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RAFAEL FERREIRA DE SOUZA

TRABALHO DE GOVERNANÇA JURÍDICA EM DIREITO TRIBUTÁRIO

CURITIBA

2019
FICHAMENTO

IMPLICAÇÕES DA GOVERNANÇA TRIBUTÁRIA NOS NEGÓCIOS

Andréia Magalhães de Oliveira

No Brasil existe um grande número de empresas que fecham e abrem


todos os dias. Esta situação não é benigna uma vez que quando uma empresa
fecha também se finda os empregos, renda, arrecadação de tributos, diminui os
resultados do país, além de outros problemas.

Desta feita, a governança tributária, colocada em prática pode, em


muitos momentos, adicionar estratégias consideráveis, a fim de criar
possibilidades que sustentem a sua empresa no mercado concorrido e
complexo brasileiro.

No Brasil mesmo com medidas de incentivo advindas por parte do


setor público, a vida útil das empresas vem caindo de forma acentuada nos
últimos nos, diante disso é necessário se levantar a discussão quanto a
rotatividade empresarial.

Conforme estudo do SEBRAE em 2016, as Microempresas (ME) têm a


maior taxa de mortalidade nos dois primeiros anos, vale destacar que esse
grupo empresarial é o da maioria das empresas de pequeno porte. Os
Microempreendedores Individuais (MEI) tem uma taxa de sobrevivência
próxima das Empresas de Pequeno Porte (EPP), Médias Empresas (MdE) e
Grandes Empresas (GdE), isso pode ser divido a desburocratização para
registro e manutenção aliado a uma estrutura pequena e flexível que possibilita
mais sustentabilidade no mercado.

As EPPs, MdEs e GdEs têm uma taxa de sobrevivência mais alta nos
primeiros dois anos, essas empresas possuem uma estrutura maior e mais
organizada, além de maior capital, deste modo, essas têm a maior chance de
sobrevivência.

Com base nos gráficos contidos no artigo, é visível a flutuação entre


sobrevivência e mortalidade das empresas como um todo, assim sendo é
necessário à atenção as empresas para possibilitar a maior geração de
negócios. A governança nas corporações possibilita a amenização das
intempéries.

A governança é o subsídio/ferramenta de gestão pela qual as


empresas são dirigidas, monitoradas e incentivadas envolvendo seus sócios,
diretores, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. As
boas práticas de governança convertem-se princípios básicos em
recomendações objetivas, de modo a otimizar o valor econômico de longo
prazo da organização. Destaca-se que a governança contribui para a
perpetuação do negócio, desde que se aja dentro das recomendações.

Independente de quem esteja no comando da organização é


importante o máximo esforço para a aplicação das práticas de governança para
a continuidade da empresa.

A governança apresenta-se por meio de práticas peculiares e


assertivas no que se propõe cada ação aplicada. Neste aspecto são
procedimentos de governança a Transparência, Equidade, Responsabilidade
por Resultados e o Compliance.

A empresa transparente é aquela que disponibiliza para as partes


interessadas informações de seu interesse e não apenas aquelas em
disposições de leis e regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho
econômico-financeiro, comtemplando os demais fatores que norteiam a ação
gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor da
organização.

A empresa responsável pelos resultados apresenta dados que sejam


absolutos para viabilizar uma governança de maneira clara, efetiva e íntegra,
garantindo a segurança e o olhar para um planejamento integral, distinguindo
indicadores e metas para cada área organizacional.

A empresa Equitativa é aquela cujos processos laborativos e


distributivos de ações fazem-se inteligentes quando seguem a máxima de que
a proporcionalidade em toda a sistemática de trabalho seja adotada como
condições para que a paridade auxilie tanto na prestação de contas quanto na
responsabilidade pelos resultados, a fim de que os negócios prosperem e
perenizem no mercado.

As empresas que cumprem a lei, ou seja, cumprem o compliance


(conformidade), se preservam e se aperfeiçoam de modo a garantir as
condições de sobrevivência empresarial.

No que tange a governança tributária, muito se fala e pouco se explica


sobre este termo. De modo geral, a governança tributária nada mais é do que
administrar tributos, ou seja, gerenciar tributos é compreender a fatia que esse
sócio, o Estado, leva do resultado de qualquer empresa, mais além disso, é
saber o que fazer com o número que é apresentado da retirada da receita. Agir
com inteligência frente a essa situação e a alma do negócio. Insta salientar que
o compliance e o efetivo cumprimento legal é parte fundamental para garantir
efetividade na governança tributária.
No Brasil a carga tributária é em demasia pesada e não é fácil
empreender, contudo não é impossível, pois, a nação cresce a partir do volume
dos negócios que são realizados gerando emprego e renda para a população.

É conveniente que o empresário analise a viabilidade de montar um


negócio, antes mesmo de começar suas operações. Se o entrave no Brasil é a
chamada alta carga tributária, a governança de tributos pode e deve ser uma
aliada estratégica, vigilante na hora de salientar os diferenciais em qualquer
companhia.

De modo a concluir, as práticas de governança tributária têm grande


implicação na saúde financeira e para a competitividade das empresas. Torna-
se cada vez mais evidente o suporte que esse tema confere nas discussões
delineadas dos negócios de hoje e do futuro.

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