junho. 2019.

SEBRAE. Perfil do Microempreendedor. [S. l.]. Disponível em:


http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Perfil%20do%20MEI%2
02015.pdf. Acesso em: 8. junho. 2019.
60

Anexos:

Anexo A – Lista de atividades que podem ser classificadas como MEI de


acordo com o site SEBRAE – São Paulo (ano vigente - 2018):

● Abatedor(a) de aves com comercialização do produto independente


● Acabador(a) de calçados independente
● Açougueiro(a) independente
● Adestrador(a) de animais independente
● Adestrador(a) de cães de guarda independente
● Agente de correio franqueado e permissionário independente
● Agente de viagens independente
● Agente funerário independente
● Agente matrimonial independente
● Alfaiate independente
● Amolador(a) de artigos de cutelaria independente
● Animador(a) de festas independente
● Antiquário(a) independente
● Apicultor (a) independente
● Apurador(a), coletor(a) e fornecedor(a) de recortes de matérias publicadas em
jornais e revistas independente
● Armador(a) de ferragens na construção civil independente
● Artesão(ã) de bijuterias independente
● Artesão(ã) em borracha independente
● Artesão(ã) em cerâmica independente
● Artesão(ã) em cimento independente
● Artesão(ã) em cortiça, bambu e afins independente
● Artesão(ã) em couro independente
● Artesão(ã) em gesso independente
● Artesão(ã) em louças, vidro e cristal independente
● Artesão(ã) em madeira independente
● Artesão(ã) em mármore, granito, ardósia e outras pedras independente
● Artesão(ã) em metais independente
● Artesão(ã) em metais preciosos independente
● Artesão(ã) em outros materiais independente
● Artesão(ã) em papel independente
61

● Artesão(ã) em plástico independente


● Artesão(ã) em vidro independente
● Artesão(ã) textil independente
● Astrólogo(a) independente
● Azulejista independente

● Baleiro(a) independente
● Banhista de animais domésticos independente
● Barbeiro independente
● Barqueiro(a) independente
● Barraqueiro(a) independente
● Beneficiador(a) de castanha independente
● Bikeboy (ciclista mensageiro) independente
● Bike propagandista independente
● Bolacheiro(a)/biscoiteiro(a) independente
● Bombeiro(a) hidráulico independente
● Boneleiro(a) (fabricante de bonés) independente
● Bordadeiro(a) independente
● Borracheiro(a) independente
● Britador independente

● Cabeleireiro(a) independente
● Calafetador(a) independente
● Calheiro(a) independente
● Caminhoneiro(a) de cargas não perigosas independente
● Cantor(a)/músico(a) independente
● Capoteiro(a) independente
● Carpinteiro(a) independente
● Carpinteiro(a) instalador(a) independente
● Carregador (veículos de transportes terrestres) independente
62

● Carregador de malas independente


● Carroceiro – coleta de entulhos e resíduos independente
● Carroceiro – transporte de carga independente
● Carroceiro – transporte de mudança independente
● Cartazista, pintor de faixas publicitárias e de letras independente
● Cerqueiro (a) independente
● Chapeleiro(a) independente
● Chaveiro(a) independente
● Chocolateiro(a) independente
● Churrasqueiro(a) ambulante independente
● Churrasqueiro(a) em domicílio independente
● Clicherista independente
● Cobrador(a) de dívidas independente
● Colchoeiro(a) independente
● Coletor de resíduos não-perigosos independente
● Colocador(a) de piercing independente
● Colocador(a) de revestimentos independente
● Comerciante de inseticidas e raticidas independente
● Comerciante de produtos para piscinas independente
● Comerciante de artigos e alimentos para animais de estimação (pet shop)
independente (não inclui a venda de medicamentos)
● Comerciante de artigos de armarinho independente
● Comerciante de artigos de bebê independente
● Comerciante de artigos de caça, pesca e camping independente
● Comerciante de artigos de cama, mesa e banho independente
● Comerciante de artigos de colchoaria independente
● Comerciante de artigos de cutelaria independente
● Comerciante de artigos de iluminação independente
● Comerciante de artigos de joalheria independente
● Comerciante de artigos de óptica independente
● Comerciante de artigos de relojoaria independente
● Comerciante de artigos de tapeçaria, cortinas e persianas independente
● Comerciante de artigos de viagem independente
● Comerciante de artigos do vestuário e acessórios independente
● Comerciante de artigos eróticos independente
● Comerciante de artigos esportivos independente
● Comerciante de artigos fotográficos e para filmagem independente
● Comerciante de artigos funerários independente
63

● Comerciante de artigos médicos e ortopédicos independente


● Comerciante de artigos para habitação independente
● Comerciante de artigos usados independente
● Comerciante de bebidas independente
● Comerciante de bicicletas e triciclos; peças e acessórios independente
● Comerciante de suvenires, bijuterias e artesanatos independente
● Comerciante de brinquedos e artigos recreativos independente
● Comerciante de cal, areia, pedra britada, tijolos e telhas independente
● Comerciante de calçados independente
● Comerciante de carvão e lenha independente
● Comerciante de cestas de café da manhã independente
● Comerciante de cosméticos e artigos de perfumaria independente
● Comerciante de discos, cds, dvds e fitas independente
● Comerciante de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo
independente
● Comerciante de embalagens independente
● Comerciante de equipamentos de telefonia e comunicação independente
● Comerciante de equipamentos e suprimentos de informática independente
● Comerciante de equipamentos para escritório independente
● Comerciante de ferragens e ferramentas independente
● Comerciante de flores, plantas e frutas artificiais independente
● Comerciante de instrumentos musicais e acessórios independente
● Comerciante de laticínios independente
● Comerciante de lubrificantes independente
● Comerciante de madeira e artefatos independente
● Comerciante de materiais de construção em geral independente
● Comerciante de materiais hidráulicos independente
● Comerciante de material elétrico independente
● Comerciante de miudezas e quinquilharias independente
● Comerciante de molduras e quadros independente
● Comerciante de móveis independente
● Comerciante de objetos de arte independente
● Comerciante de peças e acessórios novos para veículos automotores
independente
● Comerciante de peças e acessórios para aparelhos eletroeletrônicos para uso
doméstico independente
● Comerciante de peças e acessórios novos para motocicletas e motononetas
independente
64

● Comerciante de peças e acessórios usados para motocicletas e motononetas


independente
● Comerciante de peças e acessórios usados para veículos automotores
independente
● Comerciante de perucas independente
● Comerciante de plantas, flores naturais, vasos e adubos independente
● Comerciante de pneumáticos e câmaras-de-ar independente
● Comerciante de produtos de higiene pessoal independente
● Comerciante de produtos de limpeza independente
● Comerciante de produtos de panificação independente
● Comerciante de produtos de tabacaria independente
● Comerciante de produtos naturais independente
● Comerciante de produtos para festas e natal independente
● Comerciante de produtos religiosos independente
● Comerciante de redes para dormir independente
● Comerciante de sistema de segurança residencial independente
● Comerciante de tecidos independente
● Comerciante de tintas e materiais para pintura independente
● Comerciante de toldos e papel de parede independente
● Comerciante de vidros independente
● Compoteiro(a) independente
● Confeccionador(a) de carimbos independente
● Confeiteiro(a) independente
● Costureiro(a) de roupas, exceto sob medida independente
● Costureiro(a) de roupas, sob medida independente
● Cozinheiro(a) que fornece refeições prontas e embaladas para consumo
independente
● Criador(a) de animais domésticos independente
● Criador(a) de peixes ornamentais em água doce independente
● Criador(a) de peixes ornamentais em água salgada independente
● Crocheteiro(a) independente
● Cuidador(a) de animais (pet sitter) independente
● Cuidador(a) de idosos e enfermos independente
● Cunhador(a) de moedas e medalhas independente
● Curtidor de couro independente
● Customizador(a) de roupas independente
65

● Depilador(a) independente
● Diarista independente
● Digitador(a) independente
● Disc jockey (dj) ou video jockey (vj) independente
● Distribuidor(a) de água potável em caminhão pipa independente
● Doceiro(a) independente
● Dublador(a) independente

● Editor(a) de jornais diários independente


● Editor(a) de jornais não diários independente
● Editor(a) de lista de dados e de outras informações independente
● Editor(a) de livros independente
● Editor(a) de revistas independente
● Editor(a) de vídeo independente
● Eletricista de automóveis independente
● Eletricista em residências e estabelecimentos comerciais independente
● Encadernador(a)/plastificador(a) independente
● Encanador independente
● Engraxate independente
● Entregador de malotes independente
● Envasador(a) e empacotador(a) independente
● Estampador(a) de peças do vestuário independente
● Esteticista independente
● Esteticista de animais domésticos independente
● Estofador(a) independente

● Fabricante de açúcar mascavo independente


● Fabricante de amendoim e castanha de caju torrados e salgados
independente
● Fabricante de alimentos prontos congelados independente
● Fabricante de amido e féculas de vegetais independente
● Fabricante de artefatos de funilaria independente
66

● Fabricante de artefatos estampados de metal independente


● Fabricante de artefatos para pesca e esporte independente
● Fabricante de artefatos têxteis para uso doméstico independente
● Fabricante de artigos de cutelaria independente
● Fabricante de aviamentos para costura independente
● Fabricante de balas, confeitos e frutas cristalizadas independente
● Fabricante de bolsas/bolseiro independente
● Fabricante de brinquedos não eletrônicos independente
● Fabricante de calçados de borracha, madeira e tecidos e fibras independente
● Fabricante de calçados de couro independente
● Fabricante de chá independente
● Fabricante de cintos/cinteiro independente
● Fabricante de conservas de frutas independente
● Fabricante de conservas de legumes e outros vegetais independente
● Fabricante de embalagens de cartolina e papel-cartão independente
● Fabricante de embalagens de madeira independente
● Fabricante de embalagens de papel independente
● Fabricante de especiarias independente
● Fabricante de esquadrias metálicas independente
● Fabricante de fios de algodão independente
● Fabricante de fios de linho, rami, juta, seda e lã independente
● Fabricante de fumo e derivados do fumo independente
● Fabricante de geléia de mocotó independente
● Fabricante de gelo comum independente
● Fabricante de guarda-chuvas e similares independente
● Fabricante de guardanapos e copos de papel independente
● Fabricante de instrumentos musicais independente
● Fabricante de jogos recreativos independente
● Fabricante de laticínios independente
● Fabricante de letreiros, placas e painéis não luminosos
● Fabricante de luminárias e outros equipamentos de iluminação independente
● Fabricante de malas independente
● Fabricante de massas alimentícias independente
● Fabricante de meias independente
● Fabricante de mochilas e carteiras independente
● Fabricante de painéis e letreiros luminosos independente
● Fabricante de pão de queijo congelado independente
● Fabricante de papel independente
67

● Fabricante de partes de peças do vestuário – facção independente


● Fabricante de partes de roupas íntimas – facção independente
● Fabricante de partes de roupas profissionais – facção independente
● Fabricante de partes para calçados independente
● Fabricante de polpas de frutas independente
● Fabricante de produtos de soja independente
● Fabricante de produtos de tecido não tecido para uso
odonto-médico-hospitalar independente
● Fabricante de produtos derivados de carne independente
● Fabricante de produtos derivados do arroz independente
● Fabricante de rapadura e melaço independente
● Fabricante de refrescos, xaropes e pós para refrescos independente
● Fabricante de roupas íntimas independente
● Fabricante de sucos concentrados de frutas, hortaliças e legumes
independente
● Fabricante de sucos de frutas, hortaliças e legumes independente
● Fabricante de velas, inclusive decorativas independente
● Farinheiro de mandioca independente
● Farinheiro de milho independente
● Ferramenteiro(a) independente
● Ferreiro/forjador independente
● Filmador(a) independente
● Fornecedor(a) de alimentos preparados para empresas independente
● Fosseiro (limpador de fossa) independente
● Fotocopiador(a) independente
● Fotógrafo(a) independente
● Fotógrafo(a) aéreo independente
● Fotógrafo(a) submarino independente
● Funileiro / lanterneiro independente

● Galvanizador(a) independente
● Gesseiro(a) independente
● Gravador(a) de carimbos independente
● Guardador(a) de móveis independente
68

● Guia de turismo independente


● Guincheiro (reboque de veículos) independente

● Humorista e contador de histórias independente

● Instalador(a) de antenas de tv independente


● Instalador(a) de equipamentos de segurança domiciliar e empresarial, sem
prestação de serviços de vigilância e segurança independente
● Instalador(a) de equipamentos para orientação à navegação marítima, fluvial
e lacustre independente
● Instalador(a) de isolantes acústicos e de vibração independente
● Instalador(a) de isolantes térmicos independente
● Instalador(a) de máquinas e equipamentos industriais independente
● Instalador(a) de painéis publicitários independente
● Instalador(a) de rede de computadores independente
● Instalador(a) de sistema de prevenção contra incêndio independente
● Instalador(a) e reparador (a) de acessórios automotivos independente
● Instalador(a) e reparador de cofres, trancas e travas de segurança
independente
● Instalador(a) e reparador(a) de elevadores, escadas e esteiras rolantes
independente
● Instalador(a) e reparador(a) de sistemas centrais de ar condicionado, de
ventilação e refrigeração independente
● Instrutor(a) de arte e cultura em geral independente
● Instrutor(a) de artes cênicas independente
● Instrutor(a) de cursos gerenciais independente
● Instrutor(a) de cursos preparatórios independente
● Instrutor(a) de idiomas independente
● Instrutor(a) de informática independente
● Instrutor(a) de música independente
69

● Jardineiro(a) independente
● Jornaleiro(a) independente

● Lapidador(a) independente
● Lavadeiro(a) de roupas, independente
● Lavadeiro(a) de roupas profissionais independente
● Lavador(a) e polidor de carro independente
● Lavador(a) de estofado e sofá independente
● Livreiro(a) independente
● Locador de andaimes independente
● Locador(a) de aparelhos de jogos eletrônicos independente
● Locador(a) de bicicletas, independente
● Locador(a) de equipamentos científicos, médicos e hospitalares, sem
operador independente
● Locador(a) de equipamentos recreativos e esportivos independente
● Locador(a) de fitas de vídeo, dvds e similares independente
● Locador(a) de livros, revistas, plantas e flores independente
● Locador(a) de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador
independente
● Locador(a) de máquinas e equipamentos para construção sem operador,
exceto andaimes independente
● Locador(a) de máquinas e equipamentos para escritório independente
● Locador(a) de material e equipamento esportivo, independente independente
● Locador(a) de material médico > independente
● Locador(a) de motocicleta, sem condutor, independente
● Locador(a) de móveis e utensílios, inclusive para festas independente
● Locador(a) de instrumentos musicais independente
● Locador(a) de objetos do vestuário, jóias e acessórios independente
● Locador(a) de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais não
especificados anteriormente, sem operador independente
● Locador(a) de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário,
exceto andaimes independente
70

● Locador(a) de vídeo games, independente


● Locutor(a) de mensagens fonadas e ao vivo independente

● Mágico(a) independente
● Manicure/pedicure independente
● Maquiador(a) independente
● Marceneiro(a) independente
● Marmiteiro(a) independente
● Mecânico(a) de motocicletas e motonetas independente
● Mecânico(a) de veículos independente
● Merceeiro(a)/vendeiro(a) independente
● Mergulhador(a) (escafandrista) independente
● Moendeiro(a) independente
● Montador(a) de móveis independente
● Montador(a) e instalador de sistemas e equipamentos de iluminação e
sinalização em vias públicas, portos e aeroportos independente
● Motoboy independente
● Mototaxista independente
● Moveleiro(a) independente
● Moveleiro(a) de móveis metálicos independente

● Oleiro(a) independente
● Organizador(a) de excursões em veículo próprio, municipal independente
● Ourives independente

● Panfleteiro(a) independente
● Papeleiro(a) independente
71

● Pastilheiro(a) independente
● Pedreiro independente
● Peixeiro(a) independente
● Pintor(a) de automóveis independente
● Pintor(a) de parede independente
● Pipoqueiro(a) independente
● Piscineiro(a) independente
● Pizzaiolo(a) em domicílio independente
● Poceiro/cisterneiro/cacimbeiro independente
● Prestador(a) de serviços de colheita, sob contrato de empreitada,
independente
● Prestador(a) de serviços de poda, sob contrato de empreitada, independente
● Prestador(a) de serviços de preparação de terrenos, sob contrato de
empreitada, independente
● Prestador(a) de serviços de roçagem, destocamento, lavração, gradagem e
sulcamento, sob contrato de empreitada, independente
● Prestador(a) de serviços de semeadura, sob contrato de empreitada,
independente
● Professor(a) particular independente
● Promotor(a) de eventos independente
● Promotor(a) de turismo local independente
● Promotor(a) de vendas independente
● Proprietário(a) de albergue não assistencial independente
● Proprietário(a) de bar e congêneres, sem entretenimento, independente
● Proprietário(a) de bar e congêneres, com entretenimento, independente
● Proprietário(a) de camping independente
● Proprietário(a) de cantinas independente
● Proprietário(a) de carro de som para fins publicitários independente
● Proprietário(a) de casa de chá independente
● Proprietário(a) de casa de sucos independente
● Proprietário(a) de casas de festas e eventos independente
● Proprietário(a) de estacionamento de veículos independente
● Proprietário(a) de fliperama independente
● Proprietário(a) de hospedaria independente
● Proprietário(a) de lanchonete independente
● Proprietário(a) de pensão independente
● Proprietário(a) de restaurante independente
● Proprietário(a) de sala de acesso à internet independente
72

● Proprietário(a) de salão de jogos de sinuca e bilhar independente

● Queijeiro(a)/ manteigueiro(a) independente


● Quitandeiro(a) independente
● Quitandeiro(a) ambulante independente

● Recarregador(a) de cartuchos para equipamentos de informática


independente
● Reciclador(a) de borracha, madeira, papel e vidro independente
● Reciclador(a) de materiais metálicos, exceto alumínio independente
● Reciclador(a) de materiais plásticos independente
● Reciclador(a) de sucatas de alumínio independente
● Redeiro(a) independente
● Relojoeiro(a) independente
● Rendeiro(a) independente
● Reparador(a) de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de
energia elétrica independente
● Reparador(a) de artigos e acessórios do vestuário independente
● Reparador(a) de balanças industriais e comerciais independente
● Reparador(a) de baterias e acumuladores elétricos, exceto para veículos
independente
● Reparador(a) de bicicleta independente
● Reparador(a) de brinquedos independente
● Reparador(a) de cordas, velames e lonas independente
● Reparador(a) de embarcações para esporte e lazer independente
● Reparador(a) de equipamentos esportivos independente
● Reparador(a) de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, exceto válvulas
independente
● Reparador(a) de equipamentos médico-hospitalares não-eletrônicos
independente
● Reparador(a) de extintor de incêndio independente
73

● Reparador(a) de filtros industriais independente


● Reparador(a) de geradores, transformadores e motores elétricos
independente
● Reparador(a) de guarda chuva e sombrinhas independente
● Reparador(a) de instrumentos musicais independente
● Reparador(a) de máquinas de escrever, calcular e de outros equipamentos
não-eletrônicos para escritório independente
● Reparador(a) de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para uso
industrial e comercial independente
● Reparador(a) de máquinas e aparelhos para a indústria gráfica independente
● Reparador(a) de máquinas e equipamentos para a indústria da madeira
independente
● Reparador(a) de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil, do
vestuário, do couro e calçados independente
● Reparador(a) de máquinas e equipamentos para agricultura e pecuária
independente
● Reparador(a) de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos,
bebidas e fumo independente
● Reparador(a) de máquinas motrizes não-elétricas independente
● Reparador(a) de máquinas para bares e lanchonetes independente
● Reparador(a) de máquinas para encadernação independente
● Reparador(a) de máquinas, aparelhos e equipamentos para instalações
térmicas independente
● Reparador(a) de móveis independente
● Reparador(a) de panelas (paneleiro) independente
● Reparador(a) de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras, exceto para
veículos independente
● Reparador(a) de toldos e persianas independente
● Reparador(a) de tonéis, barris e paletes de madeira independente
● Reparador(a) de tratores agrícolas independente
● Reparador(a) de veículos de tração animal independente
● Restaurador(a) de instrumentos musicais históricos independente
● Restaurador(a) de jogos acionados por moedas independente
● Restaurador(a) de livros independente
● Restaurador(a) de obras de arte independente
● Retificador(a) de motores para veículos automotores independente
● Revelador(a) fotográfico independente
74

● Salgadeiro(a) independente
● Salineiro/extrator de sal marinho independente
● Salsicheiro(a)/linguiceiro(a) independente
● Sapateiro(a) independente
● Seleiro(a) independente
● Serigrafista independente
● Serigrafista publicitário independente
● Serralheiro(a) independente
● Sintequeiro(a) independente
● Soldador(a) / brasador(a) independente
● Sorveteiro(a) independente
● Sorveteiro(a) ambulante independente

● Tanoeiro(a) independente
● Tapeceiro(a) independente
● Tatuador(a) independente
● Taxista independente
● Tecelão(ã) independente
● Tecelão(ã) de algodão independente
● Técnico(a) de sonorização e de iluminação independente
● Técnico(a) de manutenção de computador independente
● Técnico(a) de manutenção de eletrodomésticos independente
● Técnico(a) de manutenção de telefonia independente
● Telhador(a) independente
● Tintureiro(a) independente
● Torneiro(a) mecânico independente
● Tosador(a) de animais domésticos independente
● Tosquiador(a) independente
● Transportador(a) aquaviário para passeios turísticos independente
● Transportador(a) escolar independente
● Transportador(a) de mudanças independente
● Transportador(a) intermunicipal de passageiros sob frete em região
metropolitana independente
75

● Transportador(a) intermunicipal e interestadual de travessia por navegação


fluvial independente
● Transportador(a) marítimo de carga independente
● Transportador(a) municipal de cargas não perigosas(carreto) independente
● Transportador(a) municipal de passageiros sob frete independente
● Transportador(a) municipal de travessia por navegação independente
● Transportador(a) municipal hidroviário de cargas independente
● Tricoteiro(a) independente

● Vassoureiro(a) independente
● Vendedor(a) ambulante de produtos alimentícios independente
● Vendedor(a) de aves vivas, coelhos e outros pequenos animais para
alimentação independente
● Verdureiro independente
● Vidraceiro de automóveis independente
● Vidraceiro de edificações independente
● Vinagreiro independente
● Viveirista independente
76

Anexo B – Exemplo de documento de entrada do pedido de CNPJ:


77
78

Anexo C – Exemplo de documento Contrato Social:


79
80
81
82
83

Anexo D – Modelo de DAS (MEI):


84

Anexo E – Matéria do Jornal de Jundiaí sobre aumento da abertura de MEI’s


em Jundiaí:
85
86

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