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Cartilha Básica de
CONTABILIDADE
Para Profissionais de
Saúde
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1) Introdução
Hoje, no Brasil, há cerca de 400 mil médicos,
segundo registros do Conselho Federal de Medicina
– CFM. No total, estima-se em 3 milhões o número
de profissionais de saúde que atendem em clínicas e
consultórios. Nos últimos 42 anos, o total desses
profissionais cresceu 557,7% enquanto a população
geral aumentou 101,8%.
Diferentemente de outras áreas, a atuação na área
de saúde implica uma questão de vocação, já que o
inquietante compromisso pela vida do paciente não é
para qualquer um.
Como se não bastasse os desafios do dia a dia, os
profissionais de saúde têm de estar acostumados a
lidar com longas jornadas de trabalho, plantões de
fim de semana, consultas e atualizações de
prontuários. A esses desgastes, juntam-se as
preocupações com o controle pessoal e financeiro,
pagamento de impostos e muitas outras obrigações
empresariais, contábeis e tributárias, sobretudo para
quem tem seu próprio consultório.
Não é a toa que, devido ao emaranhado da
legislação fiscal brasileira e da enorme carga
tributária que recaem sobre um consultório de saúde,
é recomendável que o profissional da saúde tome
alguns cuidados, de preferência antes de abrir a
empresa.
Ele tem que ter em mente que, para acompanhar as
leis, é fundamental investir em pessoas responsáveis
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para fazer o devido cálculo dos tributos. Não basta
um curso rápido, pois a intensividade das mudanças
nos decretos, normas e instruções normativas exigem
o acompanhamento periódico e diário dos impactos
legislativos sobre esse serviço.
Diante de tantas circunstâncias fora do âmbito de
conhecimento do profissional de saúde que decide
abrir seu próprio consultório, criamos este rápido
documento, visando ser um guia prático sobre
assuntos ligado a contabilidade, setor tributário,
financeiro, entre outros assuntos ligado a gestão e
controle de uma empresa.
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2) Contabilidade para não
contadores
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Tal norma, por se tratar de isenção parcial deve ter
interpretação literal na forma do artigo 111, II do CTN,
não devendo ser ampliada nem aplicada por
analogia.
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d) atividades fins da prestação do atendimento de
apoio ao diagnóstico e terapia. Ademais, convém
salientar que o parágrafo primeiro da IN é clara
quanto a estrutura física do estabelecimento
assistencial de saúde deverá ter a comprovação de
atividade hospitalar documental expedido pela
Agencia de Vigilância Sanitária, incluindo-se ainda
por força do parágrafo segundo da IN são ainda
considerados serviços hospitalares:
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tributária quanto no controle da contabilidade geral,
evitando dores de cabeça com o fisco.
As vantagens em se contratar um profissional da
Contabilidade especializado na área médica são
inúmeras, entre elas, destaque para a segurança nas
informações fornecidas e o planejamento fiscal
adequado. Além disso, por ser um especialista, é
comum que o contador já tenha sólido conhecimento
das obrigações que necessitam ser realizadas.
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ao valor do Livro Caixa (despesas) deve-se ter uma
Pessoa Jurídica”.
Diante deste fato, outra indagação muito comum é:
há possibilidades de reduzir os custos dos médicos e
clínicas médicas? Zonato garante que os custos
poderão ser deduzidos na elaboração do Livro Caixa,
como pessoa física. “Na Pessoa Jurídica, como a
maioria das empresas da área da saúde são pelo
regime de tributação do Lucro Presumido, não se
pode deduzir nenhum valor para cálculo dos
impostos”.
Regime
No segmento médico, qual regime tributário é mais
vantajoso: Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro
Presumido? No parecer de Zonato, para os
profissionais da Saúde sempre foi mais vantajosa à
tributação pelo Lucro Presumido. Ele menciona ainda
que o governo abriu a oportunidade de adesão ao
Simples Nacional, mas a alíquota inicial é muito maior
do que se pago no momento, “já que tem início em
16% e vai até 22%, contra 11% que pode ser pago
tendo Imposto sobre Serviços – ISS fixo, ou 16% com
o ISS fixo normal em tributação variável. A única
exceção é para os fisioterapeutas que ganharam a
opção de começar na alíquota de 4%”, garante.
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auxiliará o profissional com as complexidades da
legislação brasileira.
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responde com seus bens particulares pela empresa,
até somente o limite de capital social. Equipara-se a
uma sociedade, não respondendo ilimitadamente
com seus bens pela empresa.
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torna menor se comparada à tributação na pessoa
física. O Percentual de 11,33% é aplicado sobre o
faturamento da pessoa jurídica. Nela está alíquota
dos seguintes impostos: PIS, COFINS, Imposto de
Renda e Contribuição Social. Já o valor do ISS
depende do município da abertura de empresa de
Médicos.
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4. Você também vai precisar fazer o registro da
empresa no órgão de classe competente,
normalmente o Conselho Regional de
Medicina.
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