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Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar os dados referentes ao perfil dos
microempreendedores individuais cadastrados no município de Caicó, interior do Rio Grande
do Norte, para verificar os benefícios proporcionados pela Lei Complementar nº 128/2008, e
as principais dificuldades enfrentadas por esses empreendedores. Os dados foram obtidos por
meio de questionário aplicado, a partir deste, verificou-se que os trabalhadores irregulares
formalizaram seus negócios para ter acesso, sobretudo, aos benefícios previdenciários.
Conforme observado nos resultados do questionário, alguns trabalhadores não conseguem
cumprir as obrigações legais, os quais são registros importantes para o acesso ao crédito que
muitos deles não conseguem obter. Conclui-se, portanto, que os entrevistados são empresários
que apesar de não possuírem um baixo nível de escolaridade em sua maioria, não dispõem de
tempo para se dedicar à aquisição de novos conhecimentos e acabam perdendo a capacidade
de se desenvolver e usufruir de todos os benefícios previstos em lei.
1 Introdução
2 Referencial Teórico
Esta referida seção abordará as políticas públicas existentes no cenário brasileiro que
favorecem às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMES), além disso será dado enfoque a
modalidade do Microempreendedor Individual (MEI), destacando a legislação, os benefícios e
as obrigações desse público, de forma a atender aos objetivos propostos no estudo.
3 Procedimentos Metodológicos
4 Resultados e Discussão
Gráfico 5 – Canal pelo qual os MEIs-Caicó/RN obtiveram conhecimento sobre a política pública
MEI
Gráfico 6 – Dois principais motivos considerados para a formalização dos MEIs - Caicó/RN
Conforme os dados do gráfico 6, cada pessoa indicou dois principais motivos para a
formalização do seu negócio. Quando interrogadas, todas as 50 (cinquenta) pessoas
responderam que o benefício primordial levado em consideração para a formalização foi a
garantia referente ao acesso à previdência social, o que retrata a preocupação desses
trabalhadores com garantias futuras. Além da previdência, as pessoas indicaram outro
benefício, dentre elas, 19 (dezenove) falaram da facilidade de acesso a crédito e
financiamento, 12 (doze) apontaram facilidade e redução de custos como motivação, 10 (dez)
optaram por destacar a possiblidade de emissão de NFe e comprovação de renda e 09 (nove)
disseram que viram no MEI a possibilidade de abrir e formalizar o próprio negócio devido o
desemprego.
Ademais, os empreendedores foram perguntados se antes já trabalhavam na
atividade que executam atualmente de maneira formal. Como resultado, a maior parte dos
trabalhadores, 78% (39 pessoas) responderam que sim, já exerciam suas atividades de
maneira informal, 18% (09 pessoas) antes de formalizar não desempenhavam a função,
estavam desempregadas. Por fim, 4% (02 pessoas) exerciam a mesma atividade, mas como
empregado, e perceberam no MEI a oportunidade de trabalhar e se desenvolver por conta
própria e ainda ter acesso aos benefícios previdenciários.
Verificou-se no gráfico 9 que dos MEIs interrogados 42% não possuíam auxílio para
geração e envio desta obrigação, 26% tinham o auxílio de um contador, 18% do SEBRAE e
outros 14% de um amigo ou familiar.
Ao perguntar aos entrevistados sobre a existência de funcionários para auxiliar no
empreendimento, 78%, isto é, 39 gestores disseram atuar individualmente no negócio,
enquanto que 18% (9 gestores) possuem funcionário, mas não realizaram a assinatura da
carteira e, por fim, 4% preencheram a carteira do funcionário, assegurando as leis trabalhistas.
Outrora, com o intuito de identificar as diversidades enfrentadas pelos
microempreendedores, questionou-se quais eram as principais dificuldades enfrentadas por
eles em seus negócios, e abaixo estão os obstáculos citados.
5 Considerações Finais
REFERÊNCIAS
SEBRAE. Como abrir um MEI?. Santa Catarina: SEBRAE, 2021. Disponível em:
https://www.sebrae-sc.com.br/blog/como-abrir-um-mei. Acesso em: 27 jul. 2021.
SEBRAE. Sobrevivência das empresas no Brasil. Brasília, DF: SEBRAE, 2016. Disponível
em: https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/sobrevivencia-das-
empresas-no-brasil-102016.pdf. Acesso em: 27 jul. 2021.