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MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL: PESQUISA

EXPLORATÓRIA EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO


RIO GRANDE DO NORTE

Wélida Sabrina Gomes de Oliveira Alves - UFRN


Maria do Socorro Valentim - UFRN
Edivaldo do Nascimento Duda - UFRN
Deylane Freitas Fontes Junior - UFRN

Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar os dados referentes ao perfil dos
microempreendedores individuais cadastrados no município de Caicó, interior do Rio Grande
do Norte, para verificar os benefícios proporcionados pela Lei Complementar nº 128/2008, e
as principais dificuldades enfrentadas por esses empreendedores. Os dados foram obtidos por
meio de questionário aplicado, a partir deste, verificou-se que os trabalhadores irregulares
formalizaram seus negócios para ter acesso, sobretudo, aos benefícios previdenciários.
Conforme observado nos resultados do questionário, alguns trabalhadores não conseguem
cumprir as obrigações legais, os quais são registros importantes para o acesso ao crédito que
muitos deles não conseguem obter. Conclui-se, portanto, que os entrevistados são empresários
que apesar de não possuírem um baixo nível de escolaridade em sua maioria, não dispõem de
tempo para se dedicar à aquisição de novos conhecimentos e acabam perdendo a capacidade
de se desenvolver e usufruir de todos os benefícios previstos em lei.

Palavras-chave: Mercado informal. Microempreendedor Individual. Perfil dos MEI’s.


Caicó/RN.

1 Introdução

As mudanças estruturais, econômicas e políticas existentes no Brasil, sobretudo após a


década de 1990, provocaram a eclosão de um fenômeno correlato: a expansão e o aumento da
importância das pequenas empresas; e, em segundo lugar, a disseminação de políticas
públicas voltadas ao apoio a esse ramo de negócios. O primeiro fenômeno é resultado da
acentuada criação de empresas, principalmente por determinação de trabalhadores que foram
despedidos de suas funções (FONSECA, 2010).
É importante destacar que, se por um lado esses aumentos na criação de novos
empreendimentos são certos e firmes, por outro, sua continuidade é questionável: dados do
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) revelaram que, desde
os anos 1990, os pequenos negócios recém-criados (formais ou informais) são bastante
vulneráveis, apresentando uma taxa de extinção superior a 25% nos primeiros dois anos de
existência (SEBRAE, 2016).
A segunda questão é consequência direta do primeiro fenômeno, ocorre em virtude das
altas tensões por que passaram a serem submetidos os órgãos públicos no que se refere ao
desenvolvimento de concepções institucionalizadas que promova apoio aos pequenos
empreendedores, com destaque para as políticas de apoio aos negócios pequenos (BARBA-
SÁNCHEZ; ATIENZA-SARUQUILLO, 2012).
Considerando o importante papel que esses empreendedores podem desempenhar na
economia brasileira, o Governo Federal, em 19 de dezembro de 2008, desenvolveu um plano
dirigido aos Microempreendedores Individuais (MEIs), que foi admitido pelo então presidente
daquele período, Luiz Inácio Lula da Silva. A Lei Complementar n°128/2008 instaurou a
política pública do Microempreendedor Individual (MEI) com o propósito de incentivar e
promover a legalização dos trabalhadores autônomos irregulares, e consequentemente, dos
seus negócios (BRASIL, 2008).
O índice burocrático e os custos inerentes à abertura de uma empresa no Brasil são
relativamente elevados para uma pessoa que está iniciando um negócio. Tendo em vista essa
realidade, a Lei do MEI permite que os proprietários de pequenos empreendimentos possam
se regularizar de forma simples, com um custo mínimo e ainda garante os privilégios
previdenciários e outras vantagens. Isso permite que diversos trabalhadores passem a aderir à
formalidade.
O trabalhador que deseja se tornar um Microempreendedor Individual deve atender às
seguintes condições: ser autônomo, não ter filiais, não possuir fração de outro negócio, seja
como titular, sócio e/ou administrador, possuir no máximo um empregado, dentre outras
questões. Em compensação, é ofertado ao empreendedor significativas vantagens, como:
abertura do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) da empresa, o que viabiliza a
abertura de contas em bancos e a expedição de faturas fiscais. Fica também enquadrado no
Simples Nacional, sendo desobrigado de alguns tributos (BRASIL, 2008).
O número de profissionais que formalizaram seus negócios desde a aprovação da Lei
Complementar 128/2008 é cada dia maior, portanto, pode-se concluir que os brasileiros são
conscientes das vantagens da regularização. Por contar com a facilidade e rapidez para se
cadastrar e criar um CNPJ, hoje, as microempresas individuais compõem por volta de 56,7%
da quantidade geral de negócios no Brasil e, de acordo com a amostra do Sistema de
Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos do Simples Nacional, há atualmente
cerca de 12.709.936 empreendimentos desse porte no Brasil, considerando todas as
Classificações Nacionais de Atividades Econômicas (CNAE) (SEBRAE, 2021).
Para impulsionar o desenvolvimento de um município é necessário identificar a
realidade local a partir dos problemas existentes e, com base nisso, elaborar planos, projetos e
programas para solucionar ou amenizar as dificuldades, e maximizar as potencialidades locais.
Nesse sentido, a cidade de Caicó, localizada no interior do Rio Grande do Norte, mostra-se
adequada para o estudo, tendo em vista que é o principal município da região do Seridó. De
acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2021), a sua população
estimada foi de 68.726 habitantes, o que o posiciona como sétimo município mais populoso
do Estado.
Nesta perspectiva, o presente trabalho tem como objeto de estudo as microempresas
individuais localizadas neste município, sendo aplicado a partir da titulação,
Microempreendedor Individual: pesquisa exploratória em um Município no interior do Rio
Grande do Norte.
Tendo em vista a importância das microempresas individuais no cenário econômico
brasileiro, e, especialmente, nos municípios interioranos, o estudo terá como foco responder a
seguinte questão: Qual o perfil do Microempreendedor Individual (MEI) inscrito no
município de Caicó?
Optou-se pela avaliação das políticas públicas do Microempreendedor Individual no
Município de Caicó pelos seguintes motivos: (1) A relevância do desenvolvimento e
aplicação desta política pública, bem como por sua alta aderência por parte dos brasileiros,
principalmente daquelas que atuavam na informalidade; (2) Analisar se os
Microempreendedores Individuais do município de Caicó possuem conhecimento no que diz
respeito às suas obrigações e direitos enquanto empreendedores deste porte, e se tem acesso
aos benefícios que teoricamente a eles são ofertados; (3) O reconhecimento dos desafios que
os micro empreendedores individuais enfrenta para se manter em um mercado cada vez mais
tecnológico e competitivo.
O propósito primordial desse trabalho é analisar o perfil do Microempreendedor
Individual (MEI) registrado no município de Caicó/RN, e os objetivos específicos consistem
em verificar a contribuição das política públicas existentes para a formalização do seu
público-alvo, bem como especular quais os desafios que estes empreendedores enfrentam para
manter seus negócios em atividade.
Dessa forma, a pesquisa foi realizada através de informações ofertadas pelo SEBRAE
de Caicó/RN acerca dos Microempreendedores Individuais inscritos no município, da
realização de buscas bibliográficas sobre a Lei Complementar N.º 128/08 e suas aplicações.
Com base nisso, buscou-se especular o perfil, as principais razões pelas quais os proprietários
de pequenos negócios tornam-se microempreendedores individuais e os desafios por eles
enfrentados.
A importância desta pesquisa se justifica por promover aos interessados uma amostra
do perfil dos microempreendedores cadastrados na cidade de Caicó, além de fornecer
informações úteis sobre essa categoria de empreendedores, fortalecendo o entendimento sobre
a Lei n°128/2008, seus benefícios, e dificuldade dos empreendedores. Além de sanar dúvidas,
os resultados do estudo podem servir de base para melhorar a qualidade dos programas de
formação de microempreendedores na região, contribuindo para reduzir a descontinuidade das
empresas alocadas na cidade.

2 Referencial Teórico

Esta referida seção abordará as políticas públicas existentes no cenário brasileiro que
favorecem às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMES), além disso será dado enfoque a
modalidade do Microempreendedor Individual (MEI), destacando a legislação, os benefícios e
as obrigações desse público, de forma a atender aos objetivos propostos no estudo.

2.1Políticas públicas de fomento às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMES) no


Brasil

No Brasil há distintas terminologias para a determinação da dimensão de uma empresa.


Segundo a legislação geral que rege as micro e pequenas empresas (Lei Complementar
123/2006) é determinado às empresas o seu teto de rendimento anual, bem como o seu
número máximo de admissão de funcionários (BRASIL, 2006).
Em geral, as políticas públicas brasileiras historicamente não priorizaram as MPMEs.
Hoje, o seu principal incentivador é o SEBRAE, que foi criado em 1972, inicialmente como
uma entidade privada de interesse público. O SEBRAE presta apoio às empresas por meio de
cursos, palestras, treinamentos, promoção de feiras, publicações, consultorias, entre outros.
No que se refere à realização de financiamentos, há diversos programas nas diversas
esferas do governo que beneficiam MPMEs, como linha de crédito transferida por instituições
bancárias para a aquisição de produtos e/ou serviços.
Entretanto, do ponto de vista burocrático é importante destacar que abrir, manter e
fechar uma empresa no Brasil é bastante complexo. Vale ressaltar ainda que apesar de existir
créditos direcionados às MPME no Brasil, eles são integrados com altos juros e alto nível de
burocratização, o que dificulta o acesso ao crédito por parte dessas empresas.
Em tempos de desequilíbrio econômico, a redução na destinação de créditos e a
elevação de juros são praticados, ficando as MPMEs à mercê de mecanismos que possam
apoiá-las no enfrentamento das flutuações do mercado, e essa complexidade é um dos fatos
que contribui para a mortalidade dos pequenos empreendimentos (SEBRAE, 2021).
Sendo assim, o apoio às MPMEs se faz necessário tendo em vista que são em sua
maioria, de origem familiar, não possui pessoal qualificado, nem planejamento adequado. As
dificuldades inerentes à gestão estão muito presentes, o que requer políticas de auxílio para
alavancar seu desempenho frente ao mercado cada vez mais competitivo.

2.2Microempreendedor Individual (MEI) e a Lei Complementar N° 128/2008

A intenção de promover a formalização dos negócios irregulares, a Lei Complementar


nº 123/2006 criou o Simples Nacional, que inicialmente possuía a intenção de tonar única a
arrecadação de tributos e contribuições para as microempresas e empresas de pequeno porte
(BRASIL, 2006).
Entretanto, devido as diversas alterações na legislação e a dificuldade na apuração dos
tributos, grande parte dos empreendedores optaram por se manter na informalidade. Portanto,
a lei não atingiu a expectativa almejada. Fez-se necessária, por conseguinte, a criação de uma
nova lei que, de fato, proporcionasse e oferecesse benefícios que levasse os trabalhadores
informais a buscar a formalização (ZANLUCA, 2017).
Então, posteriormente, a Lei Complementar n° 128/2008 criou a figura do
Microempreendedor Individual – MEI, tendo a sua vigência a partir do dia primeiro de julho
do ano de 2009. Através dessa lei, e em virtude de sua facilidade e benefícios propostos, foi
então possível atingir a numerosa e expressiva formalização de novos negócios e de
empresários que já atuavam de forma irregular.
De acordo com o SEBRAE, a criação da figura do MEI causou relevantes alterações
na legislação, contribuindo para o desenvolvimento e crescimento da economia, no que se
refere a direitos sociais e garantia de liberdade para que as pessoas possam iniciar seus
próprios negócios formalmente (SEBRAE, 2021).
A criação do Microempreendedor Individual, ainda de acordo com o SEBRAE, possui
como intuito a retirada dos obstáculos burocráticos que impediam a regularização de milhões
de pequenos empreendimentos; promover o desempenho de atividades de forma digna; gerar
renda, através do trabalho autônomo; diminuir a pobreza e as diferenças sociais; e por fim,
fomentar e promover condições mais adequadas para que as pequenas empresas cresçam e se
desenvolvam (SEBRAE, 2021).

2.3Registro, benefícios e obrigações do Microempreendedor Individual (MEI)


A Resolução CNE/CP n.º 02, de 1° de julho de 2009, estabelece procedimentos
especiais para o registo e legalização dos MEI’s, os quais são regulamentados pela Resolução
CGSIM 16/2009 e promovidos pela Resolução CGSIM 26/2011.
O processo de formalização do MEI é realizado via internet, através do Portal do
Empreendedor, e pode ser feito por um profissional contábil, no SEBRAE, ou pelos próprios
Microempreendedores Individuais. Com base em informações do Portal SEBRAE, a
formalização do MEI passa por cinco etapas de preenchimento de dados.
Feito o cadastro, as visitas e a inspeção necessária para a emissão da liberação de
atividade são feitas. Em caso de altos riscos, a vistoria deve ser realizada antes do início da
execução dos trabalhos.
A Lei n° 128/2008 propicia grandes vantagens, as quais incentivam os trabalhadores a
formalizarem seus empreendimentos. Com a formalização, o MEI, que enquanto irregular não
possuía nenhum tipo de garantia, passa a ter direitos caso ocorra acidente ou algum problema
de saúde que o impossibilite de realizar suas atividades. Além disso, passa a ter acesso a
vantagens da previdência, como o salário maternidade, aposentadoria por idade ou por
questão de invalidez, assim como assegura a seus dependentes diretos em caso de morte ou
reclusão. Entretanto, é de fundamental importância destacar que o acesso a esses benefícios se
dá através do cumprimento de suas obrigações previstas na lei.
A política pública MEI proporciona aos empreendedores a realização de um trabalho
digno e acesso à cidadania. Os Microempreendedores Individuais devem trabalhar
individualmente, ou com auxílio de até no máximo um funcionário, ganhando o salário
mínimo vigente, ou o piso de sua categoria (BRASIL, 2008).
O MEI optante pelo sistema de recolhimento em valores fixos mensais dos tributos
abrangidos pelo Simples Nacional (SIMEI) deve recolher seus impostos através do
Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que possui um valor fixo mensal,
compreendendo a soma da parcela da contribuição Social, Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto Sobre Serviços (ISS).
Atualmente, o limite de receita bruta anual do MEI é de até R$ 81.000,00, o
equivalente a R$ 6.750,00 por mês. Se o empreendedor iniciar suas atividades no decorrer do
ano, o seu limite de receita bruta será o valor equivalente ao número de meses em que o MEI
estiver executando a sua atividade. O registro de vendas ou de prestações de serviços é o meio
através do qual se deve comprovar essa receita até o dia 20 de cada mês através de notas
fiscais de compras e serviços, assim como as notas fiscais que o MEI emitir.
Outrossim, o MEI ainda deve realizar a Declaração Anual Simplificada (DASN-
SIMEI), que pode ser entregue até o último dia útil do mês de maio de cada ano. A declaração
é realizada toda de forma online, no site do Simples Nacional. Este procedimento pode ser
feito tanto pelo próprio empreendedor ou, se preferir, por um profissional contábil. Em casos
em que o empreendedor possua empregados, é necessário entregar também outras obrigações
mensal e anualmente.
Caso o microempreendedor individual deseje realizar o encerramento de suas
atividades, deve ser dada baixa da inscrição do Microempreendedor Individual – MEI. Trata-
se de um procedimento descomplicado, e pode ser feito diretamente no portal do MEI, via
internet. É importante destacar que, caso haja débitos em aberto referentes ao tempo em que
se executava a atividade, os mesmos serão mantidos e devem ser quitados. Vale explicitar que
a baixa do MEI é permanente, portanto, após a realização da baixa, não é possível reabrir a
mesma empresa no futuro. O empreendedor pode posteriormente instituir outra empresa, mas
não com o mesmo CNPJ.

3 Procedimentos Metodológicos

O estudo em questão, em relação à sua finalidade, classifica-se como descritivo, pois


visa avaliar e caracterizar o assunto pertinente. Devido ao potencial de agregar mais
conhecimento sobre o tema, aumentando a compreensão do estudo, também será considerado
como estudo exploratório, cujo objetivo principal é explorar o perfil do MEI para fornecer
critérios e aprimorar a compreensão do assunto.
Para Vergara (2005, p. 47), "A pesquisa exploratória, que não se confunde com a
leitura exploratória, é realizada em áreas onde há pouco conhecimento acumulado e
sistemático". Outro tipo de pesquisa utilizada é a chamada pesquisa descritiva e, segundo Gil
(2002, p. 43), “seu objetivo primordial é caracterizar determinada população ou fenômeno, e
então estabelecer relações entre as variáveis”.
A pesquisa foi realizada com Microempreendedores Individuais do Estado do Rio
Grande no Norte, que residem e possuem seus negócios localizadas no município de Caicó.
Para tanto, foram utilizados, para a coleta de dados, questionários disponibilizados aos
microempreendedores individuais.
Quanto à análise de dados, utilizou-se o método qualitativo vide a necessidade de
explicar e interpretar o fenônemo estudado, fornecendo resultados mais detalhados, sem, no
entanto, usar ferramentas estatísticas muito sofisticadas. Segundo Marconi e Lakatos (2004, p.
269), “tais métodos se diferem dos métodos quantitativos não apenas pela ausência de
ferramentas estatísticas, mas também pela forma como os dados são coletados e analisados”.
Para Gil (1995, p. 147), os dados qualitativos “podem elucidar a natureza das relações
estatisticamente validadas entre as variáveis, podem fornecer novas perspectivas sobre os
problemas e, muitas vezes, levar a novas hipóteses”.
A pesquisa se realizou por meio de observação indireta, na qual o sujeito colhe
opiniões, as quais interferem na produção da informação. Assim sendo, têm-se dois
intermediários entre a informação procurada e a obtida: o sujeito e o instrumento de coleta
(QUIVY; CAMPENHOUDT, 1998).
As informações colhidas para esse estudo foram principais e acessórias. Os dados
principais dizem respeito àqueles colhidos pelo investigador a partir de questionários ou
entrevistas realizadas com componentes do grupo em análise (VERGARA, 2005). Já os
elementos acessórios correspondem aos dados que se encontram disponíveis, como pesquisas
já desenvolvidas, que podem estar disponibilizadas em manuais, relatórios, regulamentos,
dentre outros tipos de documentos (MALHOTRA, 2006). As informações secundárias
utilizadas nesse estudo foram obtidas, primordialmente, no portal do SEBRAE.
Ainda assim, foi usado uma medição descritiva das informações qualitativas obtidas
nos questionários, os quais foram estruturados com 16 (dezesseis) perguntas, organizadas no
intuito de apresentar o perfil dos MEIs. Os questionários foram aplicados aos
Microempreendedores Individuais cadastrados no SEBRAE de Caicó.
A população deste estudo é composta por microempreendedores individuais de
Caicó/RN. O SEBRAE disponibilizou uma lista de nomes MEIs registrados no município, no
total, 50 pessoas responderam ao questionário.
Este estudo teve como alvo os microempreendedores cadastrados no SEBRAE, e a
amostra foi selecionada a partir de uma técnica de amostragem não probabilística
(amostragem por conveniência), que pode ser definida da seguinte forma: "A seleção da
unidade amostral é em grande parte deixada ao entrevistador. Muitas vezes, os entrevistados
são escolhidos porque estão no lugar certo na hora certa” (Malhotra, 2006, p. 326).
Dentre os MEIs que realizaram cadastro no SEBRAE no município de Caicó,
cinquenta responderam ao questionário. Neste estudo, a amostra foi selecionada pelo próprio
pesquisador. Por fim, os dados coletados foram tabulados utilizando o software Microsoft
Excel para subsidiar a construção dos gráficos.

4 Resultados e Discussão

Com base nos elementos adquiridos com a aplicação do questionário, alcançaram-se as


respostas abaixo retratadas. Para a realização desse estudo, foram aplicados questionários com
50 (cinquenta) Microempreendedores Individuais inscritos no SEBRAE do município de
Caicó – RN.
O presente estudo buscou identificar o perfil dos MEIs e os benefícios desta política
pública, bem como identificar se esses trabalhadores estão realizando o cumprimento de suas
responsabilidades mensais e anuais determinadas na legislação.
Através dos dados obtidos com a aplicação do questionário, as respostas de cada
pergunta foram analisadas. Iniciou-se a avaliação pelos questionamentos que aportam o perfil
do Microempreendedor Individual, em seguida, interrogações referentes ao processo de
formalização, ambientes de atuação, receita mensal, perspectiva de desenvolvimento,
cumprimento das responsabilidades legais, dificuldades, dentre outras questões relevantes
abaixo apresentadas.

Gráfico 1 – Gênero dos MEIs – Caicó/RN.

Fonte: Elaboração própria, 2022.

Quanto às informações referentes ao perfil dos microempreendedores, o primeiro


questionamento a ser estudado diz respeito ao gênero dos MEIs. Conforme gráfico 1, acima,
dos 50 trabalhadores interrogados, 66% (33 pessoas) eram do gênero feminino e 34% (17
pessoas) do gênero masculino. Desse modo, torna-se perceptível que os microempreendedores
individuais do município de Caicó são, em sua maioria, do sexo feminino.
Pesquisas já desenvolvidas apontam que o gênero feminino no Brasil é historicamente
um dos que mais empreende no mundo. Dados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor
(GEM 2016), demonstraram que as pessoas do gênero feminino realizam a abertura de
empresas mais por necessidade do que as do gênero masculino. Desde 2016, as mulheres
chefiam a grande parte (51,5%) dos novos empreendimentos no Brasil, segundo informou o
estudo GEM.

Gráfico 2 – Estado civil dos MEIs – Caicó/RN.

Fonte: Elaboração própria, 2022.

No tocante ao estado civil dos entrevistados, os dados do gráfico 2 revelaram que:


52% (26 pessoas) são solteiro, 34% (17 pessoas) são casado, 14% (7 pessoas) possuem uma
união estável. Nenhum dos interrogados indicou possuir outra opção de estado civil. A partir
disso, pode-se observar que os MEIs de Caicó, em sua maioria, são pessoas solteiras.

Gráfico 3 – Faixa etária dos MEIs – Caicó/RN.

Fonte: Elaboração própria, 2022.

Sobre a faixa etária dos microempreendedores de Caicó, a amostragem do gráfico 3


apresentou que 42% (21 pessoas) são da faixa entre 26 a 35 anos de idade, 28% (14 pessoas)
possuem entre 36 e 45 anos de idade, 14% (7 pessoas) são da faixa de até 25 anos de idade,
10% (5 pessoas) são da faixa de 46 a 55 anos de idade, e 6% (3 pessoas) possui mais de 55
anos.
Concluímos, então, com base nos dados do gráfico 3, que a maior parte dos MEIs
estão alocados na faixa etária entre 26 e 35 anos de idade, em seguida apresenta-se a faixa
etária de 36 a 45 anos. Sendo assim, pode-se afirmar que a maioria dos interrogados estão
nestas duas faixas etárias que compreende de 26 a 45 anos, pois, juntas representam 70% do
total dos entrevistados.
Gráfico 4 – Grau de escolaridade dos MEIs – Caicó/RN.

Fonte: Elaboração própria, 2022.

Esse questionamento aponta o nível de escolaridade dos microempreendedores de


Caicó. Os dados do gráfico 4 revelaram que 33% (17 pessoas) possuem Ensino Médio
Incompleto, 21% (11 pessoas) possuem Ensino médio completo, 18% (9 pessoas) possuem
Ensino fundamental completo, 12% (6 pessoas) possuem Ensino superior Completo, 10% (5
pessoas) possuem ensino superior incompleto, 4% (2 pessoas) são analfabetas e 2% (1) possui
Ensino Fundamental Incompleto.

Gráfico 5 – Canal pelo qual os MEIs-Caicó/RN obtiveram conhecimento sobre a política pública
MEI

Fonte: Elaboração própria, 2022.

Os empreendedores foram questionados sobre como obtiveram informações sobre a


política pública MEI. Dentre os entrevistados, como evidenciado no gráfico 5, 46% (23
pessoas) souberam através de algum conhecido, 19% (9 pessoas) através da internet, 14% (7
pessoas) por meio do SEBRAE do município, 12% (6 pessoas) pela televisão, 6% (3 pessoas)
através de um profissional contábil e 4% (2 pessoas) pelo rádio. Nenhum entrevistado citou
outro meio de informação.
Percebe-se que muitos indivíduos tomaram conhecimento através da internet, do
SEBRAE e da televisão, porém, a maioria soube através de algum conhecido. A televisão e a
internet representam um importante meio de comunicação/informação, o que possibilita uma
ampla divulgação do Empreendedor Individual. Entretanto, aqueles que não possuem acesso a
essas informações pelos meios de comunicação ou pelo SEBRAE, acabam tendo
conhecimento pela divulgação em meio à sociedade, nos seus grupos de convivência.

Gráfico 6 – Dois principais motivos considerados para a formalização dos MEIs - Caicó/RN

Fonte: Elaboração própria, 2022.

Conforme os dados do gráfico 6, cada pessoa indicou dois principais motivos para a
formalização do seu negócio. Quando interrogadas, todas as 50 (cinquenta) pessoas
responderam que o benefício primordial levado em consideração para a formalização foi a
garantia referente ao acesso à previdência social, o que retrata a preocupação desses
trabalhadores com garantias futuras. Além da previdência, as pessoas indicaram outro
benefício, dentre elas, 19 (dezenove) falaram da facilidade de acesso a crédito e
financiamento, 12 (doze) apontaram facilidade e redução de custos como motivação, 10 (dez)
optaram por destacar a possiblidade de emissão de NFe e comprovação de renda e 09 (nove)
disseram que viram no MEI a possibilidade de abrir e formalizar o próprio negócio devido o
desemprego.
Ademais, os empreendedores foram perguntados se antes já trabalhavam na
atividade que executam atualmente de maneira formal. Como resultado, a maior parte dos
trabalhadores, 78% (39 pessoas) responderam que sim, já exerciam suas atividades de
maneira informal, 18% (09 pessoas) antes de formalizar não desempenhavam a função,
estavam desempregadas. Por fim, 4% (02 pessoas) exerciam a mesma atividade, mas como
empregado, e perceberam no MEI a oportunidade de trabalhar e se desenvolver por conta
própria e ainda ter acesso aos benefícios previdenciários.

Gráfico 7 – Faturamento médio mensal dos MEIs - Caicó/RN

Fonte: Elaboração própria, 2022.


Observou-se com base no gráfico 7 que a maior parte dos microempreendedores 74%
(37 pessoas) possui receita bruta entre R$ 1.001,00 e R$ 2.500,00 (mil e um a dois mil e
quinhentos reais), 18% (09 pessoas) tem faturamento de até R$ 1.000,00 (mil reais), 6% (03
pessoas) tem como receita de R$2.501,00 até R$ 3.500,00 (dois mil quinhentos e um a três
mil e quinhentos reais), e apenas 2% (01 pessoa) fatura um valor maior que R$ 3.500,00 (três
mil e quinhentos reais).
Quanto à perspectiva de crescimento, verificou-se que 62% (31 empreendedores) da
amostra investigada possui o desejo de aumentar seu negócio e se desenvolver mais, e 38%
(19 empreendedores) não possuem esta pretensão. A negação a esta questão se deu
principalmente em virtude dos empreendedores temer não conseguir arcar com o aumento
significativo de obrigações inerentes ao crescimento do empreendimento.
Com relação ao local onde os MEIs executam suas atividades, 65% dos MEIs atuam
em casa ou no endereço do cliente, 24% em um estabelecimento alugado, 8% possuem
estabelecimento próprio e 3% são vendedores ambulantes.
A respeito da Declaração Anual Simplificada (DASNSIMEI), sabe-se que é uma
responsabilidade anual do microempreendedor individual, portanto, todos os anos a
declaração deve ser entregue com as informações relativas ao ano que passou. Entretanto, nos
resultados apurados, apenas 54% dos respondentes estavam entregando a declaração
anualmente e possuíam a obrigação em dia, em contrapartida, 30% não estavam com a
obrigação em dia. O percentual de 16% se refere aos MEIs que não possuíam conhecimento
sobre obrigatoriedade da entrega da declaração anual.

Gráfico 8 – Situação da guia mensal dos MEIs - Caicó/RN

Fonte: Elaboração própria, 2022.

Quanto ao que se refere ao pagamento da guia mensal DASMEI, verificou-se no


gráfico 8 que 42% estão em dia com esta obrigação, 22% realizaram o parcelamento e estão
cumprindo com o seu dever, outras 22% estão com o DASMEI atrasado há meses e 14% está
com a obrigação em atraso há anos.
Gráfico 9 –Auxílio aos MEIs – Caicó/RN para o cumprimento de suas obrigações

Fonte: Elaboração própria, 2022.

Verificou-se no gráfico 9 que dos MEIs interrogados 42% não possuíam auxílio para
geração e envio desta obrigação, 26% tinham o auxílio de um contador, 18% do SEBRAE e
outros 14% de um amigo ou familiar.
Ao perguntar aos entrevistados sobre a existência de funcionários para auxiliar no
empreendimento, 78%, isto é, 39 gestores disseram atuar individualmente no negócio,
enquanto que 18% (9 gestores) possuem funcionário, mas não realizaram a assinatura da
carteira e, por fim, 4% preencheram a carteira do funcionário, assegurando as leis trabalhistas.
Outrora, com o intuito de identificar as diversidades enfrentadas pelos
microempreendedores, questionou-se quais eram as principais dificuldades enfrentadas por
eles em seus negócios, e abaixo estão os obstáculos citados.

Gráfico 10 – Principais dificuldades encontradas pelos MEIs

Fonte: Elaboração própria, 2022.

O gráfico 10 demonstra que com um percentual de 28%, a principal dificuldade


apontada pelos entrevistados foi o acesso a créditos/financiamento, seguido da complicação
em conseguir conquistar clientes, que representa um percentual de 23%. Com 19% ficou a
dificuldade de cumprir com as obrigações e com 15% os obstáculos em encontrar
fornecedores com preços mais viáveis. Também foram apontadas as dificuldades de
administrar o empreendimento (11%) e controlar o dinheiro do negócio (4%).
Essa questão aponta a urgência no desenvolvimento de programas que possibilitem
aos MEIS o acesso a esses benefícios para que consigam gerenciar e obter sucesso em seus
negócios de forma mais facilitada.

Gráfico 11 – Conselho dos MEIs – Caicó/RN a quem deseja se enquadrar na modalidade

Fonte: Elaboração própria, 2022.

Para finalizar, o último questionamento refere-se ao que os MEIs aconselhariam para


um indivíduo que possua o interesse em formalizar seu negócio. De acordo com os dados do
gráfico 11, dos respondentes, 94% aconselharam a formalização e 6% não.
Acerca dos conselhos para formalização que mais se destacaram foram: com 42%, a
formalização devido à facilidade e aos benefícios, em seguida, com 38%, a formalização e
cumprimento de todas as obrigações para que se possa usufruir dos direitos, com 10% indicou
a formalização desde que haja planejamento e auxílio de um profissional da área e 4% indica
a formalização por outra razão.

5 Considerações Finais

De acordo com as pesquisas bibliográficas realizadas, percebeu-se que informalidade é


um problema social que atinge grande parte da sociedade brasileira. Tendo em vista que as
pequenas empresas têm uma representação significativa para a economia, o governo federal
tem adotado políticas públicas para minimizar o problema da informalidade desses pequenos
empreendimentos. Com este intuito, criou-se medidas legais e de incentivo aos
microempreendedores individuais, que constam na Lei Complementar nº 128/08.
O intuito principal desse estudo foi conhecer o perfil dos Microempreendedores
Individuais cadastrados no município de Caicó. Os dados coletados mostram que muitas
pessoas de Caicó que estavam no setor informal já aderiram à formalização através da lei do
MEI. As motivações que levam os empreendedores que trabalhavam na informalidade a se
cadastrarem são os benefícios ofertados e o sonho de desenvolvimento do próprio negócio,
mas o fato é que a maioria desses trabalhadores iniciam seus negócios sem fazer nenhum tipo
de planejamento, para constatar a sua viabilidade. Em consequência disso, tem-se altos
índices de inadimplência, que se devem ao não pagamento do DAS (Documento Único de
Cobrança), obrigações no tocante a contratação de pessoas, entre outros.
Segundo o SEBRAE (2021), com base em dados da Receita, mais de 4,4 milhões de
empreendedores estão inadimplentes, o que representa cerca de um terço do total de
assinantes. Somente em junho de 2021, metade dos microempreendedores individuais
estavam nesta situação.
Em suma, fica claro que o MEI é uma oportunidade para os trabalhadores se
profissionalizarem e avançarem em suas atividades, mas é necessário que o SEBRAE e os
contadores conscientizem esses microempreendedores, demonstrando que para ter acesso aos
benefícios oferecidos pelo MEI, há obrigações a se cumprir e controles a serem feitos, e que
com o seguimento dessas regras, eles alcançarão mais facilmente o sucesso em seus negócios,
além de gerar aquecimento na economia do Brasil e fortalecer sua cidadania.
A pesquisa se mostrou relevante pela promoção de informações aos representantes do
município sobre a real situação dos microempreendedores individuais, podendo vir a
contribuir para o desenvolvimento de políticas mais direcionadas e eficazes. Assim sendo, a
verificação de dados sobre a economia de um município é realizada com o intuito de
contribuir na formulação de políticas públicas e no desenvolvimento local.
No decorrer da pesquisa foram encontradas algumas dificuldades, como a pequena
parcela das pessoas cadastradas junto ao SEBRAE de Caicó que se dispuseram a responder o
questionário. Outro ponto a se destacar dentre os desafios, foi a indisponibilidade de horário,
por parte dos empreendedores, para responder ao questionário, o que causou um atraso na
coleta dos dados. Percebeu-se também, durante a realização da aplicação do questionário,
certo receio dos proprietários dos negócios em passar informações sobre sua empresa.
Por fim, sugere-se para trabalhos futuros a realização de investigação abrangendo uma
amostra maior, além de evidenciar ao governo e aos órgãos como o SEBRAE que urge a
implementação de programas através dos quais se possa oferecer aos Microempreendedores
Individuais acesso a crédito, empréstimos e financiamentos, além de capacitação para
administrar seus negócios.
Outra sugestão como pesquisa é a verificação do impacto da política pública MEI no
tocante ao trabalho informal no município de Caicó e a demonstração de forma mais objetiva,
clara, especifica e detalhada das principais dificuldades encontradas pelos Empreendedores
Individuais já cadastrados como MEI neste município.
Conclui-se o estudo recomendando, ainda que pesquisas futuras analisem o perfil e as
características MEI no intuito de desenvolver um meio de auxílio a estes empreendedores,
através do qual seja possível sanar suas dúvidas e contribuir na solução ou diminuição das
dificuldades no que se refere à condução do seu negócio. Os microempreendedores
individuais são agentes com alta capacidade para promover a geração de empregos e
contribuir com a melhoria da qualidade de vida da sociedade e ascensão da economia, por isso,
merece uma atenção mais especial do Estado para que possa desenvolver as suas
potencialidades.

REFERÊNCIAS

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de 1990, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 de dezembro de
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