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10/08/2022 14:45 Planejamento tributário

1º CICLO AVALIATIVO
Planejamento tributário ou Gestão de
Tributos
O que é a gestão de tributos e o planejamento
tributário?

Ambos os conceitos dizem respeito ao controle de impostos, contribuições, taxas e


obrigações tributárias, com o objetivo de melhorar as
finanças da companhia. Para
realizar uma gestão de tributos, nada melhor do que você conhecer os tipos de
impostos que precisa recolher.
Nesse momento, algumas informações são fundamentais,
como o faturamento anual da sua empresa e respectiva estrutura.

Ao promover o enquadramento tributário, o gestor saberá os tipos de impostos que


deverá pagar de acordo com a lei, sem perdas que possam
influenciar negativamente na
contabilidade mensal ou anual.

De uma forma geral, a gestão de tributos nada mais é do que o respeito a um conjunto
de regras que se encaixam no modelo de cada corporação.
Ela tem como norte as
atividades econômicas desenvolvidas ao longo de um ano.

Assim, é fundamental o gestor se organizar para não se perder nas precificações de


seus produtos e serviços, assim como em possíveis
investimentos.

Qual a importância da gestão de tributos?

A gestão de tributos é importante pelo fato de evitar pagamentos além dos


necessários aos governos municipal, estadual e federal. Também,
contribui com a
sobrevivência da empresa.

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Isso porque quem se descuida nesse quesito pode ter que arcar com altas multas,
situação que inviabiliza o funcionamento de muitas empresas.
Além disso, ao promover
um planejamento tributário, o seu negócio vai minimizar a carga de impostos, evitando
despesas com o processo de recolhimento de tributos.

Vale a pena informar que uma opção mal feita pode levar a uma apuração e
recolhimento de impostos inadequada, sinalizando sonegação fiscal
diante do Fisco.
Esse fato pode comprometer seriamente a saúde financeira da organização.

No entanto, escolher o melhor regime tributário, que esteja de acordo com as


necessidades do negócio, não é a única preocupação. É preciso
gerenciar todos os
tributos recolhidos, de forma que não impactem a operação da empresa.

Outra dica é contar com o auxílio da tecnologia. Um software de gestão contribui com
a organização dos dados e evita muitas falhas no dia a
dia administrativo.

O que é a gestão de
tributos?
Os tributos incidentes sobre as operações de uma empresa representam uma fatia
significativa da receita auferida. Isso sugere que controlar e
gerenciar com eficiência
a apuração e o recolhimento dos impostos são passos fundamentais para qualquer
organização.

Uma gestão de tributos ineficiente leva a empresa a pagar mais do que precisa e,
ainda, a correr o risco de pagar errado, com atrasos ou
prestação incorreta de
informações. Mas como manter uma gestão de tributos eficiente? É o que vamos saber
agora!

O que é planejamento
tributário?
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O planejamento tributário (ou elisão fiscal) está centrado em definir estratégias para
um gerenciamento correto de tributos. Isso leva a
pensar que, para uma gestão de
tributos eficiente, é fundamental ter um planejamento tributário correto e adequado
ao tipo de negócio.

O que é planejamento tributário?


Também conhecido como elisão fiscal, o planejamento tributário é um conjunto de
estratégias, ações e estudos elaborados com o objetivo de reduzir a carga tributária
de uma empresa de forma totalmente legal.

Ele deve ser estruturado, preferencialmente, por contadores, que avaliam as


características do negócio e utilizam essa análise para orientar as decisões que dizem
respeito aos tributos e impostos.

O contribuinte pode utilizar dois caminhos no processo de planejamento tributário:

- elisão fiscal: consiste em estruturar um planejamento tributário com foco em uma


gestão eficiente de tributos, utilizando meios que a lei
permite;
- evasão fiscal: significa estruturar um planejamento tributário com foco na
redução do pagamento de tributos de forma ilícita, ou seja, na
ilegalidade. Alguns
exemplos de evasão são a omissão, a falsificação e q alteração de informações
ou documentos.

De uma forma geral, as elisões fiscais são as técnicas utilizadas para obtenção de
vantagens tributárias. Existem dois tipos de oportunidades.

A primeira decorre da própria legislação, existindo a intenção clara do legislador de


beneficiar o contribuinte. Os incentivos fiscais são
as elisões dessa categoria mais
comuns de serem encontradas. Incentivos à Inovação Tecnológica, garantidos pela Lei
n.º 11.196/2005, e o
Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), instituído pela Lei
n.º 6.321/76

A segunda, é decorrente de uma lacuna ou brecha na lei. Um exemplo é a utilização de


técnicas que não são proibidas na legislação, sendo
plenamente legais na gestão de
tributos.

Quando os gestores que realizam uma correta gestão de tributos conseguem obter
um bom fluxo de caixa e, até mesmo, uma reserva adequada,
com foco em novos
investimentos.

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Quais são os Objetivos básicos do


Planejamento tributário
1. Evitando a incidência de um tributo
2. Reduzindo os valores de recolhimento
3. Retardando o pagamento da obrigação

Por que é preciso saber como fazer um


planejamento tributário?
Diferentemente do que muitos imaginam, aprender como fazer um planejamento
tributário não é útil somente para grandes negócios.
Prova disso é que muitas vezes o
pequeno empreendedor acaba por ter dificuldade nos negócios, justamente por ignorar
as questões tributárias — que começam durante o processo de abertura do CNPJ, no
enquadramento do regime tributário.

Quais o benefícios do planejamento


tributário?
- Economia - redução das despesas com tributos. No Brasil, geralmente, os
impostos representam 30% de todas as receitas do negócio
- Segurança - O planejamento tributário funciona de forma preventiva, pois reduz
a incidência de erros contábeis. Logo, é possível evitar autuações e a imposição
de multas pelo Fisco por deixar de pagar algum tributo obrigatório.
- Competitividade - a empresa tem à sua disposição mais recursos para reinvestir
em sua atividade principal, impulsionando o crescimento do negócio e saindo na
frente da concorrência.<;li>

Como fazer um planejamento tributário?


O primeiro passo na elaboração do planejamento tributário é conhecer a empresa no
que se refere:

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1. Porte e estrutura da empresa


2. enquadramento tributário
3. Atividades do negócio
4. Atividades operacionais administrativas, contábeis e financeiras.

Porte e Estrutura da Empresa


Quando falamos de porte de empresa, estamos nos referindo ao tamanho: você poderia
medir isso considerando tanto valores em dinheiro
quanto considerando espaço físico
ou número de pessoas que trabalham no negócio.

No Brasil, órgãos do Governo Federal utilizam diferentes formas de classificação do


porte das empresas. Por exemplo:

- o tamanho da empresa pelo seu porte (podendo ser Microempresa, Empresa de


Pequeno Porte, etc.);
- o tipo de empresa indica a formação societária e o tipo de atividade do negócio
– e aí entram as Sociedades Limitadas (LTDA), a Empresa
Individual de
Responsabilidade Limitada (EIRELI), e outro

É importante diferenciar o porte da empresa do tipo de empresa: enquanto


você mede o tamanho da empresa pelo seu porte (podendo
ser
Microempresa, Empresa de Pequeno Porte, etc.), o tipo de empresa indica a
formação societária e o tipo de atividade do negócio, ou seja,
as
Sociedades Limitadas (LTDA), a Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada (EIRELI), e outros que você pode conferir no nosso artigo
sobre
tipos de empresa.

Mas como é definido o porte de uma empresa?

O porte da empresa é definido por dados financeiros como: a receita bruta; a


capacidade produtiva e o número de funcionários. Para fins de
tributação e
financiamento, o faturamento anual é o indicador mais utilizado no Brasil.

O porte da empresa é definido, inicialmente, no momento da sua abertura


onde o empresário ou sócios definirão junto com o contador
quanto a
empresa pretende faturar. É importante ressaltar que ao final de cada ano,
a Receita Federal verifica o porte a partir da declaração
de faturamento.

Mas como é definido o porte de uma empresa?


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O porte da empresa é definido por dados financeiros como: a receita bruta; a


capacidade produtiva e o número de funcionários. Para fins
de tributação e
financiamento, o faturamento anual é o indicador mais utilizado no Brasil.

O porte da empresa é definido, inicialmente, no momento da sua abertura


onde o empresário ou sócios definirão junto com o contador
quanto a
empresa pretende faturar. É importante ressaltar que ao final de cada ano,
a Receita Federal verifica o porte a partir da declaração
de faturamento.

O que determina o porte de uma empresa?


Em geral o que determina o porte da empresa são dados referentes à movimentação
financeira do negócio, como o faturamento, por exemplo,
ou dados relativos a alguma
medida de produtividade, como o número de funcionários contratados.

Acima informamos que o porte da empresa não é fixo, ou seja, ele pode ser
alterado conforme á alterado seu faturamento. Dessa forma
muitas
empresas nascem pequenas e depois crescem, e acabam mudando de porte
perante as diferentes classificações. Essa informação deve ser
constatmente atualizada pelo empresário pois alterando o porte da empresa
o regime de tributação também é alterado. Dessa forma muda a apuração
dos tributos da empresa.

Como o porte de empresa é classificado no


Brasil
Não existe uma única base de classificação de porte de empresa no Brasil, pois há
diversos critérios adotados por diferentes órgãos.
Por exemplo, a Receita Federal se
baseia no faturamento bruto anual das empresas para definir o tamanho, enquanto o
IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) considera o número de
colaboradores do negócio. Mesmo assim, o critério mais comum continua
sendo o
faturamento, que expressa com mais precisão o porte das empresas.

Quais as principais referências de porte de


empresa no Brasil:
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Classificação por faturamento

Se consideramos a Lei Complementar nº 123 de 2006, conhecida como Lei Geral da


Micro e Pequena Empresa, estas são as classificações
oficiais de porte empresarial
por faturamento:

1. MEI (Microempreendedor Individual): faturamento bruto anual até R$81 mil por
ano
2. Microempresa (ME): faturamento bruto anual menor ou igual a R$ 360 mil
3. Empresa de Pequeno Porte (EPP): faturamento bruto anual maior que R$ 360 mil
e menor ou igual a R$ 4,8 milhões.

Por exclusão as empresas que faturam acima de R$ 4,8 milhões são


classificadas como médias e grandes.

A legislação não define exatamente o faturamento de uma média empresa, mas é


possível deduzi-lo a partir da Lei nº 11.638 de 2007,
que determina o que é uma
empresa de grande porte:

“Considera-se de grande porte a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior,
ativo total
superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões”.

Dessa forma a classificação fica assim:

1. Média empresa: faturamento bruto anual maior que R$ 4,8 milhões e menor ou
igual a R$ 300 milhões
2. Grande empresa: faturamento bruto anual maior que R$ 300 milhões.

Classificação por número de funcionários

Em relação ao número de funcionários, o Sebrae e o IBGE trabalham com as seguintes


classificações:

1. Empresas da indústria
- Micro: até 19 pessoas ocupadas
- Pequena: de 20 a 99 pessoas ocupadasv
- Média: de 100 a 499 pessoas ocupadas
- Grande: acima de 500 pessoas ocupadas.
2. Empresas do comércio e prestação de serviços
- Micro: até 9 pessoas ocupadas
- Pequena: de 10 a 49 pessoas ocupadas
- Média: de 50 a 99 pessoas ocupadas
- Grande: acima de 100 pessoas ocupadas.
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Classificação por grupos (ANVISA)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) possui um sistema de classificação


de porte de empresa próprio, baseado
na Medida Provisória nº 2.190-34 de 2001. Para
o órgão, as empresas são divididas entre os seguintes grupos:

1. Empresa de Grande Porte:


- Grupo I – faturamento anual superior a R$ 50 milhões
- Grupo II – faturamento anual igual ou inferior a R$ 50 milhões e superior
a R$ 20 milhões
2. Empresa de Médio Porte:
- Grupo III – faturamento anual igual ou inferior a R$ 20 milhões e superior
a R$ 6 milhões
- Grupo IV – faturamento anual igual ou inferior a R$ 6 milhões e superior a
4,8 milhões
3. Empresa de Pequeno Porte:
- faturamento anual igual ou inferir a R$ 4,8 milhões e superior a R$ 360 mil
4. Microempresa:
- faturamento anual igual ou inferior a R$ 360 mil.

Como consultar o porte de uma empresa?


A informação do porte da empresa, no seu modelo mais útil para as finalidades
práticas da vida empresarial, consta no cartão do CNPJ
(Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas). Mas o porte as informações da empresa pode ser vista, também em sites
como: https://cnpj.linkana.com/ onde você pode buscar o cnpj da empresa pelo nome

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Enquadramento tributário
É um conjunto de normas. Estas são estipuladas tanto para pessoas físicas quanto
jurídicas. Estas normas determinam que impostos
uma empresa deve pagar ao governo.
É importante lembrar que a quantidade de impostos cobrados varia de acordo com o
faturamento
da empresa.

Para que você entenda qual o melhor enquadramento tributário para o seu negócio é
fundamental compreender quais
os regimes estabelecidos no Brasil.

Os regimes tributários

Para que você entenda qual o melhor enquadramento tributário para o seu negócio é
fundamental compreender quais
os regimes estabelecidos no Brasil.

Existem três regimes que podem ser enquadrados no seu negócio, levando em
consideração o porte e o rendimento da sua empresa. São eles:

1. Simples Nacional
2. Lucro real
3. Lucro Presumido

Simples Nacional

O objetivo do Simples Nacional é simplificar o recolhimento dos impostos para micro e


pequenas empresas. Dessa forma Microempresas (ME), que possuem
um faturamento
de até R$ 360 mil ao ano, e Empresas de Pequeno Porte (EPP), que arrecadam o valor
de R$ 4,8 milhões ao ano, podem optar pelo
enquadramento tributário do Simples
Nacional.

Com isso, o recolhimento é feito com a emissão de apenas uma guia, na qual todos os
tributos estarão unificados. Essa guia é conhecida como DAS
(Documento de
Arrecadação do Simples Nacional) e os tributos reunidos neste documento, são:

1. Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social)


2. ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
3. CPP (Contribuição Patronal Previdenciária)
4. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
5. PIS (Programa de Integração Social)
6. PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público)
7. CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido)
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8. ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza)


9. IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)

Vantagens e desvantagens

- Vantagens:
+ menor incidência de impostos
+ Ideal para negócios que estão iniciando no mercado
+ Pagamento de impostos Simplificado
+ Facilidade na negociação de dívidas com o fisco.
- Desvantagens:
+ Os tributos são taxados de acordo com o faturamento obtido
+ Não considera o lucro para taxar os tributos
+ É necessário quitar os tributos mesmo que a empresa tenha prejuízo

Lucro real

Este enquadramento é determinado a partir do lucro contábil de empresas que


possuem um faturamento anual de R$ 78 milhões de reais ou
de R$ 6,5 milhões por
mês (quando o exercício é inferior a 12 meses).

Vantagens e desvantagens

- Vantagens:
+ Na apuração dos impostos são consideradas as despesas e os gastos
+ Considera o lucro da empresa na apuração dos tributos ou impostos
+ Se a empresa tiver prejuízo não paga imposto
+ Facilidade na negociação de dívidas com o fisco.
- Desvantagens:
+ Necessidade de uma gestão financeira organizada
+ Aumento dos custos operacionais e a quantidade de obrigações atribuídas
ao empresário na Receita Federal
+ É necessário quitar os tributos mesmo que a empresa tenha prejuízo

Lucro Presumido

Qualquer empresa pode utilizar esse enquadramento como regime tributário, no


entanto a regra básica é de que a organização não fature mais
que R$ 78 milhões
anualmente.

Vantagens e desvantagens
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- Vantagens:
+ Apuração dos tributos de forma simplificada
+ Recolhimento dos tributos com base em presunção do lucro
- Desvantagens:
+ Não considera o lucro para taxar os tributos
+ Mesmo com prejuízo a empresa deve pagar os tributos

Qual o melhor enquadramento tributário?

Para responder essa pergunta é necessário onhecer a empresa e suas características,


como porte, faturamento, área de atuação, entre outros aspectos.
Entretanto, é bom
saber que é possível mudar de regime, caso seja necessário.

De uma maneira geral, o prazo para essa mudança ocorre anualmente no mês de
janeiro, e o novo regime escolhido deve permanecer nos próximos 12 meses.
Mas se
quiser efetuar a transição de regime, basta entrar com antecedência no site da
Receita Federal e fazer o “desenquadramento”
da situação atual e escolher outro
regime para iniciar.

Algumas questões para revisar o conteudo

1. o porte de empresa pode influenciar no planejamento tributário?


A. Não. Pois o porte da empres é uma classificação administrativa;
B. Pode. Pois o porte estabelece a alíquota dos impostos aos quais a empresa
deve recolher;
C. Pode. Pois o porte estabelece o regime tributário ao qual a empresa está
enquadrada;
D. Não. pois a classificação da empresa influencia apenas na contratação de
emprestimos junto às instituições financeiras e BNDES
2. Sobre os regimes tributários é correto afirmar:
A. Qualquer empresa pode ser enquadrada no lucro presumido exceta as
enpresas tributadas pelo Lucro Real;
B. O Simples Nacional pode ser enquandrado em qualquer empresa;
C. O lucro presumido leva em consideração o faturamento da empresa para
apurar os tributos devidos;
D. O Lucro real utiliza uma tabela de presunção de lucro para apurar seus
tributos
3. Sobre oenquadramento tributário é correto afirmar que:
A. Toda empresa ao ser constituída é, inicalmente, enquadrada no Simples
Nacional;
B. O enquadramento inical da empresa é determinado pela Receita Federal;
C. O enquadramento tributário inicial é feito pelo contador e os sócios da
empresa considerando o faturamento esperado e a legislação existente;
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D. Após o estabelecimento do enquadramento tributário da empresa ele não


pode mais ser alterado

1. A respeito do planejamento tributário, assinale a alternativa correta:


A. O Planejamento tributário altera a estrutura do negócio;
B. Usar incentivos fiscais é um planejamento tributário;
C. Trânsito de valores na conta gera imposto de renda;
D. Elisão fiscal é um planejamento tributário bem feito
2. A respeito do planejamento tributário, assinale a alternativa incorreta:
A. Evasão fiscal é considerado crime;
B. Usa incentivos fiscais para ter ganhos financeiros;
C. Não tem na lei, não tem critérios claros mas na parte de reorganização
empresarial aparecem muito;
D. Estudo com vistas a redução da incidência do tributo do ponto de vista
licíto
E. Planejamento tributário significa um estudo com vistas à redução desse
tributo, de um ponto de vista lícito
3.
4.

2º CICLO AVALIATIVO
Tributos
O Brasil está entre os países com maior taxa tributária do mundo, sendo que 38%
(trinta e oito por cento) da economia nacional está
destinada ao pagamento de
impostos. Mas o que é são tributos?

Tributo é toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada – art. 3º do
Código Tributário Nacional .

Conforme o artigo 145 da nossa Constituição Federal e do artigo 5º do CTN, tributos


são:

- Impostos;
- Taxas; e
- Contribuições

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Ao todo, entre impostos federais, estaduais e municipais, taxas e contribuições, o


Brasil possui uma lista de 92 tributos vigentes que.
Essa lista inclui impostos, taxas e
contribuições diversas. Mas qual a diferença entre esses três termos?

- As contribuições e taxas estão diretamente ligadas a prestação de algum


serviço público (federal, estadual ou municipal).
Como por exemplo taxas de
iluminação pública, esgoto, etc.
- O imposto, por sua vez, pode ser definido como um encargo financeiro presente
em todo tipo de bem de consumo, renda e patrimônio.

Eles também são divididos de acordo o seu destino, sendo divididos em impostos
federais, estaduais e municipais.

Qual a diferença entre impostos federais, estaduais e


municipais?

Impostos Federais –  São responsáveis por cerca de 60% das arrecadações do país.
São eles: IOF, II, IPI, IRPF,IRPJ,
Cofins, PIS / Pasep, CSLL, INSS.

Impostos Estaduais: São responsáveis por cerca de 28% das arrecadações do país,
sendo eles: ICMS, IPVA, ITCMD.

Impostos Municipais:  São responsáveis por cerca de 5,5% das arrecadações do país.
São eles: IPTU, ISS, ITBI.

Impostos federais

são responsáveis por cerca de 60% (sessenta por cento) do total das arrecadações
de impostos no país, sendo os que
existem em maior quantidade e também são os mais
reconhecidos por suas siglas. Em geral seu destino é a manutenção do Governo
Federal. São eles:

- II: Imposto sobre importação, para mercadorias vindas de fora do país. 


- IOF: Imposto sobre operações financeiras, para empréstimos, ações e demais
ações financeiras
- IPI: Imposto sobre produtos industrializados, para a indústria
- IRPF: Imposto de Renda Pessoa Física, sobre a renda do cidadão 
- Imposto de Renda Pessoa Jurídica, sobre a renda de CNPJs
- Cofins: Contribuição de financiamento da seguridade social
- PIS: Programa de Integração Social
- CSLL: Contribuição social sobre lucro líquido
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- INSS: Instituto Nacional do Seguro Social

Os impostos estaduais

são destinados a manutenção da administração do Governo Estadual, bem como a


financiamento de serviços públicos do
estado e investimentos em infraestrutura a nível
estadual (escolas e faculdades estaduais, rodovias estaduais, etc). São responsáveis
por
cerca de 28% (vinte e oito por cento) da arrecadação total. São eles:

- ICMS:  Impostos sobre circulação de mercadorias e serviços


- IPVA: Imposto sobre a propriedade de motores automotores
- ITCMD: Imposto de transmissão causa mortis e doação

Os impostos municipais

são de ordem do município e destinados a manutenção da administração pública local,


serviços, investimentos e manutenções
locais. São destinados para escolas municipais,
unidades de pronto atendimento, etc. São responsáveis por cerca de 5,5% (cinco e
meio por cento)
da arrecadação total do país.

- IPTU: Imposto sobre propriedade territorial urbana


- ISS: Imposto sobre serviços
- ITBI: Imposto de transmissão de bens imóveis

Vamos conhecer cada um deles?


Os impostos federais, estaduais e municipais são recolhidos no Brasil pelo governo e
têm incidência pelo fator gerador
de cada um. Por exemplo, o fator gerador do II
(Imposto sobre Importação) acontece quando o produto em questão dá entrada
na
alfândega. 

Em geral a verba dos impostos deve ser destinada ao bem público financiando a
Previdência Social, programas de seguridade
social, programas públicos de saúde,
manutenção da infraestrutura física do país e da infraestrutura administrativa.

Quais os tributos federais?

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A lista de impostos federais é a maior entre todas, sendo que eles são responsáveis
pela maior parte da arrecadação do montante
total. 

- II: Imposto sobre importação

Incide diretamente sobre mercadorias estrangeiras que entram no país, sejam eles
comprados pela internet ou em
viagem. Quem arca com este imposto sempre é o
importador. 

É calculado de acordo o que está previsto no Acordo Sobre a Implementação, com


taxas variáveis. Sua função é apenas regulatória.

- IOF: Imposto sobre Operações Financeiras 

Este imposto possui diversos tipos de taxas para cada tipo de operação financeira
sobre a qual ele incide e também está em alteração
constante, de acordo a decisão
do governo brasileiro.  

No cartão de crédito, por exemplo, o IOF só incide em caso de atraso de pagamento


da fatura. Os bancos cobram uma taxa de 0,38%
com acréscimo de 0,0082% por dia de
atraso até a dívida ser completamente abatida. Essa é a mesma taxa que incide sobre
empréstimos
e financiamentos.

Já para compras feitas fora do país essa taxa sobre para 6,38%.

- IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados 

O IPI pode incidir sobre todo tipo de produto industrializado assim que ele sai da
fábrica. O percentual que incide sobre o valor
do produto (alíquota) pode ser variável,
conforme elencado na TIPI 2022: produtos essenciais como alimentos possuem alíquota
menor que produtos supérfluos, e produtos como cigarro possuem uma alíquota mais
elevada como forma de conter os danos à saúde da população.

Entretanto alguns produtos são isentos do imposto se são industrializados por


instituições de educação ou para uso próprio. 

Para calcular o IPI é necessário primeiro encontrar a base de cálculo: valor do produto
+ seguro + frete + demais despesas. Esse valor é multiplicado pela alíquota presente
naTabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados

- IRPF: Imposto de Renda Pessoa Física

O IRPF é imposto que recai sobre as rendas das pessoas físicas que tenham tido uma
renda acima do teto estabelecido pela Receita que atualmente tem a faixa de
tributação mensal acima de R $1.903,98 Uma vez por ano as pessoas físicas devem
enviar suas declarações de rendimento para Receita Federal, onde é verificado a
coerência no pagamento dos impostos.
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Após a verificação desses dados pela receita, é possível receber a restituição do


imposto de renda.

- IRPJ

Semelhante ao IRPF, porém esse incide sobre as pessoas jurídicas do país e pode ser
feito de forma anual ou trimestral. 

A alíquota pode variar de acordo com o modelo de tributação da empresa em


questão, mas geralmente gira em torno de 15% do lucro nos casos onde a empresa
fatura acima de R $20.000,00 por mês terá um adicional de 10%.

Em alguns casos, como em fusões de empresas, pode acontecer um adicional de 10%.


Isso acontece quando o lucro da empresa é maior que o valor de cada parcela
multiplicado pela quantidade de meses e também maior que vinte mil reais.

- Cofins

A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social foi criada em 1991, incide


sobre todas as pessoas jurídicas do país (exceto as optantes do Simples Nacional) e é
calculado sobre a receita bruta das empresas. Sua arrecadação é destinada a projetos
de segurança social como aposentadoria, saúde pública, previdência social e programas
de assistência social. 

Embora seja pago junto ao imposto do PIS, esses são dois tributos diferentes e
falaremos mais do segundo logo abaixo. 

Existem duas formas de se calcular a sua Cofins:

1. Pelo recolhimento cumulativo: Para as empresas que utilizam o regime de lucro


presumido a alíquota é firmada em 3% e não são descontados os créditos
tributários inclusos em despesas.
2. Pelo recolhimento não cumulativo: Este modelo é utilizado para as empresas que
utilizam o regime de lucro real e aqui podem ser descontados os créditos
tributários inclusos em despesas. Neste caso o valor do recolhimento fica em
torno de 7,6%

Entretanto, no caso de pessoas jurídicas que trabalhe com importação a alíquota


aplicada é de 9,65% para a Cofins-Importação.

- PIS

O Programa de Integração Social é um imposto que é recolhido junto ao Cofins, por


isso muitas vezes são confundidos ou considerados a mesma coisa. Porém, enquanto o
Cofins se destina a seguridade social, o PIS é destinado ao pagamento do abono
salarial de mesmo nome. 

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O PIS segue as mesmas regras de recolhimento cumulativo ou não cumulativo da


Cofins. Sendo que na primeira modalidade inclui-se junto a Cofins a alíquota de 0,65% e
na segunda modalidade soma-se a alíquota de 1,65%. 

Para importações acrescenta-se a alíquota de 2,1%

- CSLL

A Contribuição Social sobre Lucro Líquido é instituída pela lei n° 7.689/1988 e incide
sobre todas as pessoas jurídicas do país. As regras aplicadas para apuração são as
mesmas do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) que falamos acima.

Entretanto a alíquota e a periodicidade podem variar de acordo o regime de


tributação da empresa: 

Simples Nacional: Pelo Nacional o recolhimento acontece mensalmente pela guia do DAS,
sem seguir as alíquotas de 9% ou 15%, as alíquotas de CSLL no simples nacional pode
variar de 0,27% á 0,54% sobre o faturamento.

Lucro Real: Neste caso a apuração acontece a cada três meses, após os rendimentos
do período serem apurados e são ajustadas pelo LALUR (Livro de Apuração do Lucro
Real).Lucro Presumido: Neste regime a tributação também acontece trimestralmente.
Após ser apurado o faturamento do período utiliza-se a alíquota de presunção do
lucro que pode ser de até 32% para serviços gerais e 12% para o ramo imobiliário,
industrial, comercial ou hospitalar. Em seguida aplica-se sobre o valor encontrado na
presunção a alíquota de 9% ou 15% para encontrar o valor a ser pago.

Para quem é MEI, esse imposto está incluso na guia DAS-MEI.

- INSS

O imposto referente ao INSS é destinado a Previdência Social e é uma obrigação das


pessoas jurídicas. O não recolhimento desse imposto pode acarretar em medidas como
multas e uma série de problemas com a Receita Federal. 

Para empresas optantes pelo Simples Nacional o INSS é recolhido junto com a DAS. Já
as empresas que optam pelo regime de lucro real ou pelo regime de lucro presumido
recolhem a alíquota de 31%, sendo 11% do colaborador e 20% do empregador.

Para quem desempenha atividades como MEI o recolhimento se dá por meio da DAS-
MEI e seu valor será correspondente a 5% sobre o salário mínimo, que agora em 2022
é de 5% sobre R$ 1.212,00.

Quais são os tributos estaduais?


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Os tributos estaduais são de responsabilidade das unidades da federação, isto é: os


estados e o Distrito Federal. São eles

- ICMS

O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços é o imposto com maior


volume de arrecadação do Brasil, justamente pelo seu amplo fator gerador. Ele incide
em todo tipo de produto e serviço prestado e é cobrado de forma indireta, tendo seu
valor embutido nos bens de consumo ou no serviço prestado. 

Para calcular esse imposto basta aplicar sua alíquota ao produto ou serviço em
questão, entretanto é importante frisar que cada estado pratica uma alíquota
diferente. Por isso é preciso verificar qual a alíquota correspondente em seu estado.

No caso de comércios interestaduais aplica-se o Diferencial de Alíquota (DIFAL) que


visa reduzir a desigual arrecadação entre os dois estados envolvidos. 

- IPVA

O Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores incide sobre a posse de


veículos e sua alíquota é definida pelos seus respectivos estados.

- ITCMD

Chamado de Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação é um imposto que


deve ser pago nas situações de transmissão de heranças ou doações. Os
contribuintes são descritos nas leis dos seus respectivos estados, assim como a
alíquota. 

A alíquota entretanto, possui um valor máximo de 8%, firmado pelo Sena

Quais são os tributos municipais?

Os impostos destinados aos municípios são os seguintes: 

- IPTU

O Imposto Predial e Territorial Urbano é o imposto ligados as propriedades presentes


no meio urbano e cobrado anualmente pelos municípios dos proprietários de casas,
prédios e estabelecimentos comerciais. 

O imposto é cobrado por propriedade e não por contribuinte, o que significa que se
um contribuinte possui dez imóveis, ele pagará dez IPTUs.

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Podemos citar ainda relacionados a este imposto outros dois: o ITU (Imposto sobre
Território Urbano) e o ITR (Imposto sobre Território Rural). Que incidem sobre
terrenos vazios em território urbano e a propriedades rurais fora do perímetro
urbano. 

O IPTU é reajustado anualmente considerando a valorização da propriedade e pelo


valor de venda e pode ser pago a vista ou em parcelas. 

- ISS

O Imposto Sobre Serviços é recolhido pelos municípios e Distrito Federal e incide sobre
os serviços elencados na Lei 11.438/1997 e a Lei Complementar 116/2003. Uma breve
lista dos serviços inclui, mas não se restringem a: serviços veterinários, de informática,
de reparo, de engenharia, planos de saúde, etc.

Para quem é MEI o valor do imposto já está incluso na DAS-MEI.

- ITBI

O Imposto de Transmissão de Bens Imóveis está previsto no Inciso II do Artigo 156. A


alíquota deste imposto pode variar de acordo os municípios chegando até a 3% sobre o
valor da base de cálculo, que neste caso seria o valor de venda definido pelo governo
para o imóvel.

Algumas definições Importantes


- Fato gerador é o comportamento realizado pelo sujeito ativo passivo que gera a
incidência tributária.
- Base de cálculo é o valor sobre o qual o tributo é calculado, com o papel
específico de mensurar, quantificar o fato gerador;
- Alíquota é o percentual aplicado sobre a base de cálculo, para dar o valor do
tributo.
- Sujeito ativo é aquele que tem o direito (poder/dever) de cobrar o tributo. E
sujeito passivo é aquele que tem o dever de pagar o tributo

3º CICLO AVALIATIVO
Como fazer um planejamento tributário?
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O primeiro passo na elaboração do planejamento tributário é conhecer a empresa no


que se refere:

1. Porte e estrutura da empresa


2. enquadramento tributário
3. Atividades do negócio
4. Atividades operacionais administrativas, contábeis e financeiras.

Porte e Estrutura da Empresa


Quando falamos de porte de empresa, estamos nos referindo ao tamanho: você poderia
medir isso considerando tanto valores em dinheiro quanto
considerando espaço físico
ou número de pessoas que trabalham no negócio.

No Brasil, órgãos do Governo Federal utilizam diferentes formas de classificação do


porte das empresas. Por exemplo:

- o tamanho da empresa pelo seu porte (podendo ser Microempresa, Empresa de


Pequeno Porte, etc.);
- o tipo de empresa indica a formação societária e o tipo de atividade do negócio
– e aí entram as Sociedades Limitadas (LTDA), a Empresa
Individual de
Responsabilidade Limitada (EIRELI), e outro

É importante diferenciar o porte da empresa do tipo de empresa: enquanto


você mede o tamanho da empresa pelo seu porte (podendo
ser
Microempresa, Empresa de Pequeno Porte, etc.), o tipo de empresa indica a
formação societária e o tipo de atividade do negócio, ou seja,
as
Sociedades Limitadas (LTDA), a Empresa Individual de Responsabilidade
Limitada (EIRELI), e outros que você pode conferir no nosso artigo
sobre
tipos de empresa.

Mas como é definido o porte de uma empresa?

O porte da empresa é definido por dados financeiros como: a receita bruta; a


capacidade produtiva e o número de funcionários. Para fins
de tributação e
financiamento, o faturamento anual é o indicador mais utilizado no Brasil.

O porte da empresa é definido, inicialmente, no momento da sua abertura


onde o empresário ou sócios definirão junto com o contador
quanto a
empresa pretende faturar. É importante ressaltar que ao final de cada ano,
a Receita Federal verifica o porte a partir da declaração
de faturamento.
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O que determina o porte de uma empresa?


Em geral o que determina o porte da empresa são dados referentes à movimentação
financeira do negócio, como o faturamento, por exemplo,
ou dados relativos a alguma
medida de produtividade, como o número de funcionários contratados.

Acima informamos que o porte da empresa não é fixo, ou seja, ele pode ser
alterado conforme á alterado seu faturamento. Dessa forma
muitas
empresas nascem pequenas e depois crescem, e acabam mudando de porte
perante as diferentes classificações. Essa informação deve ser
constatmente atualizada pelo empresário pois alterando o porte da empresa
o regime de tributação também é alterado. Dessa forma muda a apuração
dos tributos da empresa.

Como o porte de empresa é classificado no


Brasil
Não existe uma única base de classificação de porte de empresa no Brasil, pois há
diversos critérios adotados por diferentes órgãos.
Por exemplo, a Receita Federal se
baseia no faturamento bruto anual das empresas para definir o tamanho, enquanto o
IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) considera o número de
colaboradores do negócio. Mesmo assim, o critério mais comum continua
sendo o
faturamento, que expressa com mais precisão o porte das empresas.

Quais as principais referências de porte de


empresa no Brasil:
Classificação por faturamento

Se consideramos a Lei Complementar nº 123 de 2006, conhecida como Lei Geral da


Micro e Pequena Empresa, estas são as classificações
oficiais de porte empresarial
por faturamento:

1. MEI (Microempreendedor Individual): faturamento bruto anual até R$81 mil por
ano
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2. Microempresa (ME): faturamento bruto anual menor ou igual a R$ 360 mil


3. Empresa de Pequeno Porte (EPP): faturamento bruto anual maior que R$ 360 mil
e menor ou igual a R$ 4,8 milhões.

Por exclusão as empresas que faturam acima de R$ 4,8 milhões são


classificadas como médias e grandes.

A legislação não define exatamente o faturamento de uma média empresa, mas é


possível deduzi-lo a partir da Lei nº 11.638 de 2007,
que determina o que é uma
empresa de grande porte:

“Considera-se de grande porte a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior,
ativo total
superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões”.

Dessa forma a classificação fica assim:

1. Média empresa: faturamento bruto anual maior que R$ 4,8 milhões e menor ou
igual a R$ 300 milhões
2. Grande empresa: faturamento bruto anual maior que R$ 300 milhões.

Classificação por número de funcionários

Em relação ao número de funcionários, o Sebrae e o IBGE trabalham com as seguintes


classificações:

1. Empresas da indústria
- Micro: até 19 pessoas ocupadas
- Pequena: de 20 a 99 pessoas ocupadasv
- Média: de 100 a 499 pessoas ocupadas
- Grande: acima de 500 pessoas ocupadas.
2. Empresas do comércio e prestação de serviços
- Micro: até 9 pessoas ocupadas
- Pequena: de 10 a 49 pessoas ocupadas
- Média: de 50 a 99 pessoas ocupadas
- Grande: acima de 100 pessoas ocupadas.

Classificação por grupos (ANVISA)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) possui um sistema de classificação


de porte de empresa próprio, baseado
na Medida Provisória nº 2.190-34 de 2001. Para
o órgão, as empresas são divididas entre os seguintes grupos:

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1. Empresa de Grande Porte:


- Grupo I – faturamento anual superior a R$ 50 milhões
- Grupo II – faturamento anual igual ou inferior a R$ 50 milhões e superior
a R$ 20 milhões
2. Empresa de Médio Porte:
- Grupo III – faturamento anual igual ou inferior a R$ 20 milhões e superior
a R$ 6 milhões
- Grupo IV – faturamento anual igual ou inferior a R$ 6 milhões e superior a
4,8 milhões
3. Empresa de Pequeno Porte:
- faturamento anual igual ou inferir a R$ 4,8 milhões e superior a R$ 360 mil
4. Microempresa:
- faturamento anual igual ou inferior a R$ 360 mil.

Como consultar o porte de uma empresa?


A informação do porte da empresa, no seu modelo mais útil para as finalidades
práticas da vida empresarial, consta no cartão do CNPJ
(Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas). Mas o porte as informações da empresa pode ser vista, também em sites
como: https://cnpj.linkana.com/ onde você pode buscar o cnpj da empresa pelo nome

Enquadramento tributário
É um conjunto de normas. Estas são estipuladas tanto para pessoas físicas quanto
jurídicas. Estas normas determinam que impostos
uma empresa deve pagar ao governo.
É importante lembrar que a quantidade de impostos cobrados varia de acordo com o
faturamento
da empresa.
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Para que você entenda qual o melhor enquadramento tributário para o seu negócio é
fundamental compreender quais
os regimes estabelecidos no Brasil.

Os regimes tributários

Para que você entenda qual o melhor enquadramento tributário para o seu negócio é
fundamental compreender quais
os regimes estabelecidos no Brasil.

Existem três regimes que podem ser enquadrados no seu negócio, levando em
consideração o porte e o rendimento da sua empresa. São eles:

1. Simples Nacional
2. Lucro real
3. Lucro Presumido

Simples Nacional

O objetivo do Simples Nacional é simplificar o recolhimento dos impostos para micro e


pequenas empresas. Dessa forma Microempresas (ME), que possuem
um faturamento
de até R$ 360 mil ao ano, e Empresas de Pequeno Porte (EPP), que arrecadam o valor
de R$ 4,8 milhões ao ano, podem optar pelo
enquadramento tributário do Simples
Nacional.

Com isso, o recolhimento é feito com a emissão de apenas uma guia, na qual todos os
tributos estarão unificados. Essa guia é conhecida como DAS
(Documento de
Arrecadação do Simples Nacional) e os tributos reunidos neste documento, são:

1. Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social)


2. ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
3. CPP (Contribuição Patronal Previdenciária)
4. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
5. PIS (Programa de Integração Social)
6. PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público)
7. CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido)
8. ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza)
9. IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)

Vantagens e desvantagens

- Vantagens:
+ menor incidência de impostos
+ Ideal para negócios que estão iniciando no mercado
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+ Pagamento de impostos Simplificado


+ Facilidade na negociação de dívidas com o fisco.
- Desvantagens:
+ Os tributos são taxados de acordo com o faturamento obtido
+ Não considera o lucro para taxar os tributos
+ É necessário quitar os tributos mesmo que a empresa tenha prejuízo

Lucro real

Este enquadramento é determinado a partir do lucro contábil de empresas que


possuem um faturamento anual de R$ 78 milhões de reais ou
de R$ 6,5 milhões por
mês (quando o exercício é inferior a 12 meses).

Vantagens e desvantagens

- Vantagens:
+ Na apuração dos impostos são consideradas as despesas e os gastos
+ Considera o lucro da empresa na apuração dos tributos ou impostos
+ Se a empresa tiver prejuízo não paga imposto
+ Facilidade na negociação de dívidas com o fisco.
- Desvantagens:
+ Necessidade de uma gestão financeira organizada
+ Aumento dos custos operacionais e a quantidade de obrigações atribuídas
ao empresário na Receita Federal
+ É necessário quitar os tributos mesmo que a empresa tenha prejuízo

Lucro Presumido

Qualquer empresa pode utilizar esse enquadramento como regime tributário, no


entanto a regra básica é de que a organização não fature mais
que R$ 78 milhões
anualmente.

Vantagens e desvantagens

- Vantagens:
+ Apuração dos tributos de forma simplificada
+ Recolhimento dos tributos com base em presunção do lucro
- Desvantagens:
+ Não considera o lucro para taxar os tributos
+ Mesmo com prejuízo a empresa deve pagar os tributos

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Qual o melhor enquadramento tributário?

Para responder essa pergunta é necessário onhecer a empresa e suas características,


como porte, faturamento, área de atuação, entre outros aspectos.
Entretanto, é bom
saber que é possível mudar de regime, caso seja necessário.

De uma maneira geral, o prazo para essa mudança ocorre anualmente no mês de
janeiro, e o novo regime escolhido deve permanecer nos próximos 12 meses.
Mas se
quiser efetuar a transição de regime, basta entrar com antecedência no site da
Receita Federal e fazer o “desenquadramento”
da situação atual e escolher outro
regime para iniciar.

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