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1.

REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 O MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)

Atualmente na sociedade contemporânea, o mercado de trabalho se torna cada


vez mais competitivo com suas tecnologias e conhecimentos cada vez mais
avançados, no qual de fato busca trabalhadores adequados ao perfil de sua
empresa. A falta de qualificação profissional na população brasileira, e a falta de
não conseguirem um emprego formal, levam elas a abrir um negócio próprio por não
conseguirem se inserir dentro do mercado de trabalho, esse é o fator principal que
fazem as pessoas a empreenderem um negócio é o desemprego, pois é a forma
que encontram para ter uma renda e se sustentar.
Apesar do cenário que estamos vivendo hoje esse número expandiu e a taxa de
informalidade subiu para 39,7% da população ocupada. O desemprego no Brasil
ficou em 14,2% no trimestre encerrado em janeiro, segundo divulgou nesta
quarta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da
maior taxa já registrada para o período desde o início da pesquisa.
Portanto, perante essa situação essa nação se arrisca e se encoraja em busca de
ter um sustento para sua família ou seja a realização de um sonho em ser seu
próprio chefe, entram na informalidade apesar de não ser uma situação bem vista
pelo governo,não deixa de ser uma forma de desenvolvimento socioeconômico para
o Brasil, O empreendedorismo é importante para a economia do país por ser o
maior gerador de empregos e representar ¼ do PIB brasileiro.
Contudo surge o microempreendedor para amenizar esse problema, no qual
está dentro da conformidade da Lei Complementar nº 128/2008 De acordo com o
portal microempreendedor individual (MEI ) Cria a figura do Microempreendedor
Individual - MEI e modifica partes da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa - Lei
Complementar 123/2006. Segundo o artigo publicado ( Por Thais Rodrigues da
Mota Analista do Sebrae em Sergipe Publicado em: 04 de dezembro de 2018)
Microempreendedor Individual (MEI) foi instituído pela Lei Geral das Micro e
Pequenas Empresas, a LC (Lei Complementar) 123/2006, alterada pela Lei
128/2008, com o objetivo de retirar os potenciais empresários da informalidade.
Com a formalização, o empresário passa a ter registro no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas (CNPJ) e se enquadra no Simples Nacional, adquirindo
condições especiais, a exemplo da isenção de impostos federais, da possibilidade
de emissão de notas fiscais e recolhimento ao INSS, assegurando todos os direitos
previstos na legislação previdenciária.
Oliveira e Forte (2014) mencionam, que o Microempreendedor individual (MEI)
foi estabelecido pela Lei de nº 128, de 19 de dezembro de 2008 O objetivo dessa lei
é formalizar os trabalhadores que atuam por conta própria, inicialmente com teto de
faturamento de R$ 36.000,00, e a partir da Lei complementar n° 139, de janeiro de
2012, o microempreendedor individual passa a contemplar os profissionais com
faturamento de no máximo R$ 60.000,00 por ano e que possuam até um
empregado contratado com salário mínimo ou piso salarial da categoria
Brasília - Os pequenos negócios respondem por mais de um quarto do Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro. Juntas, as cerca de 9 milhões de micro e pequenas
empresas no País representam 27% do PIB, um resultado que vem crescendo nos
últimos anos. Os dados inéditos são revelados pelo presidente do Sebrae, Luiz
Barretto. “O empreendedorismo vem crescendo muito no Brasil nos últimos anos e é
fundamental que cresça não apenas a quantidade de empresas, mas a participação
delas na economia”, afirma Barretto.

2.2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E FINANÇAS

O Mercado contemporâneo está cada vez mais competitivo, avançando em suas


tecnologias e ferramentas como dito anteriormente. Uma ferramenta ao seu dispor
para se diferenciar da concorrência é fundamental para o sucesso do seu negócio,
para início da construção de um negócio deve-se fazer um planejamento
estratégico.
Segundo afirma Almeida (2001), o “Planejamento Estratégico é uma técnica
administrativa que procura ordenar as ideias das pessoas, de forma que se possa
criar uma visão do caminho que se deve seguir (estratégia)”. Neste sentido, o
“Plano Estratégico” pode ser entendido como o principal documento para a
consolidação dos objetivos e metas nas empresas de uma forma geral. É essencial
para a viabilidade das empresas de pequeno porte, só equivalente-se em
importância pela concepção, à implantação e contínuo monitoramento de um Plano
6 de Negócio. A alta administração deve atentar para o envolvimento de todos os
gestores importantes para o processo, utilizando-se de um planejamento
participativo. Vale ponderar que Planejamento Estratégico não atua no campo da
previsibilidade e sim, caracteriza-se substancialmente por procurar elucidar
situações a médio e longo prazo estabelecendo um conjunto de diretrizes a serem
seguidas mediante as condições e cenários considerados. É uma poderosa
ferramenta de auxílio aos diversos processos decisórios e necessita ser atualizado
continuamente.
Do ponto de vista da Engenharia de Produção o Planejamento Estratégico pode
ser descrito como um processo administrativo que visa fomentar sustentação
metodológica estabelecendo um trilho ou direção a ser seguida na busca pela
otimização dos diversos recursos empregados no modelo de negócio. No campo da
Gestão uma das principais contribuições do Planejamento Estratégico aborda o
adequado dimensionamento da estrutura organizacional das empresas, visto que
permite identificar as necessidades de pessoas e recursos de acordo com os
cenários futuros. O Planejamento Estratégico deve “enxergar” além da organização,
assim é de suma importância considerar os reflexos dos fatores externos aos rumos
e planos futuros. Assim, devem ser definidos todos os entrantes, metas, objetivos,
estratégias, políticas de atuação e ações a serem implementadas para que a
empresa como um todo possa maximizar o atendimento às expectativas dos
clientes externos, clientes internos, colaboradores, acionistas, comunidade e
fornecedores.
A gestão de finanças é essencial para o gerenciamento do desempenho da
empresa, essa ferramenta deve ser usada por um gestor dentro do negócio de
forma eficiente. Porém essa ferramenta não tem sido utilizada pelo micro
empreendedor no qual temos o problema das mortalidade tão cedo das empresas.
2. GESTÃO FINANCEIRA DAS MICROEMPRESAS
Estudos publicados recentemente mostram que as microempresas cresceram,
no Brasil, cerca de 23%, registrando no total 5,1 milhões de microempresas no total.
Tivemos, então, um acréscimo de 293 mil aberturas de estabelecimentos e 475
milhões, apenas no estado de São Paulo, segundo o SEBRAE SP. Devido a esta
grande taxa de crescimento, as MES estão se tornando as grandes responsáveis
pelo aumento de carteiras assinadas e utilização dos incentivos do Governo. Porém,
essa alavancagem une-se à falta de planejamento e gestão empreendedora, que
por consequência deixa nossa taxa de mortalidade empresarial em 27% já no
primeiro ano de atividade; e apenas duas a cada cem sobrevivem após cinco anos.
Segundo Gitman (2010, p. 105), o planejamento financeiro é um aspecto
importante das operações das empresas porque fornece um mapa para a
orientação, a coordenação e o controle dos passos que a empresa dará para
atingir seus objetivos. Segundo Gitman (2010), este ocorre em dois níveis:
Estratégico e Operacional. O planejamento estratégico, segundo Hoji (2014), é
um planejamento em longo prazo, e suas decisões abrangem um período de
tempo de dois a dez anos. Enquanto que o operacional é feito para
maximizar os recursos da empresa, aplicados em operações feitas
diariamente, as quais envolvem decisões descentralizadas e de maior
flexibilidade em relação aos ajustes durante o período de implantação.

REFERÊNCIAS
Artigo portal do empreendedor
http://antigo.portaldoempreendedor.gov.br/legislacao#:~:text=Lei%20Complementar
%20n%C2%BA%20128%2F2008,%2D%20Lei%20Complementar%20123%2F2006.
Artigo portal sebrae
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/mt/noticias/micro-e-pequenas-emp
resas-geram-27-do-pib-do-brasil,ad0fc70646467410VgnVCM2000003c74010aRCR
D#:~:text=Bras%C3%ADlia%20%2D%20Os%20pequenos%20neg%C3%B3cios%2
0respondem,presidente%20do%20Sebrae%2C%20Luiz%20Barretto.
Artigo portal sebrae
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/se/artigos/artigo-mei-formalizacao-
x-legalizacao,7f6a99e5eda16610VgnVCM1000004c00210aRCRD

REFERENCIAL TEÓRICO
Replicação do artigo
Rev. Interfaces, Vol. 5, nº 15, 02-10, 2017
https://doi.org/10.16891/2317-434X.v6.e15.a2018pp02-10 DANTAS1 , Rayane
Darlley Silva; SANTOS, Danielly Pereira dos; LIMA, José Eduardo de Carvalho.
Centro Universitário Doutor Leão Sampaio Recebido: 19/02/2018; Aceito:
07/03/2018; Publicado: 09/07/2018
A INFLUÊNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA NO DESEMPENHO DOS
MICROEMPREENDEDORES INDIVIDUAIS DA CIDADE DE JUAZEIRO DO
NORTE-CE

https://www.sp.senac.br/pdf/24848.pdf O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS


MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

https://www.researchgate.net/profile/Eduardo-Palmeira-2/publication/227432917_Ge
stao_financeira_das_microempresas/links/54db44eb0cf233119bc5a947/Gestao-fina
nceira-das-microempresas.pdf ARTIGO GESTÃO FINANCEIRA DAS
MICROEMPRESAS
GITMAN,Lawrence.Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo:
Pearson,2010.MARION, Carlos José.Contabilidade Empresarial.
12. ed. São Paulo: Atlas, 2006.MASAKAZU, Hoji. Administração Financeira e
Orçamentária

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